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Português, Portugal
Foto José Lorvão

Rui Borges: "Apesar de tudo, merecíamos ter saído com os três pontos"

Por Sporting CP
08 Fev, 2025

Treinador não negou que a equipa sai "frustrada"

Terminado o clássico entre FC Porto e Sporting CP, com empate (1-1) no marcador, o treinador Rui Borges fez o rescaldo do jogo em conferência de imprensa e começou por salientar as duas partes diferentes vividas no Estádio do Dragão.

“Na primeira parte fomos melhores em todos os momentos. O FC Porto só teve dois lances por perdas de bola nossas. Controlamos o jogo com e sem bola e saímos a ganhar de forma merecida. Depois, na segunda parte não entramos muito bem, fomos perdendo confiança e em termos de energia também fomos baixando”, reflectiu, sem esquecer os méritos da sua equipa também no segundo tempo.

"Sabendo que íamos estar com um bloco mais baixo, tentamos ajustar para encurtar duelos na largura e evitar cruzamentos. O FC Porto teve algumas aproximações à nossa baliza, mas fomos competentes e as melhores oportunidades na segunda parte são nossas, do Quenda e Harder. Podíamos ter feito o 0-2, não fizemos e acabamos por estar até ao fim naquele bloco baixo”, realçou, acrescentando: “Perdemos o rigor nos últimos cinco minutos e fomos penalizados com o golo do empate. Apesar de tudo, merecíamos ter saído daqui com os três pontos”.

De seguida, Rui Borges explicou as mudanças tentadas num segundo tempo que exigiu mais dos Leões em termos defensivos. “É natural que o FC Porto, a perder 0-1, fosse mais intenso e agressivo. Tentamos ajustar para sermos mais capazes em termos defensivos, porque estava a ser um desgaste maior para a uma linha de quatro. Dentro da resposta da equipa estava a dar, já sem a mesma intensidade, passamos para uma estrutura [de linha de cinco atrás] a que a equipa está habituada. Não acredito que nos pusemos a jeito, porque mesmo tendo estado mais perto da nossa baliza, podíamos ter feito o 0-2. Mérito também do FC Porto, por ter acreditado até ao fim”, apontou.

O técnico verde e branco abordou ainda o regresso às opções e à competição de Gyökeres. “Tem estado parado e por mais que seja um animal competitivo temos de ter alguns cuidados. Os adeptos querem e eu também queria ter o Gyökeres durante 90 minutos. Para já não é possível. Entrou bem, tal como o Morita. Feliz por poder contar com eles, ainda com alguma cautela, mas é o que é”, atentou.

Já sobre a saída forçada de João Simões, Rui Borges considerou que “são contingências do jogo”, mas adiantou que parece algo “traumático” e, por isso”, “não será nada de grave”, perspectivou. “Acabamos por perder ali uma paragem para substituições, mas a equipa respondeu bem. O que me deixa mais chateado é perder o equilíbrio no fim e ter dois jogadores expulsos”, destacou.

Sem esconder também que a equipa sai “frustrada” do Dragão, o treinador Leonino não tem dúvidas de que vão “continuar a ser fortes” apesar das contrariedades acumuladas.

Foto José Lorvão

Vitória no Dragão fugiu no último suspiro

Por Sporting CP
07 Fev, 2025

Golo sofrido nos descontos ditou empate no clássico (1-1)

A equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal deslocou-se, esta sexta-feira à noite, ao Estádio do Dragão e empatou 1-1 com o FC Porto no jogo que abriu a 21.ª jornada da Liga.

Depois de um genialidade de Geovany Quenda que acabou em golo de Iván Fresneda ter fechado da melhor forma uma primeira parte controladora no Dragão, o líder tentou ser à prova de fogo na segunda parte e foi quase até ao fim. Os Leões de Rui Borges tiveram na ‘mão’ a hipótese de voltar a conquistar uma vitória em casa dos dragões e alargar a vantagem pontual para o rival, mas um golo tardio – aos 90+4’ – frustrou essas intenções.

Agora com 51 pontos, o Sporting CP segue no primeiro lugar, com os mesmos oito pontos sobre o FC Porto e sete – à condição – para o SL Benfica.

Para defrontar, no quarto clássico da época, um FC Porto que não vencia há quatro jornadas (2E 2D) no campeonato e ainda em busca de nova identidade às mãos de Martín Anselmi, Rui Borges fez apenas uma alteração – forçada – comparativamente último ‘onze’ dos Leões: Geny Catamo lesionou-se na vitória por 3-1 sobre o SC Farense e no Estádio do Dragão deu o lugar ao jovem João Simões, que foi titular no meio-campo, ‘deslocando’ Francisco Trincão para o corredor direito e Daniel Bragança para as costas de Conrad Harder.

Por sua vez, tanto Hidemasa Morita como Viktor Gyökeres - ambos em dúvida - regressaram às opções, mas começaram no banco de suplentes, onde Biel Teixeira, o mais recente reforço do Sporting CP, esteve também nesta sua primeira convocatória.

Assim que a bola começou a rolar, a turma de Alvalade deixou o primeiro aviso logo nos primeiros três minutos com um cabeceamento de Morten Hjulmand à figura de Diogo Costa na sequência do primeiro canto do jogo. E foi com mais bola do lado Leonino e quase sempre jogada na metade de campo portista que o clássico começou.

Já depois de Bragança ter tentado um cruzamento tenso que não teve desvio na área e também não ter conseguido dar a melhor sequência a um contra-ataque prometedor, a equipa de Rui Borges sofreu (mais) um contratempo: João Simões saiu lesionado aos 23 minutos, entrando Zeno Debast em troca directa.

Praticamente de seguida, um erro na saída de bola do Sporting CP podia ter sido fatal, mas a trave negou o golo em arco a Stephen Eustáquio. Por momentos, o FC Porto - muito intranquilo com bola até então - ganhou confiança. Prova disso foi a tentativa imediata, quase do meio-campo, de Samu, que acabou por ver o ‘chapéu’ cair na malha superior da baliza.

Na resposta verde e branca, Trincão puxou da direita para o meio e, de fora da área, atirou rasteiro e ao lado do poste. Superado o susto, o domínio territorial continuou a pertencer ao Sporting CP, mas continuava a faltar também rasgo e melhor definição no último terço para causar estragos reais. Foi então que Geovany Quenda arrancou para o lance genial - para ver e rever - que fez a diferença na primeira parte.

Colado à linha, tirou o primeiro adversário do caminho com classe, partiu para cima do seguinte, que ultrapassou a alta velocidade – ele por um lado e bola pelo outro – e, já dentro da área, o jovem de 17 anos decidiu também da melhor forma: cruzou rasteiro e, embora Bragança tenha falhado o desvio, a sobra foi parar aos pés de Iván Fresneda e o espanhol atirou para o fundo das redes. Estava feito o 0-1 mesmo em cima do intervalo (aos 42 minutos) e foi rija e bem audível a festa no repleto sector Sportinguista do Estádio do Dragão, que contou no total com 49193 espectadores nas bancadas.

Este segundo golo do lateral Leonino na época, depois de se ter estreado a marcar na jornada anterior, vigorou até ao fim dos primeiros 45 minutos, porque a esforçada réplica azul e branca – à base de cruzamentos – não surtiu efeito.

Fruto da desvantagem no marcador, mas também pontual na classificação, o FC Porto reentrou mais subido e afoito, mas as melhores oportunidades a abrir pertenceram aos Leões. Totalmente rodeado, Maxi Araújo encontrou a saída de uma verdadeira ‘cabine telefónica’ e soltou em Harder, que à primeira atirou forte porém desenquadrado. Pouco depois, o mesmo ponta-de-lança verde e branco tentou a sua sorte de pontapé de bicicleta num canto e a bola não saiu nada longe do poste.

De seguida e também de bola parada, os dragões até introduziram a bola no fundo da baliza de Rui Silva, mas Tiago Djaló, autor do cabeceamento decisivo, estava em posição irregular.

Com a equipa da casa a assumir maiores riscos e a carregar cada vez mais perto da área verde e branca, Rui Borges mexeu para lançar Hidemasa Morita e Viktor Gyökeres – ambos de regresso à competição – e alterou o desenho táctico da equipa ao colocar Debast atrás para perfazer uma linha de três centrais. Ainda antes desta dupla substituição, em cima do minuto 70, o FC Porto ficou perto do empate numa cabeçada de Pepê no ‘coração da área’, mas Rui Silva opôs-se com uma grande defesa.

Por sua vez, o espaço nas costas da linha defensiva azul e branca era cada vez maior e mais apetecível e um lance rápido bastou para Quenda aparecer na cara de Diogo Costa, mas o remate saiu muito por cima. Instantes depois, Gyökeres também surgiu em excelente posição, de costas para a baliza, mas queixou-se de ter sido agarrado na área e acabou por não conseguir finalizar.

Até ao fim foi tempo, sobretudo, de o Sporting CP baixar no terreno e escudar-se na sua defesa, de forma unida e muito sólida, contrariando o desespero dos dragões, que foram procurando o 1-1 com mais pressa do que acerto. Entre vários remates bloqueados e um sem fim de cruzamentos cortados pelo ar, os Leões até foram adiando o golo adversário, mas não o conseguiram evitar no último suspiro do clássico.

Já depois de Gyökeres, numa das suas arrancadas, ter testado Diogo Costa, o FC Porto respondeu com melhor pontaria e fez mesmo o 1-1 no quarto de cinco minutos de compensação: Fábio Vieira cruzou largo, Samu, em esforço, amorteceu para o interior da área, onde Namaso apareceu para deixar tudo empatado. Sobrou pouco tempo para jogar, mas os últimos instantes aumentaram a ‘temperatura’ e foram tremendamente prejudiciais para o Sporting CP.

Tudo começou quando Quenda ainda voltou a surgir na cara do golo, mas um corte muito no limite de Zé Pedro evitou o pior para os dragões. Entre protestos de penálti e um ambiente cada vez mais tenso no relvado, João Pinheiro deu canto e ‘choveram’ cartões para os jogadores Leoninos. Por protestos, Hjulmand e Matheus Reis viram amarelos, sendo que o defesa brasileiro viu dois de seguida e foi expulso, mas não foi o único. O árbitro entendeu, a seguir, que Diomande agrediu Fábio Vieira e recebeu o vermelho directo - mais duas baixas certas na próxima jornada.

‘Caldo entornado’ a fechar um clássico que valeu apenas um ponto aos Leões quando ficou a impressão até bem perto do fim que podia ter sido muito mais valioso.

Na próxima jornada da Liga está agendada a recepção ao FC Arouca, mas antes disso, na terça-feira (20h00), os Leões de Rui Borges enfrentam, também em Alvalade, os alemães do BV Borussia 1909 e. V. Dortmund para disputar a primeira de duas mãos do play-off de apuramento para os oitavos-de-final da UEFA Champions League.

Sporting CP: Rui Silva [GR], Iván Fresneda, Ousmane Diomande, Gonçalo Inácio, Maxi Araújo (Matheus Reis, 86’), Morten Hjulmand [C], João Simões (Zeno Debast, 23’), Francisco Trincão, Geovany Quenda, Daniel Bragança (Hidemasa Morita, 69’), Conrad Harder (Viktor Gyökeres, 69’)

Foto José Lorvão

Rui Borges: "Feliz por poder disputar uma final"

Por Sporting CP
07 Jan, 2025

Treinador reagiu à vitória na meia-final da Taça da Liga

Garantida a presença na final da Taça da Liga após a vitória sobre o FC Porto (1-0) nas ‘meias’, Rui Borges, treinador do Sporting CP, analisou o clássico em conferência de imprensa e começou por destacar “a tranquilidade, o compromisso e o rigor” dos seus jogadores.

“Feliz pelo comportamento que têm tido, com uma capacidade de competir enorme apesar do desgaste e uma ambição e sede de vencer que dignifica o clube que representamos”, elogiou, antes de abordar o desenrolar dos acontecimentos em Leiria.

“O mérito é dos jogadores”, começou por dizer, considerando que a primeira parte foi “equilibrada”. “Deixamos o FC Porto ligar entre a linha média e defensiva e demoramos a entender isso. Ainda assim, na primeira parte tivemos alguma qualidade com bola, mas senti que nos faltou energia. Ao intervalo foi ajustar um ou outro comportamento. Fomos melhorando na segunda parte, mais rápidos na basculação, a perceber os espaços, mais dinâmicos, ganhamos mais bolas e fomos crescendo. Isso deu-nos uma energia maior e tivemos essa energia até ao fim”, resumiu o técnico verde e branco, satisfeito também pela solidez apresentada depois do 1-0: “Baixamos um pouco mais, mas o FC Porto não foi capaz de nos criar qualquer lance de perigo”.

Questionado sobre as vitórias conseguidas, em pouco tempo, frente aos rivais SL Benfica e FC Porto, Rui Borges realçou que, acima de tudo, está “feliz por ser treinador do Sporting CP” e “feliz por poder disputar uma final”, apontou. “Nunca tive essa oportunidade e agora tenho. A minha preocupação é fazê-los acreditar no que lhes passamos, eles acreditam e vamos ser melhores”, sublinhou, acrescentando que a “margem para melhorar é imensa”.

“Quando tivermos toda a gente, seremos mais fortes, porque teremos mais soluções e são jogadores que acrescentam muito”, atentou Rui Borges.

Depois, questionado sobre a aposta em Iván Fresneda como titular, o técnico afirmou que o jovem lateral espanhol “teve oportunidade e agarrou-a”. “É jogador do Clube e em quem acredito. Tem trabalhado muito bem, com uma personalidade muito boa e fez um belíssimo jogo”, atirou, revelando-se “muito focado nos jogadores que tenho e pouco no mercado”.

Entre outras opções, justificou também a titularidade de Maxi Araújo, “importante pela energia que tem”, e, por isso, a saída de Geovany Quenda do ‘onze’ foi “por estratégia”. O importante, referiu, “é sentir que estão ligados”, independentemente dos minutos que jogam.

Já sobre Viktor Gyökeres, que ficou queixoso após um lance na primeira parte, o treinador do Sporting CP considerou que foi uma “pancada nada preocupante”, enquanto a saída forçada por lesão de Matheus Reis “é o pior do jogo”.

Por fim, Rui Borges apontou baterias à final que se segue no sábado, ainda sem adversário definido, mas que sairá do confronto entre SC Braga e SL Benfica. “Temos de ser mais competentes ainda no sábado para ganhar o troféu”, traçou.

“Eu só queria jogar a final, independentemente do adversário. São duas grandes equipas e estaremos preparados”, garantiu, concluindo: “Não temos tido treinos aquisitivos em campo, tem sido mais pelo vídeo e diálogo, mas tenho jogadores muito inteligentes e que acreditam na mensagem que lhes passamos”.

Foto José Lorvão

Lugar reservado na final da Taça da Liga

Por Sporting CP
07 Jan, 2025

Carimbo sueco selou passagem no clássico com o FC Porto (1-0)

Os Leões vão estar na disputa de mais um troféu em 2024/2025. A equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal garantiu, esta terça-feira à noite, um lugar na final da Taça da Liga ao ter vencido o FC Porto por 1-0 na meia-final, disputada num Estádio Municipal Dr. Magalhães Pessoa, em Leiria, preenchido por mais de 20 mil espectadores.

Agora, o Sporting CP – depois de duas épocas consecutivas a cair nas ‘meias’ - aguarda adversário, que sairá do confronto entre SL Benfica e SC Braga, para disputar a final deste sábado (19h45).

Na antevisão ao clássico, o treinador Rui Borges pediu ambição e pragmatismo aos Leões e essa foi a receita do sucesso para levar a melhor sobre uma equipa azul e branca que vinha de quatro vitórias consecutivas (todas sem sofrer qualquer golo) e já não perdia há sete jogos.

Depois de uma primeira parte de domínio alternado, mas sem grandes oportunidades de golo, os Leões já tinham acabado por cima e foram mais além, com eficácia, no reatamento. Aos 56 minutos, abriu-se uma 'nesga' e foi o suficiente para Viktor Gyökeres aparecer para voltar a marcar ao FC Porto – já é o melhor marcador da Taça da Liga (três golos) - e decidir um clássico em que a equipa verde e branca permitiu muito pouco ao rival.

Esta foi a terceira vez que Sporting CP e FC Porto se enfrentaram esta temporada, depois de uma vitória para cada lado – 2-0 para a Liga a favor dos Leões e 3-4, após prolongamento, para os dragões na Supertaça.

Neste ‘tira-teimas’ a eliminar, diante de uma equipa azul e branca mais fresca fisicamente - viu adiado o seu último encontro –, Rui Borges promoveu duas alterações ao ‘onze’ inicial lançado quer contra o SL Benfica, quer contra o Vitória SC: Iván Fresneda - muito seguro ao longo do jogo - assumiu a lateral direita (ao invés de Eduardo Quaresma) e Maxi Araújo foi extremo esquerdo titular (saiu Geovany Quenda).

Outras novidades foram o regresso às opções de Gonçalo Inácio, após lesão, e de Ricardo Esgaio, que cumpriu três jogos de suspensão, a ausência de Marcus Edwards – estava em dúvida – e ainda a presença, mais uma vez, do jovem médio Alexandre Brito entre os convocados.

Dado o apito inicial, logo na primeira saída para o ataque, os Leões podiam ter causado muito perigo, mas no momento do último passe Geny Catamo não conseguiu colocar a bola em Viktor Gyökeres, já dentro da área. Depois dos primeiros dez minutos, o FC Porto respondeu com uma investida de Samu, mas Fresneda apareceu com tudo e ‘limpou’ no momento certo. Além disso, fruto desse lance, Matheus Reis lesionou-se e teve de ser substituído por Quenda - foi Maxi a recuar para a lateral esquerda.

Pouco depois, os dragões – com maior ascendente nesta fase - deixaram uma ameaça mais séria, com Nico González a atirar ligeiramente ao lado do poste da baliza de Franco Israel. Já perto da meia hora, Rodrigo Mora também tentou a sua sorte desde a entrada da área, mas o pontapé saiu desenquadrado.

Embora com mais posse de bola, faltava aos Leões mais clarividência e acerto para progredir no terreno. Ainda assim, uma saída rápida para o ataque que acabou num remate bloqueado de Geny Catamo bastou para ‘espicaçar’ a equipa, que logo a seguir voltou a ter o internacional moçambicano a desequilibrar a partir da direita, mas não conseguiu encontrar um destinatário para o seu cruzamento rasteiro.

O clássico, morno até então, reavivou-se com um Sporting CP em crescendo e mais capaz de encontrar caminhos para o ataque na recta final da primeira parte. Gyökeres começou a ser solicitado na profundidade com sucesso de forma mais frequente e o golo verde e branco esteve à vista. Depois de flectir da esquerda para o meio, o próprio avançado sueco rematou ao lado e Quenda, que já tinha visto um remate bloqueado, voltou a chutar de fora da área, mas o guarda-redes Cláudio Ramos não se deixou enganar pelo desvio que a bola sofreu num defesa e sacudiu para canto.

Apesar de os comandados de Rui Borges terem acabado a primeira parte claramente por cima, o nulo seguiu intacto para a segunda parte, onde o reatamento do jogo se fez de mais calculismo de parte a parte.

Superada essa fase, os Leões assumiram as ‘rédeas’ do jogo e chegaram ao 1-0 na primeira grande oportunidade do jogo – antes disso, Morten Hjulmand já tinha chegado ligeiramente atrasado a um cruzamento tenso e rasteiro muito prometedor. Depois de uma boa combinação ofensiva, Quenda recebeu na zona da meia-lua da área e, a meias com um toque do defesa, isolou Gyökeres, que não tremeu no frente-a-frente com Cláudio Ramos e fez balançar as redes no clássico – algo já habitual diante do FC Porto, a quem marcou o seu quinto golo em seis jogos.

De imediato, o conjunto nortenho tentou reagir, sobretudo à base de cruzamentos, mas sem exigir muito trabalho ao guardião verde e branco, e até continuaram a ser do Sporting CP as aproximações mais perigosas – era cada vez mais o espaço para explorar. Na melhor, entre várias outras em que faltou uma melhor definição, Francisco Trincão apareceu solto na área, mas teve de rematar em esforço e sem a melhor direcção.

Em cima da hora de jogo, Rui Borges promoveu a primeira substituição ao colocar o jovem João Simões no lugar do amarelado Hidemasa Morita, dando entrada, mais tarde, a Conrad Harder e Eduardo Quaresma, ambas já perto dos 90’.

Já os azuis e brancos, que mostraram poucos argumentos para reentrar na discussão pela vitória e pelo lugar na final, o melhor que conseguiram foi um remate por cima de Samu, após um erro Leonino na construção, e outro de bastante longe de Otávio, defendido de forma relativamente tranquila por Israel.

Perante este último esforço adversário, outra vez à base de muitos cruzamentos, o pragmatismo do Sporting CP veio ao de cima para garantir o triunfo de forma segura e cumprir a tendência frente ao FC Porto na Taça da Liga: em quatro clássicos ocorridos nas ‘meias’ desta prova, os Leões asseguraram a passagem também pela quarta vez.

Ainda no relvado, após o apito final, a festa a verde e branco fez-se ao som de ‘O Mundo Sabe Que’ entre equipa e adeptos no Estádio Municipal Dr. Magalhães Pessoa. E sábado, outra vez às 19h45, todos os caminhos voltam a levar a Leiria e, desta feita, com o troféu em jogo. Será a oitava presença do Sporting CP na final da Taça da Liga, que já venceu por quatro vezes.

Sporting CP: Franco Israel [GR], Iván Fresneda (Eduardo Quaresma, 89’), Ousmane Diomande, Jeremiah St. Juste, Matheus Reis (Geovany Quenda, 14’), Morten Hjulmand [C], Hidemasa Morita (João Simões, 69’), Geny Catamo, Maxi Araújo, Francisco Trincão (Conrad Harder, 89’), Viktor Gyökeres

Foto José Lorvão

Informação para os Sportinguistas em Leiria

Por Sporting CP
07 Jan, 2025

Parque junto ao Mercado Municipal é o meeting point

O Sporting Clube de Portugal informa os Sócios e adeptos que se vão deslocar esta terça-feira, 7 de Janeiro, ao Estádio Dr. Magalhães Pessoa, em Leiria, onde a equipa principal de futebol vai defrontar o FC Porto, a contar para a meia-final da Taça da Liga - marcado para as 19h45 -, que as portas abrem às 17h45 (2h antes do início do jogo).

O meeting point definido para os Sportinguistas é no parque junto ao Mercado Municipal de Leiria.

Mais informações disponíveis aqui.

Foto Isabel Silva

Rui Borges: "Tem de prevalecer a ambição"

Por Sporting CP
06 Jan, 2025

Lugar na final da Taça da Liga em jogo no clássico desta terça-feira

Terça-feira (19h45) é dia de clássico no Estádio Dr. Magalhães Pessoa, em Leiria. A equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal enfrenta o FC Porto na meia-final da Taça da Liga.

Na véspera deste clássico, esta segunda-feira, Rui Borges, treinador dos Leões, fez a antevisão do jogo em conferência de imprensa e começou por realçar que “mais do que o cansaço físico tem de prevalecer a ambição” de conquistar um lugar na decisão do troféu.

“Acima de tudo, há ambição. Temos alguns jogadores condicionados, que não podem dar o seu contributo, temos de ter algum cuidado na gestão, mas mais do que isso é a ambição de chegar à final. Há sempre cansaço, mas se preguntar sei que os jogadores querem jogar sempre à quarta-feira e domingo do que apenas de domingo a domingo”, começou por dizer no auditório da Academia Cristiano Ronaldo, em Alcochete.

Quanto aos convocados para o jogo, Gonçalo Inácio já treinou e Rui Borges garantiu que “pode ser opção” frente ao FC Porto, enquanto Marcus Edwards está “em dúvida”.

Olhando para o adversário, o treinador verde e branco perspectivou uma “equipa muito dinâmica em termos ofensivos e intensa defensivamente” e que, além disso, jogou apenas 14 minutos do seu encontro – adiado – na última jornada da Liga.

“O FC Porto não jogou, não tem a sobrecarga que tivemos nós num jogo intenso em Guimarães. Tudo isso pode trazer coisas diferentes, mas foco-me naquilo que podemos controlar”, apontou, no entanto, Rui Borges, reforçando que a “motivação tem de ser enorme”. “Os nossos jogadores estão motivados pelo que representa o jogo. Querem ganhar, acrescentar troféus à carreira e à grandeza do Sporting CP. Mais do que tudo o resto, a ambição tem de prevalecer”, reafirmou.

Além disso, o técnico não tem dúvidas também da “confiança” da equipa, embora seja pouco o tempo para treinar dada a actual sequência de jogos. “Os jogadores estão confiantes. Estamos em todas as competições e vamos tentar ganhá-las, a exigência é essa neste clube. Não precisamos de ganhar confiança, mas sim adquirir comportamentos novos, o que vai demorar, porque também não temos tido tempo para trabalhar (…) Vai faltar sempre tempo, mas sinto que há aprendizagem”, apontou Rui Borges, que deixou muitos elogios à forma como a equipa tem encaixado as mudanças impostas pela equipa técnica.

“[Os jogadores] Têm sido fantásticos, independentemente dos resultados. A equipa deu uma resposta muito grande à exigência dos jogos e à transformação para a nova ideia de jogo. Estou muito feliz com a resposta da equipa”, destacou, embora tenha salientado que há espaço para continuar a crescer: “Temos sido competitivos, mas temos de ser mais e conseguir ser competitivos durante mais tempo durante o jogo”.

“Às vezes, temos de ter a humildade de perceber que não vamos ter momentos tão bons como queremos, ser mais prácticos e não dar confiança ao adversário, o que nos tem acontecido nas segundas partes, como com o SL Benfica e o Vitória SC. Temos de ser mais inteligentes e mais prácticos nalguns momentos, percebendo o que o adversário nos está a dar”, reflectiu o treinador transmontano, que tem nesta Taça da Liga a eventual possibilidade de conquistar o seu primeiro título. A importância, por isso, “é grande” não negou, mas mantém os pés bem assentes no chão.

“Estamos nas meias-finais e queremos chegar à final. Tenho ambição desde que nasci, por isso é que, se calhar, cheguei ao Sporting CP. Mas para chegar ao troféu ainda temos de ganhar dois jogos”, sublinhou, antes de abordar as dinâmicas que espera do lado do FC Porto, que soma quatro vitórias consecutivas – todas sem sofrer qualquer golo – e já não perde há sete jogos.

“O FC Porto está numa fase bastante positiva. É uma equipa muito forte em termos defensivos, forte nos duelos e, por isso, temos de ser exigentes connosco. Em termos ofensivos, tem dinâmicas com extremos por dentro, o Galeno como falso lateral, a criação a três com um central à esquerda ou um médio, mas acredito que a equipa está preparada para o que vai encontrar”, assegurou Rui Borges, acrescentando: “Nós seremos fortes à nossa maneira e acredito que será um bom jogo”.

De seguida, quanto às opções para a baliza no clássico, Rui Borges reafirmou a sua “confiança nos três [guarda-redes]”, tanto em Franco Israel como em Vladan Kovačević e Diego Callai, sem abrir o jogo relativamente a quem será titular.

Por fim, instado a falar sobre potenciais ajustes no plantel no mercado de transferências, o técnico dos Leões garantiu, desde logo, que Iván Fresneda, apesar dos rumores, “é opção para o jogo, seja para o FC Porto ou para a final, se a conseguirmos alcançar”. Depois, referiu que as mexidas, sejam entradas ou saídas, “são coisas naturais no futebol” e não escondeu que “se sair alguém, sendo o Fresneda ou não, ficamos carenciados nalguma posição, portanto teremos de ir ao mercado”.

Foto João Pedro Morais

Rui Pedro Silva: "Podemos bater-nos de igual para igual"

Por Sporting CP
30 Nov, 2024

Leoas procuram 'assalto' à liderança no Dragão Arena

Domingo (18h00) é dia de clássico em voleibol. Com a liderança em jogo, a equipa feminina do Sporting CP visita o FC Porto no jogo de cartaz da 10.ª jornada da primeira fase da Liga. A formação azul e branca lidera com 23 pontos, seguida de perto pelas Leoas de Rui Pedro Silva, que estão apenas dois pontos atrás (21).

Em declarações aos meios de comunicação do emblema verde e branco, o treinador Leonino garantiu que “motivação não falta” e avaliou o trajecto da equipa até aqui.

"Tivemos uma sequência inicial de vitórias e, depois, uma interrupção com duas derrotas que nos obrigaram a uma reflexão em termos de modelo de jogo e de mentalidade. O nosso campeonato é muito equilibrado, mas conseguimos voltar às vitórias, o que é importante para chegar mais confiantes a casa do FC Porto para discutir a liderança", apontou de imediato.

Não tem dúvidas também que pela frente estará "um adversário com argumentos muito fortes" e, por isso, o jogo será “de resultado imprevisível”, perspectivou Rui Pedro Silva.

"[FC Porto] É uma equipa forte em casa, de Champions League e é a actual campeã, mas nós também já provamos os nossos argumentos contra adversários difíceis e que podemos bater-nos de igual para igual. O grande desafio é provar a nós próprios, nestes grandes jogos, que somos candidatos e que podemos discutir os títulos", destacou o técnico verde e branco, satisfeito ainda com o nível apresentado pela sua equipa ultimamente.

"Estamos a servir bem, a blocar bem e isso coloca mais pressão do lado adversário, e estamos a tirar proveito disso. É uma arma que temos neste momento e que vamos levar para o Norte", assegurou Rui Pedro Silva, sentenciando que espera também “um bom espectáculo com muita gente a assistir” no Dragão Arena.

Foto João Pedro Morais

Leões vencem no Dragão e isolam-se na liderança do campeonato

Por Sporting CP
02 Nov, 2024

Excelente exibição dos Campeões Nacionais frente ao FC Porto (30-31)

A equipa de andebol do Sporting Clube de Portugal visitou e venceu o FC Porto por 30-31, este sábado, em partida da 11.ª jornada da 1.ª fase do Campeonato Nacional. 

A primeira parte foi de grande equilíbrio, com alternâncias de marcador e de vantagens e essa foi a toada que marcou os 30 minutos iniciais. 
O Sporting CP com uma defesa profunda, agressiva e a limitar as acções da primeira linha do FC Porto, levou os Campeões Nacionais a começarem logo com 0-2, através de um golo de Salvador Salvador e de um golo de Martim Costa. O FC Porto teve dificuldades iniciais para superar a muito bem organizada defesa do Sporting CP, mas empatou a dois golos, através de contra-ataques. 

A tendência de superioridade do Sporting CP nesta primeira fase de jogo ficou mais evidente quando o Sporting CP conseguiu um parcial de 0-3 para o 4-7, com o técnico co FC Porto a mexer de forma radical na primeira linha, retirando Pedro Valdés e Fábio Magalhães para as entradas dos nórdicos Leo Gunnarson e de Jakob Mikkelsen. Assente numa defesa muito capaz, o Sporting CP foi evidenciando superioridade, mas com o FC Porto a crescer nos ataques através da primeira linha e das ligações com o pivô – também houve troca durante o jogo com a entrada de Victor Iturriza.   

O Sporting CP jogava mais rápido do que o FC Porto, com Martim Costa e Francisco Costa a conseguirem diversos golos nas entradas aos seis metros e o FC Porto aumentou a agressividade defensiva, o que levou até Natán Suárez a ter de ser substituído, fruto de um contacto físico bastante duro na cara que tirou o espanhol das quatro linhas por alguns minutos.

Quando Edy Silva - num grande golo - fez o 9-13, a supremacia do Sporting CP era indiscutível, mas os Leões de Ricardo Costa sofreram depois um ‘apagão’, com o FC Porto a aproveitar bem alguns remates com pouco ângulo dos jogadores Sportinguistas e ainda uma exibição crescente em qualidade de Diogo Rema na baliza portista. De 9-13 e 11-15, o FC Porto virou para 16-15, com Iturrriza a marcar o golo dessa recuperação azul e branca, a menos de dois minutos para o intervalo. A frieza de Christian Moga empatou o jogo a 16 golos, resultado com que se chegou ao intervalo, numa grande execução do pivô Leonino, em chapéu. 

Já no segundo tempo, o técnico Ricardo Costa promoveu logo uma mudança, com a entrada de Mohamed Aly para a baliza. No ataque, dois golos quase de seguida, um de Orri Þorkelsson e outro de Francisco Costa mostravam a boa disposição ofensiva dos Campeões Nacionais, para uma vantagem de dois golos da equipa Leonina, que ainda aumentou já dentro dos cinco primeiros minutos, com um grande golo de Francisco Costa. 

Contudo, uma exclusão de Moga deixou o Sporting CP com menos um jogador durante dois minutos, situação aproveitada pelo FC Porto para diminuir a desvantagem até um golo de diferença, depois de uma entrada do ponta direito portista, Diocou. Um livre de sete metros à trave de Francisco Costa acabou por ser aproveitado logo de seguida para o 20-20, com Orri Þorkelsson a dar nova vantagem aos Leões, de livre de sete metros e Gassama, num contra-ataque finalizado de baliza deserta fez o 20-22. 

O jogo começava a ter uma prevalência das defesas sobre os ataques, cada vez mais prolongados, mas com remates, algum vezes na iminência de jogo passivo, com menores possibilidades de sucesso e as falhas técnicas também a aparecerem – erros não forçados que comprometeram ataques do Sporting CP.  Se não era em ataque planeado, era em contra-ataque que o Sporting CP se mantinha agarrado à liderança no marcador, com Gassama muito certeiro nesse capítulo a fazer o 22-24. 

E na baliza começava a emergir Mohamed Aly, com excelentes defesas a remates das pontas. A vantagem de três golos (22-25) com 19’22 jogados no segundo tempo, em magnífico remate de meia distância de Martim Costa, levou o treinador do FC Porto a pedir uma pausa técnica para travar o ascendente Leonino, com Martim Costa a aparecer em grande plano com golos consecutivos de primeira linha. 

Mas o Sporting CP teve uma exclusão de dois minutos a Gassama, a anteceder um livre de sete metros defendido por Kristensen, que logo a seguir faria nova grande defesa a remate aos seis metros de um jogador do FC Porto, praticamente dentro dos cinco minutos finais, com Orri Þorkelsson a marcar um grande golo de ponta. A vantagem de 26-29, com um golo de Edy Silva, deixava o Sporting CP muito bem colocado para vencer o jogo, até porque os Leões iam gerindo a vantagem de três golos já com menos de três minutos para jogar – perto do exemplar Martim Costa nesta fase. 

O FC Porto ainda aproximou a 29-30 com menos de um minuto para jogar, mas um grande golo de Martim Costa apontou o 29-31, de nada valendo o golo do FC Porto a reduzir para o 30-31, já no segundo final. 

Vitória justíssima e muito importante da equipa de andebol do Sporting CP, em casa do FC Porto, resultado que isola os Campeões Nacionais na liderança da tabela, só com vitórias, ao mesmo tempo que impôs a primeira derrota aos dragões.    

Sporting CP: Edy Silva (2), Pedro Portela (1), Francisco Costa (6), Natán Suárez (1), Jan Gurri (2), Pedro Martínez, William Höghielm, Salvador Salvador [C] (2), Orri Þorkelsson (3), Mamadou Gassama (2), Andre Kristensen [GR], Diogo Branquinho, Christian Moga (1), Martim Costa (11), Mohamed Aly [GR],

Sporting CP
2 - 0
FC Porto
Época 24/25 - 31/08/2024
Foto Isabel Silva

Rúben Amorim: "É um confronto directo e queremos ganhar"

Por Sporting CP
30 Ago, 2024

Clássico entre Leões e dragões em Alvalade (sábado, 20h30)

Sábado é dia de clássico no Estádio José Alvalade. Na véspera do embate entre a equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal e o FC Porto, a contar para a quarta jornada da Liga Portugal, Rúben Amorim, treinador dos Leões, esteve em conferência de imprensa, esta sexta-feira, para fazer a antevisão da partida.

“O FC Porto mudou muito desde a Supertaça”, atentou, especificando as novas nuances no jogo dos dragões: “Com Pepê e [Wenderson] Galeno no mesmo corredor, a equipa joga de uma forma completamente diferente. Só o facto de o Galeno estar a defesa-esquerdo cria-nos muitas dificuldades no jogo na abordagem defensiva. A nível ofensivo, vamos jogar da nossa maneira e é muito clara. Foi difícil preparar a parte defensiva, por isso vamos muito pelos nossos princípios”, detalhou, apontando os aspectos a melhorar, comparativamente ao embate de má memória na Supertaça (3-4 a.p.).

“Temos de defender melhor nos momentos-chave, ser melhores nos lançamentos e nas bolas paradas, mas também temos espaço para melhorar com a bola”, disse aos jornalistas presentes no auditório da Academia Cristiano Ronaldo, em Alcochete.

Frente-a-frente estarão duas equipas com um arranque perfeito na Liga, só com vitórias (três) e, por isso, com pleno de pontos (nove). Além disso, enfrentam-se o ataque mais concretizador, o do Sporting CP (14 golos), e uma formação, a do FC Porto, que ainda não sofreu golos no campeonato.

“Temos de pensar que é um campeonato longo, mas este é um confronto directo, queremos ganhar e manter a nossa posição. Temos de esquecer o que passou, da mesma forma que fomos Campeões Nacionais no ano passado. Já passou”, frisou Amorim, que, no entanto, destacou também a vontade Leonina de “mudar o rumo dos acontecimentos” depois das derrotas frente aos dragões na final da Taça de Portugal e da Supertaça.

“Sempre foi um jogo de 50/50, mas agora olham de maneira diferente para o Sporting CP. Acho que equilibramos essas contas. Amanhã, queremos ganhar e jogamos em nossa casa, que é um factor extra que ajuda. É um adversário que nos ganhou dois títulos há pouco tempo, não digo vingança, mas queremos mudar o rumo desses acontecimentos”, apontou.

Desafiado, de seguida, a tentar prever o onze inicial do FC Porto de Vítor Bruno, o treinador dos Campeões Nacionais preferiu “não arriscar”, acrescentando que “há mais incerteza” nas escolhas do lado azul e branco.

Já quanto às suas opções, Rúben Amorim não abriu o jogo, mas garantiu que o capitão Morten Hjulmand e Nuno Santos estão ambos convocados. Por sua vez, o defesa Jeremiah St. Juste vai continuar a ser ausência nos próximos tempos: “Ainda está a fazer o seu tratamento e não temos data para o seu regresso”.

O plantel verde e branco acolheu durante a última semana um novo reforço, o defesa/extremo esquerdo Maxi Araújo, sobre o qual Amorim se revelou “muito satisfeito” pelas primeiras impressões nos treinos.

“Enquadra-se muito no nosso projecto. É um jogador jovem [24 anos], internacional pelo seu país [Uruguai] e joga numa posição onde só tínhamos o Nuno Santos. Adaptámos um bocadinho o Geny e o [Matheus] Reis também pode lá jogar, mas tem características completamente diferentes. Precisávamos de mais um jogador e a lesão do Nuno mostrou-nos isso”, contextualizou, realçando ainda a polivalência do uruguaio: “Ajuda em posições atrás e mais à frente”.

Ainda sobre o mercado, Rúben Amorim começou por destacar o esforço da estrutura verde e branca para manter as principais figuras da equipa. “O Viktor [Gyökeres] ficar é mais importante até, se calhar, do que estarmos a gastar o dinheiro dele em dois avançados. Manter jogadores como o Morten [Hjulmand], [Gonçalo] Inácio, Ousmane [Diomande], Viktor ou ‘Pote’ é muito importante e esse esforço foi feito”, enalteceu, apontando depois as atenções para os esforços feitos em busca de um avançado.

“O importante é que eu estou muito satisfeito e orgulhoso pelo que o Clube está a fazer, porque estamos a fazer o máximo para ter os jogadores que queremos. Venha avançado ou não, estou satisfeito porque o Clube fez tudo. O mercado ainda não fechou e a esperança é a última a morrer”, sublinhou o treinador dos Leões, acrescentando: “Vamos arranjar soluções, sempre as arranjámos”.

De seguida, instado a comentar as recentes palavras de Cristiano Ronaldo, que desejou uma “época brutal” do Sporting CP, Rúben Amorim aproveitou para traçar a ambição que move a sua equipa em 2024/2025.

“Esta equipa, com tantos jogadores jovens, vai ter um campeonato muito longo onde tem de ganhar quase todos os jogos para ser Campeã, vai ter dois dérbis e dois clássicos, sem contar com as taças e mais oito jogos de Liga dos Campeões de um nível muito alto. São tantos jogos de um calibre tão alto que, aconteça o que acontecer, esta equipa vai ser muito mais forte e os jogadores vão estar mais preparados no fim do ano”, atirou, confiante, realçando: “Não há como esconder, queremos muito ser Bicampeões”.

Numa conferência de imprensa marcada por vários temas da actualidade, Amorim abordou também a recente convocatória da selecção nacional, onde surgem quatro futebolistas do Sporting CP: Gonçalo Inácio voltou a ser chamado como tem sido habitual, Pedro Gonçalves e Francisco Trincão estão de volta às escolhas e Geovany Quenda, com apenas 17 anos, estreia-se na lista.

“Fiquei muito feliz. Estão num momento muito bom e acho vão ajudar muito a selecção. Vai-se entrar num novo ciclo. Acho que ninguém esperava o Quenda nesta altura, mas toda a gente consegue perceber que se mantivesse a humildade e o trabalho seria uma questão de tempo. Foi já, acho que foi merecido, como outros também mereciam”, considerou, olhando por fim para o sorteio da UEFA Champions League, que colocou Manchester City FC (casa), RB Leipzig (fora), Club Brugge KV (fora), Arsenal FC (casa), Lille OSC (casa), PSV Eindhoven (fora), Bologna FC 1909 (casa) e SK Sturm Graz (fora) no caminho Leonino.

Amorim espera um desafio “aliciante e difícil”, mas traçou que o objectivo europeu dos Campeões Nacionais “passa sempre por passar à fase seguinte”. “Seria sempre difícil. O formato é diferente e é bom haver mais jogos até para o crescimento dos nossos jogadores. Calhámos, se calhar, com as equipas mais fortes em casa e, depois, vamos fora contra as equipas em que as pessoas sentem que há mais igualdade de forças”, analisou o técnico, concluindo: “Vai ser uma temporada dura e todos os jogadores têm de estar preparados”.

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