Quando a 'prata da casa' é a porcelana de excelência para todos os convidados
03 Mar, 2017
A importância da formação made in Alcochete cresceu e os jovens do Sporting CP são cada vez mais preponderantes. Com o critério UEFA em mente, o Jornal Sporting detalha anos de Clube e minutos de utilização
Nos lares espalhados pelo Mundo fora há um considerável número de conjuntos de serviço de louça que alternam consoante o uso. Os mais singelos são, habitualmente, os mais rotineiros e destinados aos nossos camaradas de família na luta diária quotidiana. Depois, em momentos festivos, a porcelana armazenada para grandes ocasiões é limpa, abrilhantada e disposta a servir a verdadeira acepção da expressão ‘prata da casa’. No Sporting, as coqueluches mais antigas, as pérolas da geração póstuma a Luís Figo ou Cristiano Ronaldo não servem apenas para ‘descansar’ os serviços mínimos, assumindo-se, isso sim, como verdadeiros conjuntos prontos a receber (e a tentar vencer) qualquer convidado (diga-se, adversário).
Nas maiores provas, entenda-se o Campeonato Nacional e a Liga dos Campeões, o Sporting apresenta um onze base com mais de um terço de jogadores provenientes da sua base. Nos 23 jogos realizados na I Liga, os leões provenientes da formação representam uma média superior a cinco (5,83), sendo que na Liga dos Campeões se atinge o número redondo de cinco jovens de Alcochete nos habituais 14 utilizados por partida. Para o campeonato, a deslocação ao Dragão estabeleceu um novo paradigma, com a utilização de oito ‘leõezinhos’, seis deles a completar a partida.
Hoje, dos 23 elementos do plantel às ordens de Jorge Jesus, 11 são oriundos da formação Sportinguista e de uma das melhores academias do Mundo. Rúben Semedo, Ricardo Esgaio, João Palhinha, Francisco Geraldes, Gelson Martins, Matheus Pereira e Daniel Podence são o presente e o futuro do Clube, apostas recentes na equipa A leonina, em que apenas ‘Chico’ não se estreou.
A estes juntam-se o experiente Beto e os inevitáveis capitães Rui Patrício, Adrien Silva e William Carvalho, estes últimos campeões Europeus com as quinas ao peito (e aqui ficou a faltar João Mário, maior transferência para o estrangeiro de um jogador português num clube nacional) e todos, sem excepção, símbolos de um leão orgulhoso das suas raízes. Aos 27 anos, Adrien já superou a marca de 220 jogos e ‘São Patrício’ cumpriu o 400.º jogo enquanto profissional com o leão rampante ao peito diante do Rio Ave. Em comum, têm o facto de se terem sagrado campeões nacionais nos iniciados, juvenis e juniores. É obra…
Uma reportagem que pode ler na íntegra no Jornal Sporting, já nas bancas.