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Nelson Évora alcança melhor marca pessoal do ano em Madrid

Por Jornal Sporting
24 Fev, 2017

Além do atleta que conseguiu a marca de 16,75m no 'meeting' Villa de Madrid, estiveram presentes mais oito leões em Espanha

O atletismo leonino fez-se representar nesta sexta à tarde no 'meeting' Villa de Madrid, organizado pela federação espanhola, tratando-se de uma prova de dimensão internacional. Além de Nelson Évora (triplo salto), também Carlos Veiga (triplo salto), Lorene Bazolo (60 metros), Rasul Dabo e Olímpia Barbosa (60 metros barreiras), Salomé Afonso e Sviatlana Kudzelich (1500 metros), Cátia Azevedo (400 metros) e Sandy Martins (800 metros) estiveram presentes por parte do Sporting CP, formando assim uma comitiva de relevo na capital espanhola.

Nelson Évora acabou por ser um dos destaques, conseguindo melhorar em 18 centímetros a sua melhor marca do ano, agora fixada nos 16,75 metros, chegando ao quarto lugar da prova, mas a confirmar o seu crescimento de forma. Lorene Bazolo, segunda nos 60 metros, ficou perto da sua melhor marca do ano (com 7,33 segundos) e deixou boas indicações para os Europeus, enquanto Rasul Dabo conseguiu melhorar o seu registo pessoal do ano, tendo vencido uma das meias-finais e terminando a final no quarto lugar, em 7,72 segundos.

Sviatlana Kudzelich, especialista nos 3000 metros, participou nos 1500 e obteve a sua melhor marca pessoal (4:18,31 minutos), ficando em segundo lugar. Já Olímpia Barbosa e Sandy Martins completaram o lote de atletas que superaram os seus melhores registos da época, conseguindo respectivamente 8,52s e 1.51,14m nos 60 metros barreiras e 800 metros.

Carlos Silva, responsável pelo atletismo do Sporting CP, realizou um balanço positivo da participação dos leões, destacando os atletas que superaram as suas marcas, mas também todos aqueles que puderam acumular experiência numa prova de alto nível e que prosseguiram no processo evolutivo no decorrer da época. "Houve performances muito positivas, ainda que o esforço do fim-de-semana passado se tenha feito sentir. A larga comitiva presente também é importante para dar experiência a atletas mais jovens. Há atletas a subir de forma, como o Nélson ou a Lorene, que estão a preparar para os Europeus, e portanto o balanço do meeting é positivo", considerou.

Confira todos os resultados dos atletas verdes e brancos:

Nelson Évora (triplo salto): 4.º, com 16,75m;
Carlos Veiga (triplo salto): 7.º, com 15,50m;
Lorene Bazolo (60 metros): 2.ª, com 7,33s;
Rasul Dabo (60 metros barreiras): 4.º, com 7,72s;
Olímpia Barbosa (60 metros barreiras): 6.ª, com 8,52s (tendo feito 8,42 na meia-final);
Sviatlana Kudzelich (1500 metros): 2.ª, com 4:18,37m;
Salomé Afonso (1500 metros): 7.ª, com 4.29,52m;
Cátia Azevedo (400 metros): 3.ª, com 54,10s;
Sandy Martins (800 metros); 5.º, com 1.51,14m.

Foto César Santos

"Fui habituado a ver o Sporting CP dominar"

Por Jornal Sporting
17 Fev, 2017

Nélson Évora, em entrevista à Sporting TV, explicou a razão da mudança para os leões, falou da estreia e do futuro de verde e branco

Depois de se ter sagrado campeão nacional em pista coberta na especialidade de triplo salto na sua estreia pelos leões em solo nacional, Nélson Évora confidenciou: vestir de verde e branco era algo que já queria fazer há muito. "Soube muito bem vencer com a camisola do Sporting CP. Já ansiava a estreia com esta camisola há muito tempo e fui muito bem recebido por todos no Clube. Quem entende minimamente o desporto e quem conhece os seus verdadeiros valores, compreendeu a mudança", começou por dizer, explicando ele próprio, com mais detalhe, as razões que o levaram a ingressar no Clube de Alvalade.

"Um dos motivos pelo qual mudei também foi o de dar alegrias aos Sócios e fazer do Sporting CP o que já foi no passado: o melhor. Fui habituado em toda a minha infância a ver o Sporting CP dominar. Essa é a grande verdade. Tive grandes referências como o Carlos Calado e como a Naide Gomes, e tinha alguma inveja por eles estarem numa equipa ganhadora e a minha não a ser", explicou Nélson Évora, abordando também uma outra alteração na sua carreira: a de treinador. A treinar actualmente em Espanha, o leão mostrou-se satisfeito com a mudança, que o deixa optimista. 

"Agora, a marca não é algo que seja de grande relevo. Como todos sabem, mudei de país e de treinador e há muitas questões técnicas a melhorar. Tenho de me habituar e conhecer melhor o meu novo treinador. Os resultados que têm surgido não espelham o que queremos, estamos tranquilos e confiantes. Sinto-me bem, embora faça 33 anos daqui a poucos meses. Não sabia que me podia sentir tão bem neste momento. A minha forma é a melhor que podia ser por agora. Estou super feliz e motivado. O melhor para um desportista é sentir que o corpo responde ao que quer fazer", contou o atleta, que respondeu também às críticas que lhe têm sido endereçadas: "Esse tipo de dúvidas e de desafios são bons. Não há ninguém que seja mais ambicioso do que eu. Quando entro na pista, quero sempre ganhar. E quando não ganho, não gosto. Fico mal disposto, não janto...", admitiu, ele que prepara agora a participação no Campeonato Nacional de Clubes em pista coberta, prova para a qual se diz entusiasmado.

"É a prova chave, a segunda mais importante para a minha preparação a seguir aos Campeonatos da Europa, onde representarei Portugal. O Clube vai ter um representante em cada especialidade, e o que interessa é ganhar o máximo de pontos. É uma competição interessante de se ver, e convido todos a acompanhar. Será um campeonato bastante emocionante: já há alguns anos que não havia perspectivas disso", perspectivou o português, que tentará dar aos verdes e brancos um título que tem fugido nos últimos anos à equipa masculina.

Sobre a relação com os adeptos leoninos, o saltador diz que tem sido boa... e contou mesmo um momento vivido com um Sportinguista: "O feedback tem sido muito bom. Hoje por acaso cruzei-me com uma pessoa que teve uma reacção que foi bastante engraçada, e eu disse-lhe, em tom de brincadeira, que estava à espera que fosse mais efusiva, e ele disse-me que aquela era a postura dos Sportinguistas: mais calmos, mas por dentro estão felizes. Tentarei sempre representar da melhor forma as cores do Clube e acho que há uma única coisa que está sempre na mente de um Sportinguista: ganhar", terminou.

Foto José Cruz

“Ser apresentado em Alvalade é um momento que nunca esquecerei”

Por Jornal Sporting
10 Nov, 2016

Entrevista exclusiva do Jornal Sporting a Nelson Évora

Campeão olímpico de triplo salto, Nelson Évora é a cara da aposta do Sporting em recuperar a hegemonia no sector masculino do atletismo. Em entrevista exclusiva ao Jornal do Clube, o atleta revela o motivo que o levou a saltar para Alvalade, mostra-se feliz por cumprir o sonho do Prof. Moniz Pereira e garante que tão cedo não esquecerá os aplausos de mais de 40 mil Sportinguistas. De leão ao peito, afirma sem receio: “Conquistar uma medalha em Tóquio-2020 será a cereja no topo do bolo”

JORNAL SPORTING - Aos 32 anos, e depois do sexto lugar nos Jogos do Rio, saltou da Luz para Alvalade e assinou pelo Sporting. Sentiu que o Clube confiava no seu valor?

NELSON ÉVORA - O que me levou a tomar esta decisão foi o facto de o Sporting me apresentar um projecto que foi ao encontro com as minhas convicções, acreditando no meu valor como atleta e símbolo do desporto nacional. A questão monetária nunca seria o mais importante para mim. Quem me conhece sabe que não me movo por essas coisas. Movo-me sim pelos valores humanos.

JS - Era um desejo antigo do Prof. Moniz Pereira, que agora se tornou realidade. Sente-se feliz por cumprir o sonho do ‘Senhor atletismo’?

NE - Tive a oportunidade de o conhecer pessoalmente, mas nunca privei de muitos momentos com o Professor Moniz Pereira. Ouvi muitas histórias em relação aos seus objectivos em contratar-me para fazer provas pelo Sporting, sendo atleta do Benfica. Isto mostra a forma como ele vivia dentro do desporto, algo que os adeptos do futebol deveriam aprender. O desporto não é um campo de guerra, onde devem ser alimentados maus sentimentos para a vida das pessoas, como a raiva e o ódio. O desporto vende emoções boas, mas que nunca devem ultrapassar os valores humanos. Assim, tanto eu como o Prof. Moniz Pereira, e os verdadeiros apaixonados do desporto, iriam poder desfrutar mais.

JS - Foi apresentado em Alvalade, no intervalo do jogo frente ao Tondela, perante os aplausos de mais de 40 mil Sportinguistas. O que sentiu?

NE - Foi, sem dúvida, um momento que nunca esquecerei, pois acho que qualquer pessoa que teve nas bancadas deve ter sonhado um dia ser apresentado perante muitos milhares de pessoas, como sinal do seu valor.

JS - Disse recentemente que ainda tinha mais dinamite. É isso que os Sportinguistas podem esperar do Nelson?

NE - Sim. Disse isso no Rio-2016 e agora já me estou a preparar para um futuro próximo.

JS - O leão está mais forte do que nunca e esta aposta enquadra-se na ambição do Sporting em recuperar a hegemonia no sector masculino do atletismo, uma modalidade com história no Clube. Quais as perspectivas?

NE - O projecto passa pelo Sporting reconquistar o título nacional para que em 2018 possa lutar pelo título europeu. Quero dar o meu contributo máximo para a equipa.

Leia a entrevista na íntegra na edição impressa do Jornal Sporting, esta quinta-feira nas bancas

 

Foto José Cruz

"Moniz Pereira ia adorar o facto de estar a representar o Sporting"

Por Jornal Sporting
27 Out, 2016

Nelson Évora saltou da Luz para Alvalade porque o “Sporting apresenta um nível de saúde muito melhor”

"O professor Moniz Pereira ia adorar a minha transferência e o facto de estar a representar este Clube. Ele sempre quis que isto acontecesse. Pediu­‑me várias vezes para representar o Sporting. Havia uma lei que possibilitava ser atleta do Benfica e do Sporting em simultâneo, de forma a ajudar outro clube na Taça dos Clubes Campeões Europeus. O professor Moniz Pereira fez um forcing para isso acontecer. Esteja onde ele estiver, certamente estará satisfeito”, começou por dizer Nelson Évora, em declarações exclusivas ao Jornal Sporting, poucos minutos depois de ser apresentado, com pompa e circunstância, no tapete verde do Estádio José Alvalade.

Afinal, não era para menos. Vestido já com uma camisola do Sporting, envergando o número 12, o atleta apresentou­‑se à plateia leonina. “Jesus cheguei” foi o que gritou aos microfones para as bancadas. Nelson Évora tem 32 anos. Nasceu na Costa do Marfim, mas naturalizou-se português aos 18 anos. Filho de pai cabo-verdiano e mãe costa-marfinense, veio para Portugal aos cinco. Aos 10 já saltava no Odivelas, de onde passou para o Benfica. Ainda esteve no FC Porto, voltando depois para a Luz novamente.

Além do campeão olímpico do triplo salto chegaram mais nove reforços, seis dos quais provenientes do Benfica. Este é um leão de cara lavada, mas também renovada, com 16 atletas a prolongarem o seu vínculo ao Clube.

Uma reportagem para ler na íntegra na edição impressa do Jornal Sporting, esta quinta-feira nas bancas.

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