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Português, Portugal

"Nem gosto do termo amigável... queremos vencer!"

Por Jornal Sporting
25 Ago, 2017

Nuno Dias, na véspera de estreia na Record Masters Cup, rejeitou tratar-se de apenas mais um torneio e diz que, apesar de ser na pré-época, quer vencer

A equipa de futsal do Sporting CP vai defrontar no fim-de-semana, em Portimão, a Record Masters Cup, torneio que junta os leões a Inter Movistar, Barcelona e Benfica, estando já marcados os jogos contra os dois conjuntos espanhóis. Na antevisão à competição, Nuno Dias, treinador leonino, disse não encarar esta prova como apenas mais uma, apesar de ainda ser referente à pré-época.

"Nem gosto do termo amigável. Há jogos particulares, não são amigáveis. Vamos querer vencer, como queremos vencer todas as competições. Obviamente que são jogos difíceis, mas que nos dá uma experiência internacional muito importante porque jogamos com os melhores e é com os melhores que se evolui", começou por afirmar, sublinhando novamente a valia das duas equipas que o Clube verde e branco vai defrontar, e as vantagens que isso traz neste momento.

"Este torneio, pela qualidade dos adversários, vai servir para avaliar o nosso patamar. Vão ser dois jogos importantes para nos avaliarmos e aquilo que há para melhorar", afirmou, realizando depois um balanço dos trabalhos até à data, onde se somam quatro jogos... e quatro vitórias. "As primeiras semanas estão a cumprir os objectivos que tínhamos delineado. Estamos a preparar-nos e já estamos muito próximos do que pretendemos, apesar de haver sempre coisas a melhorar. Já estamos a um bom nível. Acima de tudo queremos perceber se as regras e os princípios estão bem implementados e se já os fazemos correctamente", resumiu Nuno Dias. 

Foto César Santos

"Tivemos excelentes momentos"

Por Jornal Sporting
19 Ago, 2017

Nuno Dias elogiou o nível apresentado pelos seus pupilos na vitória frente aos Leões de Porto Salvo (6-2)

Após a quarta vitória em quatro jogos disputados nesta pré-época pela equipa leonina de futsal - desta feita, contra os Leões de Porto Salvo, por 6-2 -, Nuno Dias, treinador da mesma, mostrou-se feliz com a exibição rubricada, apesar de, diz o próprio, existirem arestas a limar.

"Foi bem jogado da nossa parte, tivemos excelentes momentos. Boas finalizações e muitos ficaram por marcar. No cômputo geral estou satisfeito, os objectivos foram cumpridos. É óbvio que quando o caudal ofensivo e a vontade são grandes há momentos em que não conseguimos estar bem, e isso deu origem aos golos dos Leões de Porto Salvo. Teremos de melhorar um ou outro aspecto na nossa posse de bola, mas vamos conseguir fazê-lo. Nem parecia um jogo de pré-época, tal a intensidade demonstrada", analisou, não valorizando em demasia o facto de a primeira jornada do Campeonato Nacional opôr precisamente estes dois emblemas.

"Ainda faltam duas ou três semanas, o que é muito tempo, sobretudo para eles, que começaram há pouco tempo. Na liga, não se joga com a gestão que fiz hoje, pelo que vai ser tudo diferente. Ainda muito se vai estudar, mas uma coisa garanto: nós vamos estar melhores e eles também. Estes são bons testes particulares para percebermos em que nível estamos, mas ainda vamos melhorar", garantiu o técnico português, realizando a ponte para os últimos amigáveis da pré-temporada, marcados para o Algarve, na Masters Cup, torneio que engloba Inter Movister (o adversário do Sporting CP nas meias-finais), FC Barcelona e Benfica.

"Agora vamos descansar para o torneio que vamos realizar na próxima semana. Vão ser as últimas partidas e teremos de estar mais próximos do nível em que queremos estar. Em termos tecnico-tácticos, certamente estaremos mais próximos do que vamos apresentar na Supertaça. Se estivermos a um bom nível, na Supertaça também estaremos", concretizou Nuno Dias.

Foto José Cruz

Futsal regressa aos treinos com 'tri' em mente

Por Jornal Sporting
02 Ago, 2017

Nuno Dias, João Matos e os reforços Divanei e Cardinal expressaram as ambições da equipa leonina

Com um bicampeonato recentemente conquistado e com a estreia no novo Pavilhão João Rocha em perspectiva, a equipa de futsal do Sporting CP regressou nesta quarta-feira aos trabalhos com um treino aberto a toda a imprensa. Nuno Dias, o técnico, João Matos, capitão de equipa, e Divanei e Cardinal, reforços dos leões, foram quem prestaram declarações, onde sublinharam a vontade de chegar ao tricampeonato, que foge desde 1995.

Com apenas duas mudanças no plantel - Leo e Paulinho saíram e entraram Cardinal e Divanei -, a equipa mantém-se semelhante à da última temporada, com 17 elementos: Marcão, André Sousa e Gonçalo Portugal; Djô, Caio, João Matos, Diogo, Cary, Merlim, Divanei, Varela, Deo, Cavinato, Anilton, Cardinal, Fortino e Dieguinho. 

Nuno Dias, treinador principal: "Parece-me que o plantel está com saudades de trabalhar. As férias são sempre boas, mas já havia alguma vontade de estar juntos. Espero que seja uma boa pré-temporada para estarmos preparados. Os reforços são duas peças que regressam ao Sporting CP, que já conhecem a casa e que já trabalharam comigo. Vêm ajudar e não resolver nada. Jogar no novo pavilhão é um dos grandes aliciantes da temporada. Independentemente de onde joguemos, queremos mesmo é vencer. Somos bicampeões nacionais e temos de assumir a nossa quota parte de favoritismo, mas sabemos que o campeonato vai estar nivelado por cima, com todas as equipas bem melhores do que na época passada".

João Matos, capitão de equipa: "As expectativas são boas, temos uma equipa forte e assumimos a responsabilidade de ganhar todas as competições, principalmente as nacionais. É um objectivo de todos nós e comum ao Sporting CP. Partimos do zero, mas temos um estatuto que nos traz uma responsabilidade de que gostamos. O primeiro objectivo é a integração dos reforços e dos jovens provenientes dos sub-20 que vêm fazer a pré-época. O plantel é forte, muito equilibrado e reforçado com a integração de jogadores com muita qualidade e conhecidos a nível internacional. Rapidamente se vão entrosar com a nossa forma de jogar".

Divanei, reforço da equipa: "Estou muito feliz por poder voltar a esta casa e fazer parte desta grande família. Espero ajudá-los a conquistar muitos títulos. Vamos trabalhar para o tricampeonato, mantivemos a base da época passada e tanto eu como o Cardinal esperamos adicionar muita raça e vontade. Mesmo longe, sempre acompanhei o Sporting CP, no futsal, no andebol, no futebol. Saí do Sporting CP, mas o Sporting CP não saiu de mim. Agradeço a todos pelas mensagens, mesmo quando ainda não estava nada certo. Quero contribuir da melhor forma possível".

Cardinal, reforço da equipa: "Os meus objectivos são os mesmos do Clube e a da equipa. Vamos à procura do tricampeonato, mas primeiro estamos focados na Supertaça, que é o primeiro objectivo. Estou muito feliz por voltar, começar a treinar e a jogar. Voltei no momento certo, com o pavilhão novo. O maior erro da minha vida a nível desportivo foi sair, mas estou grato por me darem outra oportunidade e agora o mais importante é trabalhar e desfrutar. Todo o grupo recebeu-me bem, tenho sido muito bem tratado, sendo que já conhecia boa parte deles. Acredito que o Sporting CP parte na frente porque é bicampeão, mas não esquecemos que temos adversários muito fortes".

Foto José Cruz

“Só me concentro no processo porque o resultado não controlo”

Por Jornal Sporting
06 Jul, 2017

Dos três cursos superiores às três nomeações para melhor treinador do Mundo, Nuno Dias tem mais títulos ganhos do que anos de carreira

Jornal Sporting – Começou a tirar o curso de treinador enquanto ainda era jogador. Quando é que pensou nisso pela primeira vez?
Nuno Dias – Já era professor na altura e há sempre essa vontade de enveredar pela carreira de treinador. Aí nem sonhava representar o Sporting. Foi passo a passo. Tirei o primeiro e o segundo nível enquanto ainda jogava e, à medida que o gosto pelo treino cresceu, surgiu a oportunidade de tirar os seguintes. Agora aqui estamos, no melhor Clube português da modalidade.

Foi para a Rússia ser adjunto já depois de ter sido treinador principal. Isto pode parecer um passo atrás. Foi assim?
Só para quem acha que o adjunto é alguém que está ali para distribuir coletes e carregar pinos. Para quem entende o treinador-adjunto como um membro de uma equipa técnica em que as tarefas são bem definidas e divididas – e foi assim que o convite me foi feito –, tendo cada um o seu momento do jogo e do treino, certamente percebe que não dei um passo atrás. Ainda hoje é assim que trabalho. Para se perceber melhor, fui ser adjunto do Paulo Tavares que, nesse ano, tinha sido eliminado por mim em Portugal. 

Diz que o que atingiu enquanto jogador custou mais do que aquilo que atingiu como treinador. Vendo os títulos que venceu como técnico e não como jogador, parece estranho…
É estranho e não é. Se virmos que estou no melhor Clube, com todas as condições, obviamente que aquilo que consegui como atleta teve de ser forçosamente mais difícil. Estive num contexto completamente amador, onde as conquistas eram mais complicadas. Esta época, no Sporting, tivemos apenas uma derrota. Num clube amador isto é impossível. No Instituto D. João V vencemos a Taça de Portugal e a Supertaça, estivemos nas meias-finais da Liga e foi tudo graças a muito esforço. Claro que aqui também o é, mas no Sporting é uma obrigação. 

O que é que nos diz a tese de mestrado “Representatividade dos Exercícios de Treino em Relação ao Jogo no Futsal”?
Foi mais um estudo que fiz, com a orientação do Bruno [Travassos], que agora é treinador do Fundão, e que para mim foi muito importante. Conseguir perceber, e era esse o grande objectivo, se aquilo que treinava tinha ou não alguma ligação com o que acontecia em jogo. Foram analisadas quase 1.500 tarefas de treino e todos os golos de uma época de forma a perceber objectivamente se a quantidade de tarefas de treino que distribuímos por cada momento do jogo tinham ou não algo a ver com o número de golos, marcados e sofridos, a partir desses mesmos momentos. No fim, felizmente para quem é treinador, percebi que existe essa relação: quanto mais se treina determinada situação, maior é a probabilidade de ocorrer sucesso através dela. 

Vence muito, mas preocupa-se mais com o processo

Sendo o objectivo do treinador ganhar, no que é que se foca mais: processo ou resultado?
No processo. O resultado chega por via do processo. Só me concentro no processo, através de actividades no treino, porque o resultado não controlo. No jogo, mesmo existindo um Merlim, que de um momento para o outro resolve a partida, tudo surge a partir do que trabalhamos, e mesmo essas características individuais deles são potenciadas pelo que planificamos semanalmente. Depois é esperar que as coisas resultem em campo.

Nesse sentido, sente que as pessoas entendem bem as tarefas do treinador e o julgam convenientemente?
Algumas. Falta um pouco de cultura desportiva. É um passo que temos de dar de forma a entender melhor que por vezes a diferença entre ganhar e perder é tão pequena que temos de nos focar no processo. Quando jogamos muito bem e perdemos, a maior parte das pessoas não percebem que estamos muito perto do sucesso. E o contrário também. Costumo dizer que o que interessa é se a bola bate no poste e sai ou se bate e entra. Quando bate e entra, parece que está tudo muito bem feito; quando bate e sai, já parece que foi tudo mal feito. Não é assim, mas infelizmente é a realidade.

Fez 229 jogos, mais de 1.150 golos e tem mais títulos do que anos de carreira. Qual é o segredo?
Muita coisa [risos]. Primeiro é, como disse, o estar rodeado de qualidade. O Paulo Luís [treinador-adjunto] e o Raul Oliveira [treinador de guarda-redes] são extraordinários, todo o staff que nos acompanha também faz um grande trabalho, da rouparia à observação e análise, passando pela liderança do Miguel Albuquerque e do José Manuel. Depois, claro, o mais importante são os atletas. Nestes cinco anos tivemos grupos diferentes, mas todos muito bons e com uma característica única, que é a mais importante: a vontade de treinar e de aprender, apesar de muitos terem chegado com enorme experiência. Talvez algo contagiados por mim, mas tenho tido a felicidade de estar sempre bem rodeado, por bons atletas que são também excelentes seres humanos. Quem chega de fora só tem uma opção: ou é boa pessoa ou torna-se numa. Por isso os grupos são sempre extraordinários.

Leia mais na edição impressa do Jornal Sporting, esta quinta-feira nas bancas

Foto César Santos

"Estamos talhados para festejar frente aos nossos adeptos"

Por Jornal Sporting
28 Jun, 2017

Miguel Albuquerque valorizou a importância de entrar no João Rocha como campeão nacional e Rui Caeiro destacou a superioridade leonina

O responsável máximo pela secção de futsal, Miguel Albuquerque, vincou a presença dos adeptos em Braga como uma força motriz importante para novo bicampeonato leonino: "Estamos talhados para festejar frente aos nossos adeptos, em nossa casa. Dos seis títulos, apenas um assim foi feito [na realidade, o Sporting CP conquistou o título sempre em jogos fora: Benfica por quatro vezes, Fundão e Sp. Braga uma vez cada]. Mas, para continuar, que seja. Fecha-se um ciclo terrível, com jogos fora da nossa casa. Agora, o simbolismo é diferente. É muito importante entrar no novo Pavilhão com dois títulos conquistados: futsal e andebol", enunciou antes de confirmar o anseio europeu do Clube: "Acabámos a época a ser bicampeões nacionais, mas já disse: tantas vezes lá vamos [UEFA Futsal Cup] que um dia haveremos de a ganhar!"

O vice-presidente para as modalidades, Rui Caeiro, declarou a satisfação pelo que a equipa de futsal representa para os Sportinguistas: "É um orgulho. A equipa soube orgulhar os Sportinguistas e é um grande dia para o Clube. Foi jogado num terreno adverso, mas hoje excedemo-nos e fomos melhores. É uma feliz coincidência com a inauguração do Pavilhão João Rocha, mas os restantes títulos serão lá celebrados".

 

Foto César Santos

"Somos a maior potência do futsal nacional"

Por Jornal Sporting
27 Jun, 2017

Nuno Dias salientou o percurso quase imbatível dos leões e a compreensão dos jogadores em algumas escolhas

Nuno Dias foi um dos mais eufóricos na celebração do bicampeonato do Sporting CP e não deixou de ressalvar a força que o emblema de Alvalade tem na modalidade, agora que somou o 14.º na história do Clube e o sexto nas últimas oito finalíssimas: "Em oito anos, seis títulos; em cinco anos, quatro… Somos a maior potência do futsal nacional e continuaremos a sê-lo", começou por dizer o técnico que já conta com quatro troféus de campeão.

O timoneiro verde e branca expressou a satisfação pelo percurso com apenas uma derrota na Liga SportZone em 34 jogos: "Foi um trajecto memorável. Foram 54 jogos [referência às várias competições durante toda a temporada] com vitórias atrás de vitórias. Se não fosse o segundo jogo da final teria sido imaculado. Só um grande grupo, com grandes jogadores e pessoas extraordinárias, é que consegue aceitar as decisões que tivemos nas escolhas. São eles os grandes obreiros deste campeonato. Somos mais do que justos campeões".

Nuno Dias não deixou de lembrar duas pessoas especiais e agradeceu a competição dada pelo Sp. Braga, considerando-o um digno vencido: "Quero prestar homenagem a duas pessoas que não se encontram entre nós. Ao Vítor e ao Toni. Parabéns ao Sp. Braga por ter sido o adversário que foi e que bem merece estar na UEFA Futsal Cup na próxima época".

O capitão João Matos, o elemento mais antigo e titulado do plantel, elogiou a moldura humana presente no recinto bracarense antes de valorizar a campanha vitoriosa durante a época: "Esteve um excelente ambiente em Braga. Foi uma boa montra para a modalidade. Sabíamos que não seria uma final fácil. O Sp. Braga está de parabéns por ter sido um adversário muito difícil. A próxima época começa já daqui a um mês. Não gostamos de nos desabituar de ganhar. O que fica na memória é este ano e teremos mais uma época para defender a conquista. Foi uma época muito bem conseguida, quase perfeita ao nível interno. Braga nunca teve tantos Sportinguistas a apoiar-nos".

Foto César Santos

"Se tivermos o mesmo nível, acabamos com a final amanhã"

Por Jornal Sporting
26 Jun, 2017

Nuno Dias abordou o quarto jogo diante do Braga, pedindo ao seu plantel que mantenha o nível apresentado em Odivelas de forma a garantir o título

Foi com duas vitórias esclarecedoras em casa, mas uma derrota fora de portas, que o Sporting CP partiu nesta segunda-feira à tarde para Braga, onde irá disputar amanhã, pelas 19h30, o jogo 4 da final do play-off. Nuno Dias, treinador dos leões, deu a receita para garantir a vitória e consequente bicampeonato nacional.

"Se tivermos ao mesmo nível em que estivemos no jogo 3 vamos terminar com a final amanhã. Mas para isso temos nós de estar iguais a nós próprios e esperar que o Braga não melhore. Se melhorarem, vão-nos obrigar a mais dificuldades, ainda para mais a jogar em casa, onde são um conjunto forte e que colocam problemas a todos, inclusive a nós. Vão tentar manter-se no jogo o mais possível, defender bem e contra-atacar com qualidade", analisou, explicando que a diferença entre as partidas em Odivelas e em Braga não se prendeu com o factor casa, mas com o rendimento da sua equipa. 

"Esperamos um jogo dentro daquilo que fizemos, alterando uma coisa ou outra porque também achamos que o Braga vai alterar uma coisa ou outra, mas queremos sobretudo manter. A tomada de decisão, os índices de concentração e a nossa atitude são para manter como estiveram na última partida. Acho que o adversário não mudou muito do jogo 2 para o 3, nós é que melhorámos: mudámos a nossa atitude, estivemos mais concentrados, menos disciplicentes, estivemos mais eficazes, fomos menos batidos nos duelos e por aí fora", exemplificou o técnico, que sublinhou a experiência dos seus jogadores numa hora em que podia existir algum nervosismo no seio do plantel.

"Não noto nenhuma ansiedade, sinceramente. Pode ser um jogo decisivo ou não. Estamos a uma vitória de ser campeões, mas o Braga está apenas a duas. Temos um plantel que já esteve em muitos jogos decisivos e também conto com isso agora", terminou o treinador português. 

Foto César Santos

"Os números reflectem as diferenças que existiram"

Por Jornal Sporting
25 Jun, 2017

Nuno Dias parabenizou os jogadores quanto à vitória por 6-1, mas deixa claro que não quer festejos antecipados

Em declarações à TVI 24 após o triunfo por 6-1 diante do Sp. Braga, Nuno Dias elogiou a capacidade de foco dos seus atletas, ressalvando que o conforto no marcador foi símbolo da qualidade do Sporting CP, ainda que sem euforias para a discussão pelo título: "Os números reflectem as diferenças que existiram hoje. Agora, o que conta é a vitória. O Sporting CP a jogar com esta atitude, com esta qualidade, com esta vontade... Acima de tudo, com estes índices de concentração e confiança, que são difíceis de manter, somos uma equipa muito difícil de bater. Mesmo que não existam equipas invencíveis. Estamos a uma vitória de sermos campeões e o Sp. Braga a duas. Nada de festejos. Temos na terça-feira um jogo muito difícil, que temos de preparar bem. O Sp. Braga já mostrou que nos pode causar dificuldades".

O técnico adversário salientara a importância do factor casa e o timoneiro verde e branco concordou que o suporte da multidão que acorreu a Odivelas foi fundamental: "Ele [Paulo Tavares] já tinha dito que o factor casa não era assim importante porque vinha ganhar a Odivelas. Obviamente que o público, e este apoio que tivemos hoje e o Sp. Braga na quarta-feira, é muito importante. Mas vamos tentar contrariar isso com a nossa qualidade de jogo, com a nossa atitude. Esperemos que os nossos adeptos compareçam em Braga porque eles são parte do sucesso, são parte das vitórias e uma grande ajuda naquilo que são os nossos resultados".

A finalizar, Nuno Dias garante confiança plena nos pupilos, mas sempre com consciência de que o caminho se faz passo a passo: "Desde o primeiro dia de trabalho que tento que eles [jogadores] tenham os pés assentes na terra e acho que o trajecto é reflexo disso. Não é por uma derrota que tivemos durante todo o Campeonato Nacional [segundo jogo da final em Braga, 5-4] que passámos a ser mais fracos. Sabemos quais os índices de concentração para chegar aos nossos resultados.

Alex Merlim garantiu que os jogadores aprenderam com o desaire diante do Sp. Braga na quarta-feira passada, referindo a vontade de fazer a festa no Norte do país: " O último jogo não correu como queríamos. Hoje demonstrámos a qualidade de cada um, o ego de cada um. Ficar na frente da final é muito importante para nós. Temos de mostrar dentro da quadra quem, verdadeiramente, merece ser campeão. Vamos lutar em Braga com a mesma determinação e uma equipa que quer ser campeã não pode ter menos vontade do que quem joga em casa. É para ir a Braga e para tentar ser campeão".

Foto César Santos

"O discernimento hoje não foi bom"

Por Jornal Sporting
21 Jun, 2017

Nuno Dias apontou alguns erros colectivos como causa para a primeira derrota no Campeonato Nacional

Nuno Dias era, compreensivelmente, um treinador desiludido com alguns erros da equipa naquela que foi a primeira derrota no Campeonato Nacional: "Parabéns ao Sp. Braga pela vitória. Existiram muitos nervos e as decisões erradas deram origem a contra-ataques e golos. Mesmo não tendo feito um grande jogo, poderíamos ter um resultado diferente. O discertimento não foi bom hoje e temos de melhorar para conseguirmos os nossos objectivos". 

O técnico verde e branco fez alguns reparos à arbitragem, mas considerou o adversário superior e mais esclarecido durante os 40 minutos de encontro: "As duas equipas mereciam uma arbitragem melhor do que isto. Estiveram duas boas equipas na quadra, que dignificaram a modalidade. Merecemos mais respeito. Existiram decisões disciplinares e técnicas penalizadoras para ambas as formações. Agora, não estou a responsabilizar os árbitros pelo resultado. O Sporting CP perdeu porque o Sp. Braga foi melhor".

O capitão João Matos também falou à TVI no flash de pós-jogo e salientou a má entrada na primeira parte: "Faltou uma abordagem mais intensa nos primeiros minutos. Tivemos bons momentos, mas o Sp. Braga conseguiu ser mais eficaz no seu jogo e acabou por ser feliz nas transições ofensivas", explicou, antes de dar o mote para sábado, em Odivelas: "Na nossa casa queremos recuperar a vantagem".

 

Foto José Cruz

“Vamos fazer de tudo para podermos fechar as contas no jogo três”

Por Jornal Sporting
20 Jun, 2017

Nuno Dias destacou que os leões querem vencer em Braga para depois se sagrarem campeões no fim-de-semana

A equipa de futsal do Sporting CP desloca-se esta quarta-feira (20h45) a Braga para o segundo jogo da final do Campeonato Nacional. Uma partida em que o técnico Nuno Dias sabe que vai defrontar um adversário muito forte, mas que quer vencer novamente.

“Era importante vencer o primeiro jogo e partir em vantagem para o segundo, mas não vale de nada ganhar apenas um encontro. Para sermos campeões temos de vencer três jogos. Esperamos conseguir fazer uma boa exibição, estando, obviamente, cientes das dificuldades que o Braga nos vai apresentar. É um terreno muito difícil, mas vamos estar preparados”, começou por dizer ao Jornal Sporting, tendo depois garantido que o pensamento está apenas e só neste segundo jogo.

“Uma vitória em Braga deixa-nos a um jogo de sermos campeões, enquanto o Braga irá continuar a três. Obviamente que depois com um jogo em casa, com um grande ambiente, poderá ser o fim do campeonato. Porém, primeiro temos de pensar neste jogo de quarta-feira. Se não ganharmos este encontro, não haverá campeão no fim-de-semana. Sabemos que vamos ter muitos problemas, mas vamos fazer de tudo para conseguir vencer e dependermos só de nós para fechar logo as contas no jogo três”, finalizou. 

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