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Foto D. R.

Sétima onda

Por Jornal Sporting
16 Ago, 2018

Editorial do director interino para a edição n.º 3.689

Não é mito mas também não será totalmente verdade a ideia comum de as ondas descansarem na costa em grupos de sete, sendo a sétima a mais forte. Não é possível prever, com cientifica facilidade, os movimentos dos oceanos e mais especificamente as ondas, que também dependem do vento e, isso sim, é absolutamente imprevisível.
São também sete – como os pecados mortais ou os magníficos de Sturge, versão do velho Oeste de uma das obras primas de Kurosawa, os seus sete samurais – os candidatos oficiais às próximas eleições de 8 de Setembro, já anunciadas pela Mesa da Assembleia Geral leonina, cuja corrida irá determinar o futuro a curto e médio prazo do Sporting Clube de Portugal.
Não há, nesta comparação dos candidatos com as ondas, quaisquer ligações temporais ou circunstâncias, sobre quem foi o primeiro ou último a submeter a lista para apreciação e respectiva validação pelos serviços leoninos, mas tão somente o facto serem exactamente sete e o último ser, efectivamente, o mais forte e aquele que poderá dar ao Clube o melhor desempenho para um 'heat' que se quer vitorioso.
Ao contrário do que se possa pensar – já Henrique Monteiro o tinha referido na entrevista concedida ao Jornal Sporting, na passada edição –, que ter muitos candidatos não é necessariamente prejudicial à escolha que os Sócios terão de fazer. Pode originar (ou não) dispersão de votos, mas aumenta o leque de opções e pode fazer com que mais votos possam cair nas urnas, já que uma das razões mais fortes para a abstenção é precisamente a falta de projectos a concurso que cativem a responsável, heterogénea (como as ondas) e preocupada massa adepta leonina. O período que agora se inicia deverá ser esclarecedor por parte dos candidatos. Há sempre muito em jogo quando se tomam decisões em relação aos comandos do nosso Clube e esta (decisão) compete exclusivamente à família leonina e do que assimilar das ideias que cada um dos sete potenciais a futuro Presidente apresentar. A parte mais relevante não é tanto a apresentação mas o compromisso assumido na execução dessas mesmas ideias. O futebol, por mais mediático e financeiramente relevante que possa ser, não deverá marcar em excesso os debates que se avizinham, até porque é nas modalidades que poderá estar a maior diferença de políticas seguidas, quando comparadas com o que se viveu até aqui e cujos frutos não deixam margem para dúvidas: será mais fácil começar a nomear as modalidades leoninas que NÃO foram campeãs nacionais...
Sétima foi também a medalha de ouro que Nelson Évora conquistou, no passado domingo em Berlim, nos Europeus de pista ao ar livre, curiosamente o título que lhe faltava na carreira. Tudo começou em 2003, quando se sagrou campeão europeu júnior do triplo salto, em Tampere (Finlândia), abrindo caminho para uma carreira que, aios 34 anos, continua a elevar bem alto no nome de Portugal... e do Sporting! Depois de ter sido desconsiderado pelo eterno rival, Nelson encontrou no Sporting, a verdadeira universidade do atletismo nacional, não apenas o seu porto de abrigo, mas o sítio certo para dar continuidade ao trabalho que o próprio sabia que ainda não tinha terminado. Em boa hora, Nelson, que em Alvalde acreditamos e temos sempre lugar para
os fora-de-série. Isto é o Sporting!

Foto D.R.

Agora é a sério!

Por Jornal Sporting
09 Ago, 2018

Editorial do director interino para a edição n.º 3.688

Estamos à porta de mais um arranque da Liga NOS. Domingo, pelas 18h30, os nossos leões entram em campo, em Moreira de Cónegos, onde naturalmente só os três pontos interessam. A pré-época pode não ter dado grandes vislumbres do que poderá a equipa orientada por José Peseiro fazer, mas a partir de agora é a sério! Volta a velha e conhecida ditadura dos resultados, perante os quais uma simples bola na trave pode ditar a distância abismal entre sucesso e insucesso. Estaríamos todos descansados se fosse apenas esse o argumento a determinar os vencedores. Relembra-se a máxima deixada pelo professor Moniz Pereira, que dava conta da sorte dar muito trabalho. É precisamente esse trabalho que jamais poderá ser colocado em causa por factores externos ao já escrutinado rendimento dos atletas envolvidos nas mais diversas competições, aqui aplicados ao futebol. O Sporting CP pugna constantemente pela verdade desportiva mas todos os anos a conversa parece voltar aos mesmos tópicos de sempre: a intensidade. Aliás, excelente substituto para o tão perigoso factor da intenção, que faria entrar por caminhos (ainda) mais escorregadios.

A que conclusões terá chegado a Federação Portuguesa de Futebol, a Liga e Conselho de Arbitragem sobre o facto de não ter havido um só árbitro luso a apitar no Mundial? Portugal, que é campeão europeu e foi uma das três ligas europeias a estrear o vídeo-árbitro na época transacta, algo que chegou a servir de arma de arremesso ao anterior Presidente do Sporting Clube de Portugal, que defendia a solução como uma das mais prementes para se reduzir substancialmente a margem de erro de quem se quer 'invisível' no relvado.

Míster: o caminho pode ser sinuoso mas Goethe dizia (e bem) que as montanhas não podem ser vencidas excepto se forem atravessadas por eles, caminhos sinuosos, aqueles que parecem calhar sempre ao Sporting CP em sorte quando outros conhecem – ou lhes facilitam – vias mais directas, ainda que moralmente condenáveis, pois legal e juridicamente estão em curso vários processos de averiguação que ainda não se conhecem o desfecho.

No entanto, é o Sporting CP que faz vender jornais e enche intermináveis horas de antena de rádio e televisão, num tratamento desigual, na forma e no conteúdo, em constantes atropelos aos mais elementares e básicos deveres da imprensa: de informar com verdade o seu público. Este assunto, aliás, esteve sempre na ordem do dia nas páginas deste Jornal desde a sua primeira edição, como Boletim Sporting, que saiu para as bancas a 31 de Março de 1922. Neste número que tem nas mãos [páginas 9, 10 e 11], o tópico foi abordado pelo actual presidente da Comissão de Fiscalização, Henrique Monteiro, antigo director do semanário Expresso e jornalista desde 1979. Admitiu que o nosso Clube, realmente, nunca teve aquilo a que se chama 'boa imprensa'. Não a ter poderia não ser problemático caso o inverso (leia-se 'má imprensa') não fosse prejudicial aos interesses do Clube. A questão não é de somenos. A comunicação atingiu o galáctico nível de poder determinar o redondo falhanço de uma excelente mensagem ou o seu contrário. Não faltam casos de ambas as realidades para o comprovar. Fica o desejo de os Sportinguistas saberem reconhecer a credibilidade das suas fontes e assim fundamentarem as suas opiniões. Liberdade é isto!

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A vida a regressar à normalidade

Por Jornal Sporting
02 Ago, 2018

Editorial do director interino para a edição n.º 3.687

Esta será a última edição antes de serem definitivamente conhecidas todas as listas candidatas às eleições, que terão lugar no dia 8 de Setembro. O prazo de 8 de Agosto irá colocar um ponto final na discussão, muitas vezes estéril, de nomes que avançam e recuam, alguns deles apenas alimentados como balão de ensaio a potenciais vagas de apoio que acabam por nunca surgir e, assim, deitar por terra as melhores das intenções de quaisquer figuras do universo leonino.

Todos os actos eleitorais são importantes na medida em que determinam o futuro, a curto e médio prazo, do Clube, mas tal como os treinadores admitem que o desafio seguinte é sempre o mais importante – para não se pensar por antecipação e queimar etapas que podem revelar-se cruciais no caminho a seguir –, também estas eleições podem e devem servir para a pacificação interna, dentro do respeito democrático de aceitação dos resultados, independentemente de ser ou não do agrado de cada um.

É a vida a regressar à normalidade, até porque o defeso está a terminar e há um campeonato para vencer. Um, não. Vários. A equipa de futebol regressou a casa, no primeiro encontro da época e que serviu de apresentação do plantel à família leonina. Um dia que acabou por não se resumir apenas ao futebol, trazendo Sócios e adeptos à cidade Sporting, não só às instalações das quais tanto nos orgulhamos, mas também aos valores intangíveis associados aos atletas que representam o emblema de Alvalade. Os capitães de equipa Carlos Carneiro (andebol); Miguel Maia (voleibol); João Matos (futsal); e João Pinto (hóquei em patins, dando depois lugar a Caio); estiveram no Pavilhão João Rocha para confraternizar com quem perdeu vários minutos em fila para entrar. O campo adjacente ao Pavilhão, em frente à Loja Verde, acolheu miúdos e graúdos em actividades, que acabaram por se prolongar já dentro do Estádio, depois da abertura de portas duas horas antes de se entrar em campo para defrontar o Marselha.

O empate acabou por não manchar a festa que se adivinhava. Afinal, as apresentações marcam invariavelmente o renascer da esperança de mais uma época que se quer de sucesso, em tudo idêntica à anterior das modalidades, nas quais não nos escapou um único título maior dos nacionais em disputa.

É a vida a regressar à normalidade. Agosto não é apenas o mês do arranque do campeonato de futebol. É também o mês da Volta a Portugal, que ontem teve o seu começo em Setúbal e a qual conta, naturalmente, com a participação da formação Sporting CP/Tavira, orientada por Vidal Fitas, desta feita com Joni Brandão na máxima força para poder fazer sonhar os amantes da mais importante prova do calendário velocipédico nacional. E português, o que seria só mais um motivo de orgulho e satisfação para todo o País.

Por último, mas claramente não menos importante, destaque para o título mundial do atirador leonino Pedro Serralheiro, que em Barcelona alcançou o feito na categoria de bench rest 50m hunter. Cada vez mais se confirma a superação do sonho do fundador, de querer ter um Sporting tão grande como os maiores da Europa. O Velho Continente parece ser pequeno para a real dimensão do Clube. Isto é o Sporting!

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“Sob o signo de Peyroteo” faz manchete no Jornal Sporting

Por Jornal Sporting
01 Ago, 2018

Jogo de apresentação em destaque na edição desta semana

Depois do sábado em cheio de dia 28 de Julho, em que as portas de Alvalade voltaram abrir, o semanário verde e branco n.º 3687 conta-lhe todos os pormenores sobre o jogo de apresentação que envolveu – logo desde a parte da manhã – muitas actividades que, tal como diz a marcha Sportinguista, foram “desde os netos, até aos avós”. Passando, claro, pela crónica do empate (1-1) frente ao vice-campeão da Liga Europa, o Marselha.

Miguel Luís, Thierry Correia e Elves Baldé também mereceram chamada de capa, eles que fizeram parte da comitiva lusa que se consagrou campeã da Europa de sub-19 (.

Destaque, ainda, para a habitual cobertura das modalidades leoninas: uma entrevista a Carlos Galambas, director de andebol, que inclui a possível criação de uma equipa B; os 27 pódios conquistados pela natação verde e branca no Campeonato Nacional de Juvenis e Absolutos Open; e a apresentação do novo campeão mundial de tiro à bala, Pedro Serralheiro.

Estes e outros assuntos no Jornal Sporting desta quinta-feira, amanhã nas bancas.

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"Chegamos sempre aonde nos esperam"

Por Jornal Sporting
26 Jul, 2018

Editorial do director interino para a edição n.º 3.686

No prefácio de uma das suas últimas obras, n' A Viagem do Elefante, Saramago citou o Livro dos Provérbios: "Chegamos sempre aonde nos esperam". Este sábado será indubitavelmente marcado pelo regresso da equipa de futebol profissional à sua casa – a Academia é a oficina de trabalho –, colocando um ponto final no (demasiado) longo período de defeso, no qual nem o Mundial serviu para desviar as atenções do país de Alvalade. Compreensível e incontornável.

No entanto, uma coisa é o relato, mais ou menos imparcial, da realidade que vivemos e outra é o que realmente cada um sente quando se veste a rigor para, em comunhão com a família leonina, puxar por quem preenche os nossos sonhos de magia futebolística, desde as defesas de Viviano aos cortes com fuga em ataque vertical de Acuña, passando pelas bombas de Bruno Fernandes, do talento emergente de Francisco Geraldes e Matheus Pereira, até ao holandês voador, autor de 70 golos nas duas épocas que leva de leão ao peito. Aliás, com mais duas épocas de igual desempenho e Bas Dost terá marcado mais golos em quatro anos no Sporting do que nos restantes anos de carreira todos juntos.

Os exemplos atrás referidos não são, de todo, aleatórios. Nem mesmo a escolha de Viviano, o novo guardião da nossa baliza Vítor Damas, bem escudado pela Curva Sul, perfeitamente alinhada – como se pode ler no comunicado conjunto ontem divulgado publicamente por todos os intervenientes – com a Comissão de Gestão na recepção à equipa escolhida para atacar mais uma temporada. Bas Dost, Bruno Fernandes e Acuña chegaram precisamente aonde os esperavam. "Este é o meu Clube. Amo este Clube", atirou o n.º 28 – número mítico – na apresentação do seu regresso, explicando ainda o que sentiu depois de 15 de Maio e o que o levou a permanecer em Alvalade. Bruno Fernandes garantiu publicamente que, apesar do pedido do seu agente para aumentar o salário, ele próprio recusou e continuou com os mesmos valores iniciais.

Numa altura em que se torna difícil separar o trigo do joio, com tamanha avalanche de (des)informação, que se fique pelas emoções. Pelo que os sentimentos revelam, deixando a componente profissional para as áreas estritamente necessárias ao alcance dos objectivos. Representar um Clube não é um mero desempenho físico, técnico e táctico e Cristiano Piccini demonstrou-o na perfeição. Esteve apenas um ano a representar o Sporting, mas a sua mensagem de despedida – agora no Valência [ver pág. 7] – revelou um tão profundo respeito pelo Clube que acabou por servir de mote comparativo a outras saídas bem mais dolorosas. Não pela saída em si, mas pelas circunstâncias. O Valência contratou não apenas um bom activo para a sua equipa – chamada à squadra azurra é uma hipótese que ganha cada vez mais força... –, mas um espírito esclarecido e com princípios certamente apreciados por todos. Para estes, Alvalade terá sempre a porta aberta. Obrigado, Piccini.

Por último, mas não menos importante, o oitavo título nacional de clubes de atletismo de pista ao ar livre. Octocampeãs – com o respectivo poster nas páginas centrais. A história do atletismo no Sporting daria outro editorial, a secção que mais títulos, nacionais e internacionais, tem proporcionado aos longos destes 112 anos. Braga foi o palco escolhido e as leoas voltaram a mostrar a raça que as molda na verdadeira universidade do atletismo português. Isto é o Sporting!

Foto D.R.

Octocampeãs nacionais de atletismo em destaque

Por Jornal Sporting
26 Jul, 2018

Edição desta semana conta ainda com informações sobre o jogo de apresentação, com o regresso de Bas Dost e os números incríveis do Pavilhão João Rocha

Na edição nº 3.686, já nas bancas, o grande destaque vai para as octocampeãs nacionais de atletismo. Com resultados extraordinários atingidos no passado fim-de-semana, em Braga, as atletas leoninas arrecadaram mais um título esta temporada.

O futebol está de volta a Alvalade. No primeiro jogo na morada verde e branca, o Sporting CP defronta o Marselha sob o novo mote 'Agora és Tu' e conheça ainda as muitas actividades que se vão realizar durante todo o dia de sábado (27 de Julho). A partida tem apito inicial marcado para às 20h30.

No regresso a casa, Bas Dost marcará presença. O holandês está de volta e é destaque na primeira página do Jornal Sporting. “Este é o meu Clube e amo-o”, foi a frase dita pelo avançado e a mensagem que conduziu a sua apresentação.

Depois de um ano em pleno nas modalidades, o Pavilhão João Rocha é notícia pelos números alcançados, fazendo-se um balanço entre esta época e as anteriores.

Além dos grandes destaques, pode ainda ler uma entrevista a Gilberto Borges, director da secção de hóquei em patins do Sporting CP, e uma reportagem sobre a cooperação entre os dois projectos a decorrer, em Alcochete, durante as férias de verão: Sporting Summer School e Férias Academia.

Tudo isto e muito mais a não perder nesta edição!

Dialética difícil mas não impossível

Por Jornal Sporting
19 Jul, 2018

Editorial do director interino para a edição n.º 3685

Terminado o estágio de nove dias na Suíça, chegou a hora de regressar a casa para a contagem decrescente para a apresentação da equipa, a 28 de Julho, frente ao Marselha. A última peregrinação a Alvalade remonta ao longínquo 5 de Maio e é mais do que natural, em período de defeso, sentir aquela ressaca habitual dos fins-de-semana de privação. Ainda por cima, estreamos a nova Listada de homenagem a Peyroteo – exclusiva da equipa sénior –, um dos melhores exemplares concebidos dos últimos tempos, um verdadeiro item de colecção, recuperando o símbolo da melhor fase da história do futebol leonino.

Na entrevista que José Peseiro concedeu à Sporting TV durante o estágio e transcrita nesta edição, o novo técnico verde e branco admitiu que este novo desafio na sua carreira, depois de uma anterior passagem que levou o Sporting a disputar a final da (então) Taça UEFA em Alvalade (!), não será fácil. Teve, ainda assim, tempo para reflectir, "perceber o contexto e estabelecer metas". Peseiro compreendeu o momento que a equipa atravessa e definiu as prioridades: estabilidade, confiança e serenidade.

O sucesso, como ficou provado nas restantes modalidades, pode e deve basear-se na forma como o balneário vai enfrentando os diversos obstáculos que vão surgindo ao longo da época. Será precisamente a sensível gestão interna que ditará o caminho que a equipa irá percorrer, de acordo com as exigências do Clube, sendo esta a pedra de toque. O Presidente da Sporting SAD, Sousa Cintra, nunca escondeu, desde o primeiro dia em que a Comissão de Gestão – da qual também faz parte – assumiu funções, logo a seguir à Assembleia Geral que ditou a destituição do anterior Conselho Directivo, que independentemente do momento conturbado, o título de campeão é sempre o objectivo supremo nesta casa. José Peseiro confirmou isso mesmo na referida entrevista: "Promessas aos Sócios e adeptos? Podem esperar aquilo que o Clube exige". No entanto, vai mais longe e até, de certa forma, em prejuízo próprio: "É crucial os jogadores serem acolhidos no Estádio José Alvalade com o máximo apoio. Já nem digo o treinador. Acima de tudo está o Sporting".

Sem retirar espaço à crítica, assobiar ou apupar qualquer jogador que tenha a Listada vestida parece um contra-senso. Esta difícil dialética entre o apoio das bancadas e o rendimento das equipas no terreno de jogo poderia dar mais pano para mangas. Ainda assim, se há algo que mudou radicalmente nos últimos anos em Alvalade foi precisamente o crescimento exponencial do número de espectadores nos recintos leoninos. Dentro ou fora de casa, como por exemplo se viu nos últimos confrontos do campeonato de hóquei em patins, quer em Valongo quer mesmo em Oliveira de Azeméis, no jogo da consagração do título. No fundo, o ideal seria passar para Alvalade o extraordinário ambiente que se vive no Pavilhão João Rocha e que o tornou numa verdadeira fortaleza inexpugnável – não é exagero porque nenhum adversário lá passou com sucesso, no que a títulos diz respeito.

Uma última palavra para a comemoração do centenário do nascimento de Nelson Mandela, Sócio de Mérito do Sporting Clube de Portugal. É um privilégio incomensurável ter um nome desta dimensão associado ao nosso Clube, que recebeu oficialmente a 28 de Julho de 1997. A sua mensagem está recordada na última página desta edição e mostra como Mandela foi, ele próprio, a preconização  do lema leonino. Foi o seu Esforço na luta pelos direitos humanos, a sua Dedicação às causas que defendia e a sua Devoção que glorificaram o maior legado que podia deixar: a paz e a harmonia entre os povos.

Estágio na Suíça em destaque no Jornal Sporting

Por Jornal Sporting
19 Jul, 2018

Entrevista a José Peseiro também mereceu chamada de capa

Ainda em fase de preparação, o Sporting CP foi até aos alpes suíços com o objectivo de ligar os motores para a nova temporada. O exame de José Peseiro aos jogadores leoninos é o prato forte de mais uma edição do Jornal Sporting, que acompanhou a par e passo todos os treinos e os três jogos disputados em solo helvético. A criação de uma equipa e de um grupo forte não poderia acontecer sem o apoio dos adeptos, que parecem estar ao lado do plantel verde e branco – como comprovam as fotografias da festa na Suíça. “Alvalade espera-vos” é a manchete que reflecte o sentimento de todos.

Antes do regresso a Portugal, José Peseiro deu uma entrevista integrada nas celebrações do quarto aniversário da Sporting TV, que também poderá ler no semanário leonino. Como na apresentação, o novo técnico revelou que quer praticar um futebol ofensivo e com liberdade para os jogadores, mas sem esquecer o respeito pelo colectivo. Às bancadas de Alvalade pediu apoio e confiança, em nome de uma estabilidade indispensável no futuro próximo.

Nas modalidades, o destaque vai para as mexidas nos plantéis campeões nacionais. Para o futsal chegou Rocha (pivô brasileiro de 23 anos) e foi confirmada a continuidade de Gonçalo Portugal, decisivo na conquista do título, e Deo, um dos jogadores com mais anos ao serviço do Clube. Também o hóquei em patins recebeu um reforço de peso: Raul Marín, espanhol que actuava no Forte dei Marmi e que chega para ajudar na luta pelo bicampeonato. 

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Citius, Altius, Fortius

Por Jornal Sporting
12 Jul, 2018

Editorial do Director interino do Jornal Sporting na edição n.º 3.684

De quatro em quatro anos, Mundiais de futebol e Jogos Olímpicos – para falar nos dois mais mediáticos eventos desportivos do Mundo, a par do Mundial de râguebi –, reúnem na mesma competição os melhores intérpretes das respectivas modalidades. O desporto de alta competição, pela razão atrás explicada, proporciona espectáculos impressionantes na permanente tentativa de superar as marcas que já tinha feito história, renovando assim os heróis que, tal como Camões escreveu nos Lusíadas, da morte se vão libertando, numa eternidade reservada aos predestinados.

Este discurso serve de mote à notória falta de cultura desportiva que, muitas vezes, graça pelo país num claro atropelo ao espírito mais puro do desporto, demasiadamente marcado pela futebolização que, num plano mais largo, funciona como o eucalipto, secando tudo à sua volta. Aliás, basta perceber a importância que o futebol assume entre as dezenas de modalidades que compõem os Jogos Olímpicos para se perceber o alcance do que devem ser as boas práticas de uma saudável cultura desportiva.

A secção de atletismo do Sporting Clube de Portugal, considerada como uma verdade universidade nacional da modalidade, proporcionou um novo momento de Glória ao Clube e aos seus Sócios e adeptos, no passado fim-de-semana, em Leiria, no Campeonato de Portugal de pista ao ar livre, individual. Foram 21 títulos de campeão nacional, 48 pódios, três deles completamente lotados de camisolas verdes de leão rampante ao peito: nos 5.000m, Sara Moreira (1.ª), Catarina Ribeiro (2.º) e Susana Godinho (3.º); nos 200m, Rosalina Santos, Lorene Bazolo e Filipa Martins; no salto com vara, Marta Onofre, Leonor Tavares e Cátia Pereira.

Falamos precisamente das mesmas especialidades do atletismo que colam os espectadores à televisão, de quatro em quatro anos, para as ver.

A secção, liderada por Carlos Lopes – primeira medalha de ouro nacional em Jogos Olímpicos – e com a coordenação técnica de Carlos Silva, não podia dar melhor seguimento ao riquíssimo legado deixado pelo professor Mário Moniz Pereira, ele próprio a eterna referência do atletismo nacional e figura maior da história centenária do nosso Clube.

Temos sempre de colocar as diferentes realidades numa perspectiva de modo a que não haja injustiças nas avaliações quanto ao grau de importância de um título conquistado. Seja em que modalidade for. Isto num Mundo ideal, naturalmente. Mundo ideal que continua nas mãos de cada um, tal como a reciclagem. É um trabalho individual, a de separar convenientemente os resíduos, em nome de um bem maior, comum. A cultura desportiva pode inserir-se no mesmo plano. Apoiar a equipa de futebol não constitui, por si só, argumento de defesa aos amantes do desporto. Esses, sentem tanto gosto e orgulho no título nacional de hóquei em patins, celebrado 30 anos depois do último, como com o título dos iniciados de Pedro Coelho, alcançado na última jornada do campeonato e frente ao eterno rival.

O Sporting, pelo seu extraordinário ecletismo, é um clube que propicia essa veia mais apurada de uma cultura desportiva que se quer no caminho da ideal. A grandeza leonina, tão bem espelhada no nosso Museu, percorre as modalidades apresentando como cartão de visita uma das histórias mais brilhantes do deporto nacional. De sempre. Entre os maiores, há sempre um leão. Ou vários. E leoas! Para além da diversidade, há também a igualdade de género. Mulheres de e com garra!

Obrigado a todos os nossos atletas. O trabalho do Jornal Sporting também fica, assim, muito fácil, pelo orgulho dos relatos que fazemos.

21 títulos do atletismo em destaque

Por Jornal Sporting
12 Jul, 2018

Edição desta semana revela ainda o regresso de Bruno Fernandes, as entrevistas a Miguel Albuquerque e Gonçalo Portugal, e a chegada do plantel profissional de futebol à Suíça para o estágio de pré-época

A edição n.º 3683 do Jornal Sporting, que já se encontra nas bancas, traz à manchete os 21 títulos de campeões nacionais individuais alcançados por atletas leoninos no Campeonato de Portugal de pista ao ar livre, que decorreu no passado fim-de-semana em Leiria. Foram também 48 os pódios conquistados na mesma competição.

O regreso de Bruno Fernandes marca igualmente as chamadas à 1.ª página, tais como as entrevista a Miguel Albuquerque e Gonçalo Portugal, director da secção e guarda-redes da equipa principal de futsal, respectivamente, para fechar a época marcada pela conquista do tricampeonato.

O arranque dos trabalhos do futebol feminino, já com a Liga dos Campeões em vista, é outro dos assuntos do momento tal como a chegada da equipa principal de futebol à Suíça, onde decorre o estágio de pré-época e que está a ser acompanhado a par e passo pela equipa de reportagem do Jornal Sporting.

A não perder.

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