Miguel não esquece o Sporting, clube que representou durante 10 anos e cuja actualidade continua a acompanhar.
Miguel está na longínqua Ucrânia, ao serviço do Dínamo Kiev, mas continua a acompanhar com toda a atenção a carreira do “seu” Sporting, clube que representou durante dez anos. Em entrevista ao jornal «Sporting», o médio português agradece tudo o que o nosso Clube fez por ele e projecta o Benfica-Sporting deste sábado.
JORNAL ‘SPORTING’ - Passou 10 anos no Sporting. Chegou para os iniciados, em 2000/01 e saiu para o Génova, depois de ainda ter cumprido dois jogos, no início da época de 2010/11. Que recordações tem desse longo período da sua carreira?
MIGUEL – Foram 10 anos muito marcantes. Fiz toda a minha formação como jogador e como homem no Sporting e estou muito grato a este grande Clube. Posso agradecer ao Sporting por tudo o que sou hoje. A instituição Sporting é enorme e só quem está dentro dela é que se apercebe dessa dimensão.
Aproxima-se um Benfica-Sporting para a Taça de Portugal, marcado para o próximo domingo. Esteve presente no último jogo entre as duas equipas para a competição, o inesquecível 5-3 de 16 de Abril de 2007/08. Certamente que ainda se recorda dessa noite…
Claro que sim! Começámos a perder e ao intervalo estava 0-2. Curiosamente, foi um dos poucos jogos em que joguei a central nos últimos anos. A nossa exibição na segunda parte foi fantástica e lembro-me que o Yannick marcou dois golos. Foi um jogo inesquecível, não é fácil estar a perder por 0-2 contra uma grande equipa como o Benfica e acabar por ganhar por 5-3…
Como foi possível operar essa reviravolta?
Lembro-me que nesse jogo as claques do Sporting ficaram todas juntas na Superior Sul. A união faz a força e nessa noite, os adeptos empurraram-nos para a vitória.
Na altura, foi muito comentado o forte discurso que Paulo Bento dirigiu aos seus jogadores no intervalo. Lembra-se de algumas palavras do treinador?
Não me recordo de quais foram as palavras exactas, mas lembro-me que ele estava mesmo muito zangado! Ele fez-nos ver que tínhamos de «acordar» e que o jogo que fizemos na primeira parte não estava a ser digna do nome do Clube e dos seus jogadores.
Leia a entrevista completa de Miguel ao jornal «Sporting», em edição papel ou em edição electrónica
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Texto: André Cruz Martins