Jogadores recordam a caminhada europeia e desejam chegar aos quartos-de-final
Em vésperas de jogo decisivo em Veszprém, foram vários os jogadores da equipa principal de andebol do Sporting Clube de Portugal que relembraram os momentos vividos na EHF Champions League, uma caminhada europeia que já é uma marca histórica não só para o SCP mas também para a modalidade a nível nacional. Quem o diz é Carlos Carneiro, capitão da equipa verde e branca, que afirma “estar a viver um sonho”, relembrando que “não é fácil chegar a esta fase”.
Já para outros dois jogadores mais experientes nas lides das competições internacionais – Cudic e Carlos Ruesga – a Arena Veszprém é especial: o guarda-redes lembrou que o andebol é um desporto muito importante na Hungria. Por sua vez, para o espanhol, antigo jogador da equipa húngara, este foi o repisar de uma quadra onde foi bastante feliz: pelo Veszprém KC, o central chegou às meias-finais e foi vice-campeão da prova que este sábado disputa, para além de ter sido bicampeão nacional.
O já extenso currículo de Ruesga conta com vários momentos memoráveis, algo que os seus colegas de equipa não deixaram de recordar. Para Tiago Rocha, Fábio Chiuffa e Pedro Valdés, o golo marcado aos russos do Chekhovskie Medvedi no último segundo é um dos frames que poderia pintar o filme desta época. Ruesga não deixou de sorrir quando recordou esse tento, “por tudo o que significou, por estar a perder e a pela confiança que deu a todos os jogadores”. Luís Frade e Cudic são peremptórios: apesar de todos os momentos vividos, o sentimento de fazer história pelo Clube de Alvalade será algo que ficará, de facto, marcado para o resto das suas vidas.
Por outro lado, para o brasileiro Chiuffa, ponta Leonino, o momento vivido no Pavilhão João Rocha frente ao mesmo adversário que amanhã (sábado) irão defrontar, e que ficou marcado como a maior assistência registada na Casa das Modalidades verde e branca, é ainda agora indescritível: “Tínhamos um ambiente excelente no Pavilhão João Rocha. Jogámos com os nossos adeptos que nunca nos falham.”
O jovem Luís Frade, que soube no início da viagem que havia sido convocado para a Selecção Nacional em conjunto com colega de posição Tiago Rocha, recorda também o apoio vindo das bancadas no jogo de dia 24 de Março, deixando palavras de apreço a todos os Sportinguistas que se deslocaram ao Pavilhão João Rocha.
A palavra para esta partida decisiva é guerra é acreditar. “Temos de ser os primeiros a acreditar que é possível”, frisou Tiago Rocha. Chiuffa lembrou que “não é uma batalha perdida”, onde irão precisar de muito sacrifício, suor e força e deixa a promessa: “Se tivermos de deixar a vida em campo, vamos fazê-lo.”
