Triunfo muito consistente sobre a AD Sanjoanense no terceiro jogo (5-1)

No embate decisivo, após uma vitória para cada lado, a equipa de hóquei em patins do Sporting Clube de Portugal bateu a AD Sanjoanense por 5-1, este sábado, para assegurar um lugar nas meias-finais dos play-offs do Campeonato Nacional.

Com este firme passo em frente, o Sporting CP já marcou encontro com o FC Porto nas ‘meias’, que já serão disputadas à melhor de cinco jogos – e os Leões têm a vantagem no factor casa, uma vez que acabaram melhor classificados (segundos) que os dragões (terceiros).

E, no Pavilhão João Rocha, não podia ter sido melhor a entrada em pista. Ainda não se tinham cumprido os 30 segundos iniciais quando ‘Nolito’ Romero fez sair um ‘míssil’ do seu stick que só parou no fundo das redes para fazer o 1-0 – foi o 15.º jogo consecutivo (!) do argentino a marcar.

O conjunto de São João da Madeira tentou reagir de imediato, mas não conseguiu encontrar o caminho para o golo, bem tapado – em última instância – por Ângelo Girão, que também levou a melhor numa bola parada por cartão azul a João Souto.

Já à entrada para os últimos dez minutos da primeira parte, os Leões voltaram ao controlo e com eficácia máxima no ataque. Numa mera questão de segundos – absolutamente electrizantes -, duas recuperações de bola originaram, em poucos toques, dois golos Leoninos: a primeira, de ângulo apertado, foi concluída por Facundo Bridge e, logo a seguir, foi Toni Pérez com uma finalização de classe no cara-a-cara com o guardião.

Forte golpe na (acesa) partida e o 3-0 vigorou até ao intervalo porque, pouco depois, só o poste negou um golo de muito longe a João Souto.

Mais repartido seria o início da segunda parte, com boas ocasiões de parte a parte, mas sem golos nos primeiros dez minutos. Hugo Santos até falhou mais uma bola parada para a AD Sanjoanense, mas o conjunto nortenho reduziu mesmo a 14 minutos do fim, graças a uma stickada surpreendente de Luís Ferreira.

No entanto, o Sporting CP não deu qualquer esperança aos visitantes de reentrar na partida, porque com um toque subtil junto à baliza Toni Pérez ‘bisou’ para o 4-1 e, logo a seguir, Girão brilhou com uma excelente defesa. Estava trilhado o caminho verde e branco rumo às meias-finais dos play-offs do Campeonato Nacional, foi um golo de João Souto, num lance de insistência, a fechar as contas de uma exibição muito consistente.

Agora, segue-se uma série de clássicos com o FC Porto.

Sporting CP: Ângelo Girão [GR] [C], Rafa Bessa, Alessandro Verona, Roc Pujadas, João Souto, Toni Pérez, Facundo Bridge, Henrique Magalhães, Gonzalo Romero, Zé Diogo [GR]

Técnico Leonino analisou a derrota frente à AD Sanjoanense (2-1)

No final do encontro frente à AD Sanjoanense, Edo Bosch, treinador da equipa de hóquei em patins do Sporting Clube de Portugal, destacou as dificuldades criadas pelo conjunto alvinegro, mas garantiu que os Leões estão já focados em dar uma resposta no próximo compromisso.

“Jogar em São João da Madeira é sempre muito difícil. A AD Sanjoanense apresentou uma defesa muito fechada e, num rinque onde a bola salta constantemente, tornou-se complicado desenvolver o nosso jogo dinâmico”, começou por referir o técnico aos meios de comunicação Leoninos.

Apesar do resultado negativo, Edo Bosch sublinhou que o Sporting CP teve oportunidades para vencer e lamentou alguma falta de eficácia - e de sorte. “Acho que tivemos ocasiões para ganhar o jogo, mas hoje a bola não quis entrar”, afirmou.

Com os olhos postos no próximo e decisivo desafio, o treinador apelou à união da família Sportinguista. “Estamos conscientes de que temos uma final no sábado e vamos estar preparados para ganhá-la. Precisamos do apoio dos nossos adeptos, porque juntos somos sempre mais fortes”, atirou, a fechar.

Hóquei derrotado na deslocação ao rinque da AD Sanjoanense (2-1)

A equipa de hóquei em patins do Sporting Clube de Portugal perdeu esta quarta-feira frente à AD Sanjoanense, por 2-1, no segundo jogo dos quartos-de-final do Campeonato Nacional. Com a eliminatória empatada, os Leões de Edo Bosch vão agora procurar garantir o apuramento para as meias-finais no terceiro e decisivo encontro, marcado para o próximo sábado, no Pavilhão João Rocha.

Depois da vitória por 5-2 no primeiro encontro, o conjunto verde e branco deslocou-se a São João da Madeira determinado a fechar a qualificação, mas os minutos iniciais do jogo confirmaram aquilo que João Souto havia já antecipado na antevisão: seria necessária paciência para ultrapassar uma equipa da casa muito compacta, com um bloco defensivo baixo e disciplinado.

À passagem do décimo minuto, o encontro mantinha-se equilibrado, combativo e intensamente disputado, mas longe das balizas - um duelo de entrega total, pautado por uma agressividade saudável. Com o avançar do cronómetro, o ritmo intensificou-se, mas o Sporting CP não conseguia criar oportunidades claras de golo. Já do outro lado, Ângelo Girão foi-se impondo com defesas seguras sempre que chamado a intervir.

As duas equipas técnicas, muito activas, foram tentando encontrar soluções tácticas nos descontos de tempo, mas o marcador teimava em não se alterar e o nulo persistiu, assim, até à buzina para o intervalo.

A segunda parte trouxe um Sporting CP mais ousado e dinâmico no ataque. Aos 28 minutos, Toni Pérez obrigou o guarda-redes da casa a duas boas intervenções (quase) consecutivas, num momento que deu ânimo à formação Leonina. A pressão aumentava e os verdes e brancos passaram a surgir com mais frequência em zonas de finalização.

No entanto, foi a AD Sanjoanense a inaugurar o marcador, aos 39 minutos, aproveitando um erro da defesa Leonina para fazer o 1-0. A resposta do Sporting CP, contudo, não tardou: quatro minutos depois, Gonzalo ‘Nolito’ Romero restabeleceu a igualdade com uma stickada fortíssima de meia distância, após reposição rápida de Alessandro Verona.

O jogo ganhou contornos de alta tensão. A seis minutos do fim, os Leões atingiram a décima falta e Hugo Santos dispôs de um livre directo. Ângelo Girão, mais uma vez decisivo, defendeu com categoria e voltou a brilhar também aos 49 minutos - com nova intervenção de elevado grau de dificuldade -, segurando o empate e levando o jogo para prolongamento.

Nos dez minutos adicionais, o Sporting CP voltou ao rinque com ambição. Primeiro, na sequência de um ressalto, João Souto dispôs de uma boa oportunidade, mas o remate do avançado saiu desenquadrado. Depois, aos 52 minutos, a AD Sanjoanense também chegou à décima falta, mas desta vez foi Guilherme Pedruco a brilhar e a negar o golo a Gonzalo Romero.

Logo após, uma falta imprudente valeu a Ângelo Girão o cartão azul. No segundo livre directo de que dispôs, Hugo Santos não perdoou, enganou o recém-entrado Zé Diogo e fez o 2-1 para a formação da casa.

O Sporting CP lançou-se então numa ofensiva final. Nolito, Toni Pérez e Rafael Bessa estiveram perto do empate, mas Guilherme Pedruco voltou a destacar-se com defesas decisivas. Já nos instantes finais, e quando restavam apenas seis segundos no cronómetro, os Leões ainda introduziram a bola na baliza alvinegra, mas o golo acabaria por ser invalidado pela equipa de arbitragem.

Apesar dos esforços e da luta até ao último segundo, os Leões terão agora de resolver tudo na negra. 

Sporting CP: Ângelo Girão [GR] [C], Rafael Bessa, Alessandro Verona, Roc Pujadas, João Souto, Toni Pérez, Facundo Bridge, Henrique Magalhães, Gonzalo ‘Nolito’ Romero e Zé Diogo [GR]. Treinador: Edo Bosch

Leões jogam em casa da AD Sanjoanense na quarta-feira (21h00)

Depois do triunfo na sexta-feira diante da AD Sanjoanense por 5-2, no primeiro jogo dos quartos-de-final dos play-offs de atribuição do título de Campeão Nacional de hóquei em patins, o Sporting CP desloca-se esta quarta-feira a casa da AD Sanjoanense para o segundo jogo de uma eliminatória em que a equipa Leonina está a uma vitória se de apurar para as meias-finais.

O objectivo da formação verde e branca é, claro, seguir em frente, mas com consciência das dificuldades e da qualidade da equipa de São João da Madeira.    

“Não podemos pensar que o próximo jogo será igual ao primeiro, porque não vai ser, certamente. Esta equipa da AD Sanjoanense, em casa, com o excelente pavilhão que tem e sempre cheio com adeptos muito fervorosos, cria sempre muitas dificuldades aos adversários e galvaniza-se. Podemos esperar uma equipa adversária organizada como esperámos aqui [Pavilhão João Rocha], mas certamente com níveis de agressividade e combatividade ainda mais elevados e no ataque a criar-nos mais perigo do que aqui”, projectou João Souto na antevisão feita aos meios de comunicação Leoninos.

O avançado verde e branco explicou o que é importante transportar do triunfo alcançado na sexta-feira para o jogo dois, agora em São João da Madeira, e vincou a paciência como atributo importante para a formação Sportinguista. “Foi muito importante a paciência que tivemos no jogo em nossa casa e que, se calhar, será ainda mais importante no jogo em São João da Madeira, porque é uma defesa fechada e baixa. Nós temos de ser pacientes, não desesperar e não achar que vamos marcar golos logo nos primeiros minutos, porque pode não acontecer. A equipa da AD Sanjoanense tem muita qualidade e certamente vai defender forte. Temos de ter essa paciência e depois melhorar alguns aspectos, como a saída em transição, que é um momento importante e nós aqui em casa não o fizemos muito. Quando o fizemos, fizemos golos”, realçou.

O jogador Leonino considerou que o Campeonato se decide nos pormenores e lançou os dados para o que aí vem. “Quem se apresentar mais forte a nível físico e mental nesta fase tira sempre vantagem”, referiu, acrescentando que a equipa pensa jogo a jogo: “Não fazemos futurologia, não pensamos em quem nos vai calhar nas 'meias', se passarmos, ou na final. Pensamos jogo a jogo, encaramos este adversário, a AD Sanjoanense, que é muito difícil, e, depois, se na quarta-feira as coisas correrem como desejamos e passarmos, aí sim, começamos a pensar e a preparar o próximo adversário”, garantiu João Souto.  

Reacção do técnico Leonino à vitória frente à AD Sanjoanense

Edo Bosch admitiu que o Sporting CP sentiu algumas dificuldades diante da AD Sanjoanense (5-2), mas percebeu o motivo e deu conta do desejo Leonino para o segundo jogo dos quartos-de-final do play off do Campeonato Nacional: vencer e dar por terminada a eliminatória.

“Sabíamos que a AD Sanjoanense ia jogar com uma defesa muito baixa, onde é difícil de entrar, mas entrámos bem e tivemos um par de ocasiões para nos adiantarmos no marcador. Ainda assim, quem acabou por marcar na primeira ocasião foram eles e nós sentimos um pouco esse golo. Ficámos um pouco ansiosos e a jogar de forma ansiosa, mas, pouco a pouco, conseguimos desgastar o adversário, fizemos o 1-1, ao intervalo corrigimos algumas coisas e depois aumentámos o resultado”, começou por dizer o treinador verde e branco, referindo: “São os quartos-de-final e, por isso, o importante é ganhar, não interessa por quantos, e conseguimos. Estamos por isso em vantagem na eliminatória e no próximo jogo vamos tentar, num rinque muito complicado, fechá-la”.

Facundo Bridge também falou após a partida, indo ao encontro das palavras do técnico Leonino: “Tentámos entrar bem, mas infelizmente eles fizeram logo o 0-1 em contra-ataque. A partir daí duvidámos um bocadinho, perdemos um pouco a cabeça, mas voltámos à calma e ao nosso jogo, perante uma defesa mais recuada, e fizemos o 1-1. Depois, felizmente, conseguimos passar para a frente e gerir a vantagem (3-2) e acabámos por vencer bem”.

“Em casa deles o jogo vai ser ainda mais difícil, já sentimos isso na primeira fase do campeonato, mas vamos encarar o jogo como sempre e com o objectivo de fechar já a eliminatória. É isso que queremos e que vamos tentar fazer”, disse ainda o argentino, mostrando-se satisfeito por ter ajudado a equipa com dois golos e uma assistência: “Estou feliz por isso. É para isso que trabalho, tanto eu como todos nós. Só queremos que o Sporting CP vença. Isso é sempre o mais importante”.

Sporting CP venceu a AD Sanjoanense e só precisa de mais uma vitória para seguir em frente

A equipa principal de hóquei em patins do Sporting Clube de Portugal recebeu e venceu, nesta sexta-feira, a AD Sanjoanense por 5-2 no primeiro jogo dos quartos-de-final do play off do Campeonato Nacional.

Os Leões ficaram assim mais perto das meias-finais, só precisando de vencer mais um jogo nesta eliminatória, decidida à melhor de três. No entanto, não se prevê tarefa fácil porque jogar em São João da Madeira nem sempre é fácil.

Ainda assim, o Sporting CP é claramente favorito e hoje confirmou-o, apesar de a AD Sanjoanense, a jogar com uma defesa muito baixa, se ter adiantado no marcador num lance de contra-ataque e com sorte à mistura, após a bola ainda desviar em Rafa Bessa.

A turma Leonina teve, por isso, de começar cedo a correr atrás do prejuízo, e só aos 11 minutos é que chegou ao 1-1: Henrique Magalhães recuperou a bola, progrediu pelo corredor direito e ao ver Facundo Brigde sozinho ao segundo poste serviu-lhe o esférico. O argentino ainda falhou num primeiro momento, mas depois marcou.

Com o empate no marcador, e a tentar desgastar ao máximo a AD Sanjoanense, sucederam-se novas oportunidades para marcar, mas até ao intervalo foi-se mantendo o 1-1.

Mais golos só na segunda metade, que começou bem mexida no marcador. O Sporting CP fez o 2-1 logo no segundo minuto, através de Nolito Romero, e pouco depois, ao beneficiar de um livre directo, também a AD Sanjoanense marcou.

Tudo empatado outra vez, mas a reacção verde e branca não demorou e, logo no minuto seguinte, Facundo Bridge fez o 3-2. Um momento que se revelou ‘chave’ para o que se seguiu.

O Sporting CP foi-se mantendo na frente e, com calma, chegou depois ao 4-2 através de João Souto, que roubou o esférico em zona perigosa e foi sozinho até à baliza adversária atirar para o quarto tento verde e branco.

Nolito Romero teve depois a oportunidade de bisar, num livre directo, em que a formação visitante ficou reduzida a quatro jogadores, por cartão azul a João Ramalho, mas viu o guardião da AD Sanjoanense levar a melhor.

O 5-2 haveria de chegar então a cinco minutos do final da partida pelo stick de Roc Pujadas que, depois de receber de Facundo Bridge, atirou certeiro e por cima de Guilherme Pedruco, selando assim o marcador.

As duas equipas voltam agora a medir forças na próxima quarta-feira em São João da Madeira, com o terceiro jogo – a ser necessário – a disputar-se três dias depois (sábado) no Pavilhão João Rocha.

Recepção à AD Sanjoanense no arranque dos play-offs

É a fase de todas as decisões. A equipa de hóquei em patins do Sporting Clube de Portugal prepara-se para começar os play-offs do Campeonato Nacional, esta sexta-feira (20h30), enfrentando a AD Sanjoanense no primeiro jogo dos quartos-de-final - disputados à melhor de três jogos.

Na antevisão à partida feita aos meios de comunicação do Clube, o avançado Rafa Bessa não escondeu que os Leões partem motivados pela conquista da Taça de Portugal, mas também "com mais responsabilidade". "Títulos e vitórias trazem sempre confiança para o trabalho e isso tem-se notado, mas também sabemos que agora temos mais olhos postos em nós", referiu, antes de se debruçar sobre o adversário, que foi sétimo classificado na fase regular.

"É uma equipa complicada e demonstrou isso na fase regular, principalmente a jogar em sua casa. Felizmente, temos o factor casa e amanhã começamos aqui, mas esperamos uma série difícil", alertou.

O Pavilhão João Rocha é o primeiro palco desta disputa e, por isso, o hoquista de 24 anos quer juntar o "apoio fundamental" dos Sportinguistas à ideia de jogo de Edo Bosch a pôr em pratica na pista. "Fazemo-nos valer por aquilo que somos, pela nossa identidade, e por isso tentamos levar para jogo o que trabalhamos diariamente. Estamos confiantes, bem preparados fisicamente e esperamos que os adeptos estejam cá para nos ajudar também", apelou, a fechar, Rafa Bessa.

Técnico destacou "excelente fase regular" da equipa

Após a goleada sobre o GRF Murches (7-2) que fechou a fase regular, Edo Bosch, treinador da equipa de hóquei em patins do Sporting CP, fez o rescaldo em declarações aos meios de comunicação Leoninos.

"Entramos forte e, depois, com o avolumar do resultado já não houve tanto foco, porque os jogadores sentiram que o resultado estava feito. Houve um certo relaxamento na segunda parte, mas saio contente, porque sei que fizeram um esforço terrível durante a semana", começou por dizer, lembrando o grande desgaste que resultou na conquista da Taça de Portugal.

Já sobre a fase regular que se fechou, o técnico considerou que o percurso verde e branco foi "excelente". "Tivemos alguns percalços em que não fomos nós, mas estou contente com a prestação dos jogadores. O melhor momento do Sporting CP está a chegar e é no momento em que se vai decidir o título de campeão nacional", apontou Edo Bosch.

"Temos duas semanas para preparar os play-offs e a Taça de Portugal dá-nos confiança para acreditar ainda mais", realçou. O treinador sublinhou que a equipa vai "jogo a jogo" nesta nova fase, mas não escondeu que "é muito fácil sonhar com esta equipa", sobretudo pela "alma grandiosa" que tem.

A seguir, Henrique Magalhães, defesa/médio dos Leões, também abordou a partida no Pavilhão João Rocha.

"Tivemos três jogos em quatro dias, não chegamos nas melhores condições a este jogo, mas tínhamos de ser sérios e os três pontos era o importante. Ganhamos com tranquilidade e agora temos de recarregar baterias para o que aí vem", resumiu, acrescentando: "Queremos muito acabar a época com o campeonato".

Além disso, o experiente hoquista salientou que a equipa verde e branca vive actualmente uma boa fase em pista. "A época é de momentos. Viemos muito fortes da paragem de Natal, depois baixamos um bocado, mas a verdade é que soubemos dar a volta e a vitória na Taça de Portugal dá-nos um alento diferente", adiantou Henrique Magalhães, deixando ainda uma mensagem aos Sportinguistas.

"Já provamos que é nos momentos mais difíceis que esta equipa se transcende. Podem contar connosco", sentenciou com os olhos postos nos play-offs.

Goleada ao GRF Murches antes da entrada nos play-offs (7-2)

Após a conquista da Taça de Portugal, a equipa de hóquei em patins do Sporting Clube de Portugal terminou a fase regular Campeonato Nacional, este domingo, com um triunfo incontestável sobre o GRF Murches por 7-2 na 26.ª e última jornada.

Já com o segundo lugar garantido de antemão, os Leões de Edo Bosch ainda foram em busca do assalto final ao primeiro lugar, que, no entanto, dependia também de um deslize – que não aconteceu - do SL Benfica em Valongo (3-9). Assim, os encarnados encerraram a primeira fase no primeiro lugar com 66 pontos e o Sporting CP, imediatamente atrás, com 65. Posto isto, nos play-offs, a equipa verde e branca terá pela frente o sétimo classificado, ou seja, a AD Sanjoanense.

Neste regresso da equipa ao Pavilhão João Rocha, Ângelo Girão – fora das opções para o jogo pela expulsão no Dragão Arena – e Matias Platero foram os responsáveis por entrar em pista com o mais recente troféu e o guardião e capitão Leonino foi ainda homenageado por ter ultrapassado a fantástica marca de 400 jogos de Leão ao peito – vai na sua 11.ª temporada no Clube e um palmarés muito recheado.

Soada a buzina, o Sporting CP deixou a ‘nu’, de imediato, as fragilidades do já despromovido GRF Murches – somou apenas cinco pontos na fase regular. Logo no primeiro minuto, João Souto inaugurou o marcador e, pouco depois, uma nova excelente combinação ofensiva deixou Alessandro Verona na cara do golo e o italiano também não desperdiçou.

Apesar de algumas tímidas transições dos visitantes, travadas por Zé Diogo, os Leões continuaram a dominar e a carregar. Assim, chegaram a dilatar a vantagem, graças a uma recarga de Toni Pérez e a um lance de insistência de Souto, mas logo a seguir o GRF Murches reduziu, levando o marcador em 4-1 para o segundo tempo.

Então, foi Henrique Magalhães a ‘abrir o livro’: nos minutos iniciais da segunda parte, o defesa/médio fez dois golos consecutivos graças a duas stickadas repentistas para colocar cinco golos de diferença no resultado (6-1).

De imediato, o conjunto de Cascais respondeu ao aproveitar um cartão azul a Verona, mas um golo de ‘Nolito’ Romero – a passe de Magalhães – manteve as distâncias (7-2) e o jogo nunca saiu do controlo verde e branco.

Até à última buzina, os comandados de Edo Bosch – acabaram com a melhor defesa (51? golos sofridos) da fase regular – geriram o encontro sem sobressaltos e contaram com o jovem Lourenço Soares, em excelente plano, na baliza.

Roc Pujadas e Rafa Bessa ainda desperdiçaram bolas paradas, mas a vitória com contornos de goleada confirmou-se, sem mais alterações no marcador, e agora segue-se o momento das decisões: os play-offs.

Sporting CP: Zé Diogo [GR], Rafa Bessa, Lourenço Soares [GR], Alessandro Verona, Roc Pujadas, João Souto, Toni Pérez, Facundo Bridge, Henrique Magalhães, Gonzalo Romero [C]

Edo Bosch e os seus jogadores felizes com a conquista

No final da conquista da Taça de Portugal de hóquei em patins por parte do Sporting Clube de Portugal, tendo superado a UD Oliveirense por 6-3 após prolongamento, os protagonistas Leoninos reagiram em declarações à Sporting TV.

Edo Bosch
"Esperemos que seja o primeiro título de muitos. É uma alegria enorme e é uma equipa grandiosa. As equipas grandes não se vêem só quando ganham. Esta equipa caiu e levantou-se várias vezes este ano e merecia este título. Estou orgulhoso. Estivemos a perder e apareceu a alma da equipa, que faz tudo para ganhar. Hoje era um dia importante porque há 35 anos que o Sporting CP não ganhava a Taça de Portugal. Aqui está, para todos os adeptos que estão aqui e para os Sportinguistas em todo o mundo.

A chave é a alma desta equipa. Temos o nosso hóquei, a nossa defesa, mas para além de tudo isso, há uma alma que a torna diferente. O colectivo é muito forte. Notou-se que não estávamos no nosso melhor a nível físico, mas a alma deu-nos uma força extra para empatar o jogo e para vencer no prolongamento.

Estando no Sporting CP, temos sempre a responsabilidade de ganhar. Por vezes fazemos tudo e não conseguimos, mas a partir de agora esperamos ganhar muitos títulos com este emblema ao peito."

Rafael Bessa
"Sabe muito bem. A época, no início, não foi nada fácil para nós. Poder celebrar, agora, a Taça de Portugal é fantástico. Este grupo trabalha como ninguém e orgulho-me imenso de fazer parte desta equipa e de ter colegas que foram e continuam a ser dos melhores do mundo. Agora vamos celebrar."

Facundo Bridge
"Estou muito feliz. Era um título que queríamos muito. Estamos a fazer uma época algo irregular, mas esta semana juntámo-nos e, tanto ontem como hoje, fomos muito competentes. Estou muito feliz, também, pelos meus colegas."

Alessandro Verona
"Este ano foi difícil. Quando chegavam as alturas a que tínhamos de ganhar fizemos jogos menos bons. Chegados aqui, merecíamos isto, assim como os adeptos e o staff técnico. Os jogadores que no próximo ano não vão estar connosco no próximo ano também merecem. Dedico também à minha família e à minha namorada, que estão sempre comigo."

Toni Pérez
"Estou cansado, mas muito feliz porque esta equipa merece e trabalha muito todos os dias. Por vezes, as coisas não correm bem. É desporto, mas lutamos sempre para ganhar. Fizemos uma Taça de Portugal brilhante e é um título muito esperado por esta secção. São muitos anos aqui, no Sporting CP, e era o título que me faltava. Ainda vamos lutar pelo Campeonato Nacional, esta equipa nunca se vai render. Sinto muito orgulho por fazer parte deste clube e deste grupo. Estou muito emocionado porque tem sido uma temporada difícil."

Nolito Romero
"É uma satisfação enorme. Este título era muito desejado, fugia há bastante tempo. Desta vez não podia fugir. Fomos consistentes no nosso trabalho depois de nos adaptarmos às novas ideias da equipa técnica."

Roc Pujadas
"Estou muito feliz, a viver um sonho. Estar aqui e ganhar um título é inacreditável. O apoio dos adeptos é imprescindível. Precisamos muito deles e estiveram espectaculares, ajudaram-nos muito."

João Souto
"Era um título que faltava a este grupo e que muito ambicionávamos. É um orgulho imenso ter conquistado tantos títulos ao serviço do Sporting CP, é uma sensação de dever cumprido. Este grupo deixou o Clube recheado de títulos."

Ângelo Girão
"Um dia muito complicado. Foi dos piores jogos da minha carreira, nunca me senti tão nervoso. Esta oportunidade já me tinha sido tirada antes e, desta vez, consegui vir a jogo, mas não ajudei a equipa. Estive muito apagado, mas a equipa é fantástica e não tenho palavras para estes jogadores. Não posso pedir mais nada.

Desde que o hóquei em patins voltou, só faltava esta Taça de Portugal para completarmos tudo. Estou orgulhoso deste trajecto e este título é desta equipa e de todos os que contribuíram para este caminho ao longo dos anos.

É um sentimento indescritível chegar aos 400 jogos pelo Sporting CP, um clube que me dá todo este apoio e carinho. Não há palavras para retribuir ou agradecer. Mando também um beijinho para a minha mulher e para as minhas filhas. Amo-as muito e sinto muito a falta delas."