Habituado à entrada de rede, o voleibolista já foi campeão nacional e é presença habitual nas selecções nacionais

Lourenço Martins é o reforço anunciado para o voleibol do Sporting CP desta segunda-feira. Com 196 centímetros de altura promete relevo no ataque e no bloco, apresentando já um currículo interessante para quem tem apenas 20 anos: "Iniciei-me nesta modalidade, de que tanto gosto, aos 8 anos no Leixões Sport Clube. Fiz lá a minha formação e estreei-me na 1.ª Divisão ainda no meu primeiro ano de júnior. Nas duas últimas épocas estive ao serviço do Castêlo da Maia, onde conquistei um título de campeão e um terceiro lugar".

Habituado às exigências internacionais, o dianteiro revela o prazer de alinhar pelo Clube mais eclético de Portugal: "Estive sempre presente nas Seleções Nacionais em diversos escalões. Desde há três anos que estou nos trabalhos da Selecção Nacional e este ano concretizei um dos meus objectivos ao participar na qualificação para o Campeonato do Mundo e para a Liga Mundial. Representar o Sporting CP neste regresso à modalidade é um enorme orgulho, mas também uma grande responsabilidade. Pretendo responder com total entrega e determinação na busca dos objectivos, sempre na defesa das cores da maior potência desportiva nacional".

A terminar, Lourenço, que competirá na zona quatro com João Simões e com os grandes e polivalentes reforços internacionais, Guille Garcia e Evandro Souza, descreve as características do seu jogo: "Tenho jogado na posição de oposto [principal responsável pela finalização] e ultimamente em zona 4. Sou forte no serviço, rápido no ataque e não dou nenhum ponto como perdido!", salientou, reiterando ambição para a retoma do voleibol leonino 22 anos depois. 

Experiência em finais e em conquistas nacionais são relevadas pelo quinto jogador apresentado para o voleibol dos leões

Mais um líbero para salvaguardar o reduto leonino. Hugo Ribeiro competirá com João Fidalgo pelo lugar da camisola diferente e descreveu o interesse no projecto, depois de uma carreira longa e recheada: "É um orgulho enorme representar um Clube como o Sporting CP. Comecei com 15 anos, não é normal no voleibol começar tão tarde. Segui até aos seniores do Sp. Espinho [1999], passei pelo Esmoriz, Castêlo da Maia  e novamente por Espinho. Tenho um orgulho enorme por envergar esta camisola. Por outro lado, o que quero é vencer, foi assim que fui habituado. Posso prometer que vou lutar por vitórias, que é o que se coaduna com a grandeza do Clube. É uma oportunidade fazer parte de uma equipa que volta 22 anos depois e ainda por cima começar num pavilhão que agora significa muito para os Sportinguistas. Sentimos motivação para corresponder às expectativas que têm em nós e queremos mostrar à Direcção que o voleibol é uma aposta que faz jus ao Clube, procurando trazer títulos ao emblema".

Ribeiro dá-nos conta da experiência em jogar finais e aprofunda uma análise ao Campeonato Nacional e aos mais directos competidores: "Já fui várias vezes campeão  e tenho várias Taças de Portugal e Supertaças. Em termos de palmarés, acho que é muito bom. O Sporting, sendo um dos maiores clubes em Portugal, quer sempre ganhar. Felizmente, tenho ganho mais vezes do que perdido. Aquilo que vou tentar transportar é a vontade de vencer para todos. Com todas as características que o Campeonato Nacional tem, há que tentar procurar gerir todas as fases da prova, para estar na final na melhor forma possível, ou seja chegar lá para vencer. Sabemos que o campeonato vai ser difícil, há equipas que se estão a apetrechar bem. Estamos a dotar o plantel de várias soluções e potenciar o misto de experiência e juventude que temos".

Sobre a posição, pormenoriza os detalhes e a relevância de uma defesa sólida, além de reforçar o empenho pela causa leonina: "Acima de tudo,  a posição de líbero vai no sentido de ajudar defensivamente, de forma a que a equipa tenha eficácia na recepção. Quanto maior eficácia na defesa, maior rapidez e sucesso nos contra-ataques. Tenho a missão de tentar galvanizar o público e quero trazer para o Clube aquilo que fui tentand: alegria, raça, garra, lutar até ao último instante e só dar o ponto perdido quando a bola cair ao chão. Quero que todos possam ser contagiados por essa situação, de forma a alcançarmos a Glória com e para os nossos adeptos".

Distribuidor salienta a vontade de colocar o Sporting CP a jogar bom voleibol

Zé Pedro Monteiro é o sexto elemento a ser apresentado como reforço do regresso do voleibol ao Sporting CP e explica que a prioridade é ajudar a estratégia da equipa: "Sou distribuidor, vou trazer a minha experiência. Juntamente com o Miguel Maia, somos os estrategas da equipa. Pensamos que conseguimos fazer da melhor maneira e queremos pôr o Sporting CP a jogar voleibol!"

Com experiência no Sp. Espinho e títulos no Fonte do Bastardo, o atleta acredita que pode aportar experiência para este projecto, simbólico por ser no Clube no qual é aficionado: "No primeiro ano do Fonte Bastardo fomos campeões, com uma equipa muito experiente com nomes feitos no voleibol. Toda a experiência que adquiri pode ser uma forma de tentar ajudar. Estou pronto para assumir o projecto no meu Clube do coração. Prometemos muito trabalho. Vamos deixar o que temos e o que não temos no Pavilhão. Tenho uma história muito engraçada. O Sporting apareceu em 1991/1992 com o Miguel Maia, o ano em que nasci. É o meu clube de coração. Entretanto foi extinto e agora volta com o Pavilhão e também estou neste projecto", explicou com pormenor, antes de salientar a importância do João Rocha para o emblema: "É sempre bom ter uma casa, certamente que será uma rampa gigante para conseguir títulos no voleibol do Sporting CP".

Garante ambição para estar na discussão de troféus e agradece a Miguel Maia pelos ensinamentos de balneário: "O Miguel sempre foi uma referência para mim. Jogámos dois anos no Sp. Espinho e ganhei uma bagagem enorme. Era mais novo, foi há cinco anos atrás, e agora é um prazer enorme voltar ao seu lado e trazer uns títulos. Temos em comum a paixão pelo Sporting CP. Vamos lutar por títulos e esse é o nosso grande lema, tentando chegar ao maior número de finais possível".

Jovem de 17 anos competirá directamente com a sua grande referência, Miguel Maia

Vir do Sporting Clube das Caldas da Rainha para o Sporting CP é, certamente, um passo gigante. Que o diga Afonso Reis que, com 17 anos, vem aprender e ajudar no emblema verde e branco, de regresso 22 anos depois ao voleibol: "Não podia estar mais contente por vestir as cores do Sporting CP, o meu Clube desde nascença. Espero dar muitos títulos ao Sporting CP neste Pavilhão e acho que estar ao lado destas grandes estrelas, muitas delas da Selecção Nacional, com muitos anos de voleibol e presenças nos Jogos Olímpicos, é uma das razões que aumentou a minha felicidade. Vou aprender muito ao lado deles e espero evoluir, esperando que a minha presença no Sporting CP seja longa".

Apesar da juventude, Afonso tem sido dado como uma promessa da modalidade, sendo chamado por diversas vezes à equipa nacional. Diz que pode acrescentar "criatividade", mas quer 'beber' o máximo de experiência possível: "Comecei a jogar aos seis anos. Também já me dediquei ao vólei de praia, integro as Selecções Nacionais desde os 12 anos e vou a estágios e competições internacionais. Sou distribuidor como o Miguel Maia e espero dar criatividade e juventude à equipa. Não sei o que posso conseguir mais para a equipa, mas quero aprender ao lado deles, de forma a competir o melhor possível".

Perguntámos ao distribuidor como será competir pelo lugar com Miguel Maia e o jovem exibiu-se honrado pela oportunidade, daquele que sempre foi um jogador que se habituou a admirar: "O Miguel é uma  referência tanto em pequenino como agora. É talvez o melhor jogador de sempre do voleibol português e internacionalmente também é muito reconhecido. Sempre o ‘tomei’ como uma referência e ainda o faço nos dias de hoje".

Entretanto, Afonso, para além de ter sido convocado para a Selecção indoor, vê também o seu nome na lista de eleitos para a Selecção de voleibol de praia, tendo em vista a participação em vários torneios internacionais, incluindo o Europeu da modalidade. 

Líbero salienta vontade em lançar a euforia nas bancadas com estiradas na zona recuada verde e branca

João Fidalgo é a primeira cara da defesa do voleibol Sportinguista. O ex-Académica São Mamede chega ao Clube do coração e promete galvanizar os associados com os voos em zona recuada: "Mais valias? É melhor as pessoas irem conhecendo o meu jogo [risos]. Na posição de líbero, desempenham-se as funções defensivas da equipa. Jogo com a camisola de cor diferente e só alinho nas três posições recuadas do campo. Normalmente, estes atletas são conhecidos por transmitir uma energia positiva à equipa, com defesas que galvanizam a equipa. Temos de ser seguros no momento da recepção, cumprir com rigor a função e ter o 'lado' de puxar pela equipa. São habitualmente atletas com garra, que estão associados a esses momentos de motivação. Não fugirei à regra".

Habituado a finais, fruto da experiência no Campeonato Nacional e na Selecção das Quinas, Fidalgo salienta que, à medida que se disputam troféus, sobe a confiança e a crença nos atletas: "Jogo voleibol desde que me conheço. O meu pai é natural de Espinho e é treinador. A nível sénior, já estive no Vitória de Guimarães, no Fonte do Bastardo, onde fui campeão nacional, e na Académica São Mamede, na última época. Muitos dos atletas que aqui estão são experientes em jogar finais, em ganhar títulos. Há muitos com mais de 10 títulos nacionais, relevando claramente o Miguel [Maia]. Jogaram muitas finais e isso faz a diferença e dá experiência nesses momentos. Tive oportunidade de jogar algumas no Fonte do Bastardo, tanto em campeonato como na Taça de Portugal, algumas perdendo, outras ganhando. Depois de jogar a segunda, terceira final, vai sendo diferente. Vamos sentindo mais capacidade e isso acaba por ajudar. No Sporting CP pode ser uma das mais-valias, até por termos uma construção experiente para lutar por competições".

O líbero vincou a ligação ao Clube e deu conta da motivação do plantel por fazer parte do regresso da modalidade ao emblema verde e branco: "Tenho vontade de ser campeão. Só fazia sentido o Sporting CP regressar, já que havia uma ânsia dos adeptos em voltar a ver voleibol no Clube, sendo que isso se nota nalguns dos atletas que aqui estão. Somos Sportinguistas, Sócios do Clube, no qual me incluo. É uma coisa fantástica estar a cumprir este sonho. Obviamente que, tendo este conjunto de atletas ao dispor, o Sporting CP só pode pensar em lutar por todos os títulos", explicou, antes de valorizar a nova casa das modalidades: "É fabuloso estar aqui no regresso da modalidade, com pavilhão novo. A ambição é enorme e os adeptos vibram nas modalidades que acompanho habitualmente. Certamente que, no Pavilhão João Rocha, esse apoio vai maximizar-se ainda mais. Estamos ansiosos pelo começo e por ter os adeptos do nosso lado, querendo brindá-los com vitórias e títulos".

Leões triunfaram por 36-34, num jogo que pareceu controlado, mas que acabou por se disputar até final

A equipa verde e branca de andebol bateu o Madeira SAD nesta quarta-feira à noite, regressando assim às vitórias depois do desaire frente ao FC Porto na última jornada. A equipa comandada por Hugo Canela ganhou por 36-34, depois de ter chegado ao intervalo com uma confortável vantagem de 21-14.

O jogo até começou equilibrado, com os dois colectivos a mostrarem-se eficazes e a efectuarem poucos erros, mas rapidamente os leões passaram para a frente e foram dilatando a vantagem à medida que conseguiram contornar o processo defensivo madeirense, bastante mais agressivo do que é comum na primeira liga portuguesa. Com Frankis Carol e Janko Bozovic a funcionarem como bombardeiros e a mostrarem-se muito fortes na finalização, o Sporting CP chegou ao fim da primeira parte com uma vantagem de sete, já depois de ter chegado a vencer mesmo por oito.

No regresso dos balneários, com a troca de guarda-redes e com as recorrentes exclusões a forçarem o Clube leonino a jogar bastantes vezes em inferioridade numérica, o Madeira SAD foi equilibrando, talvez motivados pelo feito do FC Porto na última jornada, e a verdade é que estiveram perto disso. Mais eficazes no momento ofensivo, reduziram a desvantagem e, nos últimos minutos, os dois emblemas só estiveram separados por um golo, mas os leões conseguiram segurar a vitória.

Não perca a oportunidade de ver o Sporting CP em acção com entradas a partir de quatro euros

A equipa de futsal do Sporting CP joga esta quarta-feira diante do Burinhosa, às 21 horas, numa partida em atraso da 2.ª jornada do Campeonato Nacional. Uma hora antes do início do encontro, os bilhetes começam a estar à venda no Pavilhão Multiusos de Odivelas: quatro euros para Sócios e seis para adeptos.

Quinta-feira a formação leonina de andebol defronta o Belenenses, num dérbi lisboeta com início marcado para as 20 horas. Os bilhetes estão à venda uma hora antes, à entrada do Pavilhão Casal Vistoso. Os preços para Sócios e adeptos são iguais aos do futsal.

Ana Catarina Nogueira e Filipa Mendonça conquistam título para a 50.ª modalidade leonina

A dulpa feminina do Sporting CP, Ana Catarina Nogueira e Filipa Mendonça, sagrou-se hoje campeã nacional de padel ao bater a dupla Katia Rodrigues/Sofia Araújo pelos parciais 6-2 e 6-3 na final.

"A sensação é a melhor possível", começou por dizer Filipa Mendonça, que se sagrou pela segunda vez consecutiva campeã nacional, desta vez com a melhor jogadora nacional de padel, Ana Catarina Nogueira, que ganhou o seu sexto título nacional. "A derrota com esta mesma dupla no fim-de-semana passado, no torneio da Quinta dos Lombos, foi uma surpresa para as nossas aspirações embora se tenha revelado bastante benéfica para a final de hoje. Aprendemos com os erros, tínhamos a lição bem estudada, com as tácticas certas e a impor o nosso jogo e o nosso ritmo. O resultado talvez não espelhe o equilíbrio que houve, mas sempre com o nosso domínio", acrescenta.

Ana Catarina Nogueira também se mostrou satisfeita com a conquista do título nacional, lembrando igualmente a lição aprendida no fim-de-semana passado. "Corrigimos com a treinadora, Ana Rita Gomes, os erros cometidos. O campeonato acabou por correr bem, pelos jogos que fizemos. Estou muito contente com o desfecho. Sentimo-nos bem. Estou à vontade a jogar com a Filipa ao lado. Falamos, conversamos, tivemos oportinidade de treinar no Porto para preparar os Nacionais e desde o início nos adaptámos bem", disse.

Ana Catarina Nogueira é, actualmente, a melhor praticante portuguesa de padel ocupando a 25.ª posição individual e a 12.ª em pares dos rankings da World Padel Tour. No entanto, a Federação, que já lançou a convocatória para o Mundial que vai realizar-se em Portugal no início de Novembro, não a convocou. "Neste momento não sei qual é o desfecho. A convocatória já saiu. Não há uma explicação que seja aceitável. A mim, nunca me justificaram nada, nem disseram nada. Parece-me que é uma situação já fechada, parece-me", remata.

Vasco Pascoal, também jogador de padel do Sporting CP e, aliás, o que 'inaugurou' a modalidade em Alvalade, perdeu nas meias-finais com Franciso Neves frente à dupla João Bastos/Diogo Schaefer pelos parciais 6-4 e 6-2.

Atleta do Sporting CP terminou a final de 400 metros T12 dos Jogos paralímpicos no terceiro lugar

Luís Gonçalves garantiu esta sexta-feira uma medalha de bronze para Portugal na final dos 400 metros T12 (deficiência visual), dos Jogos Paralímpicos do Rio-2016.

O atleta do Sporting CP terminou a prova em 49,54 segundos, batendo o seu recorde pessoal na distância, que lhe valeu o terceiro posto na classificação geral.

O objectivo da iniciativa é apoiar Academia dos Champs, uma IPSS que trabalha com jovens dos 6 aos 18 anos

A iniciativa surgiu ainda no Estoril Open e a ideia passar por fazer um leilão solidário da raquete com que Gastão Elias, atleta do Sporting CP, conquistou um lugar no top-100 do circuito mundial ATP.

O objectivo é nobre: ajudar a Academia dos Champs, uma IPSS que trabalha com cerca de 150 jovens dos 6 aos 18 anos em situação de vulnerabilidade social, por via do ensino do ténis.

"Foi quase imediato, daquelas ideias que se têm de repente. Pensei em desafiar o Gastão a colaborar connosco, fazendo esta doação de um objecto histórico para o ténis português. Apenas cinco raquetes do ténis masculino entraram no top-100. Portanto, é um objecto de peso. O Gastão, logo na hora, aceitou o desafio", afirmou Pedro Carvalho, o mentor do leilão que decorre até ao dia 15 de setembro.

As licitações podem ser feitas através do site da www.esolidar.com.

Ultrapassar os 600 euros é outro dos objectivos da organização: "Neste momento estamos com o valor mais alto de licitação nos 350 euros. O último leilão que fizemos, até à véspera do Millennium Estoril Open, estivemos perto dos 600 euros, com uma camisola autografada da Selecção na Taça Davis. Gostávamos de ultrapassar essa marca e acreditamos que é um objecto que vale a pena ter".

A entrega da exclusiva raquete terá lugar em Viana do Castelo, durante o Portugal-Eslovénia, a contar para o playoff de permanência no Grupo 1 da zona Europa-África da Taça Davies.