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Opinião

Passo a Passo

Por Pedro Almeida Cabral
31 Ago, 2023

Está quase concluído o primeiro ciclo do campeonato nacional. Já se jogaram três dos quatro jogos antes da habitual pausa de Setembro para os jogos das selecções. O Sporting Clube de Portugal entrou bem na competição. Embora ainda estejamos a afinar a equipa e a integrar reforços, somamos três vitórias sem contestação. Marcámos seis golos e sofremos três. Se bem que o mais interessante seja a tendência dos golos sofridos: no primeiro jogo concedemos dois golos, no segundo apenas um e no terceiro Adán manteve a sua baliza inviolada. Parece que a obsessão de Rúben Amorim por não sofrer golos está a resultar.

Este último desafio contra o FC Famalicão permitiu conhecer um pouco melhor a forma como estamos a montar a equipa para esta temporada. Porém, a primeira palavra tem de ir para Sócios e adeptos. Num belo final de tarde de domingo, o Estádio José Alvalade teve bancadas repletas, com uma assistência superior a 40000 espectadores. Foi bonito ter de fazer um esforço muito grande para vislumbrar cadeiras vazias no meio da multidão. E foi ainda mais bonito ver como todo o Estádio puxou efusivamente pela equipa durante os mais de 100 minutos de jogo.

No campo, Paulinho apontou mais um golo, desta vez de cabeça, que foi o único do encontro. Neste momento, é ele o maior goleador do campeonato, com quatro tentos marcados. Uma vez que Gyökeres não é tão forte no jogo aéreo, é expectável que Paulinho volte a facturar de cabeça golo mais vezes. O sueco continua a explorar o último terço do terreno com muito à-vontade, ganhando espaços e libertando Paulinho para movimentações sem marcação. Assim que Pote calibrar um pouco melhor a mira, a produção deste tridente atacante poderá avolumar-se.

No meio-campo, estreou-se Hjulmand a titular e com bons apontamentos, especialmente na primeira parte. Não virá para assumir a forma de jogar de Ugarte ou de Palhinha e reagir imediatamente à perda de bola. Mas sim para os passes em profundidade, que já começaram a sair, e para ser voz de comando no centro do terreno, o que permitirá variar um pouco a táctica habitual de Amorim. No sector mais recuado, Diomande exibiu o seu imenso potencial, com uma maturidade rara para a sua juventude e ainda escassa experiência.

Em balanço, o jogo contra os famalicenses foi um jogo de paciência que se definiu, sobretudo, pelo domínio Sportinguista e que pecou pela pouca concretização (como se comprova pela estatística dos golos esperados, acima de dois). Foi apenas o terceiro passo neste campeonato, mas foi seguro e vencedor. Segue-se a difícil deslocação ao Minho para defrontar o SC Braga. Passo a passo.

Venham as conquistas

Por Juvenal Carvalho
31 Ago, 2023

Chegou a hora. Estamos, quando este jornal estiver a chegar às vossas mãos, a 24 horas de iniciar de forma oficial a época de 2023/2024 para as nossas modalidades. Começa pelo futsal, com a disputa da Supertaça ante o eterno rival, a luta pelas conquistas. Também o andebol terá na Supertaça Ibérica, com o poderoso FC Barcelona como primeiro opositor, a abertura das hostilidades. Paulatinamente chegará o momento das outras.

Todos as modalidades, como sempre carregadas de esperança, e com um denominador em comum. O de dignificar o Sporting Clube de Portugal e, obviamente, o de lutar pela conquista de todos os troféus em que entrarmos em compita. Todas as épocas assim é, ou não estivéssemos a falar de um clube, o nosso, em que, entre em que competição entrar, o espírito tem de ser sempre o de ganhar... ou ganhar, sabendo nós que em todas elas também os rivais contam com argumentos fortes, e tantas vezes com orçamentos até mais elevados.

Depois da época anterior nos ter trazido algumas conquistas, nunca tantas como as que desejamos a cada ano, a sensação que fica, após uma auscultação modalidade a modalidade, plantel a plantel, é que não havendo certezas quanto ao futuro, a "casa das máquinas", e isto numa opinião que só me vincula a mim, sem fazer futurologia, e aqui estarei para dar a mão à palmatória se estiver errado - sou daqueles que não tem problema algum nisso - está oleada para que o sucesso possa acontecer. Sinto em cada modalidade, desde o futsal ao voleibol, para falar da que mais êxitos tem conquistado, à que menos tem conseguido, um trabalho que não só nos pode levar aos êxitos, como se sente - a perfeição não existe - um  trabalho sustentado, com os responsáveis dos pelouros a dotar as equipas de argumentos bastante sólidos.

O futsal, porque nos habituou a ganhar, e com a excelência do trabalho de Nuno Dias, seguramente que irá continuar a seguir o seu trilho vencedor, pese a saída de duas peças nucleares como Guitta e Erick; o andebol, que tão perto esteve de conquistar os dois últimos títulos nacionais, que fugiram mesmo por meros detalhes, e que conquistou as duas Taças de Portugal, geriu com pinças o mercado, oferecendo a Ricardo Costa um grupo de trabalho que quer mais. E o mais é mesmo o ceptro máximo. No hóquei em patins, com a continuidade de Alejandro Domínguez ao leme, mantém-se a espinha dorsal da equipa que foi vice-campeã nacional na época finda, reforçando-se ainda com duas jovens promessas da modalidade. Já o basquetebol, que em boa hora regressou recentemente ao Clube, e que tem conseguido bastantes êxitos, ainda a época passada conquistou dois troféus, fez uma espécie de "revolução" na equipa, mas com a certeza que Pedro Nuno Monteiro terá ao seu dispor argumentos muito sólidos e de elementos de valia individual que podem formar um excelente grupo de trabalho. Para o fim, deixo o voleibol. Sendo claro que tem sido a modalidade que menos sucesso tem conseguido, a verdade é que às ordens de João Coelho estará um grupo que, com muito trabalho pela frente, sobretudo com a integração de novos jogadores, pode perfeitamente devolver o caminho do sucesso dos êxitos ao Clube.

Também no feminino o voleibol, o futsal e o basquetebol - esta modalidade de regresso ao Clube ao fim de alguns anos de ausência -, tudo irão fazer para nos dar alegrias.

Agora, que venham os jogos oficiais, até porque já falta pouco e a ansiedade já se começa a sentir naqueles indefectíveis que respiram o eclectismo do nosso Clube. Uma certeza tenho: Ninguém ganha tudo, nem sempre. Mas eu acredito numa época "à Sporting"... com conquistas!

PS - Três vitórias consecutivas do nosso futebol. Mais de 40 mil em Alvalade. Existe uma onda verde. O futuro é já em Braga!

Consistência

Por Pedro Almeida Cabral
24 Ago, 2023

Volvidas duas jornadas do campeonato nacional de futebol, o Sporting Clube de Portugal segue na frente, com duas vitórias seguidas. Embora dois jogos sejam pouco para avaliar o que será a nossa época, há muitos sinais de que estamos a contruir uma equipa mais forte e, especialmente, mais concretizadora. Não se julgue que defrontámos até agora conjuntos facilmente acessíveis. Tanto o FC Vizela como o Casa Pia AC apresentaram-se aguerridos e com jogadores de valia, pelo que foram dois desafios que serviram para avaliar o que será o Sporting CP no futuro.

O que mais se destaca é, sem dúvida, a forma como Gyökeres veio revolucionar o ataque Leonino. O avançado sueco pegou de estaca e esteve envolvido nos cinco golos que marcámos no campeonato. Apontou os dois primeiros, contra o FC Vizela, em jogadas de grande apuro técnico que fizeram a delícia dos adeptos Leoninos, e ajudou Paulinho a marcar os outros três, um perante o mesmo FC Vizela e os restantes defronte o Casa Pia AC. Gyökeres é um jogador raro por conjugar o seu poderio físico com a facilidade com que se movimenta na grande área adversária. A sua capacidade de recepção é notória, fazendo com que a equipa coloque muito mais bolas no último terço do terreno. Jogando com Paulinho, com quem já se mostra entrosado, ou com outros homens na dianteira do ataque do Sporting CP, é garantia de acutilância ofensiva e, acima de tudo, golos. Gyökeres liberta Paulinho para um jogo mais solto e capaz de surpreender os adversários. Os três golos marcados por Paulinho assim o demonstram. Em apoio ao sueco, descaído à esquerda, ou deambulando pelo centro da grande área adversária, Paulinho promete continuar a marcar e a ajudar a marcar.

Se no ataque temos uma nova dinâmica, também temos uma equipa bem construída no resto do terreno. Diomande evolui com um jogo atento nas dobras e, a ver por uma jogada no final contra o Casa Pia AC, pode até marcar golos de cabeça. Gonçalo Inácio continua a defender com competência e a somar fabulosos passes de longa distância. Hjulmand deixa antever muita qualidade. Daniel Bragança, com o seu futebol pausado, tem tudo para ser o centro de gravidade do meio-campo Leonino. De resto, Pote, Nuno Santos, Trincão e Edwards, caminhando para a melhor forma, darão muitas e versáteis soluções. É uma equipa ainda em construção, mas que já demonstra a consistência que dá grandes alegrias a Sócios e adeptos.

As virgens... e o erro

Por Juvenal Carvalho
24 Ago, 2023

Inequívoco. O primeiro golo do Sporting CP, obtido por Paulinho ao terceiro minuto do jogo ante o Casa Pia AC, não deveria ter sido validado, porque o mesmo foi ferido de legalidade, mesmo que por escassos nove centímetros. Que existiu o erro de análise do VAR, foi factual. Tão factual, como o mesmo VAR não ter tido qualquer intervenção num penálti escandaloso que ficou por marcar sobre Marcus Edwards. Mas isso, para os do costume, não interessou para nada.

Rúben Amorim, como sempre, chegado à sala de imprensa, e porque sabe estar no futebol e na vida, ao contrário de outros por outras paragens, foi célere a falar no erro e a assumir a realidade do mesmo, não fugindo ao tema do benefício. Dito assim, usar esta palavra para o nosso Clube, é algo tão estranho quanto quase inédito. Que de tão inédito, fez com que as virgens ofendidas, aquelas que "mamam da teta" desde sempre, e que sem pudor algum, tantas vezes omitindo os escândalos, vêem os clubes de que são adeptos ganhar com tantos e tantos casos, que os deveriam fazer corar de vergonha.

Até o Conselho de Arbitragem, que tão célere foi neste caso, e tão ausente tem estado em outros, veio logo a terreiro, abrindo um precedente que esperarei, curioso e sentado, para ver as cenas dos próximos episódios. Acabado o jogo, passei pelos canais de televisão, fazendo zapping, e vi como "paineleiros" de fino quilate, que deveriam ter seguido o exemplo de Filipe Martins, treinador do Casa Pia AC, que demonstrou ser um grande senhor do futebol, mas que ao invés estavam excitados com o assunto, falando até em repetição do jogo em prol da verdade desportiva, como se o futebol português fosse um local onde nunca tivesse havido erros, nem clubes beneficiados. Eu, que tenho memória, vi José Pratas correr à frente de uma equipa em fúria; vi também Inácio de Almeida omitir na mesma jogada uma grande penalidade e um golo que o levaria a ser afastado do futebol. E sei, porque a memória dos homens é curta, que tanta coisa deveria fazer corar de vergonha os que de forma tão célere foram agora os primeiros a vir a terreiro... quais virgens ofendidas. E ao lembrar estes dois casos, entre tantos outros de décadas, deixei propositadamente de referir os mais recentes, porque estão na memória de todos nós. E com um denominador em comum: o benefício ser invariavelmente para os do costume.

Dito isto, apesar de ser muito mais Sportinguista que desportista, não escondo a minha condição de "irracional" quando entra em compita o nosso símbolo embora seja, mesmo assim, bastante lúcido quando em comparação com certos comentadores "isentos", gostaria, mas gostaria mesmo, que o nosso Clube tivesse ganho de outra forma.

Falando do jogo, porque ele existiu e ganhámos, embora a procissão ainda esteja no adro, sinto um Sporting CP motivado e com muita crença. Que foi ao mercado numa lógica de contratar pouco, mas de forma assertiva. Que tem igualmente na enorme legião de Sportinguistas - somos únicos no quando toca a unir - uma nova e gigantesca onda verde de apoio... numa lógica cada vez mais próxima do "onde vai um vão todos".  

Uma certeza existe, a próxima "batalha" será já no próximo domingo, em casa, frente ao FC Famalicão. E teremos que fazer do nosso "santuário" uma muralha inexpugnável. Porque se já existiam motivos para nos unir, porque no Sporting CP, pese as divergências pontuais que possam existir, é sempre muito mais aquilo que nos une do que aquilo nos separa, a hora é de união e de combater os moralistas de pacotilha. Os que vão querer fazer uma guerra de guerrilha contra o nosso Clube. E não, não sou o Calimero. Detesto é ser comido de cebolada. E sei  que os que deveriam estar calados, estão agora preparados para lançar a teoria do caos, querendo recordar este lance durante muito tempo, para que assim possam desviar o foco do essencial.

Para o fim, porque o desporto é sempre muito pouco quando se fala de saúde e de vida, fica o meu desejo de rápidas melhoras ao enorme Sportinguista e homem de Rio Maior, Silvino Sequeira. Força, Leão!

Tremores de terra

Por Tito Arantes Fontes
24 Ago, 2023

Na sexta-feira à noite o futebol português foi submergido por um “terramoto” de enormes proporções… é que ao que parece o Sporting CP terá sido beneficiado por uma decisão da equipe de arbitragem! Como? Vi e ouvi bem? Foi mesmo assim? O Sporting CP beneficiado… por uma vez na vida?

Vejamos melhor. O Sporting CP, aos três minutos de jogo, marca um excelente golo, após jogada de envolvimento colectivo, na qual a bola viajou de Paulinho para Gyökeres, deste para Esgaio, que centrou com “peso, conta e medida” para um soberbo “remate de primeira” de Paulinho a carimbar o primeiro golo! Em qualquer parte do mundo tudo isto teria sido salientado. Mas em Portugal não vi uma palavra a enaltecer a qualidade desta jogada. Isso sim, vi a inacreditável “senha persecutória” de vasta comunicação social, uns a soldo, outros quais “idiotas úteis”, a bramir que houve um fora de jogo do marcador do golo provocado pela biqueira da sua bota… curiosamente branca, porque pura… a infringir a “linha limite” por uns pecaminosos nove centímetros! Hélas! Estava encontrado o mote para o que se seguiu… crucificar o VAR! E por tabela o beneficiado por tão clamoroso erro… o Sporting CP!

Sintomaticamente pouco vi salientar a péssima exibição, de fio a pavio, no decurso do jogo todo, do árbitro Nuno Almeida… foi mesmo das piores exibições que o vi fazer! Começou logo no primeiro minuto… é um “amarelo alaranjado” (no mínimo!) ao homem do Casa Pia por grotesca entrada de sola no Esgaio! Contudo, sua excelência entendeu nada dizer quanto a estes “costumes”… nem falta, nem punição disciplinar quando o jogo foi interrompido (no caso de não querer beneficiar o infractor Casa Pia AC). E depois foi um desfilar constante de asneiras e más decisões… máxime no claríssimo penálti sobre o Edwards aos 38 minutos! Os lances mal avaliados, decididos e apitados nesse jogo são aos magotes… todos com um “denominador comum”, qual seja o prejuízo do Sporting CP! Basta ler e ouvir as colunas e momentos de opinião dos especialistas de arbitragem do nosso futebol… todos unânimes a salientar os erros grosseiros e de todo o tipo de Nuno Almeida e da sua equipe de arbitragem! Mas isso, porque infelizmente “normal” no prejuízo constante do Sporting CP, ainda assim pouco destaque mereceu na generalidade da comunicação social… que voluntária e conscientemente se deixou submergir pelo tal erro do VAR (e do AVAR… e do fiscal de linha… e do próprio árbitro!)… capciosamente passando desse modo a mensagem do Sporting CP ter sido beneficiado no jogo! Nada de mais errado! Nada de mais falso! Nada de mais injusto!

Curiosamente este VAR (Hugo Miguel) é o mesmo que no final do campeonato passado beneficiou escandalosamente o nosso rival da Segunda Circular quando - no jogo em Alvalade - não assinalou um evidente fora de jogo do SLB no lance do segundo golo encarnado, já no fim do jogo (período de descontos). Estamos a falar também de um lance de fora de jogo… lance que, como já vimos por aí escrito, é o típico para intervenção do VAR… e nesse caso por bem mais de nove centímetros… pois, mas a polémica não se instalou! Porquê? Porque o prejudicado era o de sempre… o Sporting CP! E o beneficiado um dos do costume… um dos dois “clubes do regime”! Por isso não foi notícia! Por isso tudo foi tratado como “normal” apesar da errada “anormalidade” da decisão do VAR nesse jogo!

Ou seja, carpir agora pelo Hugo Miguel na sua função de VAR só revela patentemente a profunda hipocrisia em que vive o futebol português! Podem-se beneficiar os clubes do “poder bicolor” e isso até é entendido e percepcionado como “normal”, mas… ai, credo… se for o Sporting CP… pois, cai mesmo o “Carmo e a Trindade”… e temos um “terramoto”, seguido de fortíssimo “tsunami” comunicacional! E tanto assim foi que houve até quem fosse por esta questão ao Governo… ridículo e - se não fosse triste - até hilariante!

Nota ainda para o facto do Conselho de Arbitragem ter entendido dar inédito “sinal de vida” e logo no final do jogo com o Casa Pia ter emitido um comunicado a decretar que havia fora de jogo não assinalado no primeiro golo do Sporting CP, informando que, por isso, o VAR ficava imediatamente suspenso de funções. Tomamos nota. E exigimos idêntico comportamento e celeridade quando o Sporting CP for prejudicado (como seguramente irá suceder) e/ou quando outros sejam beneficiados por decisões de arbitragem… e fazemos votos para que o Conselho de Arbitragem não tenha medo e, por isso, não se limite aos “lances de fora de jogo de VAR”! Assuma-se e aponte de modo célere os erros de arbitragem, mas todos! Sempre queremos ver é quando isso sucederá… e com quem…

Noutro registo, mais divertido, de sublinhar que “tremores de terra” acontecem também, como foi noticiado, quando o SCP marca golos… assim sucedeu com os festejos dos leões nos golos da primeira jornada do Campeonato! Gyökeres e Paulinho fizeram estremecer o chão! É a força do SCP… vem das entranhas do nosso ser… sempre e ATÉ MORRER!!!

VIVA O SPORTING CLUBE DE PORTUGAL!!!

P.S. 1 -  Erick, a tua recente entrevista no Record transborda sportinguismo por todos os lados! Boa sorte! Estaremos sempre à tua espera, Campeão!

P.S. 2 - CR7… são 20 anos de Selecção! Tantos que se recusam e abandonam… e tu, sempre tu, a defender “no duro” as cores de Portugal! Exemplar!

O 102.º campeonato… SCP e Gyökeres!!

Por Tito Arantes Fontes
17 Ago, 2023

Começou, finalmente, o Campeonato! Chame-se Campeonato Nacional ou de Portugal! Para nós, Sportinguistas, respeitando a História e todos os que foram Campeões, é mesmo… a 102.ª edição do Campeonato! Desde 1921/1922 até 2023/2024!

E, por isso, nós, Sportinguistas, vamos em busca do nosso 24.º título de Campeão! É essa a verdade histórica! Os títulos de “campeão” não mudam com as alterações de “modelo competitivo”… isso nunca sucedeu, por exemplo, nos “campeonatos do mundo” ou no título de “campeão europeu” de clubes… todos eles provas em que o tal de “modelo competitivo” foi sendo alterado e − nunca por nunca − tal beliscou os títulos conquistados! Há que ser sério também nestas matérias… campeão é campeão! Sempre!

Alvalade, no último sábado à noite, vestiu-se de gala para assistir à 1.ª jornada desta temporada… jogo contra o FC Vizela, difícil adversário no ano passado e que se revelou uma dura e valorosa equipa nesta estreia do campeonato. Começámos bem, Gyökeres então começou em “grande”, em quinze minutos marcou dois excelentes golos, ambos como resultado − para além do mérito colectivo da equipa − de trabalhos individuais distintos e de inegável qualidade! Não satisfeito ofereceu ainda vários golos no resto do jogo (vide, p.ex., ainda na primeira parte, a luxuosa “assistência” para Daniel Bragança poder carimbar com um golo o seu regresso à primeira equipa!). Uma portentosa exibição desta nossa grande aquisição! Temos mesmo um grande reforço! O jogo, contudo, a partir da meia hora foi-se complicando… deixámos que assim fosse acontecendo… o Sporting, sem “matar o jogo” com o necessário terceiro golo, a “gerir” a vantagem e o nosso adversário a “crescer” e cada vez mais afoito… e a um quarto de hora do fim dá-se o “impossível” e marca dois golos de rajada! O empate fez-nos acordar da “letargia” em que nos tínhamos deixado envolver… e com um misto de “raça, pundonor e cabeça” fomos atacando o último reduto adversário… até ao último segundo, no qual a “troika atacante” do Gyökeres (sempre ele!), do “eterno” Coates e do “salvador” Paulinho, com um oportuno “tiro” deste último, nos devolveu a vitória! Estava salvo o mais importante, ou seja, os três pontos! Quanto ao resto, esperemos que Rúben Amorim tenha razão no que disse nos seus comentários finais e que efectivamente tenhamos aprendido que no nosso campeonato não há mesmo “tempo para dormir”… ou “gerir”! Uma palavra para a arbitragem: o nosso problema desta feita (e ainda bem) não passou por aí, um ou outro lance tecnicamente mal decidido, mas não foi por aí… já o mesmo, contudo e infelizmente, não podemos dizer do critério disciplinar de Fábio Melo. Acabámos com quatro amarelos… o FC Vizela − apesar de merecedor, máxime no pisão ao Afonso Moreira − com nenhum!

A jornada completou-se na 2.ª feira, com os jogos dos nossos principais rivais. Podiam ter escorregado os dois, sendo que no fim só um se estatelou… e com estrondo! Os “azuis” fizeram pela vida e − sem brilho − safaram-se, terminando a partida com dez jogadores, após terem sofrido justa expulsão. Já os “encarnados” protagonizaram um final de jogo de “quinta categoria”, sofrendo o empate (indiscutível penálti a favor do Boavista) e − não satisfeitos − agravaram ainda mais a situação ao permitirem no final dos “descontos” um contra-ataque de antologia, daqueles de “régua e esquadro”, merecedor de figurar em qualquer enciclopédia de futebol, coroado com o golo da sua derrota! António Nobre, o árbitro deste último jogo, merece − como a crítica bem assinalou − nota alta pelo seu corajoso comportamento, cumprindo e fazendo cumprir as regras do futebol. Oxalá a arbitragem siga mesmo por este caminho de rigor, coragem e decência!

VIVA O SPORTING CLUBE DE PORTUGAL!!!

P.S 1 − Chegou o Hjulmand! Tudo aponta para mais um reforço de grande nível! Bem-vindo!

P.S 2 −  E que dizer do sucesso das Gamebox? Pela primeira vez, mais de 30 mil! Esgotadas! Há “Green List” de espera! Parabéns, Sportinguistas!

O futuro é já amanhã

Por Juvenal Carvalho
17 Ago, 2023

Foi num estádio com 37.172 espectadores ávidos de assistir a um jogo oficial de futebol, que chegou o doce sabor da entrada do Leão com o pé direito, num jogo em que existiu um Sporting CP de duas faces. O arrasador, que demonstrou a capacidade de Viktor Gyökeres, um verdadeiro "matador", e o Leão sofrível parecendo perdido em determinados momentos, em que só o golo salvador de Paulinho, quase caído do céu, acabaria no último lance do jogo por nos dar a vitória frente ao FC Vizela. É também, e muito, fora dos relvados que o Clube demonstra estar pujante e virado para o futuro.

Sabendo-se que a perfeição não existe, também é verdade que ninguém, nem os menos optimistas, ou que são críticos à actual gestão − facto que é perfeitamente legítimo numa Instituição que prima pela democracia e pela pluralidade de opiniões, poderão passar ao lado dos feitos que constituíram a venda da totalidade das Gamebox, como ainda com o verdadeiro tiro no porta aviões − em linguagem de batalha naval, que constituiu do ponto de vista do marketing a venda de milhares de camisolas, não só em Portugal mas um pouco pelo Mundo, do terceiro equipamento referente à época de 2023/2024, com a associação do nome de Cristiano Ronaldo a esse jersey a ser determinante para o sucesso do Clube e da Nike, a marca oficial que equipa o Sporting CP, entre vários outros "tubarões" do futebol mundial.

Ouço, desde há muitos anos, que os Sportinguistas são os melhores adeptos do Mundo. E que melhor exemplo haveria de existir para qualificar e quantificar esse facto, do que depois de uma temporada em que não passámos de um modesto quarto lugar e de não termos conseguido a conquista de nenhum troféu, do que fazer esgotar as cerca de trinta mil Gamebox que foram colocadas à venda. É, pois, elucidativo da grandeza do nosso Clube. De um Clube que nasceu deliberadamente para ser grande, e que com este incentivo extra de fora para dentro, dando o mote, que o acreditar e estar ao lado dos nossos jogadores, pode ser factor decisivo. Quando é preciso dizer presente, os Sportinguistas estão lá...sempre. 

Também na área do marketing o sucesso é uma verdadeira e incontornável realidade. A camisola que tem o cunho de Cristiano Ronaldo demonstrou ser um verdadeiro 'boom' de vendas tanto na Loja Verde como no site da Nike, batendo verdadeiros recordes. Somos, pois, um clube que além de ter a possibilidade de "usar" o nome do melhor jogador de todos os tempos, porque garbosamente fomos o clube que o formou, somos ainda, decididamente, um clube virado para o futuro, que não descura o presente. E todos sabemos que no Sporting nada é estanque. Basta entrar no renovado e definitivamente verde, Estádio José Alvalade, para o aferir. Está cada vez mais bonito e sobretudo funcional.

Agora, o futuro é já amanhã. E passa por ganhar ao Casa Pia AC, num estádio de Rio Maior que estará pintado a verde-e-branco. 

PS - Que bonito foi ver o reconhecimento dos Sportinguistas a Carlos Lopes. Antes do jogo, quando o speaker anunciou a presença do campeão dos campeões na tribuna presidencial, o estádio irrompeu num aplauso vibrante e até com foros de emocionante. Eram várias as gerações presentes, mas apesar de terem passado 39 anos da primeira medalha de ouro do desporto português nos Jogos Olímpicos, a prova de que a história não se apaga ficou bem latente. Obrigado, Carlos Lopes!    

 

Obrigado

Por André Bernardo
10 Ago, 2023

Editorial da edição n.º 3936 do Jornal Sporting

Dedico o editorial de hoje, especialmente, aos Colaboradores do Sporting CP.

Iniciámos a Nova Era 2.0 da melhor maneira, atingindo as 30 mil Gamebox de Sócio, um feito nunca alcançado desde a inauguração do Estádio.

Batemos também o recorde de vendas na estreia de uma camisola, com o lançamento do terceiro equipamento, uma edição muito especial de homenagem aos 20 anos do nosso Estádio e a Cristiano Ronaldo. 

Contam-se pelos dedos de uma mão as raras vezes em que, desde a criação do swoosh em 1971, a Nike trocou o seu swoosh para dar lugar a outro logótipo. Uma delas, creio que a primeira, foi para dar asas ao “jumpman” de Air Jordan.  Nessa mesma mão está agora uma peça única entre Sporting CP, CR7 e Nike, a gravar um momento único na História. 

Escrevi no meu primeiro editorial que “é necessário que tudo mude para que tudo não fique na mesma”, numa referência, em contra-corrente, a Il Gattopardo.

Nos últimos cinco anos o Sporting CP superou (quase) todos os seus recordes. Foi preciso fazer as coisas de maneira diferente para obter resultados diferentes. E, obviamente, ter a resposta positiva por parte da maioria dos Sócios e adeptos a esta mudança.

Isto é uma notícia que só pode alegrar todos os Sportinguistas. Melhor notícia é o facto de ainda estarmos a meio caminho do que há para a fazer. Mas ainda mais relevante é o conforto de poder assegurar que estamos hoje muito mais capacitados para identificar e desenvolver o muito que ainda temos pela frente.

Para chegar a estes resultados foi preciso muito trabalho de bastidores. Regra geral é sempre. Mas só os Colaboradores do Sporting CP sabem o muito que ainda é necessário para ultrapassar as barreiras estruturais que subsistem, enquanto, em simultâneo, vamos corrigindo o que ainda tem que ser corrigido, conseguindo o feito de sermos pioneiros ao longo deste processo de enormes transformações.

Têm sido cinco anos a “trocar as rodas do carro com ele em andamento”, ao mesmo tempo que desenhamos um novo chassi.    

Eles são os rostos (a maioria das vezes) invisíveis desta Nova Era 2.0, muitas vezes esquecidos naquilo que aparece feito, e que parece fácil.

Muito obrigado e Parabéns a todos!

Nova época - Esperança - Arbitragem

Por Tito Arantes Fontes
10 Ago, 2023

A pré-época está a acabar! Melhor dito, a época oficial está a começar! É já no fim-de-semana a primeira jornada do nosso Campeonato… na sua 102.ª edição! Respeitando a História, claro! E não entrando em “patifarias históricas” em que outros gostam tanto de se ensarilhar!

O último jogo de preparação foi em Inglaterra, com o Everton… um jogo que foi mais uma oportunidade para vermos a qualidade do trabalho que está a ser feito. E tudo aponta para que venhamos a consolidar o que já temos com a concretização das contratações que se anunciam… O jogo em si teve, infelizmente, uma “arbitragem caseira” como já não se usa… a primeira parte demonstrou que o Everton tinha mesmo de ganhar… foi de penálti (existiu!?!?) e depois de vários amarelos perdoados a jogadores da equipa inglesa! Há muitos e vários anos que não assistíamos a um jogo de preparação tão “caseiro” … muito pelo contrário, quando os jogos deste tipo são em Portugal e joga o Sporting CP… pois, não só nunca somos beneficiados… como, muito pelo contrário, até somos sancionados sem dó nem piedade (vidé a recente expulsão do miúdo Leonardo Barroso no jogo com a Real Sociedad!).

Venha, pois, já neste sábado o jogo oficial com o Vizela, no nosso Estádio José Alvalade, para o qual estamos todos, Sportinguistas, convocados… em obrigatória, querida e voluntária comparência! Temos 34 jornadas pela frente e sabemos o que queremos… o Título! E é por ele que, como sempre, vamos lutar!

Faço votos que tenhamos − finalmente! − uma arbitragem à altura da prova e da importância da mesma. É mesmo preciso um “novo ar”, uma “nova arbitragem”! Está mesmo na hora de acabar com os poderes bafientos que só prejudicam este desporto de que tanto gostamos! Libertem, pois, o futebol! Libertem, Senhores Árbitros, o futebol dos “poderes bicolores” dos últimos 40 anos! Votos, pois, de uma nova temporada com rigor, seriedade e competência! Sem “beneficiados”! Sem “prejudicados”! O Futebol português merece! Oxalá − no final desta época 2023/2024 − possamos mesmo festejar uma nova Primavera!

FUTEBOL FEMININO - SCP PIONEIRO!!

Tenho assistido a várias partidas do Mundial Feminino de Futebol na Austrália / Nova Zelândia. Desde logo, naturalmente, assisti a todos os jogos da selecção portuguesa. Não há que ter medo das palavras… tenho assistido a grandes jogos! Bons! Muito bons! Emotivos! Com um fair-play muitíssimo superior àquele que temos no futebol masculino!

A selecção nacional, na sua primeira aparição numa fase final, botou figura e mostrou a raça e a fibra da mulher portuguesa! Especial saudação para as Leoas Ana Borges (maturidade e classe!), Diana Silva (sagaz e veloz!), Ana Capeta (nas portas do Olimpo!) e Fátima Pinto (infatigável, só mesmo uma arreliadora lesão a podia tirar do relvado… votos de rápida recuperação!).

Importa, por isso, por tudo quanto o futebol feminino português viveu e fez viver o país, salientar o excelente trabalho que a Federação tem tido no apoio e desenvolvimento do mesmo! É uma verdade e como tal deve ser salientada e enfatizada! E é a prova − se necessária fosse − que aqui, nesta coluna, se elogia a FPF e o seu presidente Fernando Gomes, quando o merecem e justificam! É o caso!

Importa também salientar − como várias das jogadoras da selecção nacional fizeram, acompanhadas, aliás, por elementos da estrutura federativa, incluindo técnica, bem como por múltiplos comentadores − o trabalho que, no passado e desde há vários anos, foi sendo desenvolvido no futebol feminino. Esse pioneirismo (no qual, desculpem-me o elogio familiar, a minha filha Madalena Fontes muito participou) foi fundamental! E − para além de clubes históricos nessa caminhada (desde logo o 1.º Dezembro e o popular “Fofó”!) − importa referir que dos “três grandes” foi o SPORTING o primeiro e com muitos anos de antecedência a fazer essa aposta no futebol feminino! Hoje o SCP é indubitavelmente um dos colossos fundamentais nesse futebol! E há um desses ditos “grandes” que ainda nem reparou que o mundo também é “delas”! SCP pioneiro, sempre e como sempre! Pioneiro!

VIVA O SPORTING CLUBE DE PORTUGAL!!!

A esperança é verde!

Por Juvenal Carvalho
10 Ago, 2023

Com a ansiedade sempre presente a cada início de temporada, será já no próximo sábado, pelas 20h30, que será dado o pontapé de saída de mais uma época.

Uma época que tem na aposta no 'musculado' mercado nórdico como a grande novidade, aliada ao já habitual recurso ao excelente filão da prata da casa, com a promoção de diversos talentos da nossa formação. 

Chegou então, finalmente, a tão esperada hora do arranque oficial do futebol profissional do Sporting Clube de Portugal para a época de 2023/2024, e com ela uma nova esperança. Aquela esperança tão tradicional na imensa massa adepta do nosso Clube a cada partida para uma nova época.

Depois de um 2022/2023 muito pouco conseguido, não há como esconder esta evidência, com um quarto lugar nada consentâneo com os nossos pergaminhos, uma eliminação precoce na Taça de Portugal, uma derrota na final da Taça da Liga − embora esta com uma arbitragem "manhosa", já na Europa as coisas foram bem melhores e a chegada aos quartos-de-final da UEFA Europa League, onde acabámos por cair ante uma "vecchia signora" que em nada nos foi superior, e que acabou por saber a pouco, ficando no entanto um Leão de juba alta no galarim europeu, e altamente respeitado e elogiado pelos media internacionais.

Feito, de forma ligeira, o balanço da época terminada em Maio passado, que não foi, longe disso, a do nosso contentamento, a verdade é que, sabendo que o mercado para entradas e saídas só terminará no próximo dia 31 de Agosto, e que ainda é  cedo para traçar grandes conjecturas,  porque, pese não haver campeões de pré-época, os indicadores positivos que foram dados, deram-me do ponto de vista pessoal, como seguramente acredito que a cada um de vós também, uma enorme esperança que o timoneiro Rúben Amorim levará a bom porto − já o provou que é perfeitamente capaz disso − o seu grupo de trabalho para as grandes conquistas que todos tão ardentemente desejamos.

O sorteio ditou que o primeiro jogo terá como palco o Estádio José Alvalade, e como adversário o FC Vizela.

Que com ele venha uma auréola ganhadora, e um bom prenúncio para que o vigésimo quarto título nacional − ou 20+4, se eles preferirem, mas todos oficiais e nenhum experimental − seja mesmo uma realidade e chegue às vitrines do nosso Museu.

Nós, de fora, temos como missão apoiar. Apoiar muito, nos bons e nos maus momentos. Numa época desportiva muitas vicissitudes acontecem. É seguro que partiremos como candidatos. Essa condição é intrínseca ao Sporting CP. Será com base num plantel que arranca com a inclusão de muitos jogadores da "cantera Leonina", a que acresce a experiência de outros, que o Leão terá que rugir bem alto.  

Temos que conjugar o verbo acreditar. É com base nele que pode estar a base do sucesso. Terá que ser até à última gota de suor. Com essa premissa, as conquistas estarão mais perto. 

 

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