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Opinião

Terceira Taça da Liga!!! (… e mais diabruras dos de sempre… dos árbitros!!!)

Por Tito Arantes Fontes
28 Jan, 2021

Bravo, leões!!! A Taça da Liga é nossa!!! Já está em Lisboa… ou seja, mais uma para mostrar aos “pigmeus” quando estes se querem esticar todos e pôr em “bicos de pés”… e que tão ridículos assim ficam!!!

Já cá canta!!! Mais um título para o nosso Sporting CP!!! A Taça da Liga!!! Pela terceira vez!!! Mais uma peça para o nosso fantástico Museu!!! Esta Taça corresponde – como todos nós sabemos – ao “resgaste” que, em 2018, fizemos da desgraçada “tacita lucílio”… cognome que foi atribuído à prova em singela “homenagem” que os Sportinguistas entenderam fazer a essa inesquecível e nefasta criatura que pululou anos a fio nos relvados (e que agora está no Conselho de Arbitragem da FPF!) a prejudicar o SCP e que alcandorou o zénite dos seus profundos e mortíferos ataques à Verdade Desportiva, quando – na final de 2009 – resolveu “abençoar” o nosso “diabólico” opositor com um penálti verdadeiramente caído dos céus… por fisicamente inexistente! Nessa altura, o nosso jogador Pedro Silva deu corpo e expressou o sentimento que todos nós Sportinguistas tivemos e arremessou, para o chão e com força, a medalha de vencido que – mal! – lhe foi atribuída! Ficou na Memória dos Sportinguistas esse gesto do Pedro Silva… jogador que, aliás, ficou na história do SCP sobretudo pelo mesmo! Esse episódio foi central no desprezo a que essa prova sempre foi vetada pelas gentes Sportinguistas! Era uma prova que estava “feita”, desde a sua origem, para ser ganha – de qualquer maneira e com violação das leis do jogo – por “outros”… até que em 2018… pum, ganhámos! E “resgatámos” a Taça da Liga! E repetimos o sucesso em 2019! E – agora – em 2021!

Foi uma bela vitória esta, de sábado passado! Soberba mesmo! Que nos deu especial gozo! Pela meia-final coroada (reviravolta no marcador) com os dois belos golos do Jovane! E pela jogatana da final, com mais um excelente golo do Pedro Porro, após milimétrico passe do Gonçalo Inácio! Certo é que os dois “colossos” do futebol português com quem jogámos – e na final four estiveram presentes aquelas que são, indiscutivelmente, as quatro melhores equipas portuguesas – foram devastados pelo SCP… um que ficou logo a meio caminho… atarantado, dizimado e perdido… fica sempre… e outro que mais uma vez veio, depois do jogo, exibir despudorada e tristemente a sua “dor”, da qual nunca se “salva”… lembremos a propósito que só nesse dia esse “messias”, em dois jogos seguidos, um de futsal e outro de futebol, encaixou uma dezena de golos do SCP… triste figura, pois… a que esse “salvador” sempre faz com o SCP!

Foi também uma vitória contra os “factores externos” ao futebol que tudo fizeram para nos enfraquecer… com testes, com resultados, com infectados “covid” que afinal nunca infectados estiveram… e nós com dois jogadores impedidos de jogar! Foi ainda uma vitória alcançada contra as arbitragens… máxime atendendo à revoltante actuação na final do nosso conhecido Tiago Martins, fã incondicional desde pequenino do “outro lado da Segunda Circular”… que atingiu – depois de ter permitido sem assinalar qualquer falta que o nosso TT ficasse a sangrar depois de ter sido barbaramente atingido na cara por cotovelo bracarense! – o seu clímax de desnorte e completo ódio ao SCP no minuto 94… em poucos segundos Tiago Martins conseguiu, numa final que estava a acabar, não marcar três faltas a favor do SCP… a primeira sobre o Pote, a segunda sobre o Neto e a terceira sobre o Palhinha… tendo mostrado, sequencialmente, amarelo ao Pote, amarelo ao Neto e depois encarnado ao Pote… tudo isto no espaço de menos de um minuto…  é obra! E tudo – além do mais – num período de descontos de cinco minutos que não tinha qualquer justificação… e que, injustificadamente, prolongou quase até aos 98 minutos… foi infame! Mesmo!

Bravo, leões!!! A Taça da Liga é nossa!!! Já está em Lisboa… ou seja, mais uma para mostrar aos “pigmeus” quando estes se querem esticar todos e pôr em “bicos de pés”… e que tão ridículos assim ficam!!!

VIVA O SPORTING CLUBE DE PORTUGAL!!!

Nota 1 – vimos a última meia hora do jogo da 15.ª jornada do Campeonato do “incensado” e “soberbo” – como a comunicação social insistentemente repete – actual campeão nacional… uma tristeza, um “massacre” do SC Farense… que nem os deixava respirar… no final uma cena de “quase pancadaria, com empurrões e tudo” entre dois dos jogadores azuis (incluindo o “santo” do Pepe!)… e o árbitro Manuel Mota a ver tudo… interveio e nem um amarelo, quanto mais as duas expulsões que se impunham! Vergonha!

Nota 2 – acabámos de ver o nosso jogo no Bessa! Vitória indiscutível! E, claro, o VARíssimo, logo que pôde, mostrou que tinha a “lição bem encomendada e estudada”… vai daí, numa eventual falta do Palhinha, que tinha acabado de entrar… aos 80 minutos, de um jogo sem quaisquer cartões até esse momento… mostra mesmo o amarelo ao nosso Palhinha, impedindo-o de jogar na próxima jornada com o clube visado no processo “e-toupeira”! Inenarrável! Um acto – há mesmo que dizer – sem pudor! Atentatório da Verdade Desportiva… atentatório até – em última análise – da própria Arbitragem! É que há erros… e outros que não são mesmo erros… são decisões de pouca vergonha! De nenhuma vergonha!

Nota 3 – façamos desta injusta expulsão do Palhinha do jogo da próxima jornada um momento de unidade extra, de garra imensa, de querer inquebrantável… e – focados e com coragem – saibamos unir-nos para alcançar a vitória nesse importante próximo jogo… e no fim, com brio e com garbo, saibamos oferecer e dedicar a mesma ao nosso Palhinha… afagando assim as lagrimas de Leão com que o mesmo hoje saiu do Bessa!!! Vamos a isso!!!

De Laplace a La Palice… e da “Teoria das Filas” a modelos de “Caixa Negra”

Por André Bernardo
21 Jan, 2021

(...) E terça-feira, de verde e branco, ganhou acima de tudo a Justiça e a Transparência que é aquilo que transforma uma vitória em Glória, à la Sporting

De Laplace a La Palice

Laplace. Se atirar uma moeda ao ar a probabilidade de sair cara ou coroa é de 50%. E se o fizer infinitas vezes a probabilidade é sempre a mesma porque cada lançamento é independente do outro. Isto obviamente se a moeda ou quem a atira não estiver viciada. É uma das leis da teoria das probabilidades, introduzida no século XVIII por Pierre de Laplace no seu “Essai philosophique sur les probabilité”.

Hoje também é conhecida a probabilidade de um teste PCR à COVID-19 ser falso positivo e ela é menor do que 1%, ou seja, a probabilidade de erro num teste é de menos de um teste errado em cada 100. Erro porque a pessoa testada não tem vírus, mas o teste indica que sim. 

Os erros acontecem, e quis o acaso que ao Sporting CP acontecessem em dois jogadores numa amostra de 30, desafiando o estatisticamente provável. E quis o acaso que ocorresse no jogo com o Rio Ave FC quando nessa jornada se disputava o clássico FC Porto vs. SL Benfica. 

La Palice. A expressão verdade de La Palice ficou conhecida pela estrofe em homenagem ao militar do mesmo nome na qual é referido que ele antes de ser morto estava vivo. A interpretação à letra do cântico fez perdurar a expressão popular em referência a um truísmo, daí em adiante também conhecido como Lapalissada. 

Ora o que deixa de ser Laplaciano para ser uma verdadeira Lapalissada é que se existe um falso positivo, o que é verdade é que Nuno Mendes e Šporar não têm COVID-19, tal como comprovado pelos três testes negativos adicionais que foram efectuados. 
E o que também é verdadeiro é que o director clínico da Unilabs enviou ao Sporting CP um e-mail em que reconhecia esse facto. Assim como são verdadeiras as suas declarações em que “tudo o que se passou depois daí (o ter validado os testes iniciais) não faço ideia. Não fomos contactados”. Ora, como o e-mail supra-referido atesta, o conteúdo desta declaração é falso, mas neste caso não tem nada de positivo. Ele não só foi contactado como aliás respondeu… até que deixou de responder. 

Também verdadeiro é o e-mail enviado pela Direcção-Geral da Saúde a este director, às 13h30 de terça-feira – dia do jogo do Sporting CP vs. FC Porto –, a solicitar a confirmação do conteúdo do anterior e-mail que mencionei, assim como é verdadeira a ausência de resposta por parte do mesmo. 

A resposta nunca chegou e o Sporting CP viu-se uma vez mais privado de poder utilizar ambos os jogadores. 

Ainda no domínio da estatística existem também os chamados modelos preditivos que detectam padrões de comportamento, dos quais destaco dois: a Teoria das Filas e os modelos de Caixa Negra

Da “Teoria das Filas” aos modelos de “Caixa Negra”

Teoria das Filas. A teoria das filas é um ramo da probabilidade útil na construção de modelos preditivos de formação de filas de forma a poder responder da melhor maneira a esta realidade. Recordo este tema apenas porque há uns anos atrás, quando estava no Brasil, um colega de trabalho carioca expert da área de modelos preditivos de Churn* me disse de forma jocosa, num contexto que agora não importa aprofundar, o seguinte: “André, o negócio é o seguinte, aqui neste caso a Teoria das Filas funciona de maneira diferente: a fila não anda igual para todos. Aqui o modelo é mais Caixa-Negra.
Caixa Negra. Os modelos de Caixa Negra são modelos abertos complexos que têm como principal curiosidade o facto de se conhecerem os seus inputs e outputs (resultado) mas não o seu funcionamento interno. Daí o nome de “Caixa Negra”.  

Infelizmente, no futebol português continuam a persistir muitas caixas negras, muito embora os inputs e outputs sejam conhecidos e repetidamente os mesmos. 

Cabe a cada um decidir que camisola quer vestir. Nós, como já disse em anterior editorial, por feitio e não defeito, não sabemos vestir outra que não seja a da Verdade Desportiva.
E terça-feira, de verde e branco, ganhou acima de tudo a Justiça e a Transparência que é aquilo que transforma uma vitória em Glória, à la Sporting.  

Fortnite. Já no Fortnite não cabe a qualquer um vestir a “skin” que quiser.  O Sporting CP é o único clube português que tem disponível a sua camisola (skin no jogo) verde e branca no Fortnite. O jogo lançou a sua entrada no ecossistema do futebol dia 19 numa parceria com 23 clubes a nível mundial, sendo o Sporting CP o único em Portugal. 

Nesta edição damos a conhecer mais detalhes daquele que é mais um marco importante no posicionamento da marca Sporting, naquela que hoje é a maior indústria de entretenimento do mundo – Gaming – e no seu mais forte jogo com 350 milhões de utilizadores a nível mundial. Dia 23 estará disponível e só há uma skin/pele a vestir, a mesma de sempre, a imaculada verde e branca.

* Churn é uma métrica de taxa de abandono de clientes de um determinado serviço.

 

Editorial da edição n.º 3803 do Jornal Sporting

Todos os jogos são finais

Por Miguel Braga*
21 Jan, 2021

Para a história ficará o resultado e a vitória do Sporting CP, carimbando a passagem para a 14.ª final da competição. No próximo sábado, teremos todos de ser Leões, seja em casa ou no relvado

A mentalidade de pensar cada jogo como o seu fim carrega-os com a carga de uma final, onde se torna imperativo vencer. É preciso manter a humildade, o trabalho, o foco e a estratégia nos objectivos definidos, por muito que exista ruído que serpenteia a longa caminhada. No próximo sábado, o Sporting CP jogará a sua quinta final da Taça da Liga e independentemente do adversário, continuar com a mesma atitude de crença e raça é fundamental.

Na meia-final da denominada Allianz Cup, frente ao actual campeão nacional, Jovane Cabral foi o herói Leonino, com dois bonitos golos, provando, mais uma vez, a competência e arte para levar a bola até ao fundo das balizas adversárias.

Foi em 2015 que o jogador entrou na agora Academia Cristiano Ronaldo, com apenas 16 anos, para a equipa de juvenis do Clube. Na sua estreia marcou quatro golos, nuns expressivos 15-0 frente ao GRAP. Na noite de terça-feira no Estádio Municipal de Leiria, Jovane foi o herói individual, mas o colectivo continua a ser a arma mais forte do futebol e a forma como foi construído o golo decisivo é prova disso mesmo: a presença e visão de Coates na defesa para se impor a Toni Martínez, lançando para Pedro Gonçalves; a execução, rapidez e oportunidade no meio-campo para colocar a bola na frente; a explosão, precisão e frieza no momento crucial frente à baliza de Jovane Cabral.

Num momento assinalado pelas redes sociais do Sporting CP, foi bonito de se ver a forma como os jogadores explodiram nesse momento. Das “molas” no banco de suplentes, de Max a Palhinha, de Quaresma a João Mário, de Emanuel Ferro a Antunes, à felicidade estampada no rosto de Coates enquanto corria para Adán, às palavras que Nuno Santos e Porro disseram agarrados a Jovane Cabral ou os saltos de Matheus Nunes, Bragança, Plata e companhia. E, claro, ao “Toma” que veio de lá de dentro, do timoneiro da equipa, Rúben Amorim. Onde vai um vão todos, e naquele momento, em todas as casas Sportinguistas, terá sido com certeza um momento para mais tarde recordar.

Para a história ficará o resultado e a vitória do Sporting CP, carimbando a passagem para a 14.ª final da competição. No próximo sábado, teremos todos de ser Leões, seja em casa ou no relvado.

Nota: o Sporting CP entra em 2021 com uma skin no sucesso mundial Fortnite. Em casa, tenho dois jovens que já desesperam pelo lançamento mundial no dia 23. Para se ter uma ideia, já este ano, o espanhol David “TheGrefg” Martínez bateu o recorde de utilizadores a assistirem em simultâneo a uma transmissão na plataforma Twitch, com mais de 2,5 milhões de “espectadores” a verem a apresentação de uma outra skin. O futuro também passa por aqui.

 

* Responsável de Comunicação Sporting Clube de Portugal

O eclectismo em modo europeu

Por Juvenal Carvalho
21 Jan, 2021

É caso para dizer “tanto eclectismo”, “tanto Sporting CP” também além-fronteiras. É este o nosso ADN. É isto que nos diferencia dos demais.

Sabemos todos o peso e o cunho ecléctico de uma história eminentemente ganhadora que nos diferencia.

Somos, depois dos colossos FC Barcelona e Real Madrid CF, o clube do velho continente com mais competições europeias conquistadas, e com a particularidade da diversidade das mesmas. Já ganhámos competições europeias no futebol, futsal, andebol, atletismo, hóquei em patins, judo e goalball, esta última com a particularidade de ser de desporto adaptado. Claro que não é coisa pouca. É mesmo feito só ao alcance de instituições grandiosas. E o Sporting Clube de Portugal não é grande... é imenso. 

Nesta temporada, e para aferir da grandeza atrás mencionada, apesar de já eliminados nas competições europeias de futebol, de ténis de mesa e de voleibol, o caminho a percorrer nas restantes está longe de estar terminado. Nem um tempo atípico levado por uma pandemia castradora, que até acaba por desvirtuar competições levadas pelas infecções em jogadores dos mais diversos plantéis, abate um Leão sedento de continuar uma história ganhadora.

Percorridos que estão ainda poucos dias do ano de 2021, e o futsal foi a modalidade a abrir as hostilidades europeias.

No passado sábado, dia 16 de Janeiro, o “João Rocha” abriu as portas à UEFA Futsal Champions League e coube-nos em sorte os dinamarqueses do JF Gentofte. O adversário não era, longe disso, opositor à nossa altura. Mas para os Leões, o respeito pelos adversários fez com que os 12-1 com que brindámos os nórdicos fosse marcado pelo não tirar o pé do acelerador. Os comandados por Nuno Dias não olham à valia dos opositores. A intensidade é sempre a mesma e começaram a competição com o pé direito.

Daqui a poucos dias será a vez do basquetebol, que invicto entre portas há mais de um ano, o que não deixa de ser sensacional, irá para a fase de grupos da FIBA Europe CUP, a disputar em “bolha” – sinais dos tempos – na Polónia. Num grupo de quatro a apurar dois, os opositores serão os israelitas do Nes Ziona, os húngaros do Szolnoki Olaj e os anfitriões do Ostrow Wielkopolski. A tarefa será árdua. A esperança é contudo verde. E como lutam os Leões de Luís Magalhães. Lutam por todas as bolas como se fosse a última.

Também no hóquei em patins se aguarda pelo começo da Liga Europeia, em que nos coube como adversários os espanhóis do CE Noia, os franceses do US Coutras e os germânicos do SK Germania Herringen, muito embora a federação internacional ainda equacione neste momento qual o modelo a disputar. Nesta modalidade temos mesmo a particularidade de ainda sermos o detentor do troféu. E lá estaremos para o defender com a garra do Leão.

Também no andebol, a partir do próximo mês de Fevereiro, será retomada a EHF European League, e aí o objectivo primordial imediato e perfeitamente possível, é o de passar a fase de grupos.

É caso para dizer “tanto eclectismo”, “tanto Sporting CP” também além-fronteiras. É este o nosso ADN. É isto que nos diferencia dos demais.

Que outro clube português se pode orgulhar de ter tanta modalidade a competir ao mais alto nível internacional? A resposta é fácil: nenhum!

Falsos positivos

Por Pedro Almeida Cabral
21 Jan, 2021

Os Sportinguistas estão habituados a todo o tipo de coincidências, más interpretações e alinhamentos cósmicos que parece só acontecerem ao Sporting CP. Mas há limites

Queria dedicar esta crónica à magnífica exibição que o Sporting CP fez perante o FC Porto na meia-final da Taça da Liga. Num jogo mastigado, decidido pela inspiração de Jovane Cabral (um apelido mágico, claro está) e pela superior leitura de Rúben Amorim, deveria ser o jogo e só o jogo que importaria. Infelizmente, é impossível passar ao lado dos graves acontecimentos que condicionaram a nossa equipa de futebol.

Recapitulando. Nuno Mendes e Šporar, dois jogadores que têm sido peças fundamentais no esquema táctico de Rúben Amorim, testaram positivo para a doença infecciosa COVID-19. Porém, através de testagem subsequente, verificou-se que se tratavam de “falsos positivos” e que, portanto, não estavam infectados. Desde o início da pandemia que este é um fenómeno estudado. Os testes não têm uma fiabilidade 100% garantida. Mas como é que se detectou que eram “falsos positivos”? Talvez tenha passado despercebido no vendaval de intervenções propagandísticas alimentadas pelo FC Porto. Mas a verdade é que Nuno Mendes e Šporar foram submetidos a quatro testes adicionais – dois PCR e dois antigénio – que confirmaram que os jogadores não estavam infectados. O próprio Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, teve um teste que foi um “falso positivo”, desmentido por dois testes PCR posteriores, tendo o assunto ficado arrumado e o Presidente prosseguido em campanha eleitoral.

A partir daqui, começam as perplexidades que passo a enumerar. Primeira: o FC Porto, através do inefável Francisco J. Marques, disparou um conjunto de afirmações falsas e alarmistas pondo em causa a integridade do Sporting CP. Nada de novo, mas não deixa de ser surpreendente. Segunda: Nuno Mendes nunca esteve inscrito no sistema de alerta para doentes infectados. Porquê? Terceira: a Autoridade Regional de Saúde permitiu que os jogadores treinassem, mas a Direcção-Geral de Saúde contrariou esta posição e passou a exigir um obscuro documento em que o laboratório assumisse que tinha havido um erro. Incompreensível. Quarta: o laboratório não respondeu, quedou mudo perante os factos, e os jogadores acabaram por não defrontar o FC Porto. É este o rigoroso método de testagem contratado pela Liga?

Os Sportinguistas estão habituados a todo o tipo de coincidências, más interpretações e alinhamentos cósmicos que parece só acontecerem ao Sporting CP. Mas há limites. As instituições públicas devem assumir as suas responsabilidades, a avaliação clínica dos jogadores deve ser rigorosa e transparente e os critérios seguidos ser únicos e científicos. Esperemos que assim suceda e que Nuno Mendes e Šporar possam alinhar na final da Taça da Liga, pondo fim a esta história mal contada.

 

Rúben, Miguel Oliveira e outros…

Por Tito Arantes Fontes
21 Jan, 2021

(...) Jogámos contra tudo… contra os “testes”, contra os laboratórios, contra a Liga, contra as diatribes da comunicação do nosso “virginal” opositor…

Acabámos de jogar a meia-final da Taça da Liga… foi uma bela vitória, daquelas que dão gozo… um grande gozo, um gozo mesmo especial! Jogámos contra tudo… contra os “testes”, contra os laboratórios, contra a Liga, contra as diatribes da comunicação do nosso “virginal” opositor… contra tudo isso tivemos de jogar, sob o anunciado “espectro” do adversário não querer comparecer para jogar ou de nos querer imputar a prática de um crime… contra as contradições dos serviços de saúde, contra a miopia das decisões da gente que manda e decide… que proíbe dois jogadores do SCP que estão óptimos de saúde, sem qualquer maleita, sem qualquer infecção “covid”… mas que por teimosia, casmurrice, miopia, ou lá o que quiserem dizer e chamar não deixam esses jogadores exercer a sua profissão, ou seja, jogar futebol com a camisola do SCP! Prejudicam, assim, esses jogadores, prejudicam o SCP… prejudicam a seriedade das provas dos clubes profissionais de futebol!

Jogámos contra tudo isso… e no final (sem um jogo que deslumbrasse, bem sabemos) bastou acelerar um bocadinho… e pum, dizimámos o nosso opositor, campeão nacional em título e constantemente incensado na comunicação social! Foram dois belos golos do Jovane! Lindos de ver… e de viver! De festejar! Do outro lado, ficou a “azia imensa”… provocada por o SCP ter uma “vitória caída do céu”, como disse o treinador adversário… esquecendo que o golo do seu clube é que foi, esse sim, uma “bola caída do céu”… um golo mal amanhado, lícito, mas feio, cheio de acasos e fortuitos toques na bola, incluindo um triste remate falhado… que por mero acaso, de tão mal feito que foi, até surpreendeu tudo e todos, incluindo o próprio… e foi golo… um golito “pim”… triste e infeliz… acabrunhado, envergonhado! Esse mesmo treinador, um homem que prima pela boa educação, como todos sabemos, proferiu – no auge do seu “mau perder”… no “zénite da sua azia”… com aquele infinito olhar vazio e impotente que tão bem conhecemos das infindáveis finais que consecutivamente perde com o SCP – mais umas “pérolas”… como aquela de que “sem fazer nada” o SCP tinha ganho… pois, “na verdade é verdade” que para lhe ganhar não é mesmo preciso muito… chega correr um pouco mais nos últimos cinco minutos de jogo que resolvemos sempre o problema! Mérito do SCP! Total demérito de quem, a ganhar aos 86 minutos de jogo, com a passagem à final na mão… se deixa infantilmente ultrapassar… é que não foi só empatar… foi mesmo perder… na nossa óptica ganhar, com dois golos nos últimos minutos de jogo, o último dos quais a coroar – deixando o louvado Pepe nas covas – a melhor jogada de futebol de contra-ataque de todo o desafio! Golo esse que, aliás, resulta de uma das poucas vezes em que o inefável João Pinheiro não cortou as nossas recuperações de bola… ou porque “inventava” faltas dos jogadores do SCP ou porque apitava para marcar falta em benefício do infractor, desse modo impedindo as saídas rápidas em contra-ataque que tão bem o SCP faz e de que tanto gosta! E – para terminar – que dizer do critério disciplinar do “abeto” em causa… dá arrepios o seu voluntario pudor em não mostrar amarelos, no mínimo, na falta sobre o Nuno Santos logo aos seis minutos de jogo e na falta de Pepe (pisão no calcanhar, uma das “especialidades” deste “desportista”) na segunda parte sobre o nosso TT!

Nota Final 1 – acabou a novela Rúben Amorim… a novela do “senta no banco ou não senta”! Do “fala ou não fala”! Rúben frequenta o nível IV da formação de treinadores e – tal como a FIFA define para todo o futebol mundial – pode mesmo assumir-se de corpo inteiro como treinador! Ainda assim há por aí uns “zés pereiras”, quais “cabeçudos”, que resolvem continuar a perorar sobre este tema… tema que fica, pois, confinado a propósitos meramente carnavalescos… coisa de “gigantones”, portanto! E que bem o Rúben falou, quando disse… o Miguel Oliveira também não tem carta de mota… e – com a sua mota – até voa! É o eterno problema dos medíocres… agarram-se à forma… e esquecem a substância! Força Rúben!!!

Nota Final 2 – temos de continuar atentos às arbitragens… a todas, mas muito especialmente às do Campeonato Nacional… é que os “campos inclinados” que temos sofrido nos últimos jogos pronunciam um crescendo de pouca-vergonha que se encaminha para ter o seu ponto alto quando recebermos as inefáveis criaturas do “processo e-toupeira”! É ver a protecção que esses “monstros da bola” recebem jogo após jogo… em que tudo lhes é permitido, tudo lhes é tolerado… fazem o que querem e como querem… nós, por muito menos, tivemos o Pote expulso pelo Sr. Godinho em Famalicão… o mesmo Sr. Godinho que agora acaba de tudo permitir ao dono da “pizz… eria” da Segunda Circular! Atenção, pois, muita atenção às diatribes desta gente! Como diz o nosso capitão Coates… “A luta continua”! Onde vai um vão todos!

VIVA O SPORTING CLUBE DE PORTUGAL!!!

Arranques e paragens

Por Miguel Braga*
14 Jan, 2021

(...) continuem a lutar e a trabalhar como Leões, com todas as forças e empenho que nos caracterizam. Frente ao Rio Ave FC, o Sporting CP vai à procura da sua décima segunda vitória em catorze jogos

A viagem do Sporting CP ao arquipélago da Madeira ficou marcada por sentimentos contraditórios, fruto de resultados opostos frente ao CD Nacional e ao CS Marítimo. No arranque para o campeonato, a equipa de Rúben Amorim deu uma prova cabal do seu valor, numa noite de tempestade, muita chuva e uma dose generosa de vento que transformaram o relvado numa piscina pouco recomendável para a prática do desporto-rei. 72 horas depois, no jogo da Taça frente ao CS Marítimo, o objectivo não foi cumprido, provando que o futebol é, por vezes, inglório e que, quando assim é, os audazes ficam a descoberto. 

Se no primeiro jogo, a equipa conseguiu atingir patamares exibicionais de excelência, na segunda partida ficou a sensação amarga de que tantos remates poderiam e deveriam ter dado em golo. A uma equipa que tem marcado em todos os jogos, que lidera a classificação da Liga com o segundo melhor ataque da prova e o melhor marcador a nível individual, só se pode pedir que continue a lutar e a trabalhar como Leões, com todas as forças e empenho que nos caracterizam. Frente ao Rio Ave FC, o Sporting CP vai à procura da sua décima segunda vitória em catorze jogos – perdeu apenas pontos nos famigerados jogos contra FC Porto (em casa) e FC Famalicão (fora).

Ainda no futebol, tanto a equipa B como a de sub-23 assinaram vitórias nos respectivos jogos, com destaque natural para o regresso aos golos de Bruno Tavares e no feminino, a equipa de Susana Cova conseguiu a proeza de alcançar a décima vitória consecutiva da época. Estamos na luta.

Também nesta edição do Jornal Sporting, damos conta de mais uma vitória dos pupilos de Luís Magalhães. Na partida mais equilibrada até ao momento, o Sporting CP venceu e convenceu frente à bicampeã UD Oliveirense, num jogo com direito a prolongamento, conseguindo ainda os feitos de terminar a primeira volta isolado na frente da Liga Placard e de manter a invencibilidade. Travante Williams, mais uma vez, foi considerado o MVP do jogo, com 27 pontos da sua responsabilidade. De igual forma, destacamos a vitória no hóquei em patins sobre o HC Tigres, que mantém a equipa de Paulo Freitas invicta e em primeiro lugar do campeonato, sendo, até à data, a única equipa que ainda não provou o sabor da derrota na prova.

Na terça-feira o nosso futsal alcançou mais uma vitória folgada – 4-0 frente ao CRC Quinta dos Lombos – e prepara agora a participação na UEFA Futsal Champions League, competição que vencemos em 2018/2019. O voleibol também entrou em 2021 com o pé direito, depois de duas vitórias que nos dão a possibilidade de alcançar o quarto lugar em caso de nova vitória no próximo domingo.. 

Saímos dos campos e courts, directamente para a pista, com duas entrevistas a dois valores do atletismo nacional. No passado fim-de-semana, no Meeting Moniz Pereira, Rosalina Santos regressou à competição e fê-lo em força, batendo o seu recorde pessoal dos 60 metros em pista coberta, tornando-se a terceira melhor portuguesa de sempre na distância – atingindo também os mínimos de qualificação para os próximos Campeonatos da Europa em pista coberta, que se realizam na cidade de Toruń, na Polónia, no próximo mês de Março. Já Sara Catarina Ribeiro, especialista nas várias vertentes do fundo e meio-fundo, campeã da Europa em pista e corta-mato, revela que só acredita na sua estreia nos Jogos Olímpicos quando se vir na pista. São estes os tempos de indecisão e dúvida que vivemos, fruto da pandemia da COVID-19. Os próximos meses serão determinantes para ver como o país e o mundo reagem a mais uma vaga eminente. 

 

Editorial da edição n.º 3802 do Jornal Sporting

* Responsável de Comunicação Sporting Clube de Portugal

Amanhã há jogo!

Por Juvenal Carvalho
14 Jan, 2021

Pedras no caminho vão existir. Temos adversários fortes em compita. Mas como invariavelmente digo em tertúlias de Sportinguistas esta equipa quer muito e o que não mata torna‑nos mais fortes. Amanhã há jogo. Ganhem por todos nós!

Poderia escrever esta coluna de opinião sobre outra coisa qualquer. O Sporting Clube de Portugal tem uma história tão vasta e uma cultura tão ganhadora que temas não me faltariam seguramente. E como eu gosto de falar na história e nas referências de uma instituição secular como a nossa.

No momento em que estou a escrever a mesma, estou até ainda a quente de uma derrota na Madeira que nos afastou da Taça de Portugal. E como eu sofro quando as coisas nos correm mal.

Foi a primeira derrota da época em provas nacionais. O jogo não foi tão bem conseguido como os anteriores. O adversário teve cem por cento de eficácia num jogo em que o Sporting CP teve mais bola e mais oportunidades. Foi futebol e o tempo não é para pôr tudo em causa. É sim de olhar em frente e como escrevi no título desta coluna de opinião, amanhã há jogo.

E esse jogo, para a competição mais importante do calendário, será num momento em que os mais optimistas não esperariam tão brilhante desempenho. Esta época foi planeada com o foco na luta pelos lugares cimeiros sem vacilar. Com treze jornadas disputadas, lideramos e espalhamos classe. Que mais se poderia exigir, perguntam vocês? Respondo que a exigência faz parte do nosso ADN, mesmo que não ganhemos o campeonato vai para duas décadas.

E é na base da exigência que os comandados de Rúben Amorim têm estado irrepreensíveis e não é uma derrota que pode colocar tudo em causa.

E para caminhar ao lado destes rapazes existe uma mole humana Leonina espalhada de Norte a Sul, e não só.

Amanhã, o jogo com o Rio Ave FC, será importante – todos o são –, mas tenho uma fé inabalável que a continuidade dos êxitos está ao virar da esquina. Nem o furacão “Filomena” nos abateu na Choupana. Foi um Leão anfíbio e na lama que saiu por cima. Terá de ser um Leão de terra, mar e ar para o que resta do campeonato. O foco é no jogo a jogo. O todo será a soma das partes. E para este todo ser de glória, contamos com o esforço, a dedicação e a devoção dos rapazes que envergam o símbolo do Leão rampante, mas como acima referi, também de todos nós. Unos e indivisíveis seremos mais fortes.

Não éramos imbatíveis. Provou‑se. Não passámos a ser os piores. É uma realidade objectiva. Porque além da valia evidente do plantel, existe um não sei quê que me leva a acreditar numa grande época.

Pedras no caminho vão existir. Temos adversários fortes em compita. Mas como invariavelmente digo em tertúlias de Sportinguistas esta equipa quer muito e o que não mata torna‑nos mais fortes. Amanhã há jogo. Ganhem por todos nós!

Força, Leões!!!!

Por Tito Arantes Fontes
14 Jan, 2021

(...) os nossos bravos Leões lutaram denodadamente, jogaram mesmo futebol... e ganharam sem apelo nem agravo! Foi uma bela vitória na raça, no querer, na luta, na garra! Dois belos golos!

Temos uma Grande Equipa! Temos mesmo uma Grande Equipa de futebol! E esta equipa tem-no demonstrado jogo atrás de jogo! Jornada após jornada! E merece! Merece todo o nosso carinho! Todo o nosso apoio!

O jogo da Choupana foi épico! Viagem para a Madeira... atribulada, muitíssimo atribulada... mais de cinco horas de voo, duas abordagens à pista... “borregadas”... desvio do avião para Porto Santo... pressões e mais pressões – como já se sabe da Liga (inacreditável colocarem a vida de seres humanos atrás dos seus interesses de calendário ou até de outros insondáveis desejos... tiveram sorte... pois se tem corrido mal... não lhes perdoaríamos... a Nação Sportinguista não lhes perdoaria!) – e depois, na terceira tentativa, uff... sim, lá aterrámos no Funchal!

No dia seguinte... o jogo... não, não foi o espectáculo que todos queríamos... o ciclone Filomena não deixou! A bola – como bem se viu na televisão – rolava sozinha... queria mesmo jogar sozinha! Ainda assim... mais pressões... porquê? Para quê? Ao fim de meia hora... jogo adiado para o dia seguinte! E – finalmente – houve condições mínimas para se jogar... quer dizer... condições não existiam, mas jogou-se! O campo foi um lamaçal contínuo e inenarrável! Mas os nossos bravos Leões lutaram denodadamente, jogaram mesmo futebol... e ganharam sem apelo nem agravo! Foi uma bela vitória na raça, no querer, na luta, na garra! Dois belos golos! Pum, já está! E – desta vez – até Manuel Mota apitou bem... demonstrando à saciedade que quando apita mal é porque quer... ou lhe encomendaram!

Três dias depois, novo jogo, para a Taça de Portugal, com o CS Marítimo, nos Barreiros. Outro terreno miserável, impróprio para jogar futebol. O jogo não nos correu de feição... não marcámos nas jogadas que tivemos, antes e depois dos golos que sofremos... e sim, fomos eliminados. Foi um jogo com vários ajustes de Rúben Amorim na equipa inicial. Seis alterações! Vários jogadores que tiveram a sua oportunidade para se mostrarem. Não correu bem, mas podia ter corrido! Manuel Oliveira, o árbitro, fez um trabalho “habilidoso”... nada de muito visível ou chocante, mas com um “cunho” preciso... o prejuízo do Sporting CP! Ora vejamos, não expulsou Leo Andrade como devia (acumulação de amarelos) e este veio a marcar o segundo golo do CS Marítimo… cada vez que o Sporting CP centrava para o coração da área apitava logo para marcar falta atacante (num desses lances, mas já depois do apito, introduzimos a bola na baliza do CS Marítimo... não foi golo, mas foi a prova que poderíamos ter inaugurado o marcador), mostrou critério disciplinar díspar, sendo – por exemplo – incompreensível como um jogador como Correa só no último minuto de jogo viu amarelo! Enfim... ainda assim, para este jogo, contrariamente a teses que tão propaladas vimos serem este ano... não vi uma palavra sobre o desgaste da equipa após jogo extenuante 72 horas antes... ainda por cima num lamaçal... desgaste brutal... não ouvi uma palavra sobre isto, contrariamente ao que sucede quando são outras camisolas “bicolores” a jogar! Também aqui, também nos comentários... dois pesos, duas medidas!

Última nota... para a escandalosa arbitragem a que acabámos de assistir no jogo na Choupana entre o “poder azul celestial” e os desgraçadinhos, porque largamente prejudicados, do CD Nacional! Uma expulsão inacreditável para reduzir o CD Nacional a dez jogadores a meia hora dos 90 minutos! E o segundo golo azul (golo milagreiro, porque evitou a derrota do FCP no tempo regulamentar) digno da selecção nacional de andebol! É fartar vilanagem! Vale tudo... em todas as provas! No fim, hipocritamente, o triste treinador do FCP veio – depois dos benefícios que teve – despudoradamente dizer que podia ter sido um resultado histórico... e até podia... se tivessem respeitado as leis do jogo e – assim – permitido licitamente a eliminação do FCP!

Força Leões! Onde vai um vão todos!!!

VIVA O SPORTING CLUBE DE PORTUGAL!!!

Começar o ano com o Rugido de Leão

Por Miguel Braga*
07 Jan, 2021

(...) Que continuem a lutar como Leões, em todas as modalidades e escalões, são os desejos para todos os meses de 2021

Começámos este ano de 2021 com um quase pleno de vitórias em todos os campos onde as equipas do Sporting CP entraram. A começar pelo futebol profissional, onde os arautos da SPORT TV lançaram o jogo com o SC Braga como se fôssemos jogar com um colosso europeu. Apesar da visão tendenciosa, o Sporting CP venceu justamente por 2-0, com golos de Pedro Gonçalves e de Matheus Nunes. O erro faz parte da vida e do futebol e independentemente de uma ou outra decisão questionável da equipa de árbitros, VAR incluído, devemos continuar a trabalhar em conjunto para reprogramar algumas falhas do sistema que insistem em não fazer o update dos novos tempos.

Ainda faltam muitos jogos para o final da época, há muitos pontos em disputa, mas desde 2015/2016 que o Sporting CP não liderava a Liga à 12.ª jornada. Se juntarmos os jogos das Taças, são 15 jogos sem perder nas competições nacionais e este foi também o décimo quinto jogo em casa sem conhecer o sabor amargo da derrota. Como curiosidade, não sofremos golos em casa há 447 minutos e a última vez que a bola entrou na nossa baliza em Alvalade foi um autogolo.

Ainda no futebol, a equipa B liderada por Filipe Celikkaya também não sofre golos há 518 minutos e vai em dez jogos sem derrotas no Campeonato de Portugal. O registo defensivo quando joga fora é impressionante: cinco jogos fora e nenhum golo sofrido. Aliás, esta equipa tem uma das defesas mais seguras dos vários campeonatos que se disputam por essa Europa fora.

Também no futebol feminino a tendência continua em alta: este fim-de-semana, com a vitória por 1-2 na deslocação à Madeira, são agora 20 jogos sempre a vencer na Liga BPI. As Leoas têm o impressionante registo de 17 vitórias consecutivas a jogar em casa.

A excepção que confirmou a regra de vitória chegou da equipa de sub-23 que, apesar da exibição, foi traída pelas dúvidas da legalidade do golo do Portimonense SC. Mas para o treinador Filipe Pedro, estas são dores de crescimentos de uma equipa cujo objectivo final é preparar jogadores para o plantel principal: “Fomos claramente prejudicados em vários jogos, mas não vou falar de arbitragem porque acho que não nos favorece e porque o nosso foco é o projecto em si. Por isso, vamos deixar esses lances de lado e trabalhar para conseguir um bom resultado já no próximo jogo”.

No basquetebol, os pupilos do professor Luís Magalhães continuam a fazer história. 29 triunfos consecutivos e a miragem de chegar a 18 de Janeiro só com vitórias para completar um ano desta história 100% vitoriosa. O Sporting CP é líder isolado da Liga Placard com 12 vitórias em 12 jogos, feito apenas conseguido pelo eterno rival na última época. Desde o regresso da modalidade que o Sporting CP tem 39 vitórias e apenas três derrotas (uma na Liga, uma na Taça Hugo dos Santos e uma na Liga dos Campeões) em todos os jogos oficiais disputados. Desta feita, duas vitórias sobre a AD Ovarense, para a Liga Placard por 89-58 e para a Taça de Portugal, por 93-80.

Depois de confirmar o Sporting CP como a maior potência nacional do futsal com a terceira conquista consecutiva da Taça de Portugal, a equipa de Nuno Dias entrou demolidora no novo ano com uns expressivos 15-1 frente ao Eléctrico FC, alcançando a marca de 25 jogos sem perder nas competições nacionais.

No voleibol feminino o fim-de-semana e a entrada em 2021 representaram também o regresso às vitórias. Primeiro no fim-de-semana, vencendo fora o GC Vilacondense por 0-3, depois na noite de terça-feira, recebendo e ganhando ao SL Benfica por 3-0, num dérbi que não acontecia há 25 anos.

Que continuem a lutar como Leões, em todas as modalidades e escalões, são os desejos para todos os meses de 2021.

 

Editorial da edição n.º 3801 do Jornal Sporting

* Responsável de Comunicação Sporting Clube de Portugal

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