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Opinião

‘Sir’ Nuno Dias

Por Juvenal Carvalho
07 Jan, 2021

(...) Um grande treinador e um Homem que respira e sabe de futsal como muito poucos. Tem nos genes a marca identitária dos ganhadores. Que assim continue. No dicionário dele a palavra derrota é muito residual. Nasceu para ganhar!

Começo o ano a falar de um Homem do desporto que nasceu para ser grande, tão grande como os maiores da Europa. Apropria‑se a ele a velha máxima dos nossos fundadores, a par de tantos outros que representaram o nosso símbolo, na tão linda e ímpar história de quase 115 anos do nosso Clube.

Também a Europa, mesmo lutando com armas desiguais e contra orçamentos estratosféricos de equipas de Espanha, da Rússia ou até do Cazaquistão, já caiu a seus pés em 2019, depois de em Portugal já ter ganho, e por diversas vezes, tudo o que havia para ganhar.

Não é meu hábito fulanizar conquistas ou atribuir méritos individuais, até porque no Desporto como na vida ninguém ganha nada sozinho. Ele faz até da humildade a sua imagem de marca e põe a cada declaração o tónico do “nós” em detrimento do “eu”.

Claro que falo de Nuno Dias, o nosso treinador de futsal. Com o Esforço, a Dedicação e a Devoção de todos os que compõem o grupo de trabalho por ele liderado, a Glória é o nome do meio do nosso futsal desde há vários anos a esta parte, sendo até de bom tom dizer que também já o era antes. Desde que se chamava futebol de cinco, aquando da fundação no Clube, que a palavra vitória é recorrente na modalidade.

Nuno Dias tem a marca que só os grandes, aqueles que nasceram predestinados para ter sucesso, a têm. 

Para ele a sorte, como tão bem o dizia o nosso professor Mário Moniz Pereira, dá muito trabalho. E é feito de trabalho e método tudo aquilo que consubstancia as inúmeras vitórias do nosso futsal.

O ano de 2020 acabou com a conquista da Taça de Portugal com um recital de bem jogar. O ano de 2021 começou da mesma forma. Sei que para ele os festejos são efémeros, porque o trabalho é já a seguir e logo o rumo é olhar para a obtenção de mais e mais títulos. 

Tive o privilégio, no ano de 2014, de ter sido galardoado por um Núcleo do Sporting CP e a coincidência de ele ter recebido nesse mesmo dia o mesmo galardão a meu lado.

Passei algum tempo à conversa com ele. A aprender com ele. Uma pessoa que respira o treino. Que tem tudo planeado e escalpelizado ao pormenor a cada dia. A cada jogo. A cada deslocação. 

É até contagiante a forma apaixonada como fala da sua modalidade. Feita de conhecimento raro. Tive o privilégio de ter trabalhado no Sporting Clube de Portugal com treinadores conceituados que também me ensinaram muito, ganhando mais conhecimento. Nuno Dias tem, porém, um toque de magia. Um não sei quê de fantástico.

Fez recentemente 48 anos e já ganhou muito. Terá ainda muito mais para ganhar no longo trajecto que ainda terá pela frente. Que se mantenha por muitos e bons anos no nosso Clube. 

Ele é para mim o “Sir”, porque pese a designação ser de origem britânica, eles só atribuem esse estatuto a quem é Enorme. Um grande treinador e um Homem que respira e sabe de futsal como muito poucos. Tem nos genes a marca identitária dos ganhadores. Que assim continue. No dicionário dele a palavra derrota é muito residual. Nasceu para ganhar!

O rei vai nu… eles até já dizem… rei vai nu!!!

Por Tito Arantes Fontes
07 Jan, 2021

No nosso campeonato assistimos a muitos jogos para vermos os erros dos árbitros – os na gíria denominados “roubos”! – que conforme as cores das camisolas são perpetrados para beneficiar uns clubes e prejudicar outros

Temos 18 clubes no campeonato nacional. São todos clubes profissionais de futebol. Todos! Ou seja, o futebol é a este nível uma actividade profissional. Todos sabemos disso. E é uma actividade que é – naturalmente – sujeita a regras, desde logo às leis do jogo! São só 17 as leis do jogo… várias sobre as características físicas do campo, da bola, das balizas… algumas outras regras sobre as infracções e as suas consequências. Para administrar estas regras durante os 90 minutos de jogo foi definido, desde imemoriais tempos, a figura do árbitro. O árbitro não joga, apenas dirige e apita, nomeadamente quando as leis do jogo são infringidas. E certo é que ninguém – ninguém é mesmo ninguém! – vai aos estádios (ou – como hoje sucede – vê pela televisão) um jogo de futebol para ver a actuação dos árbitros. O que as pessoas querem ver são os “artistas da bola” e esses são, inquestionavelmente, os jogadores de futebol e as equipas cujas camisolas envergam. Assim deve e deveria ser sempre. Mas em Portugal… não, não é! No nosso campeonato assistimos a muitos jogos para vermos os erros dos árbitros – os na gíria denominados “roubos”! – que conforme as cores das camisolas são perpetrados para beneficiar uns clubes e prejudicar outros. Se se trata do verde do sporting CP o prejuízo é certo… a única incerteza é saber como será concretizado e em que momento do jogo! Se as cores forem do “poder bicolor azul e encarnado” o benefício também é certo! Exemplos disto são‑nos dados todas as semanas, jornada a jornada.

No meio disto há uma casta de jornalistas, comentadores e ex‑árbitros que cirandam à volta deste “circo” e com ele fazem a sua vida e o seu ganha‑pão. São todos muito zelosos do “sistema”, da reputação dos árbitros, da seriedade do campeonato… mas – hélas! – o escândalo atinge proporções de tal modo gigantescas que algumas destas almas, colocando a mão nas suas consciências, até acham que é demais… um bocado ao jeito de “roubar sim, mas tanto também não”!

Vêm ao caso, por isso, as palavras escritas nesta semana por Duarte Gomes (sim, até este ex‑árbitro se enoja com o que tem visto!) num artigo que ele próprio intitulou de “Erros a mais”! Diz este ex‑árbitro (e sabemos bem como o mesmo nos prejudicou… no campo e depois em comentários já fora dele!): “nesta altura do campeonato há demasiados erros de arbitragem para o que era expectável e desejável”; e mais adiante “têm‑se visto erros inadmissíveis para uma competição que conta agora com o auxílio precioso da videoarbitragem”; e ainda “Em cada jornada, parece haver lances que são, aos olhos de todas as pessoas sensatas e razoáveis, francamente mal avaliados. Lances daqueles unânimes e cristalinos, cuja decisão não faz sentido nem pode acontecer. Lances… que deixam toda a gente à espera de uma só decisão: da decisão certa”; e concluindo mais diz”… uma classe que não se pode dar ao luxo de cometer erros que não têm explicação nem justificação exterior”. Acrescentando “A arbitragem tem feito… um esforço notável para crescer em condições, meios e apoios. Dá aos árbitros qualidade de trabalho e de acompanhamento. Em troca, tem o direito de exigir qualidade, compromisso e competência. Acima de tudo, competência”. E – como se não chegasse – remata com esta frase “esse filtro deve continuar a ser feito, para que meia dúzia de jovens… sem qualidade para a função não destruam o trabalho, dedicação e imagem de muitos bons profissionais que andam lá dentro”. Pois, Duarte Gomes, subscrevo (nunca pensei dizer isto na minha vida quanto ao que este senhor escreve) tudo o que diz… com excepção da última frase… é que não são “meia dúzia de jovens”… são quase todos e muitos dos piores são mesmo os que lá andam, na arbitragem, há mais anos!

Perante isto estou – sentado, de poltrona – à espera de ver os habituais e descabelados comunicados e/ou reacções da “virginal” APAF e do seu “gémeo siamês” do Conselho de Arbitragem… e até o anúncio de processos disciplinares que certamente o Conselho de Disciplina conseguirá fundamentar para punir Duarte Gomes… ele merece! Afinal, tal como nós, desta vez ele também disse… “O rei vai nu!”

Esta pouca‑vergonha “assentou praça” mais uma vez em Alvalade neste último jogo… e de que maneira! Mais três penáltis por assinalar a favor do SCP da inefável dupla “Fábio VARíssimo e João Pinheiro”! Este último – que no ano passado viu “só” três penáltis contra o SCP em Alvalade no jogo com o Rio Ave FC – agora, no VAR, não conseguiu ver nenhum! Grande alminha! Num desses lances, o primeiro, o VARíssimo ainda teve o desplante de marcar falta ao ataque do SCP pelo facto de jogadores do SC Braga terem caído… depois de – entre eles, só entre eles – terem chocado uns com os outros! Irra que é demais! E – importa frisar – todos os lances que deram azo a “análises aprofundadas” foram todos em prejuízo do SCP… a verdade é mesmo que não houve um lance de que o SC Braga se possa queixar!

Proximamente falaremos de disciplina… essa que nos atribui cartões amarelos a torto e a direito e perdoa expulsões a Barós, a Taarabts, a Ferros… é fartar, é farta vilanagem!

Última Nota: Parabéns SCP! Parabéns pela Campanha ADN SPORTING”! Eu Sou…

ADN SPORTING!!!

VIVA O SPORTING CLUBE DE PORTUGAL!!!

Um Conto de Natal

Por André Bernardo
31 Dez, 2020

Vamos encarar cada dia como cada jogo, um a um, conscientes daquilo que somos, da prudência que o contexto exige, do longo caminho que ainda há para percorrer, mas com uma visão e foco bem claros, sabendo onde queremos chegar

A famosa obra literária “Um Conto de Natal” de Charles Dickens conta a história de Ebenezer Scrooge, personagem que é visitado por três espíritos que o fazem viajar pelo Passado, Presente e Futuro
Imbuído ainda do espírito natalício, e assumidamente não fugindo ao clichê, aproveitei e arrastei a estrutura narrativa da obra-mestra de Dickens para este editorial.
 
Passado
Há 19 anos que o Sporting CP não passava o ano na primeira posição da Liga NOS. Uma certa narrativa criada em redor do espírito dos 19 natais passados parecia criar a ideia de que um destino fatídico estava traçado ao Sporting CP no futebol, escrito nalgum oráculo que não permitia um futuro alternativo ao Clube. 
Para as maldições e os oráculos “não existirem” importa ter a consciência de que para ter resultados diferentes é preciso fazer as coisas de maneira diferente, com uma visão futura muito clara, com tenacidade, com tempo e colocando sempre o Sporting CP à frente de qualquer agenda pessoal.
No basquetebol, e tal como na época passada, também passaremos o réveillon em primeiro lugar 24 anos depois de termos recuperado a modalidade em 2019.
 
2020 foi um ano marcado pela COVID-19 e por todos os seus efeitos nefastos, mas penso que temos de nos focar no que está ao nosso alcance de controlar e que foi positivo. Por isso mesmo, nesta edição do Jornal damos destaque ao melhor de 2020. 
Para mim, o melhor de 2020 é a constatação de que nos últimos dois anos, apesar da pandemia, temos vindo a consolidar um modelo assente em quatro pilaresPessoas, Estrutura, Sistemas de Suporte e Interacção com o Sócio – e com quatro eixos de actuação bem definidos – Verdade Desportiva, Formação, Transformação Digital e Melhoria da Experiência no Ecossistema Sporting
Na reportagem central de hoje relembramos os mais relevantes momentos deste desafiante ano.
Apesar de ser passado muito recente não posso deixar de enaltecer que antes de ontem o Sporting CP venceu a 8.ª Taça de Portugal de Futsal – a 3.ª consecutiva. Feito inédito na modalidade e que coloca o Clube com o maior número de títulos nesta competição em Portugal. 
 
Presente  
O Presente é uma consequência inevitável do passado e há algumas novidades que o ano de 2020 trouxe ao universo Sportinguista e que são dados adquiridos hoje em dia:
1) o novo cartão de Sócio poderá também ser cartão de Gamebox e, assim que os torniquetes o permitirem, o cartão já terá tecnologia contactless;
2) a próxima vez que pisar a Praça Centenário terá uma majestosa estátua de Leão, esculpida à mão, a recebê-lo;
3) segunda-feira é dia de Raio-X na Sporting TV;
4) terça-feira é dia de podcast ADN de Leão;
5) quarta-feira poderá ser um dia de Inside Sporting;
6) quinta-feira é dia do (renovado) Jornal Sporting;
A última novidade é que o último dia de 2020 será passado em primeiro lugar no futebol, sem medo de sermos felizes, mas com os pés bem assentes na terra para o que aí vem. 
 
Futuro
O Futuro é por natureza incerto, mas também é consequência inevitável daquilo que fazemos no Presente.
Vamos entrar em campo no futebol, assim como nas restantes modalidades, com a confiança de primeiro classificado e a humildade de último. 
Vamos encarar cada dia como cada jogo, um a um, conscientes daquilo que somos, da prudência que o contexto exige, do longo caminho que ainda há para percorrer, mas com uma visão e foco bem claros, sabendo onde queremos chegar.
Já o disse num anterior editorial: estamos a trabalhar para que “2021 não seja como 2021”* e para trazer várias novidades disruptivas ao Universo Leonino. 
Bem-vindo 2021!!! O futuro é Sporting Sempre! 
 
*referência ao editorial do dia 26 de Novembro, onde escrevi que “os Sportinguistas vão poder ver porque 2021 não será como ‘2021’ em alusão ao anúncio de 1984 da Apple cujo claim é “A 24 de Janeiro, a Apple Computer lançará o Macintosh. E tu verás porque 1984 não será como ‘1984’”

 

Editorial da edição n.º 3800 do Jornal Sporting

Regressos e condições

Por Miguel Braga*
31 Dez, 2020

A todos os que continuaram a trabalhar, revelando uma resiliência única e uma perseverança que será determinante para o novo ano que começa amanhã, desejos de um óptimo 2021 livre de erros do passado e com os olhos no futuro

Acabar o ano com a conquista de mais um título é sempre motivo de celebração. Foi em Matosinhos, no Centro de Desportos e Congressos local, que a equipa de Nuno Dias venceu o SC Braga por uns expressivos e categóricos 7-1, trazendo para casa mais uma Taça de Portugal de futsal (a oitava do Clube e a terceira consecutiva), esta referente ainda à época de 2019/2020. Uma demonstração de força e qualidade Leonina: parabéns!

Uns dias antes, a equipa de Rúben Amorim lutou com a Belenenses SAD para conquistar mais três pontos da Liga NOS e acabar este ano marcado pela pandemia de COVID-19 na frente da classificação. Foi um jogo complicado, mas onde vai um vão todos e a união e solidariedade da equipa voltou a prevalecer perante um adversário três vezes mais faltoso com o Sporting CP (26 faltas contra 16 do Sporting CP) do que tinha sido dois meses antes com o outro rival de Lisboa (apenas oito faltas contra 14 do SL Benfica). De assinalar mais uma estreia a titular de um jovem de 18 anos formado na Academia do melhor do mundo, o central Gonçalo Inácio, de quem Bruno Fernandes falou assim em Dezembro de 2019: “Há outro central dos juniores de quem eu gosto muito. Esquerdino… Já falei nele várias vezes. Gonçalo Inácio. É isso! É um jogador que se vier a treinar connosco algum dia pode vir a aprender muito com o Mathieu. Estamos a falar em dimensões diferentes, mas o estilo de jogo é muito idêntico”.

Uma palavra também para outro jovem de 18 anos, o avançado Tiago Tomás, para quem 2020 foi um ano de emoções fortes: começou nos sub-23, emprestou talento aos juniores para a fase final do Campeonato, juntando-se mais tarde ao plantel sénior, estreando-se na equipa ainda no Verão e acabando o ano a titular e a marcar. Que continue humilde e trabalhador. E neste caminho verde e branco de sucesso.

O final do ano também nos deu a conhecer um pouco mais do nosso capitão Coates, sobre a sua personalidade e importância de ter homens assim a liderar o balneário. Seja no Spotify, no YouTube ou na Sporting TV, este é um episódio do podcast ‘ADN de Leão’ que todos os Sportinguistas deviam ouvir (ou ver).

Seja no futebol, no futsal ou em qualquer modalidade, este foi um ano marcado pelo impacto da pandemia da COVID-19. A todos os que continuaram a trabalhar, revelando uma resiliência única e uma perseverança que será determinante para o novo ano que começa amanhã, desejos de um óptimo 2021 livre de erros do passado e com os olhos no futuro. Esse futuro começa agora.

 

* Responsável de Comunicação Sporting Clube de Portugal

Um 2021 ‘à Sporting’

Por Juvenal Carvalho
31 Dez, 2020

Do futebol às modalidades, queremos conquistas. Sabendo que temos adversários que irão esgrimir argumentos fortes para nos combater, também sabemos que as nossas armas são fortes e que um Leão só se baixa para beijar o símbolo

Poucas horas após este jornal estar impresso nas vossas mãos, ou através da plataforma digital, estará quase a expirar um ano que, do ponto de vista humano nada, ou quase nada, nos trouxe de positivo.

No entanto, o positivismo em cada um de nós tem de fazer escola. Desistir é coisa para os fracos. E a palavra fraco não rima com a família Leonina.

Por isso, e porque o novo ano está prestes a iniciar‑se, é tempo de erradicar de vez o velho e malfadado 2020 e fazer pedidos renovados de esperança para um 2021 de retoma da vida rumo à normalidade.

Qual de nós, nas célebres doze passas da passagem de ano, por mais atípico que seja o momento, não vai pedir algo pelo nosso Sporting Clube Portugal? A resposta é fácil. Todos pediremos, além de um futuro humano e social diferente, também muito sucesso desportivo para o nosso Clube. É inerente à nossa condição de Sportinguistas uma inabalável confiança para os tempos vindouros.

E, como a grande maioria de vocês, eu não fujo à regra.

Não só irei pedir sucesso, como acredito no mesmo. O ADN do Sporting CP é feito de sucesso. Teremos que continuar a honrar os fundadores, que no já tão longínquo ano de 1906 nos quiseram um Clube grande... tão grande como os maiores da Europa.

Que 2021 faça crescer em troféus aquele que é o Museu mais ganhador do desporto português. 

É nesse pressuposto, o de termos uma história de conquistas, que não o queremos diferente em 2021. Do futebol às modalidades, queremos conquistas. Sabendo que temos adversários que irão esgrimir argumentos fortes para nos combater, também sabemos que as nossas armas são fortes e que um Leão só se baixa para beijar o símbolo.

Em todos nós existe a secreta esperança de vivermos momentos de exaltação Leonina. Que no futebol consigamos inverter uma espiral de insucesso e que voltemos a acreditar num Portugal de Norte a Sul pincelado de ‘verde e branco’. Que nas modalidades as vitórias sejam uma realidade aquém e além fronteiras. Sim, porque como dizia em tempos um homem do desporto, com o tão célebre “deixem‑me sonhar”.

E é nesse sonho feito de esperança numa bonita realidade, que eu me junto a milhares e milhares de Leões, que das grandes cidades às aldeias mais recônditas deste país, bem como nas comunidades emigrantes, querem um 2021 repleto de sucesso para as nossas cores. Todos somos poucos, porque não há divergências pontuais que nos façam desviar do mesmo desejo para aquilo que temos comum, o de títulos para o nosso Sporting Clube de Portugal.  

Aguardamos‑te então, 2021. Que sejas um ano ‘à Sporting’.

P.S. – O passado dia 25 de Dezembro foi triste. Morreu um Leão imenso com sotaque do Norte. Morreu o José Maria Saraiva Gonçalves. O Sporting CP ficou muito mais pobre. Até sempre, enorme Leão!

Arbitragem sem honra (mais episódios!)... e HONRA no futsal e no basquetebol!!!

Por Tito Arantes Fontes
31 Dez, 2020

(...) Ou seja, temos o Conselho de Arbitragem calado e remetido ao silêncio... e temos essa outra nefasta associação do futebol português que dá pelo nome de APAF também cobardemente calada e silenciosa...

A décima primeira jornada do Campeonato Nacional de futebol trouxe mais do mesmo... ou seja, intervenção directa, nefasta e decisiva da arbitragem nos jogos e até nos resultados dos três grandes!

O Sporting CP foi – mais uma vez e de modo clamoroso! – claramente prejudicado! Adán defendeu uma bola, chocou na sequência do lance com o jogador da Belenenses SAD... e, vá lá saber‑se porquê, o árbitro (o “vermelhusco” Rui Costa!) marca de imediato pontapé de penálti contra o SCP! E cartão amarelo para o Adán! O VAR (André Narciso de seu nome!), esse, ficou caladito... nem tugiu, nem mugiu... deixou seguir o monumental erro do inefável Rui Costa! E isto depois de no primeiro minuto o mesmo Rui Costa ter perdoado evidente cartão amarelo a jogador azul por falta (entrada dura) sobre o Palhinha... mesmo nas suas barbas! Lembrar a propósito o jogo do Gil Vicente FC em que o Palhinha – em Alvalade! – levou com amarelo logo no primeiro minuto! Critérios à la Rui Costa... vale tudo, sempre tudo... desde que em prejuízo do SCP!

Já para os lados da Luz assistimos a um miserável espectáculo de hiperproteção da arbitragem à “toupeiral” agremiação! O primeiro golo é precedido de evidente falta da “estrela alemã” que por lá pulula... o árbitro (outro “vermelhusco” nosso conhecido... esse mesmo, o Tiago Martins!) está perto... não viu... e o VAR (a excelsa figura do Bruno Esteves) não quis ver! Não contentes perdoaram ainda a expulsão ao Otamendi por acumulação de amarelos! E como se não bastasse ainda quiseram pôr a “cereja em cima do bolo”... e escamotearam vergonhosamente aos 75 minutos um monumental penálti a favor do desgraçado do Portimonense SC, último classificado! Inenarrável que o VAR – ao menos o VAR – não tenha assinalado esse evidentíssimo penálti! Um roubo!

Já o “celestial” clube do “apito dourado” continua a fazer jus aos seus pergaminhos quanto a favores da arbitragem nacional! Com efeito... só desse modo se consegue perceber como é que o Baró não foi expulso aos 30 minutos de jogo com segundo amarelo... ou há outra justificação? A verdade é que o arbitro Hélder Malheiro viu... viu mesmo, como bem se percebe nas imagens de televisão, mas não quis punir... perdoou... porquê? Porque Baró é jogador do todo poderoso FCP! Esse mesmo Hélder Malheiro desmonstrou também (e neste caso ainda bem!) como é que o malvado critério do Rui Costa no acima referido penálti do Adán estava mesmo errado... é que aos 47 minutos de jogo o guarda-redes do FCP cortou primeiro uma bola perigosa do ataque do Vitória SC, chocou depois com jogador vimaranense e o árbitro nada marcou... considerou um choque normal, sem falta de nenhum dos jogadores! Curioso é que o VAR também nada tenha assinalado... e quem era esse VAR? Quem era... pois, o mesmo Rui Costa que marcou o penálti contra o SCP, dois dias antes, em jogada idêntica! Escandalosa mesmo esta desavergonhada e despudorada dualidade de critérios!

É contra isto que o SCP tem – semana a semana e continuadamente! – de lutar! Sozinho!

Perante “isto”... muito e grave... esperamos, continuamos à espera dos comentários, comunicados, posições do Conselho de Arbitragem... sim, esse mesmo órgão que foi tão lesto a comentar um lance, e só um, do jogo do SCP em Famalicão... obviamente para dizer que o SCP não tinha razão no lance do golo do Coates... quando tinha toda a razão! Onde está ele agora? Desaparecido, envergonhada e hipocritamente desaparecido...

Ou seja, temos o Conselho de Arbitragem calado e remetido ao silêncio... e temos essa outra nefasta associação do futebol português que dá pelo nome de APAF também cobardemente calada e silenciosa... provavelmente ambos festejando com gáudio as lamentáveis exibições dos seus tutelados e associados neste último fim-de-semana!

Futsal – mais uma Taça de Portugal! A terceira consecutiva! Goleada das “boas” sobre o SC Braga... que o Salvador lá teve de embrulhar e engolir! Está o SCP de parabéns com mais este título!

Basquetebol – bela vitória sobre o FCP no João Rocha! E o SCP segue invicto e isolado no primeiro lugar do campeonato nacional!

VIVA O SPORTING CLUBE DE PORTUGAL!!!

2020, um ano de resiliência

Por Frederico Varandas
24 Dez, 2020

O Sporting Clube de Portugal soube reagir e resistir à avalanche causada por uma das maiores pandemias de sempre sem nunca comprometer a sua visão estratégica e caminho futuro

Caros Consócios,

Neste atípico ano de 2020 congratulo e agradeço a todos os Sportinguistas a coragem, a entrega e a resiliência demonstradas e que nos permitiram seguir em frente neste caminho árduo. 

O Sporting Clube de Portugal soube reagir e resistir à avalanche causada por uma das maiores pandemias de sempre sem nunca comprometer a sua visão estratégica e caminho futuro.

Um enorme agradecimento a todos os Sócios, Colaboradores, Atletas e Parceiros.

Realço também que encerramos este ano difícil fiéis ao nosso ADN na defesa e persecução de um desporto com um clima saudável e com foco no espectáculo, destacando-se a recente realização do webinar sobre o futuro do VAR, bem como a apresentação à Federação Portuguesa de Futebol de um parecer independente que confirma os quatro títulos de Campeão Nacional conquistados pelo nosso Clube entre 1921 e 1940.

O caminho que seguiremos em 2021 será o mesmo: decidindo com foco no necessário equilíbrio entre seguir o rumo definido sem desinvestirmos ou comprometermos o futuro, enquanto gerimos o presente com a máxima cautela e rigor para fazer face às dificuldades imediatas que o contexto pandémico nos exige. Sempre fiéis aos nossos princípios e valores e mantendo o nosso compromisso de responsabilidade social.

Temos ainda a recta final desta pandemia para combater e manteremos o foco no que está ao nosso alcance controlar. Passo a passo vamos superar os obstáculos que vão surgindo, sabendo que cada um deles nos aproxima do rumo definido.

Em 2021 vamos manter a aposta na formação, continuaremos o processo de transformação digital e concluiremos importantes passos na melhoria da experiência de todo o ecossistema do Sporting CP.

Encaramos o presente de frente, olhando para o futuro, e avançaremos juntos e em sintonia porque #OndeVaiUmVãoTodos.

Votos de um Feliz Natal e de um Próspero 2021 para toda a Família Sportinguista!

Boas Festas e viva o Sporting Clube de Portugal!

 

* Editorial da edição n.º 3799 do Jornal Sporting

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O futuro começa aqui

Por Miguel Braga*
24 Dez, 2020

Do webinar “VAR Future Challenges” ficou também a certeza de que o Sporting CP quer ser uma alavanca fundamental na luta por um futebol melhor e mais transparente. E que não está sozinho nesse desejo

Foi na passada segunda-feira que o Sporting CP assumiu o seu papel de anfitrião de um webinar sobre os desafios futuros do videoárbitro (VAR) – nas páginas deste jornal contamos os pormenores sobre esta conferência. Uma reunião de mais de duas horas e meia que contou com a presença de vários especialistas internacionais e nacionais, que engrandeceram com a sua presença esta iniciativa do Clube.

Mais do que uma partilha de boas práticas, o webinar permitiu também perceber que há muito e boa gente que se dedica a pensar e a reflectir sobre os impactos do VAR no desporto em geral e na indústria do futebol em particular; que há grupos de estudo em diferentes países a analisar quem analisa, que o VAR é uma ferramenta e que como tal precisa de ser trabalhada e melhorada. “O objectivo é pensar em como melhorar o VAR como uma ferramenta importante para o desporto, para o árbitro. É uma ferramenta que veio para ficar, mas queremos melhor”, o mote foi dado pelo presidente do Sporting CP, Frederico Varandas.

Além de vários pontos de interesse internacional da reunião – da experiência de campo do melhor árbitro do mundo de râguebi, o galês Nigel Owens, aos conselhos sábios do neozelandês Paddy O’Brien, passando pela visão da sempre futurística MLS, ou pelos diversos enquadramentos das ligas europeias –, o webinar também contou os nacionais Helena Pires e José Fontelas Gomes que deixaram ideias, números e “notícias”. Sobre uma pretensão do Sporting CP, de tornar públicas as comunicações entre o videoárbitro e o árbitro de campo, Fontelas Gomes não fugiu à questão, muito pelo contrário. Segundo disse o presidente do Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) “neste momento é muito difícil colocar em prática as comunicações em tempo real”, admitindo, porém, que “no futuro, esta é a forma de dar maior transparência e credibilidade ao VAR”.

Também a directora-executiva da Liga Portugal fez um discurso com os olhos no futuro e na mudança por um futebol nacional mais transparente também na segunda Liga. Para Helena Pires “a importância da Liga NOS ter sido uma das pioneiras na introdução da videoarbitragem, esperando que um dia também consigamos ter esta ferramenta na Liga Portugal SABSEG. O alinhamento com a direcção da FPF tem sido total ao longo deste processo, sendo um esforço contínuo de a Liga Portugal disponibilizar as melhores condições para a implementação do VAR, apesar de reforçar que cabe à FPF a gestão do sector da arbitragem”. Sem se comprometer com datas, afirmou que espera ter, “um dia, o VAR na II Liga”.

Do webinar “VAR Future Challenges” ficou também a certeza de que o Sporting CP quer ser uma alavanca fundamental na luta por um futebol melhor e mais transparente. E que não está sozinho nesse desejo. É tempo de continuar a trabalhar, até porque o futuro começa-se a construir hoje.  

 

* Responsável de Comunicação Sporting Clube de Portugal

Um Natal de Leão

Por Juvenal Carvalho
24 Dez, 2020

Uma coisa é certa, do ponto de vista desportivo, este Natal em família – na família Leonina – traz esperança. A esperança inerente à nossa cor

Não é quadra que viva efusivamente do ponto de vista meramente pessoal. Não sou até muito de datas e destes simbolismos. Como se convencionou dizer, ninguém é igual a ninguém. Uma coisa sei, porque sou de mente aberta, e habituado a respeitar, e neste caso a ter que respeitar uma larga franja de pessoas, que familiarmente vivem o Natal de forma arreigada, não me quero fechar numa “bolha”, termo agora tão em voga nesta época de pandemia, e o meu propósito é desejar um Feliz Natal a todos os Sportinguistas espalhados pelo Mundo. Que tenham tudo o que almejam do ponto de vista pessoal e profissional, e que no plano desportivo desejem o mesmo que eu. Um Natal de Leão para todas as modalidades onde entrar o símbolo do Leão rampante.

Este é até um Natal que nem os mais pessimistas previam. Os tempos de hoje estão estranhos. A pandemia que nos veio ‘visitar’ não tem contemplações a raças, credos ou ideologias. Apanhou-nos a todos de surpresa e ninguém mais viveu como nos dias anteriores à Organização Mundial de Saúde ter declarado oficialmente a pandemia do século XXI provocada pela COVID-19.

As famílias terão de se cuidar. Os festejos estão muito limitados. As crianças aguardarão pelos presentes, mas sem a alegria de outrora. Sinais dos tempos, com a esperança que outros mais alegres hão-de vir.

E por falar de tempos alegres, e porque naquilo que nos une, que é o Sporting Clube de Portugal, os tempos de hoje, ao contrário dos da sociedade, são de esperança e de crença num futuro com prosperidade. No futebol, que é aquilo que mais apaixona a grande maioria de nós, faz algum tempo que não íamos à frente no Natal. Claro que ninguém ganha nada neste momento, mas uma coisa é certa, e como naquele velho ditado popular, candeia que vai à frente alumia duas vezes. Esta alegria ninguém nos tira. É factual. Também nas principais modalidades o nosso Clube está a liderar no basquetebol, no hóquei em patins, no futsal e no ténis de mesa. No sector feminino estamos na liderança no futebol e no hóquei em patins, o que elucida do bom momento vivido. Sabemos que em todas as modalidades só ganha um e que a disputa é árdua. Também nas designadas modalidades de alta competição, os clubes vivem tempos estranhos financeira e desportivamente. Uma coisa é certa, do ponto de vista desportivo, este Natal em família – na família Leonina – traz esperança. A esperança inerente à nossa cor.

E agora cuidem-se, para que o próximo Natal seja diferente para melhor. Sem máscaras, sem privações. Normal, portanto.

Um feliz Natal a todos sob o signo do Leão!

Febre amarela

Por Pedro Almeida Cabral
24 Dez, 2020

Não é justo que o Sporting CP tenha de jogar a gerir vários jogos ao mesmo tempo. Esta autêntica febre amarela deve descer para que todos joguem em pé de igualdade

Foi épica a vitória do Sporting CP contra o SC Farense. Contra uma equipa aferrolhada, valeu a insistência e a garra de acreditar até ao fim. Muito se falou do penálti de Defendi, o guardião da equipa algarvia, mas sem qualquer razão. Como já havia demonstrado na primeira parte, Defendi sai-se de entre postes com algum afoito. Naquela jogada, foi só mais uma investida descuidada. Desabridamente lá foi ele de braço esticado e punho erguido, qual manifestante em parada política, acertando em quem viesse. Bola ou jogador, tanto fazia. Primeiro a bola e depois a cabeça do pobre Feddal foram corridos a soco, ficando o marroquino a fazer gelo no balneário. Se isto não fosse penálti, os avançados do Sporting CP teriam que passar a andar de capacete em campo. Nada que não possa vir a acontecer, atenção.

Três pontos ganhos, o Sportinguista faz a habitual contagem dos cartões amarelos. Foram mais quatro. Nos dez jogos do campeonato até agora disputados, o Sporting CP tem até um jogo em que viu seis amarelos. Noutros dois jogos, vimos cinco amarelos, também noutros dois, quatro amarelos e, por fim, num outro jogo três amarelos. Não sendo uma equipa indisciplinada, este critério parece demasiado largo. Na dúvida, amarelo para o Sporting CP. Aliás, ainda está por explicar o amarelo mostrado a Nuno Santos após o final do jogo contra o SC Farense. Diz-se que o jogador leonino provocou a equipa adversária. Já vi as imagens uma dúzia de vezes e a única provocação que consigo ver é ao Nuno Santos, que nada fez para ser admoestado.  

Este exagero disciplinar desequilibra o campeonato, prejudica a competitividade e conduz a disparidades absurdas. É que até agora o SL Benfica, o FC Porto e o SC Braga têm, respectivamente, 19, 18 e 17 cartões amarelos, tendo o Sporting CP 31. Não se percebe esta contabilidade, sobretudo quando se conhece o estilo aguerrido de jogo de cada uma dessas equipas. Já temos quatro jogadores em risco de exclusão por um jogo, com quatro amarelos: Coates, Palhinha, Nuno Santos e Feddal. Continuando com as comparações, o FC Porto e o SC Braga não têm nenhum e o SL Benfica tem apenas um. No próximo domingo, jogamos contra a B SAD claramente condicionados, também a pensar no jogo seguinte com o SC Braga. Não é justo que o Sporting CP tenha de jogar a gerir vários jogos ao mesmo tempo. Esta autêntica febre amarela deve descer para que todos joguem em pé de igualdade.

 

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