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Opinião

Carta a Coates

Por Pedro Almeida Cabral
11 Fev, 2021

(...) Haver jogadores tão humanos como tu que nos mostram como são e como sentem é bem maior que os meros 90 minutos de um jogo. Desejo e desejamos-te força. Também por isto, obrigado Capitão

Caro Seba, escrevo-te momentos depois do nosso encontro com o Gil Vicente FC. Foi um jogo difícil e intenso. Na primeira parte, sofremos bastante. Ainda não tinha passado um quarto de hora e foste, uma vez mais, imperial num corte na nossa grande área. Nos segundos 45 minutos, devemos-te a vitória. Aonde foste tu rematar e cabecear para os dois golos, fomos todos celebrar. Há quem fale em estrelinhas, como se o futebol fosse de deitar sortes. Mas também há quem veja o óbvio: o Sporting Clube de Portugal lutou, e lutou com discernimento, fazendo por merecer a reviravolta até ao apito final.

Lembro-me quando chegaste ao Sporting CP vindo da Premier League há cinco anos. A necessidade de ter um central com as tuas características era premente. Do empréstimo pelo Sunderland AFC à permanência no Sporting CP foi um ápice. As épocas foram passando e és hoje o jogador mais antigo do plantel. A braçadeira de capitão assenta-te bem. Pela experiência e pela alma com que vestes a camisola verde e branca. Isso bastaria para seres a voz da equipa em campo. Só que se vai revelando algo mais. Depois de uma temporada com algum azar, regressaste para o que está a ser a tua melhor época no Sporting CP. Outros poderiam ter-se deixado abalar. Ao contrário de ti, que jogas agora com posicionamento impecável e fabulosos cortes milimétricos, comandando toda a linha defensiva no exigente esquema de três centrais de Rúben Amorim. Ainda arranjas tempo para investir na frente, com cinco golos marcados, a um do teu máximo de seis numa época, quando faltam 16 jogos. Não tens só a braçadeira do capitão. És o Capitão. O que é completamente diferente. 

Vimos as tuas emocionadas declarações após o jogo com o Gil Vicente FC. Sabemos as razões. Perder um amigo tão novo da maneira que foi é duro. Partilhá-lo da maneira que fizeste ainda mais. Mas esse é o principal motivo que me levou a escrever-te. O futebol é demasiado importante para ser apenas futebol. A amizade, o respeito, a superação e o esforço são aquilo que o futebol nos permite perceber melhor. Haver jogadores tão humanos como tu que nos mostram como são e como sentem é bem maior que os meros 90 minutos de um jogo. Desejo e desejamos-te força. Também por isto, obrigado Capitão. Saudações Leoninas.

 

Jogo a jogo… pés no chão!!!

Por Tito Arantes Fontes
11 Fev, 2021

Fizemos uma extraordinária primeira volta do Campeonato, a melhor de sempre da nossa centenária história! Saibamos, pois, agora honrar esse fantástico marco com uma segunda volta que a dignifique… para honra e Glória do nosso SCP!

Acabámos agora o jogo de Barcelos… um daqueles jogos que nos consome “anos de vida”… inicio prometedor nos primeiros minutos e depois, depois fomos caindo, deixando andar e o Gil Vicente FC a acercar‑se cada vez mais da nossa baliza… cada vez com mais perigo… até que marcou mesmo! A coisa ficou mais difícil e – claramente – todos víamos que na segunda parte muita coisa tinha de mudar! E mudou… não sei o que Rúben Amorim disse no balneário aos nossos jogadores, mas sei – isso sim – que a nossa atitude mudou e mudou para melhor! Passámos a jogar com outra intensidade, com outra vontade, com outra garra… e íamos ganhando “bola atrás de bola”… as ditas “primeiras bolas”, as “segundas” e até as “terceiras”… era uma avalanche contínua, de pressão constante, de arreganho… até que – tal como na primeira volta no José Alvalade – aos 83 minutos conseguimos o empate! Merecido! Sofrido e merecido! Tudo podia ainda acontecer… e aconteceu… no segundo minuto dos “descontos”… pum, já está, outro golo do SCP! Reviravolta no resultado! Vitória do SCP! Herói do jogo? COATES! Mais uma imperial exibição a defender, coroada com dois golos… prova que temos aqui um central que é também um avançado e dos bons! Obrigado, COATES!!! Mais ainda por ser num dia especial, depois de uma semana em que o futebol uruguaio perdeu um amigo teu, de muitos anos! Deus sabia e abençoou‑te… para lhe poderes dedicar – como bem fizeste! – os dois golos da tua felicidade, da nossa felicidade!

No final do jogo oportunas declarações de Rúben Amorim e do presidente Frederico Varandas! O primeiro escalpelizando bem o jogo, consciente da sofrível, lenta e má primeira parte que fizemos, do mérito do Gil Vicente FC e das alterações que teve de fazer e do diálogo com os jogadores, nomeadamente ao intervalo, para lhes incutir a “poção mágica” da vitória! E sintetizou a sua ideia com a frase “Até voltarmos a ganhar alguma coisa não se pensa em festas! Não imagino festa nenhuma de campeão com os adeptos. Imagino, sim, ganhar ao FC Paços de Ferreira e pensar em como vamos trabalhar e melhorar para esse jogo”! É isso mesmo! Jogo a jogo! Depois veio o nosso presidente Frederico Varandas lembrar que “não ganhámos nada”, salientar que temos de respeitar sempre os nossos dois rivais… “que têm muita força dentro e fora do campo” e lembrar à nação Sportinguista que “a arrogância, a bazófia, é meio caminho para a derrota e uma vitamina extra para os nossos rivais”! Terminou dizendo que “o Sporting CP tem de continuar como até aqui, concentrado, sério, competente, implacável dentro de campo e com a humildade dos gigantes”! Sábias palavras! Ou seja, pés no chão!

Fizemos uma extraordinária primeira volta do Campeonato, a melhor de sempre da nossa centenária história! Saibamos, pois, agora honrar esse fantástico marco com uma segunda volta que a dignifique… para honra e Glória do nosso SCP! E isso, caríssimos Sportinguistas, só com a filosofia que os nossos líderes tão bem apontaram e agora nos recordaram: é jogo a jogo… e pés no chão!!!

Arbitragem – temos assistido ultimamente a arbitragens condignas nos jogos do Sporting CP. Soares Dias no “dérbi dos dérbis”, como já comentámos, Hugo Miguel com o CS Marítimo e Nuno Almeida em Barcelos. Três boas actuações, aqui e ali com erros, bem sei, mas criteriosas e permitindo “jogos saudáveis”. Afinal é mesmo possível haver boas arbitragens em Portugal! Pese embora noutros lados se continue a assistir a inexplicáveis e injustificadas “berrarias”… nomeadamente do “apito azul”, o tal clube que consegue por si só ter mais penáltis que o somatório dos outros três melhores classificados da Liga portuguesa! O tal clube que é o menos amarelado” de todos os clubes da Liga nacional! Pois, ainda assim, não lhes basta… e refilam, barafustam, conspurcam… e expelem constantemente o seu fel, a sua mentira, contaminando o “ar saudável” em que queremos viver! Não, não pode ser!

Conselho Disciplina (CD) – vergonhosa actuação! Não lhe chegou não ter decidido, como devia, a despenalização do Palhinha! Despeitado com o “nó cego jurídico” que lhe foi aplicado pela cristalina decisão judicial do TCAS, desata a emitir comunicados (veiculando conscientemente informação errada), a fazer exposições ao Conselho Superior dos Tribunais Administrativos (um topete!) e a contribuir para um “desinformado” clima em que pululam vários analistas de pacotilha dos meios de comunicação social!  Com tudo isto, contribuiu decisivamente para levar a FPF a anunciar um lamentável, triste e envergonhado recurso para o Supremo Tribunal Administrativo da decisão do TCAS! Pobre Conselho Disciplina! O tal que ainda aplica “filosofias inglesas”, como a tal do “field of play doctrine”, que até os próprios ingleses nem sempre aplicam em matéria disciplinar! Como foi bem demonstrado neste último fim‑de‑semana com a despenalização de dois jogadores na Premier League por terem sido mal admoestados pelo árbitro no decurso de jogos dessa competição. Tudo decidido em menos de oito dias. Como cá o CD poderia ter feito… máxime depois de Fábio Veríssimo ter assumido o seu erro, baseado no facto de não ter visto o lance do Palhinha em toda a sua plenitude. É este mesmo CD que aplicou 45 dias de suspensão ao presidente Frederico Varandas pelas declarações por este proferidas após o jogo de Alvalade com o FCP… ficamos curiosos e atentos para saber qual a sanção que o mesmo CD aplicará a Sérgio Conceição por ter dito, depois do último jogo com a Belenenses SAD, no Jamor, preto no branco, que “fomos enganados” Fomos roubados!”… esperemos pela sanção! E falaremos!

Liga Portugal – tem a Liga nos seus quadros uma senhora de nome Sónia Carneiro. É empregada da Liga! O Sporting CP é associado histórico e fundador da Liga! Pois bem, essa senhora, vá lá saber‑se porquê, resolveu botar opinião no passado domingo num jornal desportivo do Norte! E falou sobre a “field of play doctrine”… mas será que essa empregada não deveria, num tema sensível que envolve um associado histórico e fundador da Liga estar sossegada, tranquila e caladita?… pois, parece que sim, que era assim que a senhora deveria estar… portanto, ó Liga, põe lá ordem na tua casa! Respeita os teus associados fundadores e históricos! E – por isso e para isso – diz lá aos teus empregados para se “empregarem” nos temas próprios dos seus postos de trabalho… deixando os outros para quem de direito! Até porque – decisiva razão – os empregados da Liga não se devem imiscuir nas discussões, divergências, questões que envolvam os seus associados!

Viva o Sporting Clube de Portugal!!!

Passo a passo

Por Miguel Braga*
04 Fev, 2021

(...) o Sporting CP já conseguiu a melhor pontuação nos últimos 72 anos, igualando um dos recordes dos míticos “Cinco Violinos”. Que a equipa continue a corresponder, passo a passo, jogo a jogo, é o desejo de todos nós

Semana intensa, marcada pelo dérbi lisboeta, pelo que se passou fora e dentro de campo, com direito a uma considerável azáfama no final de mercado. Ainda antes do jogo da passada segunda-feira, o país futebolístico foi surpreendido com uma posição intransigente do Conselho de Disciplina (CD) da Federação Portuguesa de Futebol relativamente à (injusta) suspensão de João Palhinha, provocada por um famigerado cartão amarelo aos 79 minutos no jogo no Bessa, contra o Boavista FC, três minutos depois de ter entrado em campo.

Recordemos que, num acto digno e de coragem, Fábio Veríssimo admitiu o erro ao Conselho de Disciplina: “após visionar as imagens da jogada (ângulo oposto ao meu posicionamento) considero que a mesma não cumpre os critérios para ataque prometedor. Deste modo, a acção disciplinar não foi adequada”. Com estas palavras, o árbitro internacional abriu a porta para que a verdade desportiva prevalecesse sobre o erro do momento, algo que está previsto no regulamento da competição. Mas a justiça elementar bateu de frente com uma posição do CD, escudada na “field of play doctrine” que, em pleno século XXI, continua a servir interesses que não são os de um futebol mais transparente e equilibrado. 

Como Carlos Barbosa da Cruz escreveu, e muito bem, esta semana no jornal Record, “se se generalizou o uso do VAR, porque se concluiu, e bem, que a tecnologia podia suprir os naturais erros de julgamento dos árbitros, não entendo por que é que essa mesma tecnologia já não serve para corrigir lapsos” dessa natureza. Não aproveitar todos os recursos que estão ao nosso alcance para trazer mais justiça ao mundo, seja do futebol ou outro qualquer meio ou indústria, é afastarmo-nos do propósito de lutar por uma sociedade melhor e mais justa.
Com a admissão por parte do árbitro do seu erro, com imagens que o comprovem, insistir no erro é, simplesmente, desvirtuar a justiça desportiva. E como alguém disse um dia: “se errar é próprio do Homem, insistir no erro é próprio do diabo”. Independentemente da discussão jurídica, a verdade é que em menos de um mês, o Sporting CP voltou a ser prejudicado, à imagem do que aconteceu com o caso dos “falsos positivos” de Nuno Mendes e Andraž Šporar. 

Em campo, o Sporting CP impôs-se ao seu rival com uma vitória inequívoca, construída com muito trabalho e uma crença de que o jogo só acaba quando o árbitro assim o ordena. Já depois do minuto 91, a pressão de Bruno Tabata, Jovane Cabral e Daniel Bragança (todos saídos do banco) do lado esquerdo do ataque do Sporting CP foi fundamental para criar os desequilíbrios na defesa rival; com Pedro Porro pela direita, Matheus Nunes ao meio e Palhinha à entrada da área, o Sporting CP atacou com mais de metade da equipa porque acreditou até ao fim que era possível conquistar os três pontos. E Matheus Nunes fez explodir de alegria todos os Sportinguistas com aquela cabeçada certeira, fazendo entrar a bola no centro da baliza adversária.

Nesse mesmo dia, o Sporting CP reforçou o seu plantel com a chegada de Matheus Reis, João Pereira e Paulinho. Três jogadores de qualidade, com experiência de campeonato nacional e sem necessidades de longos períodos de adaptação. Aos três, desejamos todas as vitórias: o sucesso do colectivo será sempre a garantia de superação individual.

Amanhã será disputado o último jogo da primeira volta da Liga NOS. Seja qual for o resultado, o Sporting CP já conseguiu a melhor pontuação nos últimos 72 anos, igualando um dos recordes dos míticos “Cinco Violinos”. Que a equipa continue a corresponder, passo a passo, jogo a jogo, é o desejo de todos nós.

 

Editorial da edição n.º 3805 do Jornal Sporting

* Responsável de Comunicação Sporting Clube de Portugal

Quanta raça, quanto querer...

Por Juvenal Carvalho
04 Fev, 2021

Dá gosto ver com quanto querer, com quanta raça, os meninos de Rúben Amorim entram em cada jogo sem olhar a adversários, sem olhar a quem está do outro lado. Lutar, lutar e lutar é o lema

Seria cínico da minha parte não vos revelar que este jogo com o rival da segunda circular não é apenas para mim o dérbi eterno. É mesmo o dérbi que me faz apaixonar. O dérbi que me faz até ser irracional. É sempre um dia que parece ter 48 horas, tal a ansiedade e o nervoso miudinho que me invade desde que acordo até à hora do início do jogo. Direi até que roça o irracional este meu estado de alma.

Na segunda-feira nada diferiu. Acordei, contudo, com uma fé inabalável. Este lema do #OndeVaiUmVãoTodos, veio para fazer escola e eu, como todos nós, estamos ao lado destes rapazes, e sobretudo acreditamos neles.

Não quero começar o jogo pelo lado marginal. Não quero falar por isso da forma como só o tribunal haveria de repor a justiça e colocar João Palhinha em campo.

Quero só falar do que vi. E o que vi foi um Sporting Clube de Portugal a ser mais equipa desde o apito inicial. A querer mais. A ter mais equipa, porque no futebol o que conta é um todo que quer muito, repleto de jovens complementados com outros mais experientes, que luta por cada bola como se fosse a última.

Dá gosto ver com quanto querer, com quanta raça, os meninos de Rúben Amorim entram em cada jogo sem olhar a adversários, sem olhar a quem está do outro lado. Lutar, lutar e lutar é o lema.  

E como quem luta como eles, dá razão ao velho ditado português que diz que quem porfia sempre alcança. E não é que alcançaram mesmo, e que para fim estaria guardado o bocado que nos pôs em êxtase. 

Matheus Nunes, sim, falo desse menino cheio de talento, que joga com cabeça assente no lugar como poucos, e que seria também de cabeça que nos deu uma vitória que só vale três pontos, mas que emocionalmente para os Sportinguistas vale muito mais que isso. É o gosto tão peculiar e especial de ganhar ao nosso arqui-rival de todo o sempre.

Faltam 18 finais a partir de agora. Amanhã será com o CS Marítimo, numa deslocação onde teremos umas contas a ajustar, a primeira das 18. Será já com a integração de Paulinho, João Pereira e Matheus Reis no plantel que encararemos os jogos até ao final desta época. Que sejam felizes nesta etapa de Leão ao peito. Que venham ajudar e reforçar um plantel que quer muito. Que faz da mistura da garra com a classe a sua imagem de marca. 

Qual de nós não está orgulhoso do momento que está a vivenciar, sabendo que o futebol vive do momento? Ninguém, que se orgulhe de ser Sportinguista, respondo eu.

Nada está ganho. Até ao fim muita água correrá por debaixo das pontes. Uma coisa sei. Com este esforço, esta dedicação e esta devoção, a glória estará mais perto.

O Leão, e estes Leões já deram provas disso mesmo, só se curvam para beijar o símbolo. 

Caminhamos juntos... somos feitos de Sporting!

Jogo a jogo

Por Pedro Almeida Cabral
04 Fev, 2021

(...) há uma entrega, um empenho e um esforço que, combinados com a alegria confiante dos nossos jogadores, tornam este Sporting CP um adversário temível

Jogo a jogo, vai ganhando o Sporting Clube de Portugal pontos para o campeonato. À beira de terminar a primeira volta – falta apenas o jogo com o CS Marítimo na Madeira –, comanda o Sporting CP com 42 pontos, mais quatro que o FC Porto e mais nove que o SC Braga e que o SL Benfica. A última partida, contra o SL Benfica, nunca seria apenas o jogo da 16.ª jornada. Pelo que rodeia este dérbi, há sempre algo mais em causa. Mas a vitória valeu os três pontos de sempre. E nada mudou no topo, a vantagem do Sporting CP face ao FC Porto continua a ser de quatro pontos, havendo ainda muito campeonato para jogar.

Ainda assim, não podemos perder de vista o significado desta vitória. Os recordes existem para ser batidos. E os resultados negativos também. Há nove anos que o Sporting CP não levava de vencida o SL Benfica em casa para o campeonato. A última vez tinha sido em 2012, com um golo solitário marcado por Wolfswinkel. Nove longos anos! Nunca poderá o Sporting CP aspirar a grandes voos passando tanto tempo sem conquistar três pontos em casa a um dos crónicos candidatos ao título. Encerra-se um ciclo negativo, que esperemos que nunca mais se repita.

Para além da vitória, há algo neste Sporting CP que nos agarra. As equipas jogaram sempre encaixadas, não dispondo de grandes oportunidades, nem havendo rasgos individuais. Só que há uma entrega, um empenho e um esforço que, combinados com a alegria confiante dos nossos jogadores, tornam este Sporting CP um adversário temível. O golo de Matheus Nunes conta esta história. No final do jogo, com o SL Benfica com as linhas subidas, adivinhava-se uns últimos minutos sufocantes para a equipa Leonina. Não foi assim. Em insistência e em crença, a equipa do Sporting CP subiu até onde pôde e seria Matheus Nunes a finalizar com grande oportunidade o único golo da partida. O mesmo Matheus Nunes que chamado a substituir Palhinha, que quase não jogou pelas confusões do Conselho de Disciplina da Federação (o que fica para outra crónica), soube estar à altura do desafio. São jogos como este que demonstram que vale sempre a pena lutar olhos nos olhos com qualquer adversário. E é com esta atitude que o Sporting CP continuará a entrar em campo, jogo a jogo, até ao fim do campeonato.

 

Janeiro vitorioso… e Fevereiro promete!!!

Por Tito Arantes Fontes
04 Fev, 2021

(...) já estamos em Fevereiro… ou seja, ultrapassado está o terrífico Janeiro… o mês em que vários “oráculos” balbuciavam que iríamos fraquejar, alguns até – após a nossa brilhante vitória na Taça da Liga – fazendo contas de “sumir”

1. Escrevo depois de ontem à noite o Sporting CP ter ganho de modo categórico ao seu rival da Segunda Circular! Foi uma bela vitória! Saborosa! Mais saborosa porque obtida através de um golo pleno de oportunidade já nos “descontos”! E que merecido que foi esse nosso golo! Obrigado Matheus Nunes, “ganda joga” que fizeste! Obrigado TT, foste o “maior” (adorei aquela de “olhares” o velho e experiente Otamendi no “olho”… a pô-lo no sítio!). Fizemos o dobro dos remates à baliza do nosso adversário (que – é bom sublinhar – não teve uma única verdadeira e clamorosa oportunidade de golo!). Tivemos o dobro das acções ofensivas na área adversária, várias constituindo-se como – de longe – os lances mais vistosos e perigosos do jogo, máxime o remate de cabeça do Neto aos 40 minutos de jogo! Tivemos oito cantos a nosso favor e do outro lado apenas um contra nós! Foi justo! Foi justíssimo! E tudo isto num jogo “tacticamente amarrado”, cheio de “duelos”, como agora se diz, muito disputado, muito intenso… um bom jogo de futebol, emotivo até ao fim! A arbitragem foi a prova que Soares Dias é, quando quer, um bom árbitro! Pena é que – contra nós – muitas vezes “não queira” ser esse “bom árbitro” que tem capacidade para ser… e que, por isso, como bem nos demonstrou em jogos passados, nos prejudique com acinte, muitas vezes com perverso acinte mesmo! Quem apita como ontem Soares Dias apitou está mesmo obrigado a deixar-se de “dolos”, de todos os “dolos”, incluindo os “dolos intensos”, de que tanto tem padecido quando tem de apitar o SCP! E, claro, que à boleia da nossa justa vitória, não estou a salientar os seus maiores erros de ontem… a não expulsão de Gilberto aos 63 minutos, por acumulação de amarelos, e o facto do inenarrável Pizzi só ter visto amarelo aos 75 minutos, depois das inúmeras faltas que andou a distribuir durante o jogo todo!

2. O nosso Rúben Amorim festejou com entusiasmo, com garra e com querer o nosso golo! Está – como desde que chegou a Alvalade, é mais do que evidente – muitíssimo motivado e focado no excelente trabalho que tem vindo a fazer. E – claro – continua também a exibir-se de modo superior nas intervenções públicas, como se nota nas conferências de imprensa com que sistematicamente nos brinda. No final do jogo deste eterno dérbi assistimos, pois, a mais uma notável prestação. É “jogo a jogo”… e agora o mais importante é o desafio na Madeira, já na próxima sexta-feira, contra o CS Marítimo. Este é para ganhar, vingando a eliminação da Taça de Portugal! Saliento ainda, entre as muitas coisas que Rúben tem dito, uma que me é especialmente querida: é que é mesmo muito difícil marcar golos ao SCP! Só sofremos nove golos em 16 jogos! E quase que não há oportunidades de golo contra nós… ontem não houve mesmo! Os nossos “trintões” estão ali concentrados: Adán (belo guarda-redes), Neto (experiência), Coates (imperial) e Feddal (coragem) têm sido inultrapassáveis… e sempre que necessário contam com o apoio de jovens já certezas como Gonçalo Inácio e Eduardo Quaresma! E ainda com a preciosa ajuda dos laterais Porro e Nuno Mendes… os dois, soberbos!

3. Recebemos, agora, três reforços que nos parecem de peso: Paulinho, João Pereira e Matheus Reis! Cada um com a sua missão específica! Cada um com o seu valor! Cada um por uma razão própria! E tudo isso o Rúben Amorim já bem explicou! Bem-vindos e boa sorte! É só seguir o exemplo dos que cá estão! São reforços, são nossos! Atrevo-me a confessar que ao saber ontem da notícia me lembrei de outro “trio de luxo” que fomos buscar há uns vinte anos atrás na “janela de Inverno”… André Cruz, César Prates e Mpenza… e depois foi o que todos sabemos! E festejámos!

4. E sim, já estamos em Fevereiro… ou seja, ultrapassado está o terrífico Janeiro… o mês em que vários “oráculos” balbuciavam que iríamos fraquejar, alguns até – após a nossa brilhante vitória na Taça da Liga – fazendo contas de “sumir”… pois bem, tudo ultrapassado! Lembrar que este mês tivemos o épico jogo com o CD Nacional, o contratempo da partida com o Rio Ave FC, a jogatana no Bessa e o dérbi com a “confraria dos padres”! E no meio disso a vitória na Taça da Liga! E a infeliz eliminação da Taça de Portugal. De salientar que neste conjunto de “jogos de Janeiro” ganhámos ao FC Porto, ao SL Benfica e ao SC Braga! Ganhámos sempre! Ganhámos sem apelo nem agravo a todas estas equipas “incensadas” pela generalidade dos comentadores da nossa praça… estas equipas que estavam a melhorar, a subir na respectiva forma… vinha aí, pois, o “ai Jesus”… afinal… veio o SCP!

5. Lembrar, por último, que tudo isto foi feito lutando fora de campo contra muitos outros factores… “ele” foi aviões que aterram ou não aterram, “ele” foi jogos que se querem jogar mas afinal são adiados, “ele” foi testes que dizem “covid sim” e são “covid não”, “ele” foi cartões que sim… mas que depois Fábio diz que não… “ele” foi tudo… e o SCP a sofrer, a ser vilipendiado, a ser torturado… tudo ultrapassámos! E – no meio disto – ganhámos um “mártir”… o nosso Palhinha… que justamente foi “salvo” por uma brilhante decisão dos nossos tribunais, que viram o que o Conselho de Disciplina (CD) não viu! E decidiram de modo lesto… o que provocou o triste e lamentável comunicado do CD da FPF… está tantas vezes calado… e bem calado (e ultrapassado) devia mesmo ter ficado!

Viva o Sporting Clube de Portugal!!!

As bases estão lançadas

Por André Bernardo
28 Jan, 2021

“Sejamos luta quando for preciso, E arte quando for a hora, Mas sempre ‘Sporting’”

Taça da Liga

No passado sábado, horas antes da final da Taça da Liga, recebi de um amigo, praticante de capoeira, uma SMS com o seguinte texto: “Sejamos luta quando for preciso, E arte quando for a hora, Mas sempre ‘Sporting’”. A frase original refere-se à “capoeira” e não ao “Sporting”, mas dizia ele que achava que a mesma representava na perfeição o espírito desta equipa dentro de campo e os valores que representa e pelos quais se guia fora dele. 

Não posso estar mais de acordo e penso que a frase tem a virtude de conseguir espelhar, de forma sublime e em poucas palavras, aquilo que tem sido o equilíbrio entre os momentos de luta e arte que esta equipa tem sabido demonstrar.
 
O jogo contra o CD Nacional, que nunca devia ter sido jogado, foi o apogeu da capacidade de luta “física” desta equipa. A meia-final contra o FC Porto, o epítome da luta de “espírito” de quem nunca baixa os braços, e que culminou com a “arte” de Jovane a fazer dois golos. 

A final contra o SC Braga teve os dois bem doseados ao longo do jogo e culminou com a merecida e justa conquista da nossa terceira Taça da Liga.  
São também três as Taças que o Sporting CP já conquistou na era pós-Alcochete em menos de dois anos e meio, mas, acima de tudo, queria destacar que neste período conseguimos lançar as bases para o futuro do Clube e esta é uma Taça made in Sporting.

Made in Sporting. Foram seis os jogadores do Sporting CP pertencentes à formação num plantel com 12 jogadores com menos de 23 anos, seis iniciaram a final como titulares, três deles são ainda juniores. 
E esta Taça é especialmente saborosa precisamente porque é o selar com Glória de um caminho trilhado também ele entre a luta e a arte na implementação de um modelo que passou, entre outras coisas, pela reconstrução da Formação, com a adopção de um modelo inovador centrado no jogador e num investimento em recursos humanos e físicos para oferecer as melhores condições possíveis à concretização do mesmo. 

As bases estão lançadas

Antes de atravessar o Rio Rubicão, Júlio César terá hesitado antes de proferir a frase Alea Jacta Est – “a sorte está lançada” –, que ficaria célebre por significar “uma decisão enérgica e grave, geralmente irreversível, depois de se ter hesitado muito”*.
Ao contrário de Júlio César não hesitámos na decisão de apostar na Formação, assim como não hesitámos na execução dos restantes eixos estratégicos que definimos e que estão em curso. Mas é importante realçar várias coisas. 

A primeira é que antes de eles se tornarem visíveis há um trabalho invisível que tem de ser feito e que não tem necessariamente efeitos imediatos. 

A segunda é que nenhum modelo é imune ao seu contexto e, deixando de fora uma série de condicionantes que poderia referir, continuamos em pandemia e perante uma das maiores crises de sempre. 

A terceira é que um bom modelo é aquele que deixa as bases prontas para a sua própria adaptabilidade, capacidade de aprendizagem e resiliência a novos contextos inesperados. 

A última é que é bom ter sempre presente que este caminho não é irreversível e que estas bases podem ser facilmente destruídas se cairmos na tentação do imediato e quisermos queimar etapas. Mas aquilo que podemos dizer, com satisfação porque foi aquilo a que nos comprometemos, é que, com luta e arte as bases estão lançadas. 

 

* Definição do Dicionário Priberam de Língua Portuguesa.

 

Editorial da edição n.º 3804 do Jornal Sporting

Olhar em frente

Por Miguel Braga*
28 Jan, 2021

Sobre uma ou outra voz que continua a ter dificuldades em digerir estas vitórias do Sporting CP, recordemos as palavras de Sófocles: “apenas o tempo revela o homem justo; basta um dia para pôr a nu um pérfido”

Depois da vitória frente ao FC Porto, foi a vez do Sporting CP medir forças com o SC Braga, no Estádio Municipal de Leiria, o palco da final da Allianz Cup. Antes do jogo começar, nota muito positiva para a cerimónia digital apresentada pela LIGA Portugal, dignificando o momento, fazendo esquecer, por momentos, as particularidades impostas pela pandemia que vivemos e que mudou o nosso dia-a-dia.

A vitória foi justa, inequívoca e merecida. Entrámos em campo com três jogadores com idade júnior, num total de seis made in Sporting: falamos de Nuno Mendes, Gonçalo Inácio e Tiago Tomás, por um lado, e de João Palhinha, João Mário e Jovane Cabral, por outro. Foi também a vitória de um modelo implementado no Sporting CP há cerca de dois anos e que tem na Formação uma das suas grandes apostas.

De realçar, o facto de esta ter sido uma conquista com o treinador que na época passada ganhou esta competição por outro clube e que foi uma aposta clara do Sporting CP há menos de um ano. Não vale a pena recordar o que se disse e escreveu na altura, convém sim reforçar que esta foi uma (boa) decisão impactante no presente e futuro do Sporting CP.

Esta foi também a terceira Taça conquistada na era pós-Alcochete. Um importante marco para o Clube e prova da resiliência Leonina. E agora, é altura de continuar a trabalhar. E olhar em frente e continuar a pensar única e exclusivamente no próximo jogo. É sempre este que queremos vencer. Mas regressando ainda ao palco de Leiria, uma palavra de apreço também para a exibição imaculada de Sebastián Coates, o nosso “El Patrón”, exemplo dentro e fora do campo e peça fundamental no centro da defesa desenhada pela equipa técnica. Dois momentos ainda para mais tarde recordar: os jogadores a cantarem “O Mundo sabe que” no regresso a Lisboa e a voz da experiência de Luís Neto na conferência de imprensa pós-jogo.

E tal como Rúben Amorim disse nos dias seguintes à conquista, “foi um título muito bom, com um sabor muito importante naquele dia. Hoje não sabe a nada”. E a resposta da equipa foi, mais uma vez, positiva, com uma exibição personalizada num campo sempre complicado. Além do mais, este Boavista FC tem, nos dias de hoje, ao comando da equipa, um dos treinadores portugueses mais experientes e um leque de jogadores com currículo para dar e vender, como são os casos de Javi Garcia e Adil Rami. Para a história fica mais um golo de Nuno Santos – a fazer a sua época mais goleadora, com seis golos – e uma verdadeira obra-prima do lateral todo-o-terreno, Pedro Porro, num remate intencional, forte e colocado. 

Sobre uma ou outra voz que continua a ter dificuldades em digerir estas vitórias do Sporting CP, recordemos as palavras de Sófocles: “apenas o tempo revela o homem justo; basta um dia para pôr a nu um pérfido”.

 

* Responsável de Comunicação Sporting Clube de Portugal

É nossa!!!

Por Juvenal Carvalho
28 Jan, 2021

O êxito está sempre mais perto quando existe um rumo. E quem assumiu este rumo merece dos Sportinguistas o seu apreço

Se o tempo na cidade de Leiria era, como em todo o país no passado sábado, de intempérie, e o relvado obrigava a lutar ainda mais, os nossos Leões, com a garra que lhes é tão peculiar, disseram presente e trouxeram para o Museu, com a vitória nesta Taça da Liga, o quinquagésimo primeiro troféu em provas oficiais do Sporting Clube de Portugal no que concerne à nossa equipa mais representativa do futebol profissional.

São, mais concretamente, 22 títulos máximos de Campeão Nacional – mesmo que uns teimosamente tardem em reconhecer a evidência e queiram que seja na versão 18+4, 17 Taças de Portugal, oito Supertaças Cândido de Oliveira, três Taças da Liga e uma Taça das Taças, a única competição europeia vencida pelo nosso Clube no desporto‑rei, com o tão famoso cantinho do Morais ante os húngaros do MTK Budapest na finalíssima. É este o nosso historial no futebol sénior, que a somar a um todo gigantesco nos faz de longe o Clube mais ganhador do desporto português e um colosso igualmente além‑fronteiras.

Na sua “Pedra “Filosofal”, António Gedeão dizia que “sempre que um homem sonha o mundo pula e avança”. Adapto para a nossa equipa, dizendo que sempre que os rapazes de Rúben Amorim jogam, o mundo Leonino extasia e se orgulha.

Com que garra e bravura os nossos Leões se apresentaram nesta final. Foi mesmo um Leão anfíbio, devido ao estado do tempo, que lutou por cada bola como se fosse a última, num colectivo que faz muitos anos não me lembrava, que trouxe mais um troféu para Alvalade.

Foi sob a liderança em campo do “comandante” Sebastián Coates, que esteve imperial, ao ganhar todas as bolas, que a equipa do Sporting CP puxou dos galões de grande, porque para se ser grande não basta apregoar, é preciso sê‑lo mesmo, que daria o mote para mais um troféu. 

Voltamos a orgulhar‑nos da fornada “made in Sporting”. No onze começámos com seis meninos da casa. Gonçalo Inácio, Nuno Mendes, João Palhinha, João Mário, Tiago Tomás e Jovane Cabral, e no banco tínhamos ainda Luís Maximiano e Daniel Bragança. 

A juntar a isto a assertividade nas contratações de Adán, um guarda‑redes que dá pontos e troféus, Zou Feddal, Pedro Porro, Pote, Nuno Santos, Tabata e Antunes, uma coisa todos temos a certeza. O caminho faz‑se caminhando, mas está trilhado e é por aqui. 

O êxito está sempre mais perto quando existe um rumo. E quem assumiu este rumo merece dos Sportinguistas o seu apreço. 

O risco assumido com a contratação de Rúben Amorim foi grande, mas começa a dar frutos. Por tudo o que disse atrás. Sabemos para onde vamos. Existe um fio condutor. Muito falta ainda no campeonato em que lideramos. Terá de ser com sangue suor e lágrimas a cada jogo. Faltam 19 finais até ao fim. Nada está ganho, bem pelo contrário. De uma coisa, no entanto, tenho a convicção. Vão ter que nos aturar, somos feitos da raça que nunca se vergará. Os nossos rapazes dão na plenitude expressão ao #OndeVaiUmVãoTodos. São feitos de Sporting. 

Nós acreditamos em vocês!

Taça Ligada ao Sporting CP

Por Pedro Almeida Cabral
28 Jan, 2021

(...) o Sporting CP parece estar mais alinhado com a terceira prova do futebol português: nos últimos quatro anos, trouxemos a Taça da Liga para o Museu por três ocasiões

Chegar, jogar e vencer. Foi esta a história do Sporting CP na mais recente edição da Taça da Liga. Em 180 minutos se fizeram dois jogos e se derrotaram duas das actuais melhores equipas do futebol português. Primeiro FC Porto, com dois tiros de Jovane Cabral, e depois SC Braga, numa final plena de paciência e oportunidade, com um magnífico golo de Porro. Foi a terceira Taça da Liga do Sporting CP. Passámos a ser o segundo Clube com mais vitórias na competição. Depois das duas finais perdidas nas primeiras duas edições, o Sporting CP parece estar mais alinhado com a terceira prova do futebol português: nos últimos quatro anos, trouxemos a Taça da Liga para o Museu por três ocasiões.

Rúben Amorim bem avisou que tinha estrela. O que talvez não esperássemos é que brilhasse tanto. A primeira parte da final com o SC Braga jogou‑se num terreno completamente encharcado. Passes errados, bola sem rolar e jogadas grotescas. O despique físico predominava, sobrando pouco para o futebol. No final da primeira parte, quando se esperava que a igualdade não iria ser desfeita, apareceu Gonçalo Inácio. Já se sabe que este jovem central (de apenas 19 anos) tem um acerto no passe invulgar, pontuando sempre o seu jogo com desmarcações de mais de meio‑campo. A sua primorosa assistência para Porro permitiu ao espanhol marcar o único golo do jogo, num espectacular remate cruzado, que nos viria a dar a vitória. A segunda parte foi diferente. A chuva parou e já se pôde jogar com mais condições. Os bracarenses tentaram, tentaram, mas Coates cortou o que havia para cortar, Palhinha destruiu o jogo que havia para destruir e Adán defendeu o que havia para defender. Assenta bem a Taça da Liga a este Sporting CP lutador, paciente e sereno.

Entrámos para a Taça da Liga como perdedores anunciados, saímos como vencedores incontestados. Começámos os dois jogos com vários atletas jovens e inexperientes, saímos com jogadores que conquistaram um título. Este Sporting CP vai fazendo o seu caminho, entrando em todos jogos para ganhar. E é assim que deve ser e tem que ser no Sporting CP.

 

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