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Foto Isabel Silva

"O importante é sentir que a equipa nunca tira o pé do acelerador"

Por Sporting CP
30 Jan, 2024

Rúben Amorim analisou triunfo em conferência de imprensa

Terminada a partida diante do Casa Pia AC, com goleada e vitória dos Leões (8-0), Rúben Amorim, treinador da equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal, esteve em conferência de imprensa para fazer o rescaldo do encontro.

“Era uma vitória que precisávamos, mas só vale três pontos e mantemos a nossa posição [no topo da classificação]. O importante é sentir que a equipa, mesmo com o resultado dilatado, nunca tira o pé do acelerador e queremos sempre mais”, começou por dizer aos jornalistas presentes no Auditório Artur Agostinho, continuando: “Acho que contra o SC Braga jogámos melhor do que hoje, mas hoje conseguimos fazer os golos e, assim, desbloqueámos [o jogo]. Também não sofremos golos e, além disso, controlámos praticamente todos os ataques do Casa Pia AC, sem os deixar criar”.

Amorim considerou que os Leões demonstraram “mentalidade de clube grande”, quer pela postura ofensiva constante, quer pela resposta dada ao desaire frente ao SC Braga na meia-final da Taça da Liga.

“Apesar de ter sido uma semana difícil, tivemos um crescimento na nossa mentalidade e naquilo que temos de sentir, porque cada título que não conseguirmos alcançar é um falhanço, que também faz parte do futebol”, referiu, acrescentando: “Foi também o reflexo de os jogadores quererem ganhar e retribuírem aos adeptos a forma como toda a gente bateu palmas depois da eliminação da Taça da Liga. Queremos muito ganhar títulos para o Sporting CP”.

De seguida, tendo em conta o registo quase perfeito em casa (15 vitórias em 16 jogos) esta época, o treinador verde e branco salientou que a equipa tem deixado vários “sinais bons”. “Gosto mais da forma directa como queremos sempre mais golos. Em casa temos de ser fortes. Nós não temos dividido os jogos, principalmente em casa temos controlado os jogos e com bola”, salientou, antes de traçar as melhorias que tem sentido na equipa de época para época.

“Estamos a manter o nível, perdendo ou ganhando, estamos a manter o nível exibicional. Estamos a melhorar muito no ataque, também porque temos características novas e o Viktor [Gyökeres] também nos dá isso (…) Acho que fomos evoluindo todos, treinador e jogadores, e depois fomos percebendo que tipo de características foram faltando”, reflectiu, resumindo: “Sinto que é uma equipa que quer mais, consciente do que quer fazer e das dificuldades que ainda vai ter no campeonato e que tem três competições ainda para vencer”.

Questionado sobre alguns jogadores individualmente, Rúben Amorim reconheceu que Pedro Gonçalves ainda “está a recuperar do pé”, explicando a sua substituição ao intervalo, que também serviu para “dar oportunidade a outros para terem ritmo”. Já depois de ter admitido também que o facto de Ousmane Diomande estar “tanto tempo sem jogar” na sua selecção é algo que o preocupa, falou sobre a ausência de Jeremiah St. Juste na ficha de jogo. O técnico disse que o central neerlandês “sentiu, ainda no aquecimento com o SC Braga, um problema no pé” e, face a alguns rumores, garantiu ainda que St. Juste “por empréstimo não vai sair do Sporting CP”.

Por fim, Amorim apontou baterias para o jogo que se segue, fora de casa, onde a equipa “tem sentido mais dificuldades”, considerou, mas a missão para Famalicão é clara: “Temos de fazer o nosso trabalho. Vencer o próximo jogo para continuar no primeiro lugar”, concluiu.

Foto José Lorvão / Isabel Silva

Regresso em grande a casa e às vitórias

Por Sporting CP
29 Jan, 2024

Primeira parte demolidora dizimou Casa Pia AC (8-0)

De regresso a Alvalade após três jogos consecutivos fora de portas, a equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal recebeu e goleou o Casa Pia AC por 8-0, esta segunda-feira à noite, no jogo da 19.ª jornada da Liga Portugal.

Ao desaire e eliminação na meia-final da Taça da Liga, que tinha interrompido o melhor momento da época (oito vitórias consecutivas), os Leões de Rúben Amorim responderam com muita ‘fome’ de golo, mas desta vez com instinto matador a condizer, e fizeram dos gansos uma presa fácil: 3-0 aos 25 minutos, 4-0 pouco depois da meia hora e uma mão cheia de golos sem resposta ao intervalo, graças aos golos de Sebastián Coates, Viktor Gyökeres (‘bis’), Pedro Gonçalves e Francisco Trincão, antes de Geny Catamo e outra vez o capitão Coates – no seu jogo 350 de Leão ao peito – e também Trincão terem repetido a dose para fechar a goleada na segunda parte.

Um regresso em grande a casa e às vitórias que serviu para manter o Sporting CP na liderança isolada da classificação e cada vez mais destacado como a equipa mais concretizadora do campeonato (54 golos marcados).

Para enfrentar um Casa Pia AC que chegou a Alvalade como 13.º classificado (19 pontos), Rúben Amorim repetiu os dez jogadores de campo titulares diante do SC Braga (1-0) na meia-final da Taça da Liga e mudou apenas de guarda-redes: Antonio Adán voltou à baliza e Franco Israel ao banco de suplentes. Além disso, este jogo marcou o regresso de Geny Catamo aos convocados, depois de ter estado a representar Moçambique na Taça das Nações Africanas – Jeremiah St. Juste foi ausência, tal como continuaram a ser Iván Fresneda e os internacionais Ousmande Diomande e Hidemasa Morita.

Embora os gansos orientados por Pedro Moreira viessem de duas derrotas consecutivas (0-2 FC Famalicão e 1-3 SC Farense), era como visitantes que tinham causado mais estragos ultimamente: venceram as suas últimas duas jornadas fora de casa (1-3 ao GD Chaves e 1-4 ao Moreirense FC).

No entanto, os Leões de Amorim cedo quiseram mostrar-se ‘anfitriões’ diferentes, não fosse em casa onde a equipa verde e branca melhor se sente: esta seria a 15.ª vitória (em 16 jogos) esta época em Alvalade – o único jogo sem triunfo Leonino foi frente à Atalanta BC (1-2). Para isso, a eficácia que faltou na final four em Leiria - única vez que o Sporting CP ficou ‘em branco’ esta temporada - rapidamente apareceu e logo de forma absolutamente demolidora.

A turma de Alvalade entrou em campo com total controlo das operações, enquanto os visitantes tentavam transformar qualquer recuperação de bola em contra-ataque. Nas primeiras aproximações à baliza adversária, Viktor Gyökeres ‘caçou’ uma bola bombeada e cabeceou para as mãos do guardião Ricardo Baptista, que pouco depois teve a sua atenção testada numa tentativa - sacudida - de canto directo, saída do pé esquerdo de Marcus Edwards.

Foi então, antes do quarto de hora de jogo, que uma bola parada originou o 1-0. Nuno Santos bateu um livre lateral de forma perfeita para a área e Sebastián Coates subiu e cabeceou com tudo para o fundo das redes. Estava encontrado o caminho para o golo, que seria percorrido com sucesso até por três vezes em pouco mais 30 minutos (!), e foi o capitão a indicá-lo.

E depois, um intervalo de apenas dois minutos (23’ e 25’), foi suficiente para que o Sporting CP fizesse de forma consecutiva o 2-0 e o 3-0, mantendo quase ininterruptamente a festa nas bancadas, que contaram com 32869 espectadores. Primeiro, através de uma jogada rápida, nascida numa recuperação de Francisco Trincão e que passou pelos pés de Gonçalo Inácio e Pedro Gonçalves antes de ser finalizada, a bel-prazer, pelo inevitável Viktor Gyökeres. Logo a seguir, Morten Hjulmand, sem pressão, picou a bola com classe por cima da defesa do Casa Pia AC e isolou ‘Pote’, que também não tremeu no cara-a-cara.

Os gansos sentiram os duros golpes, enquanto os Leões - em alta rotação - se alimentaram deles e não ficaram por aqui. Já à passagem da meia hora de jogo, o matador sueco arrancou imparável da esquerda para dentro, como lhe é característico, e só foi parado em falta e dentro da área: chamou a si a responsabilidade na cobrança do penálti e fê-lo com frieza. 4-0 no marcador e 15.º golo de Gyökeres na Liga, onde já é o melhor marcador.

De imediato, Pedro Moreira fez de forma precoce a primeira substituição no jogo, mas a ‘hemorragia’ continuou por estancar e os Leões não pararam de acometer uns gansos cada vez mais desorientados e indefesos. Trincão, primeiro, ao lado e Coates, a seguir, para defesa de Ricardo Baptista voltaram a ameaçar, porém os primeiros 45 minutos não acabaram sem o 5-0 no resultado.

Desta vez foi Edwards a entrar a toda a velocidade na área visitante e quando parecia que tinha sido desarmado, a bola sobrou para Trincão, que também mostrou pontaria afinada: o camisola 17 atirou rasteiro e a contar, juntando o seu nome à lista de marcadores. Estava desatada a loucura nas bancadas de Alvalade depois de uma primeira parte de luxo com direito a exibição e resultado de mão cheia – e ainda havia mais 45 minutos pela frente.

Para a segunda parte, Amorim lançou Daniel Bragança e retirou Pedro Gonçalves, que saiu com um golo e uma assistência somadas, e antes de completada a hora de jogo, Geny Catamo e Paulinho entraram por Ricardo Esgaio e Edwards, respectivamente. Pelo meio, Clayton, avançado do Casa Pia AC, cabeceou à figura de Adán, tentando esbater o marasmo evidenciado até então.

A história da partida estava escrita, mas os Leões insistiam em continuar a ser os protagonistas e de forma fluída tudo saía bem no ataque verde e branco. Com a equipa instalada constantemente no meio-campo adversário, Coates – insuperável no jogo aéreo – acertou na barra. O sexto tento, ainda assim, não tardou em chegar, tendo saído do pé esquerdo do recém-entrado Geny, que em arco apontou um grande golo.

A partir do banco de suplentes, o treinador Leonino continuou a gerir os seus jogadores e trocou Inácio por Matheus Reis e ainda Hjulmand por Dário Essugo, enquanto em campo a equipa também geriu o ritmo e o resultado sem sobressaltos.

Nas bancadas, os Sportinguistas mostravam o seu agrado a cada jogada, pediam mais e assim foi. O capitão Coates apareceu à boca da baliza para a emenda necessária, em esforço, e parecia que tinha sentenciado as contas que o próprio tinha iniciado, mas seria um fantástico pontapé de Trincão - também ‘bisou’ - em período de descontos a fechar em beleza um resultado histórico com o 8-0.

Marcar, muito e em pouco tempo, foi o melhor remédio para o Sporting CP, que agora passou a somar 49 pontos no primeiro lugar do campeonato, mantendo a vantagem de um ponto para o SL Benfica e de cinco para o FC Porto. Na próxima jornada, a equipa de Amorim desloca-se a casa do FC Famalicão.

Sporting CP: Antonio Adán [GR], Ricardo Esgaio (Geny Catamo, 58’), Eduardo Quaresma, Sebastián Coates [C], Gonçalo Inácio (Matheus Reis, 73’), Nuno Santos, Morten Hjulmand (Dário Essugo, 86’), Pedro Gonçalves (Daniel Bragança, 46’), Marcus Edwards (Paulinho, 58‘), Francisco Trincão e Viktor Gyökeres.

Foto José Lorvão

Bilhetes à venda para o Sporting CP vs. SC Braga

Por Sporting CP
25 Jan, 2024

Ingressos a partir de €20

Já estão disponíveis, aqui e nas bilheteiras do Estádio José Alvalade, os bilhetes para a recepção da equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal ao SC Braga, jogo referente à 21.ª jornada da Liga Portugal marcado para as 18h00 de 11 de Fevereiro.

O preço dos ingressos começa nos €20, para Sócios, e nos €31, para adeptos.

Outras informações:
- Proibida a entrada a menores de 3 anos
- Maiores de 3 anos (inclusive) necessitam de comprar bilhete
- Jogo incluído na Gamebox 2023/2024
- Lugares Especiais não renovados serão comercializados a partir de 6 de Fevereiro
- Quota mínima de Sócio: Janeiro 2024
- Na véspera e dia de jogo, todos os bilhetes para adeptos sobem €3
- As portas do Estádio abrem 1h30m antes do jogo

Foto José Lorvão

Rúben Amorim: "Fizemos um jogo muito competente"

Por Sporting CP
19 Jan, 2024

Treinador analisou vitória em conferência de imprensa

Terminado o encontro em casa do FC Vizela, com vitória do Sporting CP (2-5), Rúben Amorim, treinador dos Leões, analisou a partida em conferência de imprensa, começando por abordar a capacidade ofensiva da equipa nesta fase da época.

“Tem que ver com a qualidade dos jogadores, que se começam a conhecer cada vez melhor, e também com as equipas que defrontámos, que são corajosas e nos dão algum espaço ao tentar pressionar mais alto e nós agora temos essa característica de atacar a profundidade”, começou por dizer aos jornalistas presentes na sala de imprensa do Estádio do FC Vizela, antes de analisar o desenrolar dos acontecimentos.

“Os golos, pelo momento em que foram, tiveram importância, mas é de sublinhar a forma como continuámos a jogar da mesma maneira mesmo depois de sofrer o golo. O FC Vizela marcou dois golos e chegou poucas vezes ao nosso último terço. Não é uma sensação boa, mas criámos muitas ocasiões e somos difíceis de defender. Depois, com a desvantagem, o FC Vizela tentou ir um pouco mais para cima de nós, tivemos espaço e acabámos com o jogo”, resumiu o técnico verde e branco, realçando ainda o “jogo muito competente” dos seus jogadores, que considerou que estiveram “muito fortes na pressão”.

Depois, questionado sobre a exibição de Viktor Gyökeres, que apontou mais dois golos, Amorim não escondeu que o ponta-de-lança sueco “tem um papel vital” na forma de atacar do Sporting CP neste momento.

“Há jogadores que marcam as equipas. Tivemos isso um bocado com o ‘Pote’ na primeira época, era muito regular a marcar e a assistir, e agora o Viktor dá-nos uma capacidade diferente para ir na profundidade. Transforma a equipa porque nos torna mais perigosos em todos os momentos do jogo”, destacou, acrescentando: “Tem uma capacidade física muito grande que se vai revelando, sobretudo, no fim do jogo”.

No entanto, de seguida, o treinador dos Leões estendeu essa importância a mais elementos do plantel. “Somos dependentes de todos os grandes jogadores, como o Marcus [Edwards], que agora baixou um bocado porque esteve doente e apareceu o Trincão. Quando um sai, há oportunidades para outros e nunca sabemos o que vai acontecer”, sublinhou, antes de ser instado a abordar as contas da classificação, onde o Sporting CP segue na liderança isolada, agora com 46 pontos.

“Estamos em primeiro, mas há muito campeonato. Os jogadores têm de se focar, basta um empate e perdemos a liderança. Não há muito a fazer, a não ser jogo a jogo ir ganhando”, apontou Rúben Amorim, deixando, por fim, um agradecimento aos Sportinguistas pelo “apoio incansável”.

“Têm esgotado muito rapidamente todos os bilhetes e o que lhes podemos garantir é que vamos dar sempre o máximo, mas ainda falta muito”, sentenciou.

Foto José Lorvão

Seguros no primeiro lugar rumo às decisões na Taça da Liga

Por Sporting CP
18 Jan, 2024

Leão voraz em Vizela transformou reviravolta em goleada (2-5)

A equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal visitou e venceu o FC Vizela por 2-5, esta quinta-feira à noite, no jogo da 18.ª jornada, que marcou o início da segunda volta da Liga Portugal.

Em Vizela, nem um percalço inicial colocou um travão no excelente momento de forma dos Leões, que com oito triunfos seguidos - cinco para o campeonato - atravessam a melhor fase da temporada. E numa noite fria no Norte do país foi - outra vez - o poder de fogo Leonino a descongelar uma necessária reacção ao golo inaugural dos vizelenses - 1-1 era o resultado ao intervalo.

A reviravolta foi construída, entre o fim da primeira parte e o início da segunda, com golos dos três avançados titulares - Viktor Gyökeres, Francisco Trincão e Paulinho -, seguindo-se os golos da tranquilidade apontados pelo capitão Sebastián Coates e novamente Gyökeres.

Esta voracidade dos Leões, que já são o ataque mais concretizador da Liga (45 golos), abateu, assim, um FC Vizela necessitado de pontos e reforçou a liderança verde e branca na classificação antes da final-four da Taça da Liga.

Para enfrentar este FC Vizela em posição de descida - no 17.º e penúltimo lugar com 13 pontos -, Rúben Amorim, treinador Leonino, quase repetiu o onze apresentado em Trás-os-Montes na jornada anterior, no triunfo por 0-3 em casa do GD Chaves, ao qual apenas fez uma alteração: o capitão Sebastián Coates regressou à titularidade em detrimento de Matheus Reis, que devido a síndrome gripal foi ausência de última hora – Ousmane Diomande, Hidemasa Morita e Geny Catamo, ao serviço das respectivas selecções, e Jeremiah St. Juste e Iván Fresneda, ambos a recuperar de lesões, eram as ausências conhecidas.

Por sua vez, com apenas um triunfo somado no seu estádio em toda a primeira volta, o conjunto nortenho do espanhol Rubén de la Barrera entrava com vontade de dar uma outra imagem após a dura derrota sofrida, na anterior jornada, diante do Boavista FC (1-4). E tal como na primeira jornada, entre vizelenses e Leões, emoção voltou a não faltar.

Já com a bola a rolar, a turma de Alvalade entrou de forma autoritária, remeteu o FC Vizela para o seu meio-campo e deixou dois sérios avisos na área local logo nos primeiros cinco minutos. No entanto, quer o cabeceamento de Nuno Santos, quer o remate de Viktor Gyökeres - ambos muito prometedores – encontraram-se com dois obstáculos no caminho para a baliza, os corpos de Hugo Oliveira e Rodrigo Escoval, respectivamente.

Apesar do ascendente verde e branco, a formação da casa, que é o ataque menos concretizador da Liga, só precisou de uma oportunidade para se fazer com a frente do marcador ainda antes do quarto de hora. A um cruzamento para a área dos Leões, Soro correspondeu de cabeça e fez o 0-1 que obrigou o Sporting CP, depois de dois jogos sem sofrer golos, a correr atrás do prejuízo desde bem cedo em Vizela.

E o empate Leonino até podia ter chegado logo a seguir, mas Gyökeres não aproveitou um passe perfeito de Nuno Santos e, à boca da baliza deserta, acertou com estrondo na trave. Poucos minutos depois, o avançado sueco atiraria à figura do guardião Fabjan Buntic, enquanto o FC Vizela respondeu com uma rápido contra-ataque, finalizado – ao lado – pelo capitão Samu.

Depois, até ao intervalo, a formação nortenha foi jogando com o relógio sempre que possível - o guarda-redes viu cartão amarelo, por isso, aos 37 minutos – e os Leões de Rúben Amorim, embora cada vez mais subidos, sentiram mais dificuldades para encontrar espaços no bloco baixo adversário.

No entanto, foi já no período de descontos - muito agitado - da primeira parte que esse caminho para o golo Leonino seria finalmente desbravado e por duas vezes, mas só uma válida. Primeiro, após um passe magistral de Francisco Trincão, Paulinho apareceu de rompante na área e apontou o 1-1, contudo, o golo acabaria anulado por fora de jogo – de 12 centímetros - após intervenção do VAR.

Ainda assim, a persistência do Sporting CP não cessou e foi premiada aos 45+8', num lance também de insistência de um inconformado Gyökeres, que no início da jogada tinha atirado contra o corpo de Buntic, antes de rematar cruzado e com sucesso para o fundo das redes.

O 1-1 seguiu, então para a segunda parte, mas aqui nem um minuto durou, porque depois de uma recuperação em zona alta de Paulinho, Trincão, lançado na direita, cruzou rasteiro e a bola, sem que Gyökeres lhe tocasse, acabou por entrar na baliza vizelense – terceiro jogo consecutivo do camisola 17 a marcar. Reentrada perfeita dos Leões e reviravolta feita em Vizela, mas a voracidade da equipa de Amorim não ficou por aqui.

Com muita agressividade, o Sporting CP somou inúmeras recuperações de bola no meio-campo adversário e foi a partir de um desses lances que chegaria, dez minutos depois, ao 1-3: com Trincão outra vez em evidência, o canhoto cruzou para a área e Paulinho voltou a corresponder, agora de cabeça e legalmente – 13 golos do avançado em 2023/2024, nono na Liga. E, assim, seriam já quatro os jogos seguidos do Sporting CP a vencer por três ou mais golos.

O jogo, porém, não estava resolvido e o FC Vizela voltou a revelar-se letal no ataque. Lançado em velocidade, Essende bateu Antonio Adán no cara-a-cara e devolveu a margem mínima ao marcador pouco depois da hora de jogo, embora por pouco tempo. Por esta altura, Daniel Bragança já tinha entrado para o lugar do amarelado Morten Hjulmand.

Já depois de Buntic ter negado o golo a Trincão na sequência de pontapé de canto, seria mesmo numa bola parada que a turma de Alvalade deu o golpe final na partida. Pedro Gonçalves bateu o livre de forma exemplar e o capitão Coates cabeceou de maneira fulminante para o 2-4 e nova festa a verde e branco nas bancadas.

A partir deste momento, os Leões juntaram ao domínio da partida um controlo total sobre o ritmo do jogo e foi com muita segurança que geriram o resto dos minutos. Embora os três pontos já não fugissem, o marcador, por sua vez, só ficaria fechado quando Gyökeres ‘bisou’, já perto dos 90’, ao ‘fuzilar’ Buntic depois de Bragança ter recuperado a bola e ter desenhado toda a jogada até que 'Pote' serviu o nórdico - 13.º golo no campeonato e 22.º da época para o matador verde e branco.

E a já irreprimível festa nas bancadas neste segundo jogo consecutivo fora de casa prolongou-se para lá do apito final e fez-se, em comunhão, entre os jogadores e os muitos adeptos Sportinguistas presentes em Vizela, onde o Sporting CP voltou a cumprir a imaculada tradição: 12 jogos frente ao emblema nortenho – oito para a Liga – e todos vitórias Leoninas.

Tradição e missão cumpridas com distinção antes do embate marcado com o SC Braga para esta terça-feira (19h30), referente à meia-final da Taça da Liga. Para já, rumo a Leiria, palco da final-four, os Leões de Amorim seguem com segurança no primeiro lugar do campeonato, agora com 46 pontos, mais quatro que o SL Benfica e mais oito que o FC Porto, que ainda terão de jogar nesta jornada.

Sporting CP: Antonio Adán [GR], Ricardo Esgaio, Eduardo Quaresma, Sebastián Coates [C] (Rafael Pontelo, 90+1’), Gonçalo Inácio, Nuno Santos, Morten Hjulmand (Daniel Bragança, 60’), Pedro Gonçalves (Dário Essugo, 90+1’), Francisco Trincão, Paulinho (Marcus Edwards, 79’) e Viktor Gyökeres.

Foto José Lorvão

Rúben Amorim: "Fomos a melhor equipa"

Por Sporting CP
31 Dez, 2023

Treinador analisou vitória em conferência de imprensa

Após a vitória em casa do Portimonense SC (1-2), Rúben Amorim, treinador dos Leões, analisou a partida e começou por considerar que depois de “um jogo difícil” que opôs “duas estratégias diferentes”, o Sporting CP foi “um justo vencedor”.

“Tirando as transições ofensivas, que o Portimonense SC teve duas, fomos a melhor equipa, com mais remates, a jogar em um quarto de campo e a tentar arranjar soluções”, disse aos jornalistas presentes na sala de imprensa do Estádio Municipal de Portimão, antes de abordar as diferenças entre as duas partes do jogo.

“A primeira parte foi mais difícil, com o Portimonense SC, mais fresco, a conseguir tapar todos os buracos. Tivemos de fazer correr a bola e tentar cruzamentos, mas a equipa adversária era muito alta. Nós também tínhamos dois homens na área porque estávamos à espera de um bloco muito baixo”, frisou, continuando a sua análise.

“Na segunda parte começa a chegar o cansaço do Portimonense SC, já chegavam mais tarde [aos duelos], o Marcus [Edwards] já se conseguia virar e o Paulinho fazia as roturas. Criámos as nossas ocasiões, chegámos ao golo e tínhamos o jogo controlado, mas sofremos o empate. Já sabíamos das bolas paradas, estávamos sem o Seba e o Inácio e tínhamos o Neto também por isso… Depois, voltámos a criar ocasiões e podíamos ter feito mais golos”, referiu, antes de explicar ainda a substituição de Pedro Gonçalves, que “teve qualquer coisa no pé e saiu porque não aguentava a dor”.

Depois, instado a recordar a época de 2020/2021, na qual os Leões também viraram o ano na liderança isolada e, no fim, sagraram-se Campeões Nacionais, Amorim realçou que “são histórias diferentes”. “Agora o Sporting CP tem expectativas e uma pressão e experiência também diferentes. Acredito desde o primeiro dia que podemos ser campeões, mas temos de trabalhar. Não há campeonatos iguais, mas acredito no mesmo desfecho”, atirou o técnico verde e branco.

Por fim, abordando as ausências de cerca de um mês, durante Janeiro, de Hidemasa Morita, Ousmane Diomande e Geny Catamo devido a compromissos internacionais, Rúben Amorim não escondeu que são “três jogadores importantes”, mas reconheceu que, além de haver “alvos a acertar” no que toca ao mercado de Inverno, “todos os jogadores que estão cá têm de [ajudar a] colmatar as ausências”, sublinhou, acrescentando, por fim: “Janeiro vai ser decisivo, como vai ser Fevereiro, Março, Abril… Jogo a jogo, seremos competitivos”.

Foto José Lorvão

Resposta de Leão leva liderança isolada para 2024

Por Sporting CP
30 Dez, 2023

Dupla Paulinho e Gyökeres regressou para resolver em Portimão (1-2)

Missão cumprida no Algarve. De regresso à Liga Portugal, a equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal visitou e venceu o Portimonense SC por 1-2, este sábado à noite, no jogo da 15.ª jornada, o último dos Leões neste ano civil.

Os Leões de Rúben Amorim souberam, primeiro, impor-se e, a seguir, reagir para sair do Estádio Municipal de Portimão com três valiosos pontos e a missão cumprida: com esta quarta vitória consecutiva a fechar o ano, o Sporting CP segue para 2024 na liderança isolada do campeonato.

Tudo isso tornou-se possível apenas na segunda parte - frenética - e graças ao golos da dupla de ataque composta por Viktor Gyökeres e Paulinho. Ultrapassados uns primeiros 45 minutos muito fechados e de menor inspiração Leonina, Gyökeres apareceu para desbloquear o jogo e Filipe Relvas, de bola parada e contra a corrente do jogo, ainda deixou de novo tudo empatado, até que, aos 80 minutos, Paulinho apareceu na área para, de calcanhar, voltar a ser o héroi para o Sporting CP e decidir o encontro.

E se a intenção verde e branca passava por voltar aos triunfos fora de casa na Liga após as derrotas nas últimas duas deslocações, o Portimonense SC e o seu Estádio Municipal de Portimão prometiam complicar a missão. Embora os algarvios encadeassem quatro jogos sem ganhar (1E 3D), em casa e no que toca apenas à Liga a história era bem diferente: nos três últimos encontros caseiros, o conjunto de Portimão bateu GD Estoril Praia (1-0) e GD Chaves (2-1) e empatou com o FC Famalicão (1-1) – só SL Benfica e Boavista FC, nas seis jornadas disputadas até ao momento no Estádio Municipal de Portimão, tinham saído daqui com os três pontos.

Ora, para enfrentar um Portimonense SC orientado por Paulo Sérgio e assente, à entrada para este jogo, no 15.º lugar (15 pontos), Rúben Amorim promoveu seis alterações - duas forçadas devido à acumulação de amarelos de Gonçalo Inácio e Morten Hjulmand - no onze Leonino que, antes do Natal, se apresentou em casa do CD Tondela (1-2) para garantir um lugar na final four da Taça da Liga. Assim, Antonio Adán, Ousmane Diomande, Geny Catamo, Hidemasa Morita, Marcus Edwards e Viktor Gyökeres voltaram às opções iniciais, juntando-se aos ‘repetentes’ Luís Neto - novamente o capitão dos Leões -, Matheus Reis, Nuno Santos, Pedro Gonçalves - desta vez no meio-campo - e Paulinho.

Além disso, face também às ausências dos lesionados Sebastián Coates, Jeremiah St. Juste e Iván Fresneda, os jovens Chico Lamba, Afonso Moreira e Diogo Travassos integraram a ficha de jogo.

Assim que a bola começou a rolar transpareceu a vontade de a turma de Alvalade assumir a iniciativa com bola, enquanto o Portimonense SC, compacto e baixo, juntou muito as suas linhas, agrupando muitos homens, sobretudo, no corredor central - duas posturas contrastantes e que marcaram o desenrolar do encontro. Em contrapartida, o Sporting CP, contando com dois alas ofensivos, foi tentando abrir o campo com paciência.

E a primeira parte praticamente só se jogou no meio-campo algarvio (30%-70% na posse de bola ao intervalo), mas faltou mais e melhor criatividade e definição aos Leões para transformar as primeiras aproximações à área adversária em verdadeiras situações de golo – era numerosa e muito densa a defesa do Portimonense SC.

Por sua vez, na primeira vez que a equipa de Paulo Sérgio conseguiu sair para o ataque e chegou à área verde e branca, Adán foi obrigado a sair da baliza para afastar um cruzamento perigoso, vendo, a seguir, a recarga sair por cima da trave. Já para lá da meia hora, Carlinhos bateu um livre directo à figura do guardião espanhol do Sporting CP.

Os Leões foram somando, acima de tudo, vários pontapés de canto (0-9) e muitas tentativas de cruzamento à procura de encontrar os caminhos para a baliza de Vinícius, que pouco antes dos 40 minutos teve de sair dos postes para evitar males maiores para a formação da casa num desses lances.

Puxava-se muito pela equipa a partir das bancadas e nesta fase os Leões de Amorim voltaram a carregar e remeteram o Portimonense SC para a sua área até ao intervalo. Já depois de um cruzamento tenso e repentino de Nuno Santos que passou diante da baliza sem encontrar destinatário para o desvio decisivo, Edwards ainda ensaiou um forte pontapé de ressaca após confusão na área, mas este saiu ligeiramente por cima e o nulo seguiu para o segundo tempo.

Embora fosse o segundo conjunto mais batido da Liga à entrada para este jogo, o bloco baixo e organizado do Portimonense SC nesta partida ia complicando e adiando aquilo que o Sporting CP fez em todos os jogos esta época: marcar - e nos últimos cinco tinha marcado sempre dois ou mais golos, média que voltaria a cumprir. Assim, para inverter o rumo dos acontecimentos, o treinador verde e branco mexeu logo ao intervalo, lançando Eduardo Quaresma para o lugar do amarelado Luís Neto.

Igualmente controlador, mas agora mais objectivo e incisivo, o Sporting CP, com duas oportunidades, apresentou logo a abrir a sua declaração de intenções para uns segundos 45 minutos repletos de acção. Morita, primeiro, ameaçou com um remate na área algarvia e, de seguida, Paulinho subiu entre os centrais, mas cabeceou à figura de Vinícius. Pouco depois, o avançado Leonino também não conseguiu concluir da melhor maneira uma arrancada de Edwards pela área adentro.

Ainda assim, a insistência e as melhorias no jogo verde e branco - mais rápido – seriam premiadas ainda antes da hora de jogo, graças ao aparecimento – muito marcado até então – do ‘suspeito do costume’ com eficácia máxima. Na passada, Gyökeres entrou na área para corresponder a um cruzamento perfeito de Pedro Gonçalves e, de primeira, facturou e soltou a festa na bancada lateral descoberta do Estádio Municipal de Portimão, repleta de Sportinguistas.

Embora desfeito o nulo e desbloqueado o jogo, os Leões de Amorim continuaram com o pé no acelerador e só não festejaram o 0-2 porque, com o guardião Vinícius batido, um defesa colocou-se no caminho do golo e impediu-o a Paulinho.

Apesar da clara superioridade nesta fase, a vantagem verde e branca durou apenas cerca de dez minutos. Aproveitando uma bola parada para chegar pela primeira vez à baliza Leonina na segunda parte, o Portimonense SC repôs a igualdade no marcador totalmente contra a corrente do jogo e graças a uma cabeçada certeira do central Filipe Relvas.

Um golpe duro, mas, sem tempo a perder, o Sporting CP partiu para a reacção de forma determinada. Daniel Bragança entrou por ‘Pote’ - saiu com queixas físicas - e Morita, à entrada da área, obrigou de imediato o guarda-redes dos algarvios a uma defesa apertada. A seguir, a formação de Paulo Sérgio até teve nos pés um contra-ataque muito favorável para fazer a reviravolta, mas Quaresma foi rápido a resolver e, com um carrinho à última hora, evitou o pior perante Hélio Varela.

Superado o susto, a reacção verde e branca não só não esfriou como chegou em força - e com muita classe - à entrada para os derradeiros dez minutos. Descaído para o corredor esquerdo, Morita - omnipresente - cruzou rasteiro para a área e o avançado Paulinho – uma vez mais, determinante – fez o desvio, agora com eficácia e de calcanhar, para o fundo das redes.

Nova explosão de alegria a verde e branco, e agora seria definitiva, mas apenas porque Adán apareceu também quando mais se precisava: o espanhol, com uma ‘mancha’ decisiva, levou a melhor num cara-a-cara com o veloz Hélio Varela quando faltavam cinco minutos para os 90’.

A acção não parou até bem perto do apito final, com o jogo aquecer dentro das quatro linhas – sucederam-se as faltas e os cartões amarelos – e Amorim apostou em Ricardo Esgaio – cumpriu aqui o seu jogo 150 de Leão ao peito - e Francisco Trincão, nesta fase, para garantir o importante e difícil triunfo em Portimão.

E se já nos descontos, para o Portimonense SC, Carlinhos ainda ameaçou, Paulinho também o fez para os Leões, desperdiçando um frente-a-frente após um grande trabalho do seu companheiro de ataque, Gyökeres.

Finalmente, só o último apito colocou um ponto final nesta segunda parte em alta rotação, muito emotiva, mas com uma resposta Leonina à altura e um merecido final feliz antes da viragem do ano.

Com esta vitória, o Sporting CP fechou 2023 da melhor maneira, com 37 pontos, mais um do que o SL Benfica e mais três que o FC Porto. Agora, segue-se, já em 2024, um embate frente ao GD Estoril Praia, novamente para a Liga e que marcará o regresso do Sporting CP ao Estádio José Alvalade após dois encontros consecutivos fora de casa.

Sporting CP: Antonio Adán [GR], Geny Catamo (Ricardo Esgaio, 83’), Luís Neto [C] (Eduardo Quaresma, 46’), Ousmane Diomande, Matheus Reis, Nuno Santos, Hidemasa Morita, Pedro Gonçalves (Daniel Bragança, 75’), Marcus Edwards (Francisco Trincão, 90+1’), Paulinho e Viktor Gyökeres.

Foto João Pedro Morais

Rúben Amorim: "Pensamos jogo a jogo com um objectivo claro no final"

Por Sporting CP
08 Dez, 2023

Leões deslocam-se a Guimarães no sábado (18h00)

A equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal visita, este sábado, o Vitória SC para disputar a partida da 13.ª jornada da Liga Portugal. Na véspera do duelo no Estádio Dom Afonso Henriques, Rúben Amorim, treinador dos Leões, esteve em conferência de imprensa para lançar o jogo com o actual quinto classificado (22 pontos), garantindo que no pensamento da equipa “não existe mais nada para lá do Vitória SC”.

“Não há que olhar mais para a frente, o que interessa é ganhar ao Vitória SC. Olhando para o nosso calendário, sabemos que há sempre jogos muito difíceis, já se provou que todas as equipas podem perder pontos, portanto não existe mais nada para lá do Vitória SC”, começou por dizer em declarações aos jornalistas presentes no Auditório Artur Agostinho, no Estádio José Alvalade, acrescentando: “Pensamos jogo a jogo, mas temos um objectivo claro no final”.

Neste momento, a turma de Alvalade lidera o campeonato de forma isolada com 31 pontos somados.

“Amanhã vamos ter um jogo onde vamos ter de sofrer, onde cada vez que o Vitória SC fizer uma transição vamos ter de sprintar para trás, ter uma grande capacidade física”, perspectivou, antes de elogiar ainda o ambiente habitual na casa dos vimaranenses: “um estádio sempre difícil de jogar, mas, para mim, incrível pela paixão dos adeptos”. “Espero um bom jogo e uma vitória do Sporting CP”, realçou Amorim.

Além disso, o técnico verde e branco salientou que, apesar de se seguir um clássico com o FC Porto, o duelo com o Vitória SC, neste momento, “é o jogo mais importante”, por isso não haverá qualquer tipo de gestão, garantiu. “Vamos apresentar a melhor equipa e a melhor forma de ganhar o jogo seguinte é ganhando primeiro o que temos pela frente”, sublinhou. Certas serão, confirmou Amorim, as ausências do capitão Sebastián Coates (acumulação de amarelos) e dos lesionados Jeremiah St. Juste, Daniel Bragança e Iván Fresneda.

Ora, questionado sobre a ausência de Coates, Rúben Amorim frisou que “toda a gente tem de se chegar à frente”. “No ano passado, com o Arsenal FC, lá, o Seba não jogou, foi um momento de pressão e ganhámos. E com o desenrolar da idade dele tem de haver uma rotação, às vezes, e toda a gente tem de se chegar à frente. Um clube como o Sporting CP não pode estar dependente de um só jogador para estar forte e ter apenas um líder. Os jogadores estão preparados para essa ausência, mas futebolisticamente é que é difícil ‘tapar’ a bola parada dele, a sua capacidade de alinhar a linha…”, considerou.

Já sobre St. Juste, “um jogador e uma pessoa especial”, nas palavras do treinador Leonino, Amorim sublinhou que o foco já está na sua recuperação: “Enquanto eu for treinador do St. Juste, ele não vai desistir. Claro que é difícil olhar para ele hoje no treino e ter outra vez as mesmas conversas, mas ele volta sempre mais forte. Agora teve azar”.

Depois, abordando a média de um golo sofrido por jornada dos Leões, o treinador dos Leões frisou que “a equipa toda tem de melhorar”, não só os guarda-redes, nos quais acredita “muito”, destacou.

“Nós fazemos a avaliação [dos golos sofridos] e olhamos lance a lance, porque só olhar para as estatísticas às vezes é curto. O Adán trabalha bem, mas não tem tido a sorte como temos falado do ‘Pote’. Acreditamos muito neles, estamos em primeiro lugar e tenho a certeza que também vai melhorar”, apontou, antes de relativizar a ‘justiça’ do primeiro lugar do Sporting CP na Liga.

“Durante o campeonato vai haver sempre uma equipa que estará a jogar melhor, são fases. Acho que estamos a jogar bem, mas temos de jogar melhor, com uma velocidade acima. Temos sido muito competentes, mas não ganhando amanhã poderemos não ser [líderes], por isso o foco está em ganhar o jogo”, disse Amorim, redireccionando o foco para o jogo em Guimarães: “Não olho para os rivais, porque já tinha saudades também de não estar preocupado com o que acontece nos outros jogos. Simplesmente, focamo-nos muito no nosso jogo e se ganharmos seremos primeiros classificados”.

Foto José Lorvão

Rúben Amorim: "Precisamos de voltar às vitórias para seguir o nosso caminho"

Por Sporting CP
03 Dez, 2023

Sporting CP recebe Gil Vicente FC na segunda-feira (20h15)

Para regressar à Liga Portugal e ao Estádio José Alvalade, a equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal vai enfrentar o Gil Vicente FC, esta segunda-feira (20h15), no jogo que fecha a 12.ª jornada. Na véspera do embate, Rúben Amorim, treinador dos Leões, compareceu em conferência de imprensa para lançar a partida.

“Na UEFA Europa League falhámos o nosso principal objectivo, que era ficar em primeiro, mas já garantimos a passagem. Sabemos onde errámos neste jogo da Atalanta BC, trabalhámos nisso dentro do possível, porque só tivemos um treino, propriamente dito, com os jogadores aptos a correr um bocadinho. Preparámos ao máximo tacticamente este jogo”, começou por dizer aos jornalistas presentes no Auditório Artur Agostinho, antes de analisar a formação gilista de Vítor Campelos, que ocupa actualmente o 13.º lugar com 11 pontos.

“É um treinador que ganhou cá no ano passado [à frente do GD Chaves], uma equipa que joga muito bem, com três jogadores muito rápidos na frente e três médios que jogam muito bem com bola e que nos podem causar problemas. Será um jogo complicado, onde queremos voltar às vitórias e precisamos disso para seguir o nosso caminho”, sublinhou Amorim.

De seguida, o técnico verde e branco confirmou que Daniel Bragança e Iván Fresneda vão continuar fora das opções devido às respectivas situações clínicas. Já em sentido contrário, Marcus Edwards “apresentou-se bem, está apto e pode ser utilizado amanhã”, apontou, antes de falar sobre a disponibilidade de Viktor Gyökeres: “Esteve em dúvida, mas vai ser convocado e vamos ver se é titular, porque saiu com uma queixa no joelho [do jogo em Itália]”.

Questionado sobre os quatro amarelos que deixam Sebastián Coates, Gonçalo Inácio e Morten Hjulmand a um cartão da suspensão, Rúben Amorim reforçou que forçar o castigo para estarem aptos para o clássico com o FC Porto – jogo que se segue à visita ao Vitória SC – não é uma opção. “Não vamos fazer isso porque são três pontos que estão em causa”, sublinhou.

Depois, sobre Pedro Gonçalves, o treinador considerou que no último encontro “falhou três oportunidades que não costuma falhar”, mas, apesar da fase menos boa que está a atravessar, ‘Pote’ “vai voltar a jogar”, garantiu.

“Não falei nada com ele. São fases que acontecem com todos os jogadores. Ele é jovem, já teve fases muito boas e tem uma exigência muito grande. Cinco golos e três assistências no início do campeonato para ele já é pouco e faz parte, porque quanto melhores são os jogadores maior é a exigência. Corresponder isso, ano a ano, não é fácil, mas tem tempo para recuperar esses números”, referiu, acrescentando: “Tem jogado muito bem, é muito inteligente, tem ajudado a equipa e neste último jogo falhou três oportunidades que não costuma falhar. Está a pagar o sucesso que teve, tem de apanhar o comboio outra vez e de certeza que o vai apanhar”.

Por fim, tendo em conta a possibilidade de que Hidemasa Morita, Ousmane Diomande e Geny Catamo sejam convocados para as respectivas selecções - inseridas respectivamente na Taça da Ásia e na CAN - durante o início do próximo ano e com a época em andamento, Amorim realçou que esse factor, por si só, não obrigará o Sporting CP a movimentar-se no mercado de Janeiro.

“Não vamos olhar para o mercado para colmatar um mês do Morita, do Ousmane e do Geny. Não temos essa capacidade, mas tudo o que fizermos no mercado será a pensar nesta época e na próxima”, sentenciou.

Foto José Lorvão

Rúben Amorim: "Temos de continuar a jogar bem"

Por Sporting CP
04 Nov, 2023

Sporting CP volta à Liga frente ao CF Estrela da Amadora

A equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal recebe, este domingo (20h30), o CF Estrela da Amadora no jogo da décima jornada da Liga Portugal. Na véspera de mais um encontro no Estádio José Alvalade, Rúben Amorim, treinador dos Leões, esteve em conferência de imprensa para perspectivar a partida.

“É uma equipa que não sofre muitos golos, joga num 5-4-1 muito compacto defensivamente e tem sempre três jogadores muito fortes na frente. Penso que vão jogar com o Ronaldo [Tavares], muito possante, vão procurar as transições e nós temos de ser muito inteligentes com a bola e sempre preparados para sprintar para trás”, começou por dizer aos jornalistas no Auditório Artur Agostinho, continuando a projectar o jogo frente ao nono classificado (11 pontos).

“Temos de rodar a bola rápido, ter todos calma, porque vai ser um bloco compacto que nos vai tentar criar dificuldades principalmente no início do jogo. Temos de continuar a jogar bem, a criar várias situações para criar dificuldades ao adversário. Vai ser um jogo difícil contra uma equipa que sabe o que quer do jogo e nós estamos preparados para o desafio”, sublinhou o técnico, antes de enumerar os jogadores Leoninos que estão em dúvida para enfrentar os tricolores.

“Geny [Catamo] está lesionado, talvez esteja de fora até às selecções, [Hidemasa] Morita poderá recuperar, mas ainda não vai jogar, o Jer[emiah St. Juste] está com uma virose, o [Ricardo] Esgaio também, mas parece-me mais recuperado. De resto, está tudo apto”, disse.

Depois, questionado sobre a proximidade do dérbi com o SL Benfica - marcado para a jornada seguinte -, Rúben Amorim realçou que o jogo com o CF Estrela da Amadora “é o mais importante”: “Nós temos sempre a mesma abordagem independentemente do adversário, mas basta pensar que se não ganharmos ao CF Estrela da Amadora o primeiro lugar estará em jogo na Luz. Para mim é muito claro: este jogo é tão ou mais importante. O FC Porto perdeu pontos e nós temos de vencer. Este é o jogo mais importante, porque depois ainda temos um jogo decisivo para a Liga Europa. Ainda falta muito tempo para o dérbi e os jogadores estão focados no CF Estrela da Amadora”

A seguir, o treinador verde e branco abordou a liderança do campeonato e não escondeu que estar no primeiro lugar “é uma sensação bem mais agradável do que a do ano passado”, embora tenha destacado que ainda “está muito no início”.

“A preocupação está em não dar passos atrás, mas isto está muito no início. É ganhar pontos atrás de pontos, manter a posição e é esse sentimento que nós queremos”, sublinhou, antes de traçar a ambição dos Leões para esta temporada: “Este ano, mais do que nunca, tem que ver com resultados, tanto da minha parte como do Clube, e o meu compromisso com o Sporting CP é total. Queremos aqui criar um padrão de vencer títulos todos os anos e acho que isso é bom para o Clube e é um sinal de exigência”.

O avançado Viktor Gyökeres chega ao regresso à Liga após ter assinado o seu primeiro hat-trick de Leão ao peito e Amorim, debruçando-se sobre o momento de forma do sueco, considerou que tem sido um reforço que “completou a equipa”. “Eu diria que a equipa tem ajudado mais o Viktor, porque para ele fazer golos é preciso que jogadores como o Trincão façam aquilo que fez e criar as situações. O Viktor completou a nossa equipa. Somos muito mais fortes com alguém com as suas características e ele é muito melhor jogador com a qualidade dos jogadores que tem à volta”, destacou, acrescentando: “Confirmou tudo aquilo que eu pensava, mas tem tido um rendimento e um impacto maiores do que aquilo que eu estava à espera, e eu espero muito”.

Já o defesa Gonçalo Inácio chega a esta décima jornada com quatro amarelos, ou seja, a um da suspensão. Rúben Amorim relativizou esse factor e apontou que o jovem futebolista “se não jogar será por recuperação física”. “Fez os jogos todos, no último foi médio e correu mais do que está habituado”, acrescentou, por fim.

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