Pavilhão Dragão Caixa, no Porto
Árbitros: José Pinto e Joaquim Pinto (Aveiro)
Ao intervalo: 3-0
FC Porto: Edo Bosch, Reinaldo Garcia (2), Hélder Nunes (2), Jorge Silva (1) e Rafa. Jogaram ainda: Telmo Pinto (1), Vítor Hugo, Gonçalo Alves (1) e Alvarinho (1)
Treinador: Guillem Cabestany
Exclusões: -
SPORTING: Ângelo Girão, Tuco, André Centeno, João Pinto e Cacau. Jogaram ainda: Luís Viana, Poka, Ricardo Figueira e Tiago Losna
Treinador: Nuno Lopes
Exclusões: -

As bases do encontro estavam lançadas mas poucos poderiam esperar um epílogo tão duro para as aspirações ‘leoninas’: após duas boas vitórias com o Candelária e o Valongo, o Sporting foi duramente batido no Dragão Caixa frente ao FC Porto. Algo que, em termos históricos (e infelizmente), já não representa uma novidade: a última vitória ‘verde e branca’ no reduto nortenho data de 1977, no tempo do ‘Cinco Maravilha’ com Ramalhete, Rendeiro, Sobrinho, Chana e Livramento (6-3). Ainda assim, a expressão que o desaire teve e a forma como aconteceu acabou por ser inesperado.
Tal como era expectável, a partida iniciou-se com um FC Porto mais rápido em transições e ataque organizado (uma imagem de marca da formação este ano muito renovada) e um Sporting com a defesa mais baixa a procurar sair em situações de superioridade ou a ter períodos de ataque mais longos e elaborados. No entanto, na primeira falha defensiva, Reinaldo Garcia não perdoou e fez o 1-0. O objectivo de retardar ao máximo o primeiro tento caiu aos cinco minutos, mas a defesa de Girão a um ‘penalty’ de Hélder Nunes manteve os ‘verde e brancos’ na luta e Luís Viana acertou mesmo no poste (17’) antes de, em situações um pouco inusitadas (livre directo em zona frontal de Hélder Nunes e contra-ataque 3x2 com todo o corredor central aberto concluído por Reinaldo Garcia), os ‘dragões’ aumentarem para 3-0 nos derradeiros três minutos antes do intervalo.
A segunda parte começou equilibrada (mesmo que sem grandes oportunidades) mas os comandados de Nuno Lopes voltaram a sofrer dos mesmos males que se tinham registado na deslocação ao Pavilhão da Luz: em cinco minutos, os ‘leões’ tiveram uma enorme quebra emocional, deixaram de jogar e defender como equipa e foram vendo o resultado avolumar-se de forma quase natural, perante o caudal ofensivo dos visitados a aproveitaram os autênticos buracos no sector recuado. E o Sporting sofreu mais uma pesada derrota fora frente a um candidato ao título.