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E vão 13, para azar dos outros

Por Jornal Sporting
25 Set, 2015

Sporting tem melhor pontuação do século à 5.ª jornada

Não é fácil colocar mais de 30 mil pessoas num recinto a uma segunda-feira à noite, sobretudo com o regresso de muitas pessoas agora ao trabalho e dos filhos às escolas. No entanto, foi isso que aconteceu no início da semana em Alvalade, na recepção do Sporting ao Nacional. E vieram pessoas de Norte a Sul, como se conseguiu ir percebendo nos directos que a Sporting TV ia fazendo antes do arranque da partida na sempre aglomerada e movimentada zona das ‘roulotes’.

 A razão é simples: por mais que muitos elementos externos continuem a tentar fazer descarrilar (aqui, o verbo é propositado) a equipa, a verdade é que os comandados de Jorge Jesus vão continuando o seu caminho rumo à quebra do jejum no Campeonato Nacional da I Liga. E o arranque, esse, dificilmente poderia prometer mais: contas feitas, aí vão 13 pontos para azar de todos os outros, algo que é necessário recuar quase duas décadas para encontrar paralelo no Clube.

Em 1996/97, o conjunto então comandado por Robert Waseige também teve um início de prova com quatro vitórias (Sp. Espinho, 3-1; Rio Ave, 4-3; Marítimo, 3-0; e Leça, 1-0) e um empate (Farense, 0-0). No final da temporada, com o ex-adjunto Octávio Machado no comando ‘leonino’, o Sporting atingiu pela primeira vez a Liga dos Campeões, fruto do segundo lugar a 13 pontos do FC Porto e com mais 14 do que o Benfica. Daí para cá, não mais a formação ‘verde e branca’ voltou a somar tantos pontos nas primeiras cinco jornadas do Campeonato e apenas por uma vez em 18 temporadas não estava atrás do primeiro classificado, com desvantagens que variaram entre um e... oito pontos (em duas ocasiões). 

Hoje, esse marasmo e, por vezes, infelizmente para a História do Clube que merecia mais, dado quase assumido está dissipado: os ‘leões’ são verdadeiros candidatos ao título e, com mais ou menos dificuldade, de forma mais ou menos sofrida, vão somando vitórias. “Sim, porque para se ser campeão também é preciso sofrer”, destacou Jorge Jesus na conferência após o final do jogo.

Em paralelo, o Sporting confirmou com o Nacional a via verde que encontrou para a baliza dos adversários – nos nove encontros oficiais, os ‘leões’ marcaram sempre pelo menos um golo – e deixou de descarrilar (aqui, o verbo é aleatório) na parte defensiva, conseguindo somar a primeira partida sem tentos sofridos. Tudo porque, mais relevante do que as individualidades, importa o colectivo. É essa a massa dos campeões.