Your browser is out-of-date!

Update your browser to view this website correctly. Update my browser now

×

Foto DR

“E as portas abriram-se de par-em-par...”

Por Jornal Sporting
22 Jun, 2017

Editorial do Director do Jornal Sporting na edição n.º 3629

E eis que a 21 de Junho de 2017, data que vai ficar perpetuada na história dos maiores feitos do nosso Clube, o Sporting Clube de Portugal voltou a ter a sua Casa das Modalidades, o tão ansiado Pavilhão João Rocha. 

O sonho tornado realidade! Após anos de promessas, de incertezas e desalento, eis que alguém tomou conta do leme de uma nau à deriva e lhe deu o rumo certo…

Esta inigualável infraestrutura multiusos, que vem enriquecer o património do nosso Clube, permitirá mais e melhores condições competitivas, sendo simultaneamente uma homenagem que eternizará uma figura ímpar que liderou os destinos do nosso Clube. Foi com João Rocha na presidência que Bruno de Carvalho cresceu e aprendeu a paixão e a defesa acérrima das modalidades e o respeito pelos Sócios e Adeptos como factor identitário do ADN do Sporting, e que lhe confere uma dimensão global permitindo-lhe ultrapassar fronteiras e que o tornam na maior potência desportiva nacional. Este foi um contributo decisivo para moldar e alicerçar toda a visão que permitiu que Bruno de Carvalho, enquanto líder de uma resiliente e determinada equipa, se propusesse e concretizasse a edificação daquilo que poucos já acreditariam como possível, o Pavilhão João Rocha. Esta obra vem evidenciar, mais do que nunca, dois Presidentes como símbolos maiores do ecletismo do nosso Clube e marcar de forma indelével o nosso rico historial: João Rocha e Bruno de Carvalho. 

Até no voleibol os seus percursos acabam por se cruzar. Esta modalidade, que ao longo dos tempos foi intermitente no nosso Clube, depois de um período de inatividade regressou de novo à competição em 1981, na vigência da Direcção de João Rocha – que fora também ele praticante nos anos de 1950. Bruno de Carvalho não praticou voleibol, mas é na sua presidência que o voleibol regressa, após novo período de inactividade, com a curiosidade de se estrear no Pavilhão João Rocha quando este receber as suas primeiras competições. Aqui, para além do voleibol, será a casa que acolherá as equipas seniores masculinas de andebol, futsal e hóquei em patins.

Esta é uma enorme obra dos Sócios e Adeptos que a todos nos orgulha e onde esperamos viver grandes alegrias e conquistas. MUITO OBRIGADO a todos aqueles que contribuíram das mais diversas formas para a sua concretização, nomeadamente através da Missão Pavilhão, e ao Presidente Bruno de Carvalho, como o primeiro dos adeptos e enquanto líder responsável para que este sonho de todos nós se concretizasse.

O Pavilhão João Rocha é motivo mais do que suficiente para deixar para depois um qualquer outro tema, até porque temo que, mesmo que quisesse, não me lembraria qual é! Poderei tentar ler e-mails, talvez de um qualquer “primeiro-ministro”, membros do “clero” – ordenados ou não – e as suas “práticas religiosas” quer se tratem de “missas” mais ou menos “bem rezadas”, mas não sei se será suficiente. Mas há uma coisa que nos parece clarividente: a “eucaristia”, ou seja, a suposta ressurreição de práticas que há muito se queriam erradicadas e que se querem eliminadas. No entanto, percebe-se agora que, além de uma cartilha, há também uma catequização onde todos aprendem a rezar em uníssono e de igual forma. Quem assim o fizer é premiado e ascende na hierarquia, caso contrário, sofrem represálias e são votados ao ostracismo. Como corolário da partilha pública das supostas “práticas religiosas” e das suas tentativas de (in)justificação, foi espoletada um(a) Guerra sem fim. Sabendo-se que abyssus abyssum invocat (um abismo atrai o outro) a vinda à Luz de um “acólito” vindo da sombra num acto desesperado e com um esfarrapado argumentário para tentar salvar a “catedral”, é apenas mais uma evidência. Com uma narrativa que na gíria futebolista se definiria como “a melhor defesa é o ataque”, veio o referido “acólito” ler uma epístola num processo (des)culpabilizante que mais não faz do que atirar atoardas, tentando criar cortinas de fumo como é timbre, mas à laia de disputas de crianças: “Ele é que começou primeiro”, “eles é que começaram” ou ainda “eles também se portaram mal”. Neste despautério verbal não faltam alucinações, numa prática habitual de vale tudo… com inverdades, mentiras e difamações como ingredientes deste repasto (sem direito a voucher), numa ladainha incriminatória, embora sem se aperceberem disso, que acaba por ser um acto de confissão, um mea culpa, o reconhecimento público e em “on” de tais supostas práticas criminosas.

Boa leitura!