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“O futebol está virado para os interesses”

Por Jornal Sporting
25 Jul, 2015

Bruno de Carvalho comenta chumbos da AG da Federação

Bruno de Carvalho, Presidente do Sporting, aproveitou o dia para fazer uma visita ao Cabo da Boa Esperança, cenário que acabou por servir para o líder ‘leonino’ comentar o chumbo das propostas da Liga de Clubes na assembleia geral extraordinária da Federação Portuguesa de Futebol, a propósito do sorteio como forma de escolha dos árbitros e as mudanças no Regulamento Disciplinar que se encontra hoje em vigor.

“Esta decisão na assembleia geral da Federação é uma derrota para os clubes e mostra que Luís Duque e os seus pares não defenderam os interesses dos mesmos. O que quero dizer é em nome dos clubes, do Sporting e dos amantes de futebol. O Cabo da Boa Esperança foi um local de desgostos, monstros e adamastores mas Bartolomeu Dias acreditou e conseguiu passar a sua boa esperança”, referiu o Presidente ‘leonino’.

“Estamos num mundo de hipocrisia e incompetência. Os delegados não faziam a mínima ideia do que estava a ser falado em relação ao sorteio dos árbitros e ao regulamento disciplinar. Fica a impressão de que a Federação está de costas voltadas com os clubes e que os clubes não têm ninguém que os defenda. É importante perceber o que quer dizer tudo isto e esperar que cheguem outros Bartolomeus Dias. Houve um revés grande hoje, não para o Sporting mas para o futebol”, acrescentou Bruno de Carvalho.

Depois, o líder ‘verde e branco’ escalpelizou a decisão e explicou a falta de sentido na mesma. “O que a Federação faz é a utilização dos activos dos clubes e depois está de costas voltadas para os clubes. Tudo foi muito ponderado por todos os intervenientes mas os clubes não têm quem os defenda. O futebol está virado para os interesses. Que o novo presidente da Liga não seja ultrapassado pelos outros nas votações. Quem legisla tem de entender que é mentira quando se diz que o futebol é o que os clubes querem. Estas alterações foram rejeitadas num local que emana do público. Devem estar a pensar que vão jogar com os jogadores deles. Se não houver clubes também não há selecções nem negócios”, salientou o Presidente do Sporting.

“É preciso perceber o que é o mundo do futebol. Devemos analisar tudo isto com ponderação mas lutar por um presidente que defende os clubes sem ser algo hipócrita. Também aqui se achava ser impossível passar e isso acabou por acontecer. O futebol português merece crescer e não ter os seus clubes falidos”, rematou.