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Foto João Pedro Morais

Frederico Varandas, Hugo Viana e Rúben Amorim também 'deixaram a sua marca'

Por Sporting CP
23 Dez, 2022

Distribuíram presentes, autógrafos e sorrisos na Casa SOL

Frederico Varandas, Hugo Viana e Rúben Amorim trocaram a Academia Cristiano Ronaldo, em Alcochete, por umas horas e rumaram à zona de Alcântara, em Lisboa, para surpreenderem uma dezena de crianças e adolescentes entre os 10 e os 25 anos que vivem no Lar de Infância e Juventude Casa SOL – Associação de apoio às crianças infectadas pelo vírus da Sida.

O presidente do Sporting Clube de Portugal, o director-desportivo e o treinador da equipa principal de futebol entraram ao de leve na moradia, acompanhados por um Pai Natal verde, e deixaram perplexos as crianças e os adolescentes que ali vivem e que sabiam apenas que iam ser surpreendidos, mas não sabiam por quem.

A surpresa, à qual se juntou o Jubas, não poderia ter sido maior, nem melhor, uma vez que quase todos na Casa SOL são Sportinguistas de alma e coração. João Pinto é um deles e não se intimidou, dando logo conta do Sportinguismo que lhe corre nas veias, contando histórias e partilhando momentos.

Frederico Varandas, Hugo Viana e Rúben Amorim trocaram assim ideias com estes jovens Leões e, além dos sorrisos e dos habituais autógrafos, ofereceram-lhes camisolas do Sporting CP devidamente gravadas com o nome de cada um. Os moradores da Casa SOL que não se encontravam presentes também tiveram direito a um presente e foram ainda surpreendidos com uma videochamada porque, actualmente, com as novas tecnologias, do longe se faz perto e esta surpresa era para todos.

“É uma alegria e uma grande satisfação ver a felicidade destas crianças ao verem-nos e proporcionar-lhes esta alegria. Já o disse muitas vezes, e volto a dizer, o Sporting CP é um clube diferente, mas não podemos apenas dizê-lo temos de o demonstrar”, disse Frederico Varandas aos meios de comunicação Leoninos, reforçando “a responsabilidade social que o Clube tem” e a vontade que o Sporting CP tem de ajudar a passar mensagens importantes:

“São crianças portadoras do vírus HIV, mas são miúdos como os outros, bons alunos e completamente independentes. Infelizmente, há muito estigma e preconceito, mas, ao estarmos aqui, conseguimos divulgar aquilo que aqui se faz e isso é óptimo”.

Hugo Viana também falou durante esta iniciativa, referindo que este género de acções são tão marcantes para quem as recebe como para quem as pratica: “Ver a alegria destas crianças e adolescentes enche-nos o coração. Saímos daqui com o coração cheio e, com certeza, o nosso Natal também será diferente”.

O director-desportivo reforçou ainda o trabalho da Fundação Sporting, dizendo que a equipa principal de futebol do Sporting CP vai fazer por participar mais vezes neste género de iniciativas: “Quero dar os parabéns à Fundação Sporting. Temos este dever e esta obrigação. Iremos fazer o esforço, tanto nós, como os jogadores, para que possamos visitar mais vezes estas e outras crianças e concretizar a felicidade delas”.

Rúben Amorim partilhou da mesma opinião: “Isto é mais importante para estas crianças e adolescentes porque merecem, mas a nós ajuda-nos a relativizar alguns problemas que nós achamos que temos no futebol. Somos uns felizardos e ficamos felizes por ajudarmos quem precisa”.

“Vimos aqui excelentes crianças, meninos que estão no quadro de honra das escolas e isso é de realçar, assim como é de realçar a SOL que faz um excelente trabalho e um trabalho que é muito difícil. Eles vão ter uma casa nova, mas estivemos a ver as condições e, de facto, eles fazem muito com tão pouco. Muito obrigado pelo trabalho que fazem”, disse o técnico.

Esse trabalho neste dia contou com uma pequena ajuda do Sporting CP e, por isso, Rúben Amorim valorizou também o trabalho da Fundação Sporting: “O maior papel é o da Fundação Sporting que faz isto e nós nem nos apercebemos. Nós simplesmente viemos aqui no Natal porque tem um significado especial para eles e porque representamos um clube que é muito mais do que pontapés na bola, hóquei em patins ou atletismo”.

“Por isso, quero dar os parabéns não só à Associação SOL, como também à Fundação Sporting”, atirou o treinador, revelando que nenhum dos jovens Leões lhe fez um pedido de Natal: “Não pediram nada, mas ficaram muito contentes com os presentes. O João é que quer mais goleadas e nós vamos tentar ganhar alguns jogos e, se for por goleadas, será para adeptos como ele”.

Por isso mesmo, João Pinto não podia ter ficado mais satisfeito com a interacção que teve, sobretudo, com o técnico, dando conta da sua felicidade. “Não estávamos à espera, mas foi uma óptima surpresa. Podia repetir-se mais vezes. Gostámos muito da presença deles aqui”, disse, falando da camisola que recebeu: “Receber camisolas é o meu desejo em todos os Natais e há quatro anos que as recebo, mas esta é especial porque está autografada e nunca mais me vou esquecer que foi o míster que me a deu”.

Nesse sentido, Inês Gonçalves, directora-técnica da Associação SOL, mostrou-se amplamente satisfeita pela tarde que conseguiu proporcionar aos moradores da Casa SOL: “Eles sabiam que ia haver uma surpresa, mas não sabiam o que era e acho que foi muito visível a felicidade deles. Superou todas as expectativas”.

Inês Sêco, coordenadora-executiva da Fundação Sporting, disse que a ideia era mesmo essa: deixar marca. “Este Natal, também com a campanha ‘No Natal deixa a tua marca’ fazia todo o sentido virmos aqui, como fomos a outras dez instituições, depois de desafiarmos todas as áreas do Clube a deixarem a sua marca e acredito que foi mesmo isso que fizemos aqui”.