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“Ambiente bom e de esperança”

Por sporting
18 Fev, 2012

Ricardo Sá Pinto fez um balanço dos seus primeiro dias à frente do grupo «leonino». O treinador diz que a equipa quer aprender e ganhar.

Ricardo Sá Pinto, treinador do Sporting, começou por explicar que o ambiente no balneário “é bom, saudável, de esperança, de acreditar e de ter vontade de fazer coisas boas, coisas positivas. Este é nosso objectivo: espírito de alegria, dar tudo nos jogos. Sinto que os jogadores estão envolvidos e isso é muito bom. Todos acreditam que é possível fazer coisas positivas e ganhar jogos. Obviamente que os bons resultados criam sempre um espírito positivo”. Ainda sobre o ambiente que encontro, Sá Pinto explicou que “quando assumi a equipa, obviamente o ambiente era de tristeza. Os jogadores querem sempre vencer e quando não o conseguem, é natural que fiquem tristes. Assim, preocupei-me em elevar os seus indíces motivacionais. Tentei passar as minhas ideias, o meu modelo de jogo. Sei que são ideias que não se assimilam de uma só vez. É um processo progressivo. Mas percebi que eles querem aprender rapidamente e querem estar envolvidos”. O técnico lembrou os tempos em que também foi jogador do Clube do «leão». “Sei o que é estar do outro lado. Sei o que o que se sente quando se joga e quando não se joga. Por isso, procuro sempre conversar com os meus jogadores, explicar-lhes as minhas opções e ser frontal. Acima de tudo, faço entender-lhes que todos são importantes na equipa. Ninguém ganha sozinho. Portanto, eles têm de ter o pensamento no colectivo. Assim, os que não jogam estarão sempre preparados para os desafios”. Passaram dois dias desde o jogo encontro em Varsóvia. Sá Pinto disse que “depois de um jogo fortemente emocional, pelas razões óbvias, também houve desgaste a nível físico pelo clima, pelo estado do terreno, pela viagem. Portanto, tivemos poucas horas de recuperação. Mas estamos preparados para dar o nosso melhor no encontro frente ao Paços de Ferreira” (19 de Fevereiro, pelas 20h15). Sobre os seus objectivos, Sá Pinto disse querer “o mesmo que a equipa quer. Ou seja, que se mantenha o mesmo espírito de alegria e que se vença o próximo jogo. Prometemos humildade, sentido de responsabilidade. Prometemos fazer o que pudermos, indo sempre ao limite. Prometemos vontade e empenho. Todos os jogos terão de ser os jogos da nossa vida”. Questionado sobre a reacção do público em Alvalade e se conta com muitas mensagens de apoio dirigidas a Sá Pinto, levou o treinador a dizer: “Espero uma reacção positiva, não só dirigida ao treinador, mas a toda a equipa. Somos todos sportinguistas e todos queremos que o Sporting vença. Eu também sou sócio e também tenho o meu lugar no Estádio e sempre que assisti aos jogos do Sporting na bancada, apoiei sempre a nossa equipa do primeiro ao último segundo. Vamos, com certeza, encontrar um ambiente espectacular”. Sobre os «capitães» do Sporting, foi perguntado a Sá Pinto se iria manter os mesmos. “Se tiver que fazer alterações, estas serão comunicadas. Todavia, terá que ser feita uma avaliação rigorosa e séria sobre este assunto. O Sporting tem quatro «capitães» e todos estão à altura do que lhes é pedido”. Garra foi sempre uma das caracteristicas de Ricardo Sá Pinto, no entanto, o técnico quer mais do que garra em campo. Quer também qualidade. “Quero ter uma equipa com atitude. Quero garra e qualidade. Não podemos apenas correr. Temos de saber correr. Tem de existir sentido colectivo e para isso são necessárias qualidade e atitude”. Questionado sobre se o jogo com a formação pacense pode marcar um ponto de viragem na equipa, tal como aconteceu após o jogo da primeira mão, na Mata Real, o técnico leonino respondeu: “O Paços está num bom momento, tem feito um percurso positivo, é uma equipa com jogadores de qualidade e tem obviamente a esperança de vir a Alvalade fazer um bom resultado. Cabe-nos impor o ritmo e tenho a certeza que vamos fazer um bom jogo e ganhar”.