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Um coração de líder que nunca parou

Por Jornal Sporting
28 Ago, 2016

Vitória do Sporting CP por 2-1 frente ao FC Porto garante a liderança isolada da Liga num estádio repleto de vida

Vitória incontestável da formação leonina no encontro frente a um FC Porto que viajou até Alvalade na condição de líder, juntamente com os rapazes de verde e branco. O desafio estava à altura do clássico do futebol português, ainda que numa fase prematura da competição. Porém, quem quer saber desses pormenores temporais? Há coisas que nunca perdem interesse e expectativa para qualquer um dos lados.

Os dragões entraram melhor no jogo. O golo, algo estranho, de Felipe (8'), acabou por não beliscar a estratégia que Jorge Jesus havia montado, desta vez com o cavalheiro de fato de gala, Bryan Ruiz, a trabalhar nas costas de Slimani e com Bruno César à esquerda e Gelson Martins à direita. Por opção táctica, Alan ficou no banco e em boa hora a aposta de Jesus recaiu no polivalente brasileiro: o seu rendimento, a par de Rúben Semedo, deu ainda mais brilho, não apenas ao resultado como à exibição da equipa.

O ajuste de agulhas demorou cinco minutos. Depois de um livre apontado por Bruno César (acredite-se, esteve em todo o lado e a fazer de tudo) que só o poste ajudou Casillas, Slimani estava no lugar certo e à hora certa, não desperdiçando a oportunidade de marcar mais um aos seus 56 golos que já leva de leão ao peito. Era apenas o empate e ainda faltavam 77 minutos para jogar. A entrada mais atrevida do FC Porto rapidamente de transformou em desacerto e a partir daí foi sempre em registo de queda, umas vezes suave, outras mais aguda. A posse de bola e a forma como o Sporting CP a controlava foi o que fez a prova de vida de um coração que nunca podia parar. Assim se pedia nos ecrãs gigantes porque durante o encontro estava a ser medido, em decibéis, o volume do apoio dado pelo 12.º Jogador à equipa. "Não deixes parar o coração de Alvalade".

Foi precisamente ao ritmo cardíaco dos 46.899 Sportinguistas (49.399 espectadores, incluindo os 2500 adeptos do FC Porto) que a segunda parte revelou o maior domínio leonino. Não houve golos, é certo, mas Rúben Semedo e Bruno César eram os leões de unhas mais afiadas e rugido mais duro. Nem mesmo com a expulsão imcompreensível do técnico Jorge Jesus e do médico Frederico Varandas criou qualquer foco de instabilidade na equipa. O registo foi o mesmo e com a entrada de Campbell, bastante saudada tal como já havia sido o anúncio do seu nome como um dos suplentes, houve até a confiança para se gritarem olés das bancadas, já bem perto do apito final.

Haveria sempre um líder saído deste clássico em Alvalade. Saiu aquele cujo o coração nunca parou.