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Foto César Santos

Sportinguistas recebem seis prendas via CTT

Por Jornal Sporting
20 Dez, 2017

Exibição de luxo do Sporting, frente a um União da Madeira sem argumentos, terminou em goleada na Taça da Liga

Seriedade total, mesmo jogando-se numa hora tardia. É que em Alvalade muda-se a competição, mas nunca a ambição de querer sempre mais e melhor. Prova disso? O facto de o míster Jorge Jesus ter pedido golos frente ao União da Madeira, o ‘outsider’ do Grupo B da Taça da Liga, e os seus jogadores terem-lhe dado seis prendas em vésperas do Natal (6-0) – há quase dois anos que o Sporting não marcava seis golos num só jogo (a vítima foi o V. Setúbal, em Janeiro de 2016).

Com uma entrada forte em campo, sustentada num futebol apoiado e rápido nas transições, os leões não demoraram tempo a criar oportunidades de golo. Corria o minuto 4' quando Podence foi lançado em contra-ataque. Sem oposição, e descaído à direita, tentou assistir Doumbia que entrava na pequena área, mas o capitão Allef Nunes cortou o lance de carrinho. Pouco tempo depois (13'), os dois 'baixinhos' às ordens de Jorge Jesus, sempre os mais 'traquinas' no último terço do terreno, começaram a fazer das suas: Podence picou a bola com mestria para Gelson, em zona frontal, mas o camisola 77 falhou redondamente, não só o pontapé acrobático de primeira como também a 'redondinha'.



Mais sorte teve Doumbia aos 20', quando provocou a perda de bola de Sagna no meio-campo contrário, seguiu para a baliza madeirense e não teve qualquer dificuldade em marcar de forma subtil o primeiro golo da partida (1-0). Festejos merecidos, diga-se, já que o mês de Dezembro tem vindo a ser produtivo: o avançado costa-marfinense apontou cinco golos nos últimos dois jogos pelo Sporting (três frente ao Vilaverdense e dois contra o U. da Madeira). Mais: 66% dos seus golos foram registados nos últimos sete dias.



Estatísticas à parte, a resposta do União não tardou, já que Luan Santos atirou ao poste da baliza de Salin dois minutos depois. Um lance idêntico aos de Podence aos 31', que também acertou no ferro, e de Coates aos 43', altura em que viu a bola embater no travessão, após um canto na direita.

Ao intervalo, a vantagem justificava-se, apesar de os leões terem criado ocasiões suficientes para dilatarem a vantagem. Um domínio claro, apenas pautado por alguns contra-golpes mal definidos do adversário. Adivinhava-se, por isso, uma segunda parte em tudo semelhante aos primeiros 45', o que veio a confirmar-se (e de que maneira). Uma teoria apoiada na perfeição pelo central Jérémy Mathieu, que aos 51' foi à área contrária cabecear para o 2-0, correspondendo da melhor forma a um canto na esquerda.



Já com Bruno Fernandes e Bas Dost em campo, por troca com Bruno César e Bryan Ruiz, o jogo tornou-se de sentido único (mais ainda). E se o internacional português tentou a sua sorte de meia-distância (56'), para uma bela defesa do guardião Chastre, já o holandês 'encheu o pé' de primeira, embora sem sucesso (58'). Junto à linha lateral, o míster Jorge Jesus ainda não estava contente, pedindo maior intensidade ofensiva (os golos contam para um possível critério de desempate entre as equipas do Grupo B).

Um pedido com efeitos práticos: Doumbia aproveitou uma defesa incompleta do guarda-redes madeirense para fazer o 3-0 (61') e logo depois foi Gelson a aumentar para 4-0, coroando uma bela jogada de entendimento entre Bruno Fernandes e Bas Dost (67'). Insatisfeitos, e já quase em ritmo de treino, os leões só pararam à meia-dúzia. Muito por culpa de Coates, autor da trivela que deu o 5-0 (79') e Iuri Medeiros, que fechou a goleada em 6-0 através de um remate em arco de belo efeito (81') - precisou de 345 minutos para fazer o gosto ao pé pela primeira vez de leão ao peito.



Até ao apito final, Dost e Bruno Fernandes bem tentaram inscrever o seu nome na (extensa) lista de marcadores, mas Chastre impediu mais festejos. No fundo, foram seis 'prendas' para o 'menino' Jesus em plena época natalícia, que deixam o Sporting bem encaminhado na Taça CTT. O apuramento está ao virar da Consoada.