José Peseiro, técnico leonino, lançou a partida frente ao Marítimo, garantindo uma equipa focada na conquista da vitória

Passados 13 dias, a equipa do Sporting Clube de Portugal volta a receber, no Estádio José Alvalade, o Marítimo. Num jogo marcado para o próximo sábado, às 21h, à passagem pela quinta jornada da Liga NOS, José Peseiro, técnico leonino, garantiu, em antevisão ao encontro, uma equipa focada na conquista dos três pontos.

“Vencemos o Marítimo [Allianz Cup] no último jogo, por 3-1, mas os jogos, as exibições e os resultados não se repetem. Vamos fazer de tudo para atingir a vitória. Vamos defrontar uma boa equipa, que tem tido um bom início de época e que respeitamos. Queremos os três pontos e, para isso, temos de jogar bem e ter sentido de responsabilidade. Temos de estar focados naquilo que é o jogo, o adversário e as nossas forças. Depende tudo do que fizermos do primeiro ao último minuto”, começou por referir.

Após estudar, ao pormenor, o jogo da ronda transacta, o treinador verde e branco assegurou ter preparado a equipa para o próximo duelo. “É evidente que ninguém gosta de perder. Foi o primeiro desaire, mas sabemos como perdemos. Costumo ver os jogos depois e, de manhã, quando folheei alguns jornais, pensei se teria estado no mesmo jogo. Fomos a equipa com mais oportunidades e remates à baliza. O guarda-redes adversário até foi considerado o melhor da equipa e isso diz muito. O Sporting CP quis vencer o jogo. Não conseguimos, mas em nada fomos inferiores ao Sp. Braga”, assumiu.

Com a mudança de chip feita, José Peseiro reforçou a responsabilidade de honrar as cores do Sporting CP. “Quem está neste Clube está para vencer. Só há um resultado que procuramos: ganhar. Não há derrotas morais, por isso não estamos contentes com o resultado do último jogo, mas preparámos o jogo da mesma forma, com mais ou menos ansiedade. Temos a responsabilidade desta camisola".

Por fim, quando abordado sobre a reacção de Nani aquando a substituição no Municipal de Braga, o treinador dos leões revelou que está esclarecido. “O Nani teve um comportamento inadequado e reprovável que ele próprio reconheceu. Vai contra os princípios que orientam o nosso trabalho desde o início: altruísmo, responsabilidade, compromisso e união. Cabe agora ao Nani mostrar a todos nós que este comportamento não passou de um inequívoco, tendo em conta o seu trajecto como jogador, pelo que é no futebol português e por aquilo que deu para representar esta camisola enquanto como capitão”, terminou.