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Foto Isabel Silva

Rúben Amorim: "Vamos querer imprimir muita intensidade"

Por Sporting CP
20 Abr, 2024

​Leões recebem o Vitória SC este domingo (20h30)

A equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal recebe este domingo o Vitória SC (20h30), no Estádio José Alvalade, em partida a contar para a 30.ª jornada da Liga.

Na antevisão ao duelo, que poderá significar mais um passo importante na luta pelo título, já que os Leões lideram com sete pontos de vantagem sobre o segundo classificado SL Benfica, Rúben Amorim agradeceu a forma como os Sportinguistas receberam o grupo em Alvalade após a vitória em casa do FC Famalicão, revelando que tanto a equipa técnica como o plantel ficaram “muito felizes”. Ainda assim, alertou que é preciso manter os pés assentes no chão nesta fase.

“Os adeptos estão muito confiantes e quiseram demonstrar esse carinho. A última vez que estivemos nesta situação tínhamos o problema da COVID-19 e, agora, é uma sensação diferente. É difícil controlar, mas eles sabem que ainda não acabou e teremos tempo para fazer a festa quando tivermos de a fazer. Ainda há muito a fazer, simplesmente quiseram demonstrar o seu carinho e ficámos muito felizes”, disse o técnico aos jornalistas em conferência de imprensa, antes de abordar o desafio frente à formação de Guimarães, que foi a última equipa a conseguir bater o Sporting CP para a Liga, ainda no início de Dezembro.

“O Vitória SC foi a última equipa que nos ganhou e sabemos o que representa. Juntou-se ali um excelente treinador que retira muito da equipa e tem feito excelentes resultados, mas estamos preparados. Se o Vitória SC tem objetivos, nós também temos. Além disso, jogamos em casa e vamos ter o público do nosso lado”, lembrou, antes de reconhecer ter “algumas dúvidas” relativamente à estrutura táctica que os vimaranenses vão apresentar.

“Poderá ser um 3-5-2 ou 3-4-3, sendo que as caracterísiticas têm muita influência. Podem tirar o Nélson Oliveira e jogar com o Kaio [César], o Jota [Silva],  e o Nuno [Santos]  na frente, o que muda as dinâmicas. Mas tivemos tempo para trabalhar isso, estamos preparados e vamos querer imprimir muita intensidade. Sabemos que a ansiedade vai estar lá, mas vamos ter o estádio cheio e os jogadores vão entrar em campo para vencer mais um jogo”.

Rúben Amorim, que apesar de ter Pedro Gonçalves e Marcus Edwards em risco de suspensão por acumulação de amarelos garantiu que “não vai haver gestão nenhuma a pensar no próximo jogo [com o FC Porto]”, foi também convidado a clarificar quem jogará na ala direita, visto que Ricardo Esgaio está castigado e Geny Catamo abandonou o jogo no terreno do FC Famalicão com queixas físicas. “O Geny hoje já treinou e é opção para amanhã, vamos ver se começa de início. Temos o Iván [Fresneda] também, que tem estado a recuperar os índices físicos porque esteve muito tempo parado”, revelou, informando ainda que “Matheus [Reis]  e [Antonio]  Adán não estão aptos” e não farão parte das contas.

O timoneiro verde e branco recusou depois qualquer ansiedade por parte da equipa nesta altura, quando estamos já na fase de todas decisões. “Até sinto o grupo bastante calmo, tranquilo e muito focado no que tem a fazer. Já todos aqui têm experiência nestes momentos e é uma ansiedade boa porque é importante tê-la. Se não a tivéssemos seria sinal de que já estávamos a pensar mais à frente. Sabemos que ainda temos de ganhar jogos, mas temos sabido controlar isso e conseguido manter a qualidade de jogo. Isso é o mais importante e estaremos preparados para lidar com mais um dia de ansiedade”, frisou, admitindo que a equipa está “perto de fazer algo especial”, mas “ainda nada está feito”.

“Estamos a cinco jornadas do fim e já temos alguma vantagem, mas basta um pequeno percalço e tudo muda. Queremos ganhar, ficar descansados e seguir o nosso trajecto. Após uma época passada difícil, sempre disse que eramos capazes de ganhar o campeonato e fazer melhor. Agora mudei o discurso e todos os dias digo aos jogadores que ainda podemos perder o campeonato para deixar aquele nervosismo e ansiedade positiva para levarmos os jogos muito a sério e percebermos que tudo é possível. Nós acreditamos, mas só vamos ficar convencidos disso no último minuto, quando estivermos se calhar com uma vantagem de dois golos a precisar apenas de um empate. Até lá, tudo pode acontecer".

A fechar, Rúben Amorim elogiou a fortaleza que se criou esta época no Estádio José Alvalade, palco onde os Leões venceram todos os jogos para a Liga. “O público este ano ajudou-nos muito em momentos muito difíceis, enquanto noutros anos era difícil lidar com um golo sofrido ou uma oportunidade do adversário. Este ano, nos momentos certos, Alvalade foi muito forte e levou-nos à vitória. Quando há um jogo em Alvalade, o ambiente, o barulho, a forma como nos apoiam e a forma como está toda a gente a bater palmas quando vamos buscar a bola após sofrermos um golo... Criou-se uma dinâmica muito positiva, que diria que é o 12.º jogador e torna a vida muito mais difícil para os adversários”.