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Foto João Pedro Morais

Primeiro golpe na final é dos Leões

Por Sporting CP
19 Jun, 2022

Futsal vence dérbi emotivo no prolongamento e abre decisão na frente (5-4 a.p)

A equipa principal masculina de futsal do Sporting Clube de Portugal recebeu e venceu, este sábado, o SL Benfica por 5-4, após prolongamento, no jogo inaugural da final dos play-offs do Campeonato Nacional – disputada à melhor de cinco jogos.

Tudo se decidiu na segunda parte do prolongamento com um pontapé fulminante de Pany Varela a soltar a festa verde e branca num Pavilhão João Rocha repleto. No entanto, muito tiveram de suar e lutar os comandados de Nuno Dias, que estiveram quase sempre em desvantagem no marcador: conseguiram transformar com mérito um 1-3 em 3-3 no segundo tempo e depois de mais um golo sofrido seria Cavinato, a um minuto do fim do tempo regulamentar, a forçar o prolongamento com o 4-4. Esteban Guerrero, Erick Mendonça e João Matos apontaram os restantes golos Leoninos numa grande noite na casa das modalidades.

Pela quarta vez consecutiva, Leões e águias estão frente a frente na discussão da final dos play-offs e para esta primeira partida Nuno Dias, técnico verde e branco, apostou de início em Guitta, João Matos, Erick Mendonça, Alex Merlim e Diego Cavinato.

Numa fase em que ainda iam entrando adeptos para as bancadas, o SL Benfica conseguiu aproveitar uma transição rápida para chegar à vantagem. Um golo madrugador que, por sua vez, só fez com que o apoio Sportinguista se intensificasse – Pavilhão João Rocha esteve repleto - e o empate Leonino chegou cerca de um minuto depois: Pany Varela flectiu da direita para dentro e assistiu Esteban Guerrero, que na área foi oportuno e eficaz a finalizar de primeira. Início frenético no dérbi e assim continuaria, como é habitual.

A turma de Alvalade continuou em crescendo e, com três defesas cruciais, só André Sousa, guardião adversário, foi evitando a reviravolta. Pouco depois, André Sousa perdeu a bola à entrada do meio-campo Leonino e só uma falta de Afonso Jesus – viu cartão amarelo – impediu Erick de alvejar a baliza deserta.

Apesar da maior produção ofensiva dos Leões de Nuno Dias, foi o conjunto encarnado a fazer o 1-2, por Chishkala e novamente após uma recuperação de bola em zona alta. O Sporting CP voltou a ter de ir atrás do resultado na primeira parte e foi por muito pouco que, tal como no início, não respondeu com rapidez: Zicky Té – de regresso às quadras depois de mais de um mês e meio de ausência - recebeu de costas e assistiu Tomás Paçó que, depois de fintar André Sousa, acertou no poste.

Os Leões procuraram materializar essa reacção, mas o remate de Merlim, na sua jogada habitual, saiu à figura. Mais eficaz seria, de novo, o SL Benfica, que através de Jacaré voltou a aproveitar uma bola perdida pelos Leões em zona proibida, castigando severamente a formação de Nuno Dias. Até ao fim dos primeiros 20 minutos, Guitta, Merlim – duas vezes - e Tomás Paçó ficaram perto de marcar, porém André Sousa continuou a fazer a diferença entre os postes.

Em busca de reentrar na discussão desde o reatamento, Cavinato – remate cruzado e ao lado – mostrou ao que vinha a turma de Alvalade e Erick, logo a seguir, confirmou-o com o 2-3 na sequência de uma bola parada. O Pavilhão João Rocha fazia-se ouvir e queria mais. Não seria à primeira – André Sousa defendeu o remate de Pany -, mas na bola parada que se seguiu João Matos não deixou a bola cair e, de primeira, rematou de forma perfeita para o merecido empate, soltando a festa nas bancadas. Reentrada de luxo do conjunto de Nuno Dias, 3-3 no marcador e o dérbi parecia relançado, contudo aos 28 minutos Tayebi colocou mais um obstáculo ao Sporting CP com o repentino 3-4.

Já nos últimos dez minutos, Pany, primeiro, e Esteban, depois, tiveram tudo nos pés para restabelecer a igualdade, mas uma bola no ferro e um corte decisivo, respectivamente, impediram o golo. Os Leões iam ‘sufocando’ as águias, que quase não conseguiam manter a posse de bola, mas faltou melhor pontaria também a Cavinato.

Com três minutos e meio por jogar neste primeiro embate da final, Nuno Dias apostou, por fim, em Merlim como guarda-redes avançado e as oportunidades foram-se dividindo – Arthur rematou à barra. Tudo se decidiria nos instantes finais e seria o Leão a dar mais um ‘murro na mesa’: a um minuto do fim, João Matos isolou Cavinato com mestria e o italo-brasileiro não tremeu, provocando a loucura nas bancadas e o prolongamento.

Nos primeiros cinco minutos, Arthur voltou a ameaçar, mas foi verde e branco o ascendente, embora sem eficácia condizente. Pauleta, após lance mágico de Zicky – túnel sobre Rômulo –, ficou perto e nem a superioridade numérica momentânea por expulsão de Jacaré daria, apesar das oportunidades, para que os Leões chegassem à liderança do marcador pela primeira vez na partida.

No entanto, esse golo – e o 5-4 – chegaria, finalmente, a pouco mais de três minutos do fim, já na segunda parte do prolongamento, quando se acumulavam as queixas físicas de parte a parte. Num lance de insistência, Pany rematou de forma fulminante para aquele que seria o golo da vitória, lançando o Sporting CP na frente da final.

Agora, o dérbi passa para a Luz, onde Leões e águias se voltam a enfrentar na quarta-feira, novamente às 21h00.

Sporting CP: Gonçalo Portugal [GR], Guitta [GR], Tomás Paçó, Zicky Té, Fernando Cardinal, Erick Mendonça, João Matos [C], Pauleta, Diego Cavinato, Pany Varela, Alex Merlim, Esteban Guerrero.