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Foto José Lorvão

Hugo Silva: “Sinto orgulho no que a equipa fez”

Por Sporting CP
21 Abr, 2019

Treinador lamentou que a condição física não tivesse permitido ir mais além

Após a partida que opôs o Sporting Clube de Portugal ao SL Benfica, referente ao jogo três da final do Campeonato Honda, Hugo Silva, treinador Leonino, reforçou o orgulho nos seus jogadores e referiu que “os Sportinguistas também se devem sentir orgulhosos”: “Este foi um desafio que provavelmente teria um resultado diferente se não fosse a condição física – normal, em função da idade – dos meus jogadores e de um ou outro [atleta] que fez aqui o primeiro jogo, nomeadamente o Richards, que nunca fez um jogo inteiro… Estes factores levaram a que a equipa cedesse no aspecto físico nos últimos dois sets do encontro.”

“O SL Benfica, que já tinha quase desistido de lutar pelo jogo, devido à forma anímica que tínhamos imposto, tirou inteligentemente partido dessa condição [condição física dos Leões] e deu a volta ao marcador. Mas sinto orgulho no que a equipa fez e não posso pedir muito mais. Colocámos o adversário em sentido, o SL Benfica por momentos sentiu o jogo perdido, mas a nossa condição física não nos ajudou a fazer um bocadinho mais. Temos de sentir orgulho no que temos vindo a fazer”, analisou o técnico Leonino.

Quando questionado sobre a mensagem deixada aos seus jogadores, Hugo Silva afirmou que é “a mensagem normal em finais” e relembrou uma situação da partida: “Jogar ponto a ponto tranquilamente e não andar aqui em polémicas. É lamentável que tenha ocorrido uma atitude de muito pouco fair-play por parte de um jogador do Benfica, que se atirou para o chão e provocou a anulação de um ponto que nos daria o 4-1. Mas as atitudes ficam para cada um. Não acho correcto até porque hoje o voleibol é diferente e temos de nos respeitar uns aos outros. Como disse, as atitudes ficam com cada um, e só nos cabe continuar a fazer o nosso trabalho.”

Relativamente à próxima partida, a quarta da final, o técnico verde e branco afirmou que “não é altura de trabalhar muito mais. O aspecto físico é difícil em função da idade. É normal que jogadores com quase 50 anos, ao fim de duas horas de jogo, quebrem. Temos de tentar gerir bem o esforço e ser inteligentes porque vai ser um jogo longo e, acima de tudo, temos de controlar sempre as emoções, porque estas estão sempre ao rubro – o que é bonito num Sporting CP - SL Benfica. Quando perdemos, perdemos todos e quando ganhamos, ganhamos todos”, terminou o técnico verde e branco.