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… um Sábado de Vitória e de… empate!!!

Por Tito Arantes Fontes
12 Out, 2023

O SPORTING CP viveu um dia grande no último sábado. Assembleia Geral do Clube desde as 9h00 até às 20h00. E – depois – jogo de futebol no Estádio José Alvalade, pelas 20h30, contra o Arouca, para o Campeonato Nacional.

Comecemos pelo jogo. Estádio muito bem composto, com mais de 36 mil pessoas a assistir ao “vivo e a cores”. Uma primeira parte personalizada, coroada com um oportuno e bonito golo do Gyökeres (que gigante!), desmarcando-se no timing certo e marcando num lance que até pareceu fácil, após excelente centro do Edwards. Estava feita essa parte difícil que é o “desbloquear” do jogo através da marcação do primeiro golo. Tudo apontava, aliás, para que o resultado pudesse crescer. Sucede que, então, o Sr. António Nobre, árbitro do encontro, resolveu dar “ares da sua graça” e começar a ser ele próprio o “actor” principal do jogo… vai daí – na sequência de um anterior “primeiro amarelo” a Diomande, muito discutível, num lance que podia e devia ter sido gerido de outra forma e sem punição para o nosso jogador! – resolveu literalmente “inventar” um “segundo amarelo” para o mesmo Diomande, que – assim – foi expulso do jogo ainda antes do final da primeira parte! Foi a maneira encontrada, de modo cirúrgico, para – impedindo a intervenção do VAR (pois não se tratou de “cartão encarnado” directo) – o Sporting ser claramente prejudicado, passando a jogar só com dez jogadores, com a sua defesa desequilibrada… tudo, no fundo, para potenciar um assomo do Arouca. E assim sucedeu! Na segunda parte o Arouca cresceu, o Sporting ajustou a equipa, passou a jogar sem Edwards (e que belo jogo estava a fazer!), amputando o seu jogo e a sua criatividade ofensiva, que saiu para dar lugar a Matheus Reis com o objectivo de equilibrar a nossa defesa. Mas sentiu-se que o jogo ia ser difícil, com o Arouca cada vez mais afoito… apoiado também nos critérios do árbitro, sobretudo disciplinares (nos primeiros 45 minutos o Sporting tinha cometido apenas três faltas… mas ainda assim o Sr. António Nobre conseguiu a proeza de nos mostrar quatro cartões… três amarelos e o encarnado para o Diomande! É obra… arrisco até a dizer que seja recorde mundial!). Sofremos, nesta sequência, o empate… mas no Estádio assumiu-se a injustiça do que se estava a passar e a nossa equipa, sempre com critério, lutou com raça para voltar a marcar, apoiada numas bancadas que regurgitavam de Sportinguismo e de palavras e cânticos para potenciarem a vitória do Sporting! E assim sucedeu, arrancada soberba do Pote pela esquerda, centro milimétrico e entrada fulgurante do Morita para o segundo golo, o da nossa vitória! Um jogo bem ganho! Três pontos merecidíssimos! E uma péssima arbitragem do Sr. António Nobre… mais um a justificar descaradamente a razão pela qual não há árbitros portugueses nas fases finais de todas as provas de primeiro nível da UEFA e da FIFA! Em Portugal – no que ao futebol diz respeito – temos do melhor do mundo quanto a jogadores, treinadores, equipas técnicas, médicos… mas quanto a árbitros estamos a “anos luz” dos mínimos exigidos! É triste…, mas é o corolário da podridão e dos compadrios a que lamentavelmente assistimos há décadas! Pára agora o Campeonato ao fim de oito jornadas e o SPORTING está no comando isolado do mesmo… ainda bem! E que – no regresso daqui a umas semanas − assim continuemos!

Agora a Assembleia Geral. Os pontos da Ordem de Trabalhos sobre as contas, a denominação da Porta 7 com o nome do nosso CR7 e a venda de imóvel em Benavente para o Núcleo do Sporting dessa localidade foram todos aprovados por amplas e claras maiorias. O ponto sobre o voto electrónico à distância (o dito “voto universal”) mereceu uma larga aprovação de cerca de 70% dos votos e dos Sócios que compareceram na Assembleia. Mas – ainda assim − essa percentagem não atingiu os necessários 75% para viabilizar a alteração estatutária proposta aos Sócios do SCP. Ou seja, a alteração estatutária não foi aprovada, por não ter atingido os requisitos de “maioria qualificada” definidos nos estatutos do SPORTING e na lei do nosso país. Foi pena. O assunto ficou como que a modos de “empatado”. Uma maioria de Sócios quer essa mudança, mas não atingiu os “valores de maioria necessários” para esse efeito. Mas – como o presidente Frederico Varandas já anunciou – o tema não fica esquecido. Os cerca de 70% de votos e votantes favoráveis à mudança são muito significativos e merecem ser considerados. O tema fica, pois, neste momento, sem imediata sequência, como que “empatado”, mas – na verdade − em aberto. Sendo que o debate já iniciado permite também o continuar de uma nova fase, de discussão mais ampla e de aprofundamento das matérias e questões que estão em causa para maior esclarecimento dos Sócios. E consequente mobilização dos mesmos! É que – presumo eu − estando seguramente no Estádio mais de 30 mil Sócios com capacidade de voto, há também que reflectir como é que só pouco mais de 10% desse número foi votar na Assembleia Geral… que até pouco antes do início do jogo esteve a funcionar ao lado, no Pavilhão João Rocha. O SPORTING − sendo de Portugal, como é − merece que este assunto seja encarado de frente pelos seus Sócios, desde logo através de uma participação significativa dos mesmos em futura Assembleia que venha a ser convocada para se reapreciar esta matéria. Continuemos, pois, o debate do tema! Porque o SPORTING é dos seus Sócios! De todos os seus Sócios! Estejam eles onde estiverem!

VIVA O SPORTING CLUBE DE PORTUGAL!!!