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Português, Portugal

"Vou recandidatar-me porque o Sporting precisa de estabilidade"

Por Jornal Sporting
27 Mar, 2016

Entrevista do Presidente Bruno de Carvalho ao jornal 'A Bola'

Bruno de Carvalho admite que não é uma pessoa talhada para fazer balanços, a propósito do aniversário dos três anos de mandato que cumpriu na passada semana, mas explica que “quando se abraça um projecto como a presidência do Sporting Clube de Portugal, com a ambição de recuperar um Clube que estava falido, competitivamente arredado das decisões e aparentemente condenado a pertencer ao passado, só há uma atitude possível: permanente inconformismo!”. “Não me envolvo em muitas lutas, não viro é a cara à luta”, argumenta antes de anunciar uma nova candidatura à liderança dos ‘leões’.

“Vou recandidatar-me porque o Sporting necessita de estabilidade. Basta ver o que se passa noutros clubes com os quais competimos para perceber que a estabilidade abriu o caminho para as conquistas desportivas. O FC Porto tem o mesmo presidente há quase 34 anos, o Benfica há 12. A estabilidade é fundamental, prescindir dela seria interromper o crescimento de um ciclo vitorioso que já se iniciou no Clube”, ressalva antes de elencar uma série de “duras batalhas” que foram sendo resolvidas: “Fundos, novas tecnologias, alterações na Liga, respeito conquistado nas instâncias do futebol nacional e internacional, recuperação da maior parte dos passes dos jogadores do nosso plantel, independência em relação à banca e recuperação económica do Clube, trabalho muito profundo e regular em termos de propostas e alterações com a APAF e o Sindicato de Jogadores, voltar a colocar o Sporting como candidato real à conquista de títulos em todas as suas modalidades, nomeadamente o futebol...”.

E onde espera ver o Clube daqui a dez anos? A resposta do Presidente ‘verde e branco’ sai pronta. “Devolvido à sua vocação natural: a glória! O trabalho que estamos a desenvolver frutificou, e muito, em três anos. Tivemos a ambição de recuperar um Clube moribundo, não para lhe dar uma morte digna mas para o devolver à vida! Muitos dos nossos objectivos vão dar resultados sólidos e consolidados no futuro: a expansão, os novos mercados, a apetência do mundo do futebol pelo ‘know how’ da Academia que formou os dois melhores do Mundo. São tudo sinais muito auspiciosos em relação ao futuro que sabemos ter a responsabilidade de estarmos a construir. A nível nacional, em dez anos, teremos seguramente um Sporting ganhador de forma regular e consistente em todas as modalidades e nos títulos individuais. Este é o caminho para a conquista dos títulos europeus que tanto desejamos”, antevê, apesar dos jogos fora das quatro linhas que persistem: “O maior orgulho que é possível ter até agora é ter devolvido aos muitos milhões de Sportinguistas em Portugal e no Mundo o orgulho de serem do Sporting. Como? Entregando um Clube com saúde financeira, unido como nunca se viu, com equipas e atletas que transportam para todos os campos, pavilhões, piscinas e pistas a ambição que faz parte do ADN do Sporting e que, daqui a um ano, acolherá de novo no seu Pavilhão João Rocha as modalidades que fazem deste Clube a maior potência desportiva nacional. Ao nível do mundo do futebol, o meu maior orgulho é assistir às mudanças profundas em relação às quais levantei a minha voz e dei o meu contributo enquanto outros duvidavam e resistiam. Maior desilusão? Aperceber-me ‘in loco’, e é pior do que se possa imaginar, o quanto se joga fora das quatro linhas e o que isso pesa”.

Na extensa entrevista ao jornal ‘A Bola’, Bruno de Carvalho abordou também a relação com Jorge Jesus, defendendo que “ganhar ou não nada coloca em causa”. “Devolveu a alma à nossa equipa de futebol, a mística vencedora aos nossos atletas e a todos os que envolvem o futebol. Tem sido um factor determinante e diferenciador para atingir os objectivos a que nos propusemos e é o treinador que queremos para nos acompanhar neste processo de solidificação e crescimento que nos fará ser campeões de forma regular. Assumi claramente, desde o primeiro dia, independentemente do estado caótico do Clube, que o Sporting tinha de ser sempre um real candidato ao título. Na primeira época, ficámos em segundo lugar; na segunda, ficámos em terceiro e conquistámos uma Taça de Portugal; nesta terceira, já ganhámos uma Supertaça e estamos na luta nesta recta final. O objectivo é claro: iniciar um conjunto de títulos neste mandato, criando as condições necessárias para que essas conquistas deixem de ser esporádicas e passem a ser regulares”, frisa. “Se mudei a forma como os adeptos olham para o seu Presidente? Na verdade o que mudou foi a forma como os adeptos olham para o seu Clube e o facto de, agora, se reverem no seu Presidente. Reveem-se no perfil, nos princípios, nos valores, nos objectivos, na defesa intransigente do Clube, na eficiência, na eficácia. Presidente-adepto? Ninguém deve alterar a sua personalidade e carácter pelo poder que advém das funções que desempenha. O ser real, genuíno, frontal e apaixonado é vital para o sucesso no desempenho das funções. Tenho muito orgulho em, como Presidente, ser o adepto número 1 e é esta postura e genuinidade que fez voltar o orgulho dos Sportinguistas. É bom verificar as primeiras palavras do presidente da FIFA, Gianni Infantino, pessoa com quem por várias vezes e durante largas horas falei do Sporting e das suas propostas para o futebol, terem sido ‘O futebol precisa de presidentes-adeptos’”, acrescenta.

Por fim, o Presidente ‘leonino’ abordou também a relação com vários organismos ligados ao futebol. “Não abro frentes de batalha mas sim frentes de batalha”, esclarece. “Na Liga, desde que chegámos que estamos em trabalho constante através das nossas propostas e dos grupos de trabalho de que fazemos parte. Com a Federação, temos feito um trabalho cada vez mais próximo e cooperante, sendo que já se prontificou para ser uma das federações que quer testar o vídeo-árbitro porque quer trazer transparência para todo o sector da arbitragem. Com a APAF, desde o primeiro dia que temos trabalhado em conjunto que se congratulou e apoiou as propostas do Sporting em relação à arbitragem. Com o Sindicato também. Fui o primeiro dirigente que, nos últimos anos, apresentou de forma concreta propostas para dignificar a classe dos árbitros. É inegável que existem equipas que são mais prejudicadas com erros grosseiros. Infelizmente nos últimos anos, e isso é factual, a nossa equipa, entre os grandes, tem sido a mais prejudicada. É fundamental alertar para isto para que aconteça o que neste momento está a acontecer: vai ser mudada de forma radical a política inerente à arbitragem e o vídeo-árbitro vai iniciar os seus testes no terreno. Ser crítico é uma forma de contribuir para alterar. Temos sido frontais e directos com factos nas críticas, mas temos o orgulho de, com as mesmas, estarmos a ajudar para as alterações a que me referi, que vão contribuir para uma melhoria tremenda na arbitragem e, consequentemente, na sua dignificação e credibilização”, conclui.

A entrevista pode ser lida na íntegra aqui

entrevista_jornal_a_bola.pdf

"Não chega o que fizemos; queremos muito mais"

Por Jornal Sporting
24 Mar, 2016

"A Hora do Presidente" com Bruno de Carvalho no futuro Pavilhão João Rocha

Bruno de Carvalho, Presidente do Sporting, marcou hoje presença nas obras do Pavilhão João Rocha para mais um ‘A Hora do Presidente’, desta feita num sítio especial e simbólico para a Direcção. Ao longo de pouco menos de uma hora, o líder ‘leonino’ abordou diversos temas do quotidiano ‘verde e branco’, nacional e internacional, desde a reestruturação financeira do Clube, à renovação daquela que é a base da equipa de futebol para a próxima época, passando pela morte de Johan Cruijff ou o lançamento do quarto ano de mandato da actual Direcção. No final da entrevista, Bruno de Carvalho anunciou ainda uma surpresa para os Sócios.

Três anos de mandato

“Estamos aqui num local que é emblemático e importante e que era um objectivo desta Direcção e de todos os Sportinguistas. Vamos conseguir iniciar o Pavilhão João Rocha neste mandato, vamos conseguir completá-lo e é das coisas mais importantes porque se nota a alegria e o sentimento de realização dos Sportinguistas. É algo que marca a história do Sporting CP, os Sportinguistas e o orgulho que temos em servir o Sporting CP e conseguir esta obra, que daqui a um ano estará pronta. Se olharmos para trás, temos conseguido várias coisas muito importantes para o Clube, começando pela sustentabilidade financeira, muito importante para traçarmos um caminho de crescimento. A reestruturação financeira foi um documento, depois é o dia-a-dia a aplicação dos nossos rumos e políticas que vão determinar essa sustentabilidade. Temos a noção clara do que queremos fazer para que a reestruturação funcione e estejamos numa situação de sustentabilidade financeira. Houve necessidade de cortes nas modalidades, infelizmente. Agora aumentámos, para o ano vamos voltar a aumentar e fizemos coisas como o regresso do hóquei em patins a modalidade oficial, logo com a conquista da Taça CERS, fizemos o mesmo com o ciclismo, estamos a ser a melhor equipa portuguesa em cada prova e demonstramos que quando se arranja parceiros certos e acredita num projecto que vale a pena ficamos na frente. É muito importante porque isso é que é o Sporting CP e os pergaminhos do CC Tavira, que tem sido um parceiro tremendo”.

“A criação da base do futebol tem sido muito importante. A consolidação dos atletas formados em Alcochete, as renovações, as recuperações de passe. Isso leva os os jogadores a sentirem-se mais confiantes. Planeámos uma equipa para o futuro e já não estamos numa política de deixar sair os activos de qualquer forma e negligenciando os objectivos de ser campeão. Foram três anos muito complicados, mas muito prazerosos, com coisas como estar aqui, olhar e ver a obra feita”.

Reestruturação financeira

“Tenho lido algumas pessoas a dizerem que se tem trilhado um caminho mas falta a independência da banca. Explicar que temos uma dívida bancária, muito mais diminuída, mas uma dívida bancária. Isto não significa estar dependente da banca, só que temos de pagar a dívida. Até já pagámos mais do que estava previsto no acordo porque temos tido resultados e receitas superiores ao que estava previsto. Não temos tido nenhum apoio adicional. Explicar que há vários actos, fizemos uma reestruturação complexa até 2022, há uma série de actos que vão ser feitos ao longo do tempo, não significa alteração nenhuma, está tudo planeado. A reestruturação tem mapeamento e cronograma que está a ser cumprido. Algumas pessoas utilizam estes resultados como uma prova de que o Sporting CP precisa de apoio. Não, não precisamos de apoio absolutamente nenhum. É um resultado que reflecte a primeira decisão sobre a Doyen, de 14 milhões, um processo que já fizemos recurso e temos toda a esperança de que se faça justiça. E reflecte, e verifiquem com tem sido bem gerida a situação financeira do Sporting CP, a não entrada na Liga dos Campeões, com arbitragens para esquecer. Recuperámos oito milhões desses 12 que não entraram. O Sporting não precisa de nenhum apoio adicional e antes de começarmos a próxima época tudo estará resolvido porque é para isso que cá estamos. O Sporting CP não tem nenhuma dependência da banca”.

“O Sporting CP não está a ficar igual ao que encontrei porque o que temos feito tem sido tudo apresentado. Mas da forma como fomos afastados da Liga dos Campeões, tem de arranjar-se soluções e temos arranjado. Temos a Doyen, que vamos recorrer e isto pode inverter-se de um momento para o outro. Eramos os que mais devíamos dos três grandes, agora somos o que menos deve, somos o que mais amortiza a dívida e temos um crescimento de receitas importante”.

Jogadores, renovações, equipa de futebol

“O Sporting CP vai manter a base da sua equipa de futebol. Apostamos muito na estabilidade e temos dois objectivos a nível desportivo: voltar a ser campeão de futebol de forma regular e conquistar títulos europeus a nível de Clube, o que já começámos com a Taça CERS. Voltámos a ser campeões nacionais de corta-mato longo masculino e vamos participar na Taça dos Clubes Campeões Europeus. É um objectivo que está a ser trilhado e o investimento nas modalidades cumpre estes dois objectivos. No futebol, a maior parte dos jogadores com quem renovámos não tinham contratos a acabar. Estamos a passar uma mensagem clara para os atletas de que o Sporting CP conta com eles de forma a conseguirmos títulos de forma regular. Não estamos a renovar e recuperar passes para vender. Queremos estabilizar para poder dar as alegrias que todos nós merecemos. É necessário que o Estádio se estreie a comemorar um título nacional”.

Open Day do Pavilhão João Rocha

“Foi um dia muito especial para toda a Direcção e para todos os Órgãos Sociais. Nós sabemos o que custa estar a reerguer este Clube e foi um motivo de orgulho e satisfação para todos nós. Foi magnífico, mais de 1.300 pessoas estiveram aqui, num local onde vão comemorar muitos títulos e passar muitas alegrias como se passaram na Nave, e ver aquela alegria nos olhos foi a melhor prenda. Vale a pena porque o orgulho dos Sportinguistas está em cima. De repente, o sonho tornou-se realidade. Isto não é uma apresentação bonita numa Assembleia Geral; está aqui, existe e vamos poder estar cá dentro a gritar pelas nossas equipas”.

Processos a ex-dirigentes

“Os Sportinguistas ficaram satisfeitos e não vejo aquele sentimento de obscuridade que o Sporting CP vivia, num clima de suspeição constante e acusação constante. O que ficou definido foi que era exigida a auditoria, levou-se a Assembleia Geral. Foi quem quis, falou quem quis e foi aprovado por larga maioria. Os processos estão feitos e nós não escolhemos os prazos legais das coisas. Mas o mais importante é que neste momento está nos tribunais, o local certo para tirar as dúvidas. Demore cinco ou dez anos, saber-se-á se fizeram mal ou não. Não posso aceitar o argumento de que as pessoas pelo processo vão estar sob um foco: as pessoas já estavam, há 20 anos, com esse rótulo no Sporting CP. Vamos dar hipóteses às pessoas de um dia este rótulo terminar, ou para o bem ou para o mal, quando a justiça decidir. Temos de confiar na justiça”.

Futebol português

“A juventude que tenho permite-me ter memória elevada e no pouco tempo que tenho para descansar, recordo o que ouvi sobra as campanhas eleitorais, os fundos, os vídeo-árbitros... É engraçado porque o futebol dá uma volta e gostava de relembrar às pessoas que as grandes transformações no Mundo foram sempre feitas de forma abrupta, de um dia para o outro. Se as pessoas virem a história, o importante nunca foi feito aos bocadinhos. E o futebol é igual. Deu-se uma machadada, o futebol mudou e o meu discurso agora é o politicamente correcto que todos usam. É um orgulho ver o ‘NY Times’ entrevistar o Presidente do Sporting CP, a ‘France Football’, a ‘BBC’, o ‘The Guardian’, a ‘World Soccer’, o 'Wall Street Journal', entre outros. Porque de repente se aperceberam, todos menos Portugal, de que as coisas são assim. E quem luta por princípios e valores é porque os tem e porque é firme no seu raciocínio. O Sporting CP definiu rumos e tarefas como a de acabar com fundos e introduzir novas tecnologias. Porque o Sporting CP é um exemplo claro de que os fundos não resolvem problemas nenhuns”.

Base da equipa na próxima época

“Conseguimos fazer renovações extremamente importantes, algumas que ninguém esperaria. O Sporting CP não quer voltar à fase de ganhar uma vez e ter de esperar muitos anos outra vez, não queremos deixar isso para o futuro. Estamos a garantir a base estrutural da equipa para a próxima época e isso é determinante para cumprirmos a promessa que fizemos para deixar o Sporting CP preparado para regularmente vencer e para isso precisa de estabilidade, manter os melhores com sentimento de reconhecimento. O Sporting CP olhava para o produto das Academias e achava que esses eram os jogadores que tinham de ganhar pouco, mas não, têm de ser olhados pelo valor que têm”.

Academia e expansão da marca Sporting

“É muito importante termos aberto uma série de Academias. Já temos vários atletas na formação que vêm dessas Academias espalhadas um pouco por todo o lado. As pessoas não têm a real noção da dimensão do Sporting CP e a noção que fisicamente temos mais de 400 núcleos espalhados pelo Mundo todo. Estamos presentes em todos os continentes, no mínimo, há 80 anos de forma sólida e consistente. Filiais que existem e têm força, que praticam desporto. A expansão do Sporting em primeiro lugar está ali. Vou a sítios onde já não iam presidentes há 45 anos. Não sei se há no Mundo um Clube que fisicamente tenha esta implantação ao nível mundial. Estamos a ir ao encontro deles, a expandir as nossas Academias e a voltar a dar-lhes orgulho porque a casa-mãe voltou a olhar para eles e reconheceu a importância que têm”.

Falecimento de Johan Cruijff

“O futebol está sempre associado à corrupção, a pessoas que se querem promover e tirar dinheiro. É importante relembrar os bons exemplos e Johan Cruijff era um belíssimo exemplo enquanto pessoa, jogador e treinador. É triste quando pessoas deste importância desaparecem, mas é bom relembrar que o futebol também tem príncipes, boas pessoas, bons exemplos. Temos de começar uma nova era onde as pessoas olhem para nós e voltem a ver um desporto que promove valores, princípios e Johan Cruijff conseguiu passar isso. A morte de Joaquim Campos a nós também nos marcou; era um senhor da arbitragem”.

Quarto ano de mandato

“Quero acabar o nosso programa eleitoral, mas isso é curto porque das 120 medidas faltam dez ou 12, só temos falhado com a sustentabilidade ecológica. Mas queremos fazê-lo. Queremos continuar este caminho de aposta nas modalidades e de conquista, nacional e europeia, e acho que o vamos conseguir fazer. Queremos cimentar o futebol e criar as condições para sermos campeões. Isso é absolutamente fundamental. Olhamos para o ano que falta com o mesmo olhar do primeiro dia, vontade de fazer mais e melhor, não achar que chega o que fizemos. Queremos fazer muito mais”.

Ranking de Sócios

“É fundamental subir mais um patamar. Por isso somos um Clube fantástico, fomos eleitos os melhores adeptos da Europa, entrámos pela primeira vez no Top-10 dos clubes com mais Associados do Mundo, em sétimo lugar. Estamos a 30 mil Sócios do quarto lugar e o pódio é uma meta muito importante que todos temos de cumprir. Não podemos ser apenas o Clube com mais títulos a nível global nem o terceiro a nível europeu nem um dos que mais forneceu atletas olímpicos, o único com dois melhores do Mundo, uma das melhores Academias do Mundo. Também o temos de ser enquanto Associados e criámos facilidades para isso. É uma meta importantíssima de atingir na próxima época, mais 35 mil sócios pelo menos, para subirmos o nosso ranking que é importante para a nossa imagem mas também porque, desde que entrámos, as quotas vão 100% para as modalidades. Quanto mais Sócios, mais podemos reforçar as modalidades. Façam-se Sócios e os que querem regressar podem fazê-lo de forma gratuita, manter o número e pagar daqui para a frente. A dimensão do Clube e este Pavilhão necessita de mais Sócios”

Dá-me a tua camisola

“A partir de agora os Sócios vão começar a contribuir para a camisola alternativa, podem desenhar a sua camisola e fazer as propostas para a época 2017/18”.

"Alegria dos Sportinguistas vale por 50 anos de trabalho"

Por Jornal Sporting
23 Mar, 2016

Bruno de Carvalho visitou de manhã as obras do novo Pavilhão João Rocha

Bruno de Carvalho marcou presença bem cedo nas obras do novo Pavilhão João Rocha, acompanhando as explicações do responsável da Ficope, Horácio Preto, e tendo depois tempo para confraternizar com os muitos Sportinguistas presentes no local. À Sporting TV, o Presidente destacou a alegria estampada no rostos dos adeptos ‘leoninos’.

“É uma obra de todos os Sportinguistas, que nunca devia ter desaparecido. É a casa das modalidades, onde poderemos partilhar as grandes glórias. Foi um sonho mas porque foram muitos anos sem Pavilhão. Para mim e para todos os Órgãos Sociais, é um grande motivo de orgulho. Em oito meses já se vê um trabalho grande. As pessoas estão satisfeitas, o que é um grande orgulho para nós porque falamos de algo que vai ficar para sempre e que marca a diferença, o que é muito gratificante”, começou por analisar.

“A Missão Pavilhão teve três sentidos. Primeiro, dar o sentido de pertença porque os Sportinguistas colaboraram e sentem que é um bocado deles também. Por aí, não tínhamos dúvidas que iriam ficar contentes de entrar na história. Depois, o sentimento de que têm de ser todos juntos a desenvolver o projecto Sporting e a levantar o Clube que estava nas condições que estava. Por fim, há também a parte financeira. O Pavilhão está pago e faltarão cerca de 150 mil euros para completar o montante para as obras de intervenção no Multidesportivo, onde passam quatro mil pessoas por dia. É importante que a Missão Pavilhão continue porque está ali também muito do nosso orgulho em dezenas de modalidades que nos dão a dimensão que temos”, acrescentou.

Bruno de Carvalho abordou também o aniversário dos três anos de mandato, preferindo colocar o enfoque na visível alegria e orgulho dos Sportinguistas no caminho que o Clube tem vindo a perfazer. “Os Sportinguistas estão felizes e o mais importante dos três anos de mandato é ver essa alegria. Isso vale por 50 anos de trabalho! Temos que encher a nossa bateria com isto. Mais importante do que os três anos de mandato hoje é ficarmos contentes ao vermos que os Sportinguistas se estão a rever no rumo que está a ser feito e identificam-se com o nosso trabalho”, concluiu.

Sporting CP apresenta Gabinete Olímpico do Clube

Por Jornal Sporting
22 Fev, 2016

Cerimónia realizou-se esta tarde num auditório Artur Agostinho bem composto

O palco do auditório Artur Agostinho começava a ser pequeno para tanto Esforço, Dedicação e Devoção. E títulos. E medalhas. Nacionais, europeus, mundiais e olímpicas. Após a apresentação do Gabinete Olímpico do Clube, com a nomenclatura de Sporting Olympics, 28 dos 38 atletas do Projecto que todos os dias dão o seu máximo para chegar à Glória receberam os respectivos diplomas das mãos do Presidente dos ‘leões’, Bruno de Carvalho, e pousaram para a posteridade – afinal, esta ideia, nascida no final de 2014, não se esgota no Rio de Janeiro. Aliás, bem pelo contrário: se hoje são 38, daqui a quatro anos espera-se que sejam muitos mais em nome de uma história centenária que, em termos de movimento olímpico, se confunde muitas vezes com a do próprio País.

Como referido na apresentação, feita através de um vídeo capaz de focar no passado (as nove medalhas conquistadas por atletas ‘leoninos’ nas Olimpíadas), no presente (os 38 atletas que integram os quadros do Projecto Olímpico e os parceiros) e no futuro (as explicações de Frederico Varandas, responsável do departamento médico; Ricardo Porém, psicólogo desportivo; e André Geraldes, do Gabinete de Operações e Apoio aos Atletas), também aqui se percebe o conceito de família Sportinguista. Momentos antes da cerimónia, via-se bem o clima de empatia e harmonia entre atletas de diferentes modalidades que têm em comum o símbolo que carregam ao peito; durante a mesma, foi explicado que “através da selecção e criação de uma equipa guiada pelos valores olímpicos – excelência, amizade e respeito) e do Sporting CP, o Gabinete Olímpico irá garantir aos seus atletas um apoio contínuo e estruturado com vista aos Jogos Olímpicos, enaltecendo assim o lema Sportinguista. Sendo o Clube em Portugal com maior número de atletas e medalhas conquistadas nos Jogos e a maior potência desportiva nacional, o Sporting CP criou o Gabinete Olímpico com vista a melhorar a preparação dos seus atletas, garantindo as melhores condições que tem para oferecer”.

José Manuel Constantino, presidente do Comité Olímpico de Portugal (COP), agradeceu o convite endereçado pelos ‘leões’ para marcar presença na cerimónia, saudou o regresso de Vicente Moura, vice-presidente das modalidades do Clube, ao activo e expressou a sua dupla satisfação pelo momento. “Havendo esta capacidade de organização interna para fazer a ponte para apoiar os atletas na sua participação nos Jogos, fico satisfeito. Sendo o Sporting um Clube cuja história desportiva se cruza com o movimento olímpico internacional, existindo todo um espólio em comum e tendo alguns dos nossos maiores heróis das Olimpíadas,  fico duplamente satisfeito. Costuma-se dizer que as pessoas passam e as instituições ficam mas a verdade é que as instituições não se fazem sem as pessoas e estão a escrever uma parta segura na história do Clube mas também do movimento olímpico”, comentou na primeira intervenção do acto.

Já Vicente Moura, umbilicalmente ligado às Olimpíadas por ter estado em 11 edições entre Jogos de Verão e de Inverno como líder do COP, congratulou-se pela importância do passo dado pelo Clube neste seu ‘regresso ao activo’. “Estou particularmente feliz por estar aqui após um período difícil da minha vida. Esta ideia do Gabinete Olímpicos já vinha desde o início do mandato deste Conselho Directivo porque a preparação apenas competia a cada um dos departamentos e considerávamos importante criar um gabinete que coordenasse todo o trabalho. Ter 38 atletas em  nove modalidades no Projecto e já dez apurados é fantástico! O Sporting é o maior Clube de Portugal e um dos mais ecléticos de todo o Mundo! Este período dos próximos seis meses é muito importante porque, até aqui, a preocupação era menor; agora, toda a gente faz contas. Os atletas precisam de apoio porque é uma fase difícil. Os que já estão apurados podem fazer uma planificação a prever um pico de forma em Agosto, os que ainda estão à procura de marca terão de fazer dois picos. Pela minha experiência, nos Jogos Olímpicos é sempre preciso dar o salto, fazer um pouco mais. É essa capacidade de superação e de se ultrapassarem que faz a diferença e pode permitir finais A, B ou pódios”, salientou.

Por fim, Bruno de Carvalho, Presidente do Sporting, começou por mostrar toda a sua satisfação por, na mesma semana, ter podido estar com Vicente Moura na estreia da equipa de ciclismo e na apresentação do Gabinete Olímpico – “a amizade tem sido um dos segredos destes três anos e estou muito feliz por voltar a ter o meu ‘vice’ e amigo a meu lado, que sabe o que diz quando fala em prova de superação porque também ele o fez – só um grande ‘leão’ conseguia ultrapassar o que superou”, destacou – e reforçou a importância que o Clube atribui aos seus atletas. “Não há nenhum outro tão eclético como nós mesmo vindo de um período difícil, onde esteve à beira de fechar modalidades e de ser tornar apenas um Clube de futebol. Esse não foi o ADN que me passaram e tudo fizemos, ao invés, para trazer mais modalidades para o Sporting. Que todos tenham a perfeita noção da importância que damos à história do Clube, que me conseguiram passar. O Sporting tem sido uma presença assídua exactamente pelo que diz o seu lema: Esforço, Dedicação e Devoção para atingir a Glória, que é para isso que aqui estamos, unidos e concentrados. Esta será a 20.ª participação do Clube em 24 edições, sempre a representar Portugal ao mais alto nível. Este Gabinete Olímpico não foi criado apenas para o Rio de Janeiro e estamos ao vosso lado, sempre à disposição”, comentou entre algumas referências a Carlos Lopes, Naide Gomes ou João Costa, com quem costuma trocar várias mensagens. “Numa delas disse-me que estava como o vinho do Porto, quando mais velho melhor. Tudo certo mas está como o vinho... de Alvalade”, brincou.

“É um prazer e um orgulho ser o Presidente deste grande Clube, com uma dimensão que o Mundo reconhece mas que em Portugal não se dá o devido destaque. Queremos a breve prazo passar dos 38 para os 50 e dos 50 para os 100 porque essa é a obrigação do Sporting. Nunca seremos apenas um Clube de futebol e queremos fazer mais e melhor. Todos os atletas fazem parte da nossa família, nos bons e nos maus momentos. Costuma-se dizer que sou um Presidente-adepto, quando sou um Presidente... ponto. Vou estar aqui sempre ao vosso serviço, diariamente. O mais importante do sucesso é querer mais do que os outros – foi assim que voltámos aos títulos europeus, é assim que queremos voltar a ser o ‘Crónico’ no  futebol e será assim que continuaremos a ser o Clube mais eclético do Mundo com Glória”, finalizou perante os aplausos da plateia.

Em nome da transparência e da verdade desportiva

Por Jornal Sporting
14 Fev, 2016

Academia recebe amanhã conferência da campanha 'Em campo jogamos o mesmo jogo'

No seguimento do trabalho que tem vindo a ser feito nos últimos dois anos e meio pelo Sporting Clube de Portugal em nome da transparência e da verdade desportiva no futebol, realiza-se amanhã na sala de conferências de imprensa Academia Sporting, a partir das 14h30, uma conferência no âmbito da campanha ‘Em campo jogamos o mesmo jogo’, promovida por três associações de classe: Sindicato de Jogadores Profissionais de Futebol (SJPF), Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol (APAF) e Associação Nacional de Treinadores de Futebol (ANTF).

A acção principal irá traduzir-se numa sessão de esclarecimento sobre as regras de arbitragem que contará com Duarte Gomes como orador, tendo em vista uma abordagem pedagógica das regras de arbitragem; a partilha de experiências profissionais entre jogadores, treinadores e árbitros; a fomentação do ‘fair-play’; e o apelo à cooperação entre todos os agentes desportivos.

Antes, a sessão contará com a presença e as intervenções dos presidentes das demais entidades, que aproveitarão a oportunidade para debater as questões mais prementes do futebol português e fomentar espaços de diálogo tendo em vista a resolução dos problemas existentes. Assim se percebe não só que as associações de classe vêem no Sporting Clube de Portugal o parceiro de referência em prol da modernização, dignificação e credibilização do futebol português, mas também que corroboram com as ideias apresentadas nos últimos dois anos e meio nas propostas para a melhoria do futebol apresentadas pelo Clube, sendo sintomático que a iniciativa tenha início com o Sporting Clube de Portugal.

Em paralelo, o Sporting Clube de Portugal tem vindo a recolher cada vez mais elementos nas muitas reuniões de trabalho realizadas para ir melhorando cada vez mais as suas propostas, no sentido de consolidar as ideias apresentadas a clubes, entidades nacionais desportivas e estatais e demais órgãos europeus ligados ao futebol.

Entre várias medidas defendidas em nome dessa credibilização, a proibição dos fundos e a introdução das novas tecnologias – tema cada vez mais abordado no plano internacional, em virtude dos anúncios feitos nesse sentido já para o próximo Campeonato da Europa de Futebol e para a Liga dos Campeões de 2016/17 – foram duas conquistas para as quais o Sporting Clube de Portugal se orgulha ter contribuído. Também por isso, o Clube mostra-se aberto a todos os encontros, reuniões de trabalho e melhoramentos que possam ser realizados às propostas que preconiza, sempre no sentido de lutar por um futebol mais credível, transparente e moderno como todos os amantes do desporto defendem.

Os árbitros merecem melhor

Por Jornal Sporting
28 Jan, 2016

Artigo de opinião do Presidente do Clube, Bruno de Carvalho

É inaceitável o facto de ter voltado a sair uma nota de um árbitro (de novo negativa e de novo de um jogo do SCP) com a explicação de que teria sido consequência de uma jogada em que o árbitro iria favorecer o Sporting, tendo o árbitro auxiliar anulado o lance. Note-se que:

1 – Concordo com a nota negativa;

2 – Concordo, perfeitamente, que o lance do ‘penalty’ assinalado por suposta mão foi bem anulado;

3 – Considero que toda a arbitragem do jogo foi negativa e que o facto do observador ter referido que a nota negativa o foi apenas por um ‘penalty’ mal assinalado é, mais uma vez, uma fortíssima pressão e condicionamento aos árbitros para que os mesmos, em caso de dúvida, nunca decidam a favor do SCP.

Relembro que isto tem sido constante esta época (nota negativa para Cosme Machado no jogo Arouca-SCP que o Sporting ganhou, duas notas negativas ao árbitro Jorge Sousa nos jogos SLB-SCP e SCP-Sporting de Braga que o Sporting ganhou) e que muitas vezes a saída destas notas ocorre nas vésperas das datas em que os mesmos árbitros voltam a arbitrar jogos do Sporting.

Tenho conhecimento do total desconforto e sentimento de pressão e condicionamento dos próprios árbitros com estas saídas cirúrgicas das notas.

É importante frisar que uma das lutas antigas da classe dos árbitros, com a qual eu concordo plenamente, é a de que as queixas (por exemplo em relação a estas saídas de notas) sejam feitas pela classe e não pelo próprio árbitro. A razão é simples: a classe existe para defender os árbitros e a necessidade de ser o próprio árbitro a ter a iniciativa é, mais uma vez, um motivo de desconforto e condicionamento levando muitos a optar por não fazerem a mesma queixa.

E isto já foi assim! Por algum motivo, e sem aceitação da própria classe dos árbitros, quando os mesmos já tinham conseguido alcançar o desejado que era as queixas poderem ser feitas pela APAF e não pelos mesmos, tudo recua, infelizmente como é apanágio de muitas coisas no futebol, e volta a um sistema que, como já disse anteriormente, acaba por ter um cariz intimidatório. Apesar disso, é do nosso conhecimento que estas saídas de notas têm sido alvo de queixas ao Conselho de Arbitragem e muitas delas ao Conselho de Disciplina.

É também do meu conhecimento o desconforto e descontentamento dos árbitros pelos critérios de nomeação de Vítor Pereira e pelo sistema de classificações que, sendo para eles desconhecido, provoca uma pressão e ansiedade que não são admissíveis numa classe que tem a missão importantíssima de tomar decisões em fracções de segundo e que para tal precisa de ter a calma e o discernimento que tal desconhecimento de critérios não lhe possibilita.

Relembro que, em 2014, antes de apresentar a última versão das suas propostas, o SCP, em reunião com a APAF, verificou estar em perfeita sintonia com aquilo que são as preocupações e exigências da classe dos árbitros, nomeadamente a necessidade de aplicação de critérios perfeitamente transparentes e equitativos na avaliação dos árbitros, de critérios conhecidos e sempre de bom senso nas nomeações, a necessidade de conhecimento prévio dos critérios de selecção dos observadores, a necessidade de criar critérios claros de classificação de árbitros e a introdução de novas tecnologias.

Tem sido essa a defesa intransigente do SCP desde o início do meu mandato, em prol do futebol e da dignificação da classe dos árbitros. Tem sido evidente, não posso deixar de salientar a falta de critério e bom senso em muitas nomeações este ano, nunca sendo de atribuir as culpas aos árbitros porque esses são apenas nomeados. Tem sido claro que após os conflitos públicos existentes entre a instituição Sporting e alguns árbitros, no que diz respeito à sua actuação menos positiva, os mesmos têm sido constantemente escolhidos para arbitrar jogos do SCP numa perfeita afronta ao Clube e num total desrespeito com a própria defesa do respectivo árbitro.

Não se trata aqui de afirmar que os árbitros, nos jogos seguintes, não façam boas arbitragens. Significa apenas o total desnorte e a falta de bom senso daquele que devia decidir em prol do futebol e da classe dos árbitros: Vítor Pereira.

Sabemos que Vítor Pereira, ao contrário do que afirma publicamente, tem conhecimento das notas. O mesmo foi confirmado numa das últimas reuniões de árbitros pelo Sr. Ferreira Nunes (Presidente da Secção de Classificações), afirmando perante os mesmos que ele próprio diz sempre a Vítor Pereira se as notas são positivas ou negativas.

É também do nosso conhecimento que para Vítor Pereira a questão dos ‘vouchers’ não tem qualquer relevância. Tenta ele, com esta posição, atrair para o seu lado uma classe que sabemos estar cada vez mais afastada de si e cada vez mais desconfortável com a sua forma de liderar o sector. Coloca a tónica em que os ‘vouchers’ nada interessam e que, por isso, nem a sua oferta nem o seu não reporte nos relatórios por parte dos árbitros têm qualquer relevância.

Nada disto poderia ser mais falso! Devemos, claramente, separar aqui duas atitudes distintas: a de quem oferece e a de quem recebe. A de quem oferece não pode ser branqueada de forma alguma porque colide claramente com o artigo 62.º dos regulamentos e com as indicações expressas da FIFA e da UEFA. Não podemos passar a vida a ver tudo aquilo que é mal feito, ferindo gravemente os regulamentos como dolo sem intenção. A oferta de 1.120 jantares por época não é regulamentarmente nem moralmente aceitável. Tenham os responsáveis do futebol português a coragem de o assumir de vez e de punir quem tal acto cometeu.

Aos delegados, observadores e árbitros fica apenas a nota de que a prudência mandaria terem escrito nos relatórios estas ofertas. A pressão e condicionamento sobre as pessoas nem sempre advêm de actos agressivos e críticos: também o excesso de ‘cortesia’ é uma forma sobejamente conhecida de obter os mesmos resultados.

O futebol não pode viver de hipocrisias e quando agora, depois de um árduo trabalho do SCP em Portugal, na UEFA e na FIFA, e em várias intervenções públicas e entrevistas em Inglaterra (note-se que o International Board, onde se decidem as grandes alterações do futebol, é composto por oito elementos sendo quatro nomeados pela FIFA e os restantes nomeados pelo futebol do Reino Unido – Inglaterra, Escócia, Irlanda do Norte e País de Gales) na defesa intransigente da introdução das novas tecnologias, este trabalho surte efeito (apesar de, como é do conhecimento público, estas entidades serem até há bem pouco tempo totalmente contra as mesmas), pois é justamente quando o International Board informa da autorização do início de testes de utilização de novas tecnologias no futebol (decisão que vai revolucionar e modernizar de vez o futebol) que Vítor Pereira vem a terreiro dizer que é a favor dessa mesma introdução.

Recordo a todos que após uma reunião no dia 16 de Janeiro de 2014 na FPF com os representantes máximos da mesma e a reacção pública de Vítor Pereira a afirmar que “as propostas do SCP não trazem melhorias” e que algumas delas “contrariam normas dos organismos que tutelam o futebol europeu e mundial”, referindo-se de forma notória à introdução das novas tecnologias porque, na altura, a FIFA e a UEFA eram contra as mesmas. É caso para dizer: mudam-se os ventos, mudam--se as marés... Enquanto uns lutam pelo que acreditam e por reformas fundamentais pela o futebol, outros vão-se deixando levar apenas pelo decurso dos acontecimentos sem convicção nem rumo.

Para cúmulo e para que não restem dúvidas nenhumas do porquê das minhas afirmações públicas sobre situações ridículas no futebol, sobre o que de mal se passa na arbitragem e sobre o total alheamento de Vítor Pereira na utilização de critérios de bom senso e equitativos, relembro dois factos para que, de uma vez por todas, fique clara a sua forma de pensar, agir e liderar.

1 – No dia 10 de Setembro de 2010, Luís Filipe Vieira tem uma intervenção extremamente agressiva para com a arbitragem utilizando expressões como “(...) senhores, que se intitulam grandes árbitros, porque errar por um lado e depois vermos do outro lado que lances idênticos ou assinalam ‘penalties’, ou assinalam mãos, ou assinalam foras de jogo. Esses senhores, que agora se devem estar a rir, tenham coragem de assumir os erros que fazem, mas não brinquem com o Benfica”;

Vítor Pereira, em vez de condenar as palavras, veio publicamente dar razão ao Benfica numa conferência de imprensa sintetizada, à época, pelos jornais exactamente com o título ‘Vítor Pereira dá razão ao Benfica’.

2 – Ainda esta época, Luís Filipe Vieira tem uma intervenção no dia 20 de Dezembro em que ataca novamente a arbitragem que considera “escandalosa”, sublinhando: “Gostava de ver amanhã, nas manchetes dos jornais desportivos, o título roubo em letras bem grandes. Vocês, jornalistas, viram bem o que se passou hoje na Luz. E o mais estranho é que o líder dos árbitros é o mesmo da última época. Escrevam a verdade, não tenham receio”. Vítor Pereira não promoveu qualquer acção de envio de queixa para as respectivas comissões competentes.

Já no último dia 18 de Janeiro, perante declarações minhas, a queixa foi imediata, fazendo questão de que se tornasse pública.

Isto é o que não pode acontecer.

São exemplos e factos concretos de que o futebol continua a ser jogado fora das quatro linhas, de que a forma como é feito já nem sequer é velada e é isso que o SCP não permitirá na defesa intransigente da classe dos árbitros e demais agentes desportivos, empenhado na modernização, credibilização e dignificação do futebol quer a nível nacional, quer a nível internacional.  

"Loures tem sido uma segunda casa para nós"

Por Jornal Sporting
28 Jan, 2016

Bruno de Carvalho presente em assinatura de protocolo nos Paços do Concelho

O Sporting Clube de Portugal e a Câmara Municipal de Loures assinaram esta tarde, nos Paços do Concelho, um  acordo de colaboração no sentido de potenciar o desenvolvimento do futsal em Loures e a extensão da sua prática à comunidade juvenil. A sessão contou com as presenças na mesa de Bruno de Carvalho, Presidente do Sporting, Bernardino Soares, líder da Câmara de Loures, Rui Caeiro, vogal do Conselho Directivo dos ‘leões’, e Paulo Piteira Leão, vice-presidente com o pelouro do desporto e da juventude.

De acordo com explicação prévia antes da assinatura do acordo e os habituais discursos protocolares, "Loures tem nas suas competências o apoio e o fomento do desporto entre os mais jovens, promovendo a dinâmica e fomento do desporto lúdico e cívico". "O futsal tem um interesse crescente entre as populações mais jovens e o Sporting Clube de Portugal é uma das instituições mais cotadas do País a esse nível, numa perceria com objectovos específicos e que terá a duração de um ano".

Bruno de Carvalho, Presidente do Sporting, elogiou a relação de uma década entre o Clube e Loures, destacando a preponderância do munícipio para as modalidades 'verde e brancas'. "É um orgulho estarmos aqui após dez anos de parceria entre Sporting Clube de Portugal e o Munícipio de Loures. O Sporting é um Clube culturalmente eclético, que tem na sua génese as modalidades mas também uma responsabilidade social no seu entendimento. Loures tem sido uma segunda casa para nós. Tivemos sempre um carinho e respeito, que é mútuo, muito grande porque é uma das cidades que mais apostam no desporto e se preocupa com o desenvolvimento saudável das populações. Que daqui a dez anos se possa estar a celebrar 20 anos de parceria! Queria também agradecer a vontade pessoal do presidente e do vereador para o desporto de Loures, além do interesse mostrado pelo município. O Sporting é um Clube nacional que quer assumir cada vez mais a sua responsabilidade social, contribuindo para o desenvolvimento do desporto com regras, valores e sã convicência que, infelizmente, já vão faltando nas sociedades", comentou.

"Este é um acto importante para a Câmara Municipal de Loures. Fizemos alguns acertos através do balanço que fizemos nos últimos meses e celebrámos este acordo. As duas entidades tiveram vantagens e vêem assim reconhecido o seu trabalho", destacou Bernardino Soares, antes de abordar a possibilidade de, em dois pólos (Loures e São João da Talha), 80 crianças poderem ter qualidade de formação gratuita no munícipio.

"Para sermos campeões temos de lutar todos por isso"

Por Jornal Sporting
21 Jan, 2016

Presidente Bruno de Carvalho fez um balanço dos quase três anos de mandato

O Sporting Clube de Portugal realizou, no passado sábado, uma Assembleia Geral que deu a conhecer o ponto de situação do cumprimento das propostas com as quais a actual Direcção foi eleita, demonstrando que, das 110 propostas apresentadas, 100 já se encontram executadas, existindo mais 22 medidas complementares já efectuadas. Em paralelo, foi aprovado por unanimidade um voto de louvor ao trabalho do Conselho Directivo; por esmagadora maioria (cerca de 97%) as contas consolidadas; e, também por unanimidade, a passagem da Sporting TV da SGPS para o Clube. Durante a reunião magna, o Presidente dos ‘leões’ fez um discurso de forte apelo à união. “Para sermos campeões, temos de lutar todos por isso”, argumentou.

“O Clube estava num estado caótico, de pré-falência. Era um Clube conformado, onde as palavras insolvência, falência e reestruturação estavam sempre presentes no nosso quotidiano. Era preciso acabar com isso, abanar estruturas e não ter medo. Foi preciso mover montanhas numa luta que não é fácil. Nem tudo foi perfeito, atravessou-se um grande caminho. Mas o que interessa é que já podemos falar neste momento sobre o que verdadeiramente interessa – se ganhámos e se estamos em primeiro”, referiu Bruno de Carvalho no discurso aos quase 300 Associados presentes no Multidesportivo de Alvalade.

“Enfrentámos a situação do Sporting sem medos, independentemente de não termos dinheiro para pagar salários. Um dia vou contar aos meus netos o trabalho formidável desta Direcção, apoiada por mais de 3,5 milhões de adeptos, que salvou o Clube. O Sporting é hoje, dos três grandes, o que tem menor dívida e os melhores negócios mas sem ter dirigentes arrogantes. Cada dia é um dia e nunca nos daremos por satisfeitos. Este é um dos momentos mais importantes da história do Clube e está na hora de cumprir os objectivos: vencer, em todas as modalidades e também no futebol. Para isso, todos somos importantes, porque o futebol não se joga só nas quatro linhas. Este é o momento de escolher se queremos lutar por um Sporting campeão ou se queremos um Clube que não levanta ondas e onde a educação leva à submissão. Pela nossa parte vamos lutar pelo Sporting como se da nossa vida se tratasse”, acrescentou, entre outros temas.

“Este é o Presidente e estes são os Órgãos Sociais que têm. Acabou o tempo das pessoas se dividerem no Sporting. Se querem um Clube apenas para votar e jogar às cartas e um Presidente refinado que seja uma referência da educação, juntem-se ao clube de crapô de Alvalade porque isto é o Sporting Clube de Portugal”, concluiu.

"Sporting à frente incomoda mas isto só vai unir a equipa"

Por Jornal Sporting
15 Jan, 2016

Bruno de Carvalho aborda arbitragem e constantes pressões fora das quatro linhas

Bruno de Carvalho, Presidente do Sporting, deslocou-se após o final da partida à zona mista para recordar o percurso do árbitro Luís Ferreira, que assinalou de forma errada a uma grande penalidade e expulsou Rui Patrício na primeira parte num dos muitos erros ao longo da partida, e abordar de novo as constantes pressões e condicionalismos que continuam a ter os seus frutos semana após semana.

“O árbitro que aqui esteve foi o mesmo que apitou o primeiro jogo enquanto Presidente, o Sporting B-Benfica B em Rio Maior, onde inventou expulsões, trocou ‘penalties’ por livres... Foi dos piores árbitros que já vi e agora veio aqui para ao jogo do Sporting. E não é uma questão de termos ou não acesso às imagens – vê-se um jogador que já está em queda, um jogador que não toca na bola, um jogador que fica agarrado à perna e que quando vê que é ‘penalty’ tira a mão da perna e faz o gesto de ‘consegui’. Quem não quiser ver, que não veja. Continuamos com os joguinhos de pressão que vão funcionando e o Sporting sai daqui com menos um jogador, com menos dois pontos e é assim após semana, após semana, após semana... Por muitas voltas que se dê, o que se vê é o Rui Patrício a fazer uma defesa e andamos aqui a brincar. Não pode ser”, referiu.

“Não quero saber que nota é que vai ter, o que digo é que este árbitro teve uma das piores prestações que já vi na minha vida e está agora na I Liga. Fez mais um jogo péssimo, é o futebol português que temos e depois ainda falam porque respondemos às pressões. No dia em que vai haver um jogo sai a nota de um árbitro, que teve negativa e diz que foi por uma expulsão que não foi dada ao João Mário. Sabem a nota, a causa e ainda questionam sobre as pressões? Claro que sim, as pressões metem nojo. Vem um árbitro aqui para um jogo destes, como se nada mais houvesse, marca um ‘penalty’ que não é nada e nem os cinco minutos de descontos chegaram ao fim. Aliás, na primeira parte tinha dado um minuto de descontos depois de uma expulsão e um ‘penalty’...”, acrescentou.

O líder ‘verde e branco’ recordou também a divulgação de notas negativas dos árbitros como aconteceu hoje, com a certeza de que o Sporting na liderança incomoda outros mas nem por isso devia o Clube e a equipa do seu rumo.

“Quem faz pressão? Quem semana atrás de semana faz sair estas notícias e as notas. Já se soube de mais alguma nota de jogos que não sejam com o Sporting a ganhar? Uma, do Nacional-FC Porto? É certo que todos erram mas sempre para o mesmo lado, não vale a pena. O Sporting à frente incomoda. Mas quero deixar um recado: isto só vai unir muito mais a equipa do Sporting e se há coisa que estes profissionais estão é indignados. O senhor Vítor Pereira já ultrapassou todos os limites do ridículo. Sei que a minha expulsão deixou muita gente feliz mas não fui eu que fiz aquela figura perante milhões de pessoas. Quem faz sair as notas? Se só saem as do Sporting, se dizem que já houve do FC Porto... se calhar é o Cucujães”, salientou, rematando: “O Sporting está com raiva do que se está a passar no futebol português porque é demais e este castigo que vem aí só facilita porque lá dentro até faz impressão, o futebol joga-se em todo lado fora das quatro linhas e depois vamos 90 minutos lá para dentro. Manipula-se a opinião das pessoas e depois os árbitros, que são humanos, já não sabem o que fazer. Não tenho dúvidas que o senhor Vítor Pereira sabem bem que é este senhor e o prémio foi apitar em Alvalade. Há um castigo que nunca me conseguirão dar, que é calar-me. E vai ser cada vez pior!”

Entrevista de Bruno de Carvalho com eco pelo Mundo

Por Jornal Sporting
14 Jan, 2016

Presidente do Clube concedeu entrevista exclusiva à agência EFE

Bruno de Carvalho, Presidente do Sporting, concedeu uma entrevista à agência espanhola EFE onde abordou vários temas do futebol e que teve grande visibilidade em termos internacionais, nomeadamente em relação à ligação com os fundos. “O futebol não pode ser o santuário de todo o dinheiro sujo só porque necessita de dinheiro. A minha luta não é contra a opção de que os clubes recorram a entidades financeiras mas sim contra a chegada de dinheiro ao mundo do futebol que não se sabe de onde vem, cujos donos não se sabe quem são, que têm relações com paraísos fiscais, que podem ter a ver com apostas ilegais, que podem ter a ver com (tráfico de) droga”, referiu, acrescentando: “As regras dizem que os clubes só podem falar com um jogador depois de chegarem a acordo com as equipas em que jogam, mas não é assim que acontece. Onde ganha dinheiro um representante? Nas compras e vendas: aí é onde recebe mais, já que normalmente o valor da transferência é superior ao do salário. Nem os agentes quebram, nem os jogadores quebram, nem os fundos quebram... Todos enriquecem e só quebram os clubes. Para nós é importante que se saiba que, com esta administração, os negócios são entre Sporting e clubes, independentemente de as pessoas terem direito a ganhar o que é normal pela intermediação”.

Em paralelo, e por tratar-se de um órgão internacional, as perguntas versaram também sobre a adaptação de Bryan Ruiz à equipa e ao interesse de vários clubes em William Carvalho. “O Bryan é uma pessoa tranquila, afável, profissional e um dos jogadores chave para que os mais jovens cresçam, por tratar-se de um exemplo. Estou muito satisfeito com ele, tanto como jogador como a nível pessoal e como membro do grupo. É um jogador fantástico, que encanta, com magia, capaz de enviar a bola teleguiada para onde quiser. Trouxe um acrescento de qualidade e maturidade à equipa muito importante”, elogiou. “Uma proposta, em papel, nunca teve. Há que conseguir ter um equilíbrio entre os interesses do Clube e do jogador. Os jogadores já começam a entender que a minha preocupação também tem a ver com a sua carreira, há um momento adequado para os clubes e para eles. Às vezes chegam a outro clube só com 20 anos, com grandes expectativas em cima deles e de seguida já estão a assobiá-los”, salientou.

Por fim, o líder ‘verde e branco’ abordou também a situação de Andre Carrillo. “Trabalhamos com ele há quatro anos, fizemo-lo crescer, educámo-lo, vestimo-lo... Agora tem um nome mas quando chegou com 19 anos em 2011 do Allianza Lima era um miúdo. Houve uma estratégia claríssima e pensada para não renovar com o objectivo de prejudicar a entidade patronal”, comentou, completando: “O regulamento diz que os clubes que queiram negociar com um jogador que fique livre primeiro têm de avisar o seu clube, é só enviar uma carta. Muitos jornalistas espanhóis perguntam-me pelo interesse do Sevilha e é estranho porque ou se perdeu a carta ou então não entendo o que está a acontecer”.

Algumas das várias referências à entrevistas podem ser vistas clicando no respectivo meio:

ABC

America TV

As

Cero a Cero

Deportes Terra

Diez

El Comercio

EFE

ESPN

El Dia

Express

Futbol Centro America

Iusport

La Republica

Latina

Marca

Mundo Deportivo

Sport

Teletica

Transfermarkt

Univision

WRadio

Páginas

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