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Português, Portugal
Foto Mário Vasa

Susana Cova: "Tem sido dos jogos mais fáceis de gerir emocionalmente"

Por Sporting CP
18 Out, 2019

Leoas defrontam o SL Benfica no sábado

Na antevisão do dérbi deste sábado frente ao SL Benfica, a contar para a 4.ª jornada do Campeonato Nacional feminino, a técnica do Sporting Clube de Portugal, Susana Cova, revelou que a equipa não podia estar mais preparada para defrontar um concorrente directo na luta pelo título nacional.  

"Todos os momentos são bons para sermos submetidos a testes porque é nestes jogos que evoluímos. Este jogo representa um enorme estímulo no sentido de continuarmos a nossa evolução colectiva, nomeadamente nas missões tácticas", assegurou.

Apesar da grande expectativa à volta do dérbi, a treinadora das verdes e brancas revelou que este factor não tem pesado na preparação da partida.

"Existem vários factores importantes na preparação deste jogo. Um deles é o aspecto psicológico, o controlo emocional e o foco. Ainda assim, até agora, tem sido dos jogos mais fáceis de gerir emocionalmente", garantiu.

Susana Cova referiu ainda que este jogo poderá destacar-se pelo aspecto técnico-táctico.   

"Um jogo destes é um momento espectacular para qualquer equipa. Qualquer adepto que assista ao jogo está sujeito a observar jogadoras com um elevado nível técnico, tanto numa equipa como na outra. Ainda assim, como vemos noutros jogos grandes, como a preocupação táctica é tão elevada, nem sempre se assiste a momentos em que a qualidade individual sobressai", finalizou.

Fátima Pinto, atleta do Sporting CP, lembrou que é muito bom para a modalidade ter jogos desta dimensão.

"É sempre especial para nós podermos jogar em palcos como o Estádio da Luz, como já aconteceu no Estádio José Alvalade. É algo que irá trazer muitos adeptos e é muito bom para o futebol feminino", disse.

Quanto ao encontro de sábado, a jogadora da formação verde e branca admitiu que é importante, mas não decisivo.  

"É um jogo importante, mas ainda há muito campeonato. Sabemos que o SL Benfica é um adversário difícil, que está na luta pelo título, mas não creio que seja determinante. Hoje em dia temos acesso a muitas informações sobre o adversário. Conheço várias jogadoras adversárias, mas cada jogo é diferente e estou a preparar-me para este", referiu.

Por fim, a média Leonina revelou qual a chave para alcançar a vitória.

"O segredo é estarmos juntas, todas a remar na mesma direcção. Sabemos que o ataque do SL Benfica é muito forte, são uma equipa que faz muitos golos. Se estivermos focadas no nosso trabalho tudo será mais fácil. (...) Ao nível da preparação, não há grandes diferenças. Queremos ser campeãs e temos de nos preparar para ganhar em todos os jogos", concluiu.

Foto Pedro Zenkl

Tatiana Pinto: "Vai ser um grande espectáculo"

Por Sporting CP
16 Out, 2019

Leoas defrontam o SL Benfica no sábado

Num dia dedicado à imprensa na Academia Sporting, a média Leonina, Tatiana Pinto, fez a antevisão do dérbi feminino de sábado, frente ao SL Benfica, a contar para a quarta jornada do Campeonato Nacional.

"Queremos estar nos maiores palcos de Portugal porque só assim é que a modalidade evolui. Estamos a tentar gerir isso da melhor forma. Tenho disputado vários jogos em grandes palcos que marcaram a minha carreira, mas é um momento bonito para o futebol feminino. É mais fácil lidar com as emoções num estádio com 50 ou 60 mil pessoas e abstrairmo-nos do que se passa à nossa volta. É uma experiência em que temos pouco espaço para errar", começou por dizer.

A atleta da formação verde e branca aproveitou também para reforçar as qualidades do adversário, mas garantiu que o foco é a vitória.

"Sabemos que o SL Benfica é uma equipa que está habituada a atacar, como nós, mas estamos concentradas exclusivamente na nossa tarefa porque isso é o mais importante para que tenhamos sucesso no final da partida", referiu.  

Tatiana Pinto fez ainda questão de apelar à presença dos Sportinguistas no jogo de sábado porque, certamente, vão assistir a uma grande partida.

"Se gostam de futebol, estejam presentes no jogo porque são duas excelentes equipas, com excelentes plantéis. Vai ser um grande espectáculo", finalizou.

Foto António Vale

“Vamos recuperar o que é nosso“

Por Sporting CP
15 Jun, 2019

Atleta e treinador Leoninos fizeram a antevisão do jogo 1 da final de sub-20

Zicky, atleta da equipa sub-20 de futsal, lançou a partida do jogo 1 da final do campeonato do seu escalão, disputada frente ao SL Benfica.

Em declarações ao Jornal Sporting, o jogador do Clube de Alvalade frisou que “o plantel está confiante e feliz, e isso é o mais importante quando se joga uma final”. “Toda a gente acredita numa vitória e vamos dar um primeiro passo muito importante”, explicou o atleta Leonino.

Em relação às partidas desta final, a mensagem de Zicky é peremptória: “Vamos recuperar o que é nosso e para o conseguirmos é muito importante vencermos o primeiro jogo. O que vai influenciar é a nossa garra, o nosso crer e a nossa vontade de ganhar o jogo. Está tudo nas nossas mãos e só temos de corresponder às expectativas.”

Falando sobre as características da equipa Leonina, o atleta explicou que é uma formação “muito boa individualmente e tacticamente”, mas que será necessário anular os esquemas tácticos do adversário.  

Zicky, que também já jogou pela equipa principal de futsal verde e branca, espera que não seja uma “final tão disputada” como a dos seniores. “Espero que ganhemos até ao fim, mas também temos de acreditar até ao fim, como é o nosso lema, e como vimos na equipa de seniores.”

O atleta referiu ainda que o apoio dos adeptos do Sporting CP, que “são os melhores do mundo”, é muito importante, apelando também à presença deles no próximo domingo.

Tiago Varanda, treinador dos Leões, frisou que “é esse o espírito [vontade de recuperar o título] que encarámos desde o início da época, estamos juntos há dez meses e é para isso que trabalhamos. Sabemos que é difícil, o SL Benfica ganhou os dois últimos campeonatos – e bem – e num desses anos nem sequer alcançámos a final... Este ano conseguimos, não fomos os primeiros classificados na segunda fase apesar de termos terminado invictos a primeira”.

Em relação às características dos Leões, Tiago referiu que “já trabalhamos com este plantel há dois anos e conseguimos ganhar um campeonato só com vitórias, e foi a isso que nos agarrámos, na qualidade deles”. O técnico Leonino acrescentou ainda que “temos jogadores que estão aqui há oito anos e trabalham juntos há muito tempo, e com a qualidade que têm e com o trabalho que temos desenvolvido este ano, estamos confiantes para a conquista do título”. 

“Este ano já tivemos oportunidade de jogar contra o SL Benfica cinco vezes, conseguimos quatro vitórias e um empate em casa deles, portanto vamos agarrar-nos a esses números. Sabemos que em cinco jogos não perdemos nenhum,e que para o adversário ser campeão, tem de nos vencer, e até hoje ainda não conseguiu”.

Tiago Varanda referiu ainda que o apoio dos Sportinguistas é “bastante importante” e que “no domingo queremos fazer aqui [Pavilhão João Rocha] uma grande festa porque sabemos que vamos jogar depois da equipa sénior e esperemos que depois desse jogo venham apoiar a equipa sub-20, que também precisa”. “Vai ser mesmo #AtéAoFim, inclusive eu confidenciei ao Nuno [Dias] a importância da vitória aqui no pavilhão que os meus jogadores tiveram a oportunidade de presenciar e todos comentaram que ficaram ainda com mais vontade que o nosso jogo fosse logo no dia a seguir”.

O Sporting CP vs. SL Benfica de sub-20 joga-se no próximo dia 16 de Junho, pelas 17h00, no Pavilhão João Rocha.

"Temos de ganhar porque estes jogos são finais"

Por Jornal Sporting
03 Jun, 2016

Treinador do Sporting CP fez a antevisão do 'derby' de Domingo

A formação de juvenis do Sporting CP tem uma importante missão na manhã de Domingo. Os comandados de João Couto recebem o Benfica, em jogo a contar para a segunda jornada da 3.ª Fase de Apuramento do Campeão, depois de uma derrota sofrida diante do FC Porto (3-4). Apesar do mau resultado, o técnico ‘verde e branco’ realçou a atitude dos seus comandados.

“Relativamente ao jogo com o FC Porto, houve uma questão que esteve sempre presente na cabeça dos miúdos: nunca deitaram a toalha ao chão. Na segunda parte, mesmo a jogar com dez a partir do minuto 20, conseguimos encostar o adversário ‘às cordas’. Essa postura lutadora, a garra e o espírito de equipa foram aspectos muito positivos”, afirmou o técnico, que também sublinhou a principal lacuna: “Falhámos nos aspectos individuais. Ainda não conseguimos ser sistemáticos e coerentes defensivamente”.

Lançando o ‘derby’, João Couto mostrou-se confiante nos seus jogadores e não deixou de apontar o título como objectivo. “Temos de ganhar porque estes jogos são finais. Já virámos a página e vamos para a segunda com a vontade de reentrarmos na luta pelo Campeonato Nacional. Perdendo não ficamos fora da disputa, mas torna-se tudo muito mais complicado, por isso iremos batalhar pela vitória até ao último segundo”, garantiu, antes de se mostrar satisfeito pela competitividade existente nesta recta final: “É assim que os miúdos crescem. O FC Porto, o Benfica e o Sp. Braga são formações muito fortes, mas nós queremos ser os melhores”.

O encontro realiza-se às 11h de Domingo na Academia do Sporting CP, em Alcochete. 

"É especial para mim mas é para ganhar!"

Por Jornal Sporting
05 Fev, 2016

Carlos Carneiro, depois de oito anos no Benfica, não teme o regresso: "somos capazes!"

A equipa de Andebol do Sporting defronta amanhã o rival Benfica naquela que será a última jornada da fase regular, decisiva para definir a ordem das equipas na fase regular e os respectivos adversários no playoff. Carlos Carneiro, que actuou nos rivais da Luz durante os últimos oito anos, admite que o regresso ao Pavilhão Fidelidade será "especial e nostálgico" mas nem por isso desvia o foco: "ficar em 3.º é melhor do que em 4.º e é um jogo que pode ter influência no playoff!".

O apito inicial está marcado para amanhã às 18h e, apesar de admitir que o conjunto verde-e-branco queria estar melhor posicionado, o central do Sporting demonstra optimismo: "a equipa não duvida do seu valor, está confiante e vamos lá para ganhar", assegurou. 

Apesar das equipas partirem em igualdade pontual para a última jornada, a equipa leonina, liderada por Zupo, parte com vantagem por ter ganho o primeiro jogo e, em caso de empate, manterá o 3.º lugar que ocupa actualmente. 

Todos os domingos fossem assim

Por Jornal Sporting
14 Dez, 2015

Assinalam-se hoje 29 anos sobre o 7-1 ao Benfica, o resultado mais desnivelado de sempre entre os rivais

O 7-1 ao Benfica tem o seu quê de 25 de Abril. Não pela data nem pelo seu significado, mas pela inevitabilidade da pergunta que desencadeia: ‘onde estavas naquele dia?’. Para Damas, Gabriel, Virgílio, Fernando Mendes, Venâncio, Mário Jorge, Oceano, Litos, Zinho, Ralph Meade e Manuel Fernandes, a resposta é pronta: no Estádio José Alvalade, dentro de campo, a brilhar. E hoje, dia que se assinalam 29 anos da maior goleada de sempre entre os dois rivais, onde estão os 11 bravos ‘leoninos’? 

Manuel Fernandes, Virgílio e Venâncio permanecem na casa que os celebrizou com a bola nos pés. O antigo avançado integra a estrutura do futebol e é responsável pelo departamento de ‘scouting’, enquanto Virgílio tem a pasta da formação e o seu antigo colega no centro da defesa treina a equipa de iniciados que, na temporada passada, foi campeã no Seixal, derrotando o eterno rival nos últimos instantes do jogo decisivo. Gabriel, depois de alguns anos como treinador de várias equipas do escalão secundário, conduz um táxi no Porto, Fernando Mendes é comentador de programas desportivos e Mário Jorge foi até há pouco tempo director desportivo do Estoril. Oceano, que chegou a treinar a equipa B do Sporting e também a equipa principal, de forma interina, depois da saída de Sá Pinto, voltou a juntar-se a Carlos Queirós – que o escolheu, em 2009, para comandar a Selecção de Sub-21 – e é hoje seu adjunto no comando da Selecção do Irão. Litos também se dedicou ao treino e, após passagens por Estoril, Portimonense (que fez subir à 1.ª Liga) e Leixões, passou a técnico da Liga Desportiva Muçulmana de Maputo, cargo que manteve até Novembro deste ano, quando foi substituído por Dário Monteiro. De Zinho e de Meade é de quem menos se sabe: o primeiro treina no Brasil e o segundo vive em Inglaterra. Damas, um dos maiores guarda-redes portugueses de todos os tempos – e o jogador com mais jogos ao serviço do Sporting – teve morte prematura, em Setembro de 2003, com 55 anos.

Já antes daquele electrizante domingo de 1986 em que o Sporting fez o rival sucumbir a uma derrota humilhante, o número sete rondava os prognósticos – eram sete os pontos de distância que o Benfica levaria de vantagem sobre o Sporting em caso de vitória. E já naquela altura os profetas da desgraça, ludibriados por um começo de época algo titubeante dos ‘leões’, arriscavam o cenário mais catastrofista para os ‘verde e brancos’. Foram sete, é verdade. Mas os golos, não os pontos de desvantagem...

De sete para o seu dobro, jogava-se em Alvalade a 14.ª jornada no dia 14 de Dezembro. Com 70 mil na bancada e a homenagem ao massagista Manuel Marques antes do encontro, assistiu-se a outra homenagem – mas ao futebol – nos 90 minutos seguintes. A primeira parte até revelou algum equilíbrio, com Damas a negar o golo a Chiquinho na primeira oportunidade do jogo, mas no fechar do primeiro quarto de hora, Mário Jorge abriu o activo numa recarga a remate de Manuel Fernandes. O Sporting, comandado por Manuel José, apresentava uma estratégia ousada: dar espaço ao rival para depois o surpreender em rápidos contra-ataques. No final, aliás, o treinador explicaria isso mesmo ao Jornal Sporting. “Perante uma equipa do Benfica muito rotinada, com muito automatismo de jogo, não se pode jogar ao ataque. Creio que a estratégia que montámos foi perfeita, passe a imodéstia. Já fomos batidos assim, mas também actuando em contra-ataque já ganhámos na Luz. Hoje, foi como que uma repetição”.

E se ao intervalo o Sporting vencia ‘apenas’ por 1-0, no segundo tempo cavou um profundo fosso para o seu rival. Manuel Fernandes elevou o resultado, de cabeça, ao minuto 50, e os ‘encarnados’ ainda reagiram, por Vando, na conversão de um livre. Mas logo depois, aos 65’, Meade fez o 3-1... que foi um ‘31’ para as ‘águias’. “A seguir não houve mais Benfica, este como que se sumiu do rectângulo, deixando lá os fantasmas das suas afamadas camisolas; e só houve Sporting, um Sporting transmudado, ambicioso, rápido, acutilante e extremamente prático, ‘cilindrando’ o seu digno adversário com golo atrás de golo. Até chegar ao... escândalo! Sete!!!”, lia-se ainda no Jornal. Voltando ao jogo,  Mário Jorge fez o 4-1 três minutos depois e, outros dois passados, Manuel Fernandes subia para 5-1. O treinador Manuel José ainda quis substituir o goleador dos ‘leões’, para lhe oferecer a ovação do público, mas, ao saber que Fernando Mendes não estava em condições para continuar, voltou atrás. E com isso Manuel Fernandes ainda fez mais dois golos, aos 82’ e 86’, elevando a sua conta pessoal para quatro golos e agravando o descalabro benfiquista, que obrigou Silvino, o guarda-redes ‘encarnado’ – hoje adjunto de Mourinho no Chelsea –, a ir buscar a bola ao fundo das redes por sete vezes. A desorientação dos jogadores ‘encarnados’ encontrou eco nas bancadas, onde os adeptos benfiquistas reagiram com uma fogueira, no topo norte, alimentada com cachecóis e bandeiras das suas cores, enquanto rasgavam os cartões de sócio. Só que a história não pode ser rasgada...  

“Senti que em vez de sete golos, podiam ter sido oito, nove, dez ou 11, porque o Benfica, que na altura liderava o Campeonato, era uma equipa entregue e sem reacção”, diria anos mais tarde Manuel Fernandes, que entregou a bola do jogo à sua filha, que completava nove anos no dia do ‘derby’. “Memorável, simplesmente memorável. E simplesmente, terrivelmente simples”, lia-se no Jornal Sporting, numa crónica de exaltada adjectivação assinada por Inácio Teigão. “Aquilo até chegou a parecer um massacre e só o apito de Vítor Correia salvou os ‘encarnados’ de uma punição ainda mais severa”, acrescentava, para concluir, tão simplemente: “Que foi um jogo danado, um jogo do ‘camandro’, lá isso foi...”.

Sporting vence Benfica em jogo de grande emoção

Por Jornal Sporting
14 Nov, 2015

Triunfo por 31-28 na última jornada da primeira volta no Seixal

A equipa de seniores de andebol do Sporting recebeu e venceu hoje, no Pavilhão Municipal da Torre da Marinha (Seixal), o Benfica por 31-28 na última jornada da primeira volta da fase regular do Campeonato Fidelidade Andebol 1. Com este resultado, a equipa subiu ao segundo lugar com 29 pontos, os mesmos do rival e apenas atrás do FC Porto. Em paralelo, confirma-se a série de bons resultados em 'derbies', com oito vitórias e dois empates nos últimos encontros a contar para Campeonato, Taça de Portugal e Torneio Internacional de Viseu.

Os 'leões' começaram melhor com dois golos de Fábio Magalhães a abrir mas rapidamente os 'encarnados' recuperaram o comboio do resultado e passaram mesmo para a frente com um parcial de 3-0. Até meio da primeira parte, registou-se uma média de golos que mais fez lembrar as ligas alemãs ou escandinavas, não tanto pelo constante ritmo de jogar em transições mas pela grande eficácia aos seis e nove metros dos dois conjuntos.

Neste período, o Sporting soube aproveitar bem em ataque organizado as combinações central-pivot (apesar da apertada marcação movida a Carlos Carneiro, que pautava as acções ofensivas) e a solidez dos laterais e pontas, autênticas setas na direcção da baliza de Hugo Figueira. Já o Benfica, que teve um Belone Moreira mais apagado do que é costume, foi jogando com o poder de fogo de Uelington e com as entradas dos pontas como segundo pivot, o que criou dificuldades à defensiva 'verde e branca'.

A partir dos 20 minutos, com dois golos seguidos de Portela, o conjunto 'verde e branco' cresceu no encontro e aumentou o rendimento defensivo, alicerçado também na entrada positiva de Ricardo Correia para a baliza. Carlos Carneiro, mais interventivo neste período, colocou pela primeira vez o resultado com três golos de diferença (14-11) e Portela aumentou para os quatro tentos que só não chegaram ao intervalo porque Vrgoc reduziu mesmo em cima do apito final (17-14). De registar também o bom comportamento dos comandados de Zupo em situações de exclusões, tirando bem partido em superioridade e sustendo o resultado na única vez em que esteve reduzido no primeiro tempo.

Destaque nos primeiros 30 minutos para as actuações de Pedro Portela (seis golos), Frankis (quatro) e Fábio Magalhães (três), os melhores marcadores 'leoninos'.

A etapa complementar começou de novo com um Sporting mais forte que chegou aos 20-14 com golos de Pedro Solha (transição rápida), Frankis (primeira linha, ataque organizado) e Bruno Moreira (segunda linha, ataque organizado). No entanto, o filme repetiu-se também na parte má, com um ligeiro adormecimento que permitiu a redução para 20-17 antes de Fábio quebrar esse parcial dos 'encarnados' com mais uma boa meia-distância.

Aos 12 minutos, e com o Benfica a conseguir reduzir pela primeira vez o resultado para apenas dois golos de diferença (22-20), Zupo parou o encontro para reorganizar tropas mas Mitrevski continuava em grande sobretudo nos sete metros, travando um castigo máximo de Solha depois de já ter defendido dois de Portela. A tarefa 'leonina' não estava fácil mas os árbitros quiseram complicar um pouco mais o 'derby', com uma sucessão de sete metros com exclusões que deixaram muito a desejar a nível de critério antes utilizado. A dez minutos do fim, com a formação 'verde e branca' reduzida a quatro unidades de campo, foi a cereja no topo do bolo - no mesmo ataque em que o Benfica passou para a frente, os juízes não viram um pé claríssimo na bola e trocaram um lance de passos por uma falta defensiva até aos visitantes conseguirem marcar o golo tão desejado.

O 'problema' é que se esqueceram do coração desta equipa do Sporting, que tem elementos com demasiada experiência para aceitarem como se nada fosse o desequilíbrio de forças de duas equipas contra uma, ainda que por meros cinco minutos. E foi essa a resposta que se viu: com Frankis e Fábio a assumirem decisões em ataque organizado, os 'leões' passaram para a frente de novo e, com uma ponta final forte que teve Cudic e Ricardo Correia de novo em destaque, ganharam de forma justa por 31-28.

Fábio Magalhães, como oito golos, foi o melhor marcador do Sporting, seguido de Frankis (sete) e Pedro Portela (seis). Na próxima semana, os 'leões' recebem o AC Fafe, na primeira jornada da segunda volta da fase regular do Campeonato Fidelidade Andebol 1.

Festival de golos no ‘derby’

Por Jornal Sporting
01 Nov, 2015

Sporting e Benfica empataram a quatro bolas num bonito espectáculo de futebol

Foi um jogo de loucos aquele a que se assistiu na Academia Sporting, em Alcochete, entre os dois primeiros classificados da Série D do Campeonato Nacional de juvenis. Sporting e Benfica empataram a quatro bolas, numa partida onde os ‘leões’ estiveram por duas vezes com dois golos de desvantagem (1-3 e 2-4), mas nunca desistiram e mostraram garra e qualidade mais do que suficientes para conservar a liderança da tabela classificativa.

O encontro começou da pior forma para os ‘leões’, que, sem nada o fazer prever, se viram a perder logo aos dois minutos, fruto de um golo apontado por Jordan Gaag, na sequência de um pontapé de canto directo que entrou no segundo poste da baliza defendida por Rafael Ven Laan. A formação comandada por João Couto soube reagir e, na resposta, Elves Baldé flectiu da direita para o meio, arranjando espaço para rematar ao lado do alvo. O terreno estava pesado, alguns jogadores escorregavam e, pelo meio, o Sporting aproximava-se do golo, com Tomás Silva, à entrada da área, a atirar em jeito muito perto do poste esquerdo de Tiago Silva, antes de Daniel Bragança rematar para as mãos do guardião ‘encarnado’. A equipa ‘verde e branca’ estava por cima do jogo e, já depois de João Filipe ameaçar as redes de Rafael Ven Laan na sequência de um contra-ataque, o futebol colectivo dos ‘leões’ deu frutos: Tomás Silva recupera a bola a meio-campo e dá início a uma jogada que passou por meia equipa ‘verde e branca’, antes de chegar aos pés de Elves Baldé, que soltou João Oliveira na direita, com o defesa a assistir Tomás Silva, que concluiu com classe e sem problemas para o golo da igualdade.

O empate fez ainda melhor ao futebol do Sporting, que viu Ruben Teixeira ser mais lento do que Tiago Silva e perder a oportunidade de adiantar a formação da casa no marcador, antes de Leandro Tipote, no último lance do primeiro tempo, obrigar Tiago Silva à melhor defesa da partida, com um remate cruzado que passou pela mão do guardião ‘encarnado’ e só terminou com um estoiro na trave. Ao intervalo, um golo para cada lado e a ideia de que mais estariam por acontecer.

A promessa foi cumprida e o segundo tempo começou como o primeiro: sem nada o fazer prever, o Benfica chegou à vantagem, através de uma grande penalidade batida por João Filipe, a castigar falta de Rafael Ven Laan sobre Filipe Soares. Os ‘leões’ passaram por um momento onde foram abalados pelo golo sofrido e Sani, depois de ganhar a bola ao central João Silva, quase fez o terceiro para os ‘encarnados’, mas, desta feita, o guardião ‘leonino’ esteve à altura e defendeu bem para canto. A ameaça dos visitantes viria a concretizar-se pouco depois, com Gedson Fernandes a aproveitar uma perda de bola ‘verde e branca’ para cruzar atrasado e assistir Filipe Soares, que fez o 3-1.

O resultado era injusto e o Sporting estava disposto a mostrá-lo: cinco minutos mais tarde, David Tavares fica perto de reduzir a desvantagem, mas é derrubado na área por Filipe Soares. Na conversão da grande penalidade, Elves Baldé engana Tiago Silva e faz o segundo dos ‘leões’. A partida entrou, então, num ritmo alucinante. Aos 69’, Diogo Santos realizou um cruzamento aparentemente inofensivo, mas Rafael Ven Laan não agarrou o esférico e Sani encostou ao segundo poste para o 4-2. Os comandados de João Couto não baixaram os braços e, um minuto mais tarde, Leandro Tipote cumpriu a ameaça feita no primeiro tempo, com um lance tirado a papel químico daquele que assinou aos 40’, onde apenas o desfecho foi diferente; desta feita, o remate cruzado saiu na perfeição e a bola entrou sem hipóteses para Tiago Silva. A um golo do empate, os ‘leões’ deram o tudo por tudo e encostaram o Benfica à sua baliza. Aos 74’, mais um momento de levantar o Estádio (ou a Academia, neste caso): canto a favor do Sporting e Tomás Silva a batê-lo directamente para o interior das redes, com um pontapé em arco indefensável. Estava feito o empate com que se chegaria ao final da partida, não sem antes Leandro Tipote voltar a ameaçar Tiago Silva, com um remate que passou bem perto do poste direito da baliza defendida pelo guardião ‘encarnado’.

O Sporting teve de correr atrás do prejuízo, mas mostrou saber sofrer e acreditar num resultado positivo, deixando excelentes indicações para o futuro. Com este resultado, os ‘leões’ mantêm a liderança da Série D do Campeonato Nacional com 22 pontos, mais dois do que o segundo classificado, Benfica. 

Benfica
0 - 3
Sporting
Época 15/16 - 25/10/2015

“Vínhamos com a lição bem estudada”

Por Jornal Sporting
25 Out, 2015

Análise de Paulo Oliveira ao triunfo por 3-0 na Luz

Paulo Oliveira, central do Sporting, revelou grande orgulho e satisfação pela forma como a equipa ‘leonina’ conseguiu interpretar no Estádio da Luz o trabalho desenvolvido durante a semana, naquela que considerou ser uma grande demonstração de força.
 
“Demonstrámos ser uma grande e excelente equipa porque só assim poderíamos chegar ao Estádio da Luz e ganhar por 3-0. Mostrámos que vínhamos com a lição bem estudada e que todos os jogadores sabiam bem o que fazer. Quem trabalha com este grupo tem consciência das nossas capacidades mas esta vitória, por saborosa que seja, vale pouco se não encararmos o próximo jogo da mesma forma”, analisou o defesa ‘verde e branco’ na zona de entrevistas rápidas do Estádio da Luz no final do encontro.
 
“O ‘mister’ fez um trabalho excelente e preparou muito bem este jogo, também porque conhece bem esta equipa do Benfica e fez disso uma arma para sabermos o que havia para fazer em todos os momentos da partida. Ficou provado que somos uma grande equipa e que trabalhamos para que isto seja a normalidade e não um grande feito”, acrescentou, antes de recusar que o Benfica esteja fora da corrida do título: “Não creio mas interessa é fazer o nosso trabalho e olhar para o nosso caminho. Vai ser uma luta dura”.

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