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Português, Portugal
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Mais do mesmo

Por Jornal Sporting
09 Nov, 2017

Editorial do Director do Jornal Sporting na edição n.º 3649

O Director de Comunicação do nosso Clube, Nuno Saraiva, colocou na sua página do Facebook, após o jogo de Domingo, um post em que factualmente enaltece a forma física do presidente do Braga e dos seus jogadores. O primeiro, António Salvador, pela rapidez com que, uma vez mais, chegou à Sala de Imprensa para se atirar ao árbitro da partida. Os segundos, os jogadores arsenalistas que revelam nos jogos contra o Sporting uma garra ímpar e uma forma física que não evidenciam contra os nossos rivais da luz e do dragão.

De igual forma, a velocidade supersónica com que António Salvador chega ao Auditório Artur Agostinho contrasta com a ausência marcante que revela, face a incidências bem mais graves, nas salas de imprensa dos nossos rivais.

Dito isto e por apenas ter expressado uma mera opinião num tom distendido e sustentada em factos, esta, veio provocar uma reacção intempestiva, inusitada e desproporcionada por parte dos responsáveis do Sp. Braga. Em comunicado afirmam que fizeram queixa de Nuno Saraiva ao Conselho de Disciplina, com uma participação disciplinar sobre o conteúdo do post, para além da instauração de um processo-crime.

O Conselho de Disciplina recebeu a participação e terá agora que perder tempo a analisar o caso para, no final, estamos certos, não dar provimento às pretensões dos dirigentes do Sp. Braga pois esta participação não tem pés… nem cabeça! O mesmo já não se poderá dizer das declarações do presidente do Sp. Braga e do ataque cerrado ao árbitro do encontro, pois estas sim é que merecem a atenção e acção firme por parte do Conselho de Disciplina.

Como alguém disse, “não há coincidências”. Mas este caso e não deixa de ser curioso, tem do ponto de vista mediático e de praxis uma similitude muito próxima com o caso do presidente do Arouca. Este, só após uma semana do incidente do túnel de Alvalade e antecedido do árduo trabalho dos cartilheiros do nosso eterno rival, é que veio lembrar-se de algo que nunca existiu. Desta feita, os cartilheiros fizeram também o seu trabalho prévio…

O presidente do Conselho de Arbitragem concedeu na quarta-feira passada uma entrevista a um jornal desportivo onde afirma que o Conselho de Arbitragem assume os erros. Ainda bem que assim é, mas importa perceber e conhecer como é que isso se materializa. Fontelas Gomes afirma ainda que os árbitros não são influenciáveis, não serão por isso pressionáveis. Assim sendo, e crendo nas palavras do líder da arbitragem, ficamos sem entender o nexo de qualquer eventual greve tendo por base este pretexto.

O nosso Clube esteve na primeira linha pela introdução do VAR, que considera um instrumento fundamental como complemento para o exigente e difícil trabalho dos árbitros. Isto não significa que não defendamos que quem o utiliza, seja por incompetência ou por outra razão grave, não sofra as devidas consequências dos seus actos, como o caso recentemente passado na Alemanha, em que o responsável pelas nomeações do VAR foi afastado.

Somos a favor da transparência e da verdade desportiva e por elas lutamos diariamente. Nesta linha, a divulgação, não a cirúrgica ou “pedagógica” mas sim da totalidade dos áudios do VAR, parece-nos positivo a bem da transparência. De igual forma mas também para evitar a distorção e impedir conflitos de interesses (no mínimo) deveria ser vetado, após a introdução do VAR, que os Clubes transmitissem em directo os jogos nos seus próprios canais.

Esta foi uma semana pródiga em “cartilheirisse” com os nossos rivais a Norte e a Sul a querem passar a ideia que fomos beneficiados pela arbitragem. As imagens do jogo de Alvalade revelam que no nosso caso as situações de eventual benefício são em número inferior às de prejuízo, enquanto nos jogos dos nossos rivais as imagens não deixam dúvidas dos lances em que foram beneficiados, mas que os ignoraram ou ocultam com o maior desplante, como já nos habituaram.

Mais ataques vêm aí ao nosso Clube e Presidente, nada que não estejamos já, infelizmente, habituados e que tem a credibilidade de sempre, NENHUMA! Tanto os acusadores como os factos que acusam.

Boa leitura!

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A culpa não é do carteiro

Por Jornal Sporting
26 Out, 2017

Editorial do Director do Jornal Sporting na edição n.º 3647

A última jornada da I Liga trouxe, uma vez mais, um conjunto de episódios que merecem a nossa atenção, pois as coincidências e os erros persistem… sempre a favor do mesmo beneficiário. Sejam agressões de extrema violência que passam incólumes, golos em fora-de-jogo, penáltis contra não assinalados ou, pelo contrário, marcados quando inexistentes. Estão, por certo, os caros leitores a identificar, sem mácula, de que equipa se trata mesmo que nós, por “problemas de comunicação”, não tenhamos referido qual.

Parece que assistimos, semana após semana, a uma homilia em que os padres ordenados cumprem religiosamente a cartilha, persistindo na salvaguarda do manto sagrado. Esta é acompanhada por uma máquina de propaganda ao estilo do ministro da informação Iraquiano, Muhammad Saeed al-Sahhaf, que, já na recta final da guerra do Golfo quando os americanos estavam às portas de Bagdad, fazia passar nas suas intervenções a imagem de um Saddam vitorioso.

Nesta linha, e perante as evidências em que o VAR contribuiu para um maior escrutínio, vêm agora os mesmos de sempre tentar descredibilizar a tecnologia utilizada pelo vídeo-árbitro, lançando uma vez mais as tradicionais cortinas de fumo para desviar as atenções, e para que exista um retrocesso neste domínio. A propósito, recordo aqui a letra da música “O Carteiro”, do conjunto António Mafra:

“Manhã cedo segue a marcha
sempre na mesma cadência
e lá vai de caixa em caixa
metendo a correspondência
para uns são alegrias
para outros tristezas são
o carteiro não tem culpa
é a sua profissão.”

Tal como o Carteiro, a tecnologia do VAR não tem culpa e cada vez mais se percebe o quanto ela é útil para a minimização de erros, para uma maior justiça e verdade desportiva.

Trata-se de facto de uma grande e importante inovação enquanto suporte do exigente e difícil trabalho das equipas de arbitragem. Parece por isso claro que o problema não está, nem pode estar, na tecnologia pois esta não tem vida própria. Trata-se, como bem se sabe, apenas de um instrumento de apoio, uma ferramenta disponibilizada para auxiliar o trabalho dos árbitros e sempre, mas sempre, dependente de quem a manuseia, de quem a observa…ou ignora!

Quanto a este último aspecto, parece que foi o que aconteceu no último jogo em Alvalade, fruto de uma teimosia cega em que, mais uma vez, se demonstrou que o problema não está na tecnologia utilizada pelo VAR mas sim de quem dela faz uso ou, no caso, não!

A greve é um direito inalienável de qualquer trabalhador, dentro do quadro legal num país democrático. Mas este é também um instrumento de luta que exige responsabilidade e um mínimo de bom senso. A eventual greve anunciada pela APAF, se é legítima do ponto de vista do direito, é no entanto destituída de tudo o resto.

Parabéns a todos os Cinquentenários que no passado sábado receberam o seu emblema de ouro e a réplica do respectivo cartão de Sócio no mesmo metal precioso. Foram mais de uma centena, desde o Sócio mais anónimo até ao que já foi medalhado com ouro nos Jogos Olímpicos, Carlos Lopes. Também o nosso Sócio número 1, João Salvador Marques fez questão de marcar presença, com as suas 97 primaveras, para colocar o emblema de ouro, pela quinta vez, a mais um dos seus filhos. Também Vítor Salgado, dirigente da secção de bilhar, colocou ao seu filho Rui Pedro o respectivo emblema, pelo que aqui evoco a letra dos Supporting: “Passar este amor esta paixão, de geração em geração, é a obrigação de todo e qualquer Leão".

A cerimónia presidida por Bruno de Carvalho, acompanhado por toda a sua Direcção, em que um dos membros da equipa recebeu também o emblema, Jorge Sanches, bem como por atletas de diferentes modalidades, foi intensa e cheia de emoção e significado. Um exército que, alinhado e a rumar todo para o mesmo lado, torna o Sporting Clube de Portugal mais forte e invencível.

Nota final para a iniciativa da Fundação Sporting em Alvalade, no Pavilhão João Rocha e nos Núcleos, que fez crescer a onda verde de solidariedade por todo o país recolhendo bens para as vítimas dos incêndios. Destaque também para o Mês Rosa e todas as acções de sensibilização para a prevenção do cancro da mama.

Boa leitura!

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Manto protector

Por Jornal Sporting
05 Out, 2017

Editorial do Director do Jornal Sporting na edição n.º 3644

A fábula do lobo bom e do lobo mau diz que ganha aquele que é mais alimentado. Quando analisamos o circo mediático percebemos bem quem é que os cartilheiros apadrinham. Vivemos cada vez mais com lobos vestidos de pele de cordeiro.

Há uma perseguição sem fim, uma campanha negra orquestrada contra o Presidente Bruno de Carvalho e consequentemente para o nosso Clube. É por demais evidente que os mesmos factos quando envolvem BdC ou outra personagem rival, têm tratamento diferenciado. Se forem positivos, o mérito não é seu, se forem negativos (ou mesmo neutros), os feitos são hipervalorizados. Com os rivais passa-se precisamente o oposto.

Na Assembleia-Geral (AG) da última sexta-feira, Bruno de Carvalho alertou para a tomada de consciência sobre a gravidade do que se está a passar. As suas palavras não poderiam ter sido mais salomónicas, pois, nesse mesmo dia, outra AG tinha lugar na Luz.

Duas AG’s aparentemente similares, com agendas semelhantes e intervenientes de diferentes sensibilidades. Quanto ao interesse mediático, este existiu mas o tratamento tendencioso verificado deveria envergonhar alguns daqueles que são portadores da carteira profissional de jornalista e já não falo de cartilheiros (alguns até acumulam) porque estes, como se sabe, estão a soldo.

Os pretensos arautos da moral e bons costumes, os últimos guardiões do templo, se tivessem um mínimo de coerência já teriam voltado a discorrer sobre dirigentes rascas face ao ocorrido na AG da Luz mas mudando o alvo e alterando a fotografia da personagem.

Em Alvalade, como é apanágio do Clube, viveu-se um clima pacífico com livre opinião, numa demonstração clara de respeito, liberdade e democracia. Diferentes sensibilidades, alguns foram mesmo oponentes nas últimas eleições. Usou da palavra quem entendeu e para além dos 3 minutos regulamentados. Ouviram-se elogios e críticas, escutados em silêncio e com igual respeito. As contas foram aprovadas praticamente por unanimidade (mais de 97%).

Do outro lado, os relatos que nos chegam, são a antítese do que se passou na nossa AG. Entre vários impropérios e agressões, ficou no ar que a exibição da “águia vitória” foi substituída pelas “cadeiras voadoras”. O líder máximo daquela instituição utilizou palavrões e impropérios, uma linguagem só audível com uma bolinha da cor das vestes do seu clube.

Estão os nossos leitores recordados do que foi dito e do ataque vil feito ao Presidente Bruno de Carvalho, acusado e enxovalhado, após ter sido divulgada uma conversa privada? Esta obtida de forma ilícita através de gravação não autorizada que, como se sabe, é crime e com o acordo prévio dos presentes em não a divulgarem (off the record)? Pois bem, o presidente do rival da Luz na última AG utilizou, perante os sócios daquele clube, um chorrilho de palavrões que os próprios divulgaram nas redes sociais. E o que é dito na nossa comunicação social? Nada ou praticamente nada!!!

A diabolização que fazem de Bruno de Carvalho em contraste com as declarações de Filipe Vieira demonstram bem o manto protector que abafa, esconde e protege tudo o que diz respeito ao responsável máximo do clube rival e seus acólitos.

Quando se fala dos apelos do Presidente da FPF quanto ao clima hostil que se vive no futebol, o que é que observamos? O Presidente do Sporting a contribuir para a pacificação do futebol português, normalizando relações com instituições e seus líderes. Esta foi evidente através da presença nos últimos jogos, sentados a seu lado, dos presidentes do Marítimo e do FC Porto.

Em contraponto, lembram-se qual foi a resposta de Luís Filipe Vieira ao convite de Bruno de Carvalho para assistir, na Tribuna de Alvalade, ao último Sporting – Benfica? Foi um retundo não! Isto após na véspera ter sido assassinado mais um adepto Sportinguista. Como se não bastasse, teve ainda o despautério de no final do jogo ter proferido à imprensa declarações ofensivas para com o nosso Presidente, pelas quais foi já condenado pela justiça desportiva.

O que relatamos são apenas factos! Há que estar mais do nunca alerta, porque aquilo que parece nem sempre é! Sobretudo quando fazem parte de campanhas negras e maquiavélicas, preparadas em surdina para tentarem acabar com Bruno de Carvalho e com o nosso Clube.

Boa leitura!

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Basta…mas não basta!

Por Jornal Sporting
28 Set, 2017

Editorial do Director do Jornal Sporting na edição n.º 3643

Com toda a legitimidade e assertividade, o senhor Presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) fez publicar nos três diários desportivos nacionais, na passada sexta-feira, um artigo de opinião intitulado “É tempo de responder aos sinais de alarme”.

No referido artigo, o Presidente da FPF, recentemente nomeado membro da Comissão Executiva da FIFA, que aqui aproveitamos para felicitar e formular votos de maiores sucessos, deixa um alerta no sentido de se encontrar uma plataforma de entendimento que possa travar o clima de ódio e violência que se vive no futebol, antes que seja tarde demais.

Se é verdade que estamos de acordo e partilhamos a preocupação manifestada pelo Presidente da FPF, quanto aos princípios e aos fundamentos do articulado, pensamos no entanto que a sua actuação deve ir mais longe, de acordo com as obrigações e competências da instituição a que preside, e explicamos porquê.

Enunciar aquilo que todos estão a ver e a sentir, é meritório mas não é suficiente para quem tem as responsabilidades que tem e, como é sabido, não se iniciaram agora. Mais do que discorrer sobre eventuais consequências, há que, com coragem e determinação, centrar-se nas causas que originam todo este ambiente pouco saudável. 

Como é sabido, o Sporting Clube de Portugal tem, na actual gestão, apresentado um conjunto de propostas legislativas e percorrido as mais diversas instituições nacionais e internacionais, numa atitude pró-activa e construtiva. Uma delas respeita precisamente ao combate à violência. Aqui, como bem afirma Fernando Gomes no seu artigo, “ninguém pode ficar de fora”, mas para isso, o mínimo que poderemos exigir é que a lei se cumpra!

Uma dessas situações diz respeito aos Grupos Organizados de Adeptos (GOA), vulgarmente designados por claques, em que o Sporting Clube de Portugal dispõe de quatro devidamente legalizados, cumprindo o que a lei exige. Até aqui tudo bem e dentro da normalidade, mas já não o é, quando a poucos metros de distância há um outro clube que, teoricamente, se rege pelo mesmo quadro legal, tendo as claques que toda a gente vê mas que permanecem ilegais. Sem pejo de vergonha, os responsáveis desse clube afirmam desconhecer a sua existência, numa afirmação que consegue, por certo, envergonhar a criação de Gepeto, já que não teria descaramento nem nariz que crescesse para tal.

Mas, mais grave do que tudo isto, é as mais diversas instituições “assobiarem para o lado” como se nada se passasse e, neste caso, é mesmo uma situação a que é necessário dizer basta, mas não basta denunciá-la. É necessário uma actuação célere e firme, nomeadamente da FPF. Mas mais, todo o clima de suspeição envolvendo quase sempre os mesmos suspeitos do costume, obriga também a uma intervenção enérgica por parte da FPF. Os eventuais ilícitos tornados públicos através do “caso dos e-emails”, mais do que palavras, exige acção imediata.

Meu caro presidente Fernando Gomes, um dos grandes combustíveis da violência, senão o mais carburante, é a injustiça. Por isso, é importante que não se desvie a atenção com cortinas de fumo daquilo que é essencial, e se queira resolver mesmo os problemas. 

No mundo não há só bons de um lado e maus do outro. Para que o sentimento de injustiça se desvaneça e não potencie a violência, a impunidade, como os casos referidos anteriormente que são apenas uma parte de um todo bem maior, não podem continuar.

O mais fácil é falar de estilos e esquecer a substância. Mas o que ninguém, e sobretudo o presidente da FPF, pode ignorar é que é através desta última que se encontram as soluções. Neste aspecto, o Sporting Clube de Portugal tem contribuído, e continuará a contribuir, para um desporto melhor, mais justo e mais transparente.

Boa leitura!

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VARdade Desportiva

Por Jornal Sporting
31 Ago, 2017

Editorial do Director do Jornal Sporting na edição n.º 3639

A contragosto, com muitas resistências e desconfianças por parte de alguns, o VAR (vídeo-árbitro) foi introduzido esta época na Primeira Liga, tendo o nosso Clube sido um dos seus principais entusiastas e um dos que mais se bateu, e bate, pelo recurso às novas tecnologias que possam auxiliar o trabalho dos árbitros, contribuindo para a verdade desportiva.

Cada jornada que passa, e já vamos na quarta, é por de mais evidente o contributo do vídeo-árbitro, rectificando ou ratificando decisões, ou alertando as equipas de arbitragem para lances que estas não conseguem descortinar. O jogo do último domingo em Alvalade foi, com o contributo do VAR e no que respeita à emoção, electrizante, provocando “picos cardíacos”.

Aqueles que olham, cepticamente, para o VAR e o acusam de retirar emoção ao jogo e à festa do golo tiveram uma demonstração de que assim não é. A emoção existe e a incerteza também, só que agora de forma diferente. No entanto, não tão diferente assim, uma vez que não foram poucas as situações em que, sem tecnologias auxiliares, uma equipa e seus adeptos celebraram um golo e, segundos depois, o árbitro auxiliar chamou o árbitro principal pelo auricular e ele anulou o golo. O que agora temos acaba por ser o mesmo mas com recurso à tecnologia e com a redução do grau de erro. Por ter assistido à malfadada final da Supertaça de andebol (vitória justa do ABC), que teve lugar na cidade de Mêda, não pude assistir ao vivo à partida frente ao Estoril Praia pelo que o acompanhei através do relato na rádio, na viagem de regresso a Lisboa. A emoção, a incerteza, a frustração e o rejubilar foram condimentos que o VAR não roubou, antes pelo contrário, neste caso em concreto, até exacerbou.

Nos últimos minutos do jogo Sporting 2 – Estoril 1, Bast Dost converte um excelente golo de cabeça e mata o jogo, os jogadores celebram e os adeptos exaltam…não, não é golo, o VAR anula por posição irregular de Piccini no início da jogada, assinalando, e bem, o respectivo fora-de-jogo. Poucos instantes depois, contra-ataque do Estoril e balde de água fria em Alvalade, os canarinhos igualam nos segundos finais o marcador, no relvado os jogadores da “Linha” saltam e abraçam-se euforicamente enquanto que nas bancadas, no rosto dos nossos adeptos, e no relvado, no dos nossos jogadores, o ar de desalento não poderia ser maior. Jorge Jesus exprime gestual e energicamente no banco de suplentes todo o seu desagrado… morrer na praia com o Estoril. “Calma!” diz o relatador, “fizeram-me aqui sinal de que poderá ter existido fora-de-jogo…e há mesmo, o VAR anula o golo. É impressionante, grita-se em Alvalade como se se tivesse marcado um golo!!!”.

A VARdade é a verdade desportiva que aqui permitiu que a justiça do resultado fosse reposta, com duas situações, uma para cada lado, pela mesma irregularidade e ambas correctas. E se não houvesse VAR, como seria?

Se o vídeo-árbitro tem muitas virtudes, a sua utilização parece não aproveitar todo o seu potencial com algumas cores (será o VAR daltónico?), conseguindo ter uma visão de águia em lances dificílimos de escrutinar e de cegueira completa em lances à vista de toda a gente. Se já nos impressiona a equipa de arbitragem não assinalar esses lances, será que os competentes árbitros que estão em frente ao écran têm a tecnologia aVARiada?

Apenas uma simples coincidência, por certo, o apagão do VAR em quatro jogos consecutivos, relativamente a Eliseu. Eu, que também ando de moto, posso-vos assegurar que ele não joga de Vespa. Andei na tropa e sei bem que ele é um blindado e com lagartas, que passa por cima de tudo e de todos destruindo tudo à sua volta, e fica incólume porque…é blindado! Agora quem… deixo este quiz para os nossos leitores resolverem. E a agressão de Pizzi sobre Francisco Geraldes, o que dizer?

Boa leitura!

P.s. Em tempo de paragem para os trabalhos da Selecção Nacional é com agrado que mais uma vez registamos que somos o Clube que mais jogadores cede (seis) e aquele que mais jogadores formou (12). Ao fim das quatro primeiras jornadas, continuamos invictos e na liderança do campeonato, depois de termos assegurado o apuramento para a fase de grupos da Champions. Para quem está em crise e em guerrinha permanente, nada mau, pois não?

 
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Não VAR tudo!

Por Jornal Sporting
17 Ago, 2017

Editorial do Director do Jornal Sporting na edição n.º 3637

Somos a favor das tecnologias que contribuam para o trabalho do árbitro, para uma maior transparência e verdade desportiva. É por isso natural que a introdução do VAR (Vídeo Assistant Referee), ou seja, o vídeo-árbitro, tenha merecido o nosso aplauso, tanto mais que o nosso Clube, através do seu Presidente, foi o principal rosto das instituições desportivas nacionais que se bateram por esta medida, tanto em Portugal como no estrangeiro. Nesta luta foi concebida e elaborada detalhada documentação e promovidas uma série de reuniões junto das mais altas instituições nacionais e internacionais, das áreas políticas, governativas e da tutela do futebol.

Pela primeira vez, esta época, foi introduzido no campeonato da primeira Liga o VAR. Decorridas as duas primeiras jornadas, pese ainda o estado inicial e a necessidade de alguns afinamentos, é com satisfação que vemos o VAR cumprir o seu papel no apoio às arbitragens, contribuindo para uma maior verdade desportiva.

No entanto, como qualquer outra tecnologia ou regra, se não for devidamente utilizada, de forma generalizada com acesso aos mesmos recursos ou não seguindo o mesmo livro de estilos, então aí a coisa pode ser desvirtuada. Tanto mais se aqueles que procedem à recolha de imagens e realizam as transmissões forem uma das partes interessadas nas situações a serem julgadas.

Já em devido tempo alertámos para o perigo de promiscuidade no que respeita à detenção exclusiva de direitos de imagens televisivas de um Clube face a outro, mesmo que jogando em divisões diferentes, para exibir no seu próprio canal de TV. Também por isto não é de estranhar, até pelas situações verificadas no último encontro na Luz com o Sp. Braga, que nos insurjamos contra o facto de uma entidade que fornece as imagens dos seus jogos em casa tenha a faculdade de selecionar as mesmas. Falamos aqui de alguém que fornece os meios de prova para uma decisão na qual é parte interessada. Mesmo sem entrar em desconfianças (legítimas), esta é uma situação no mínimo absurda, pois permite a faculdade de ser julgado através de algo cujas provas o próprio pode condicionar. Mais preocupante ainda é quando assistimos ao último jogo dos nossos rivais frente ao Sp. Braga, as imagens para análise de uma situação de fora de jogo ocultam, numa primeira exibição, o jogador defensivo mais atrasado e suprimem as habituais linhas de fora de jogo que vinham a ser utilizadas nas transmissões da BTV.

Sem colocar em causa a utilidade e bondade do VAR, não restam dúvidas de que a sua utilização e os princípios pelo qual se rege têm que ser afinados, não permitindo que, a quem é parte interessada numa decisão, possa ter a possibilidade de manipular o elemento de prova que a vai suportar. As regras têm que ser iguais para todos os intervenientes e, nas diversas situações, bem como o tipo de realização e de imagens que se disponibiliza ao VAR. Esta situação é tanto ou mais preocupante quando se trata dos suspeitos do costume e que os últimos acontecimentos com e-mails e SMS’s, depois do caso vouchers, vieram reforçar a dúvida e a suspeição. 

Por falarmos de alguém que parece ter um regime de excepção num Estado de Direito, o nosso receio pela prática que vimos assistindo é ainda maior. Quando se negam as evidências com a maior das latas e se goza com a situação, é porque alguém se coloca acima das leis e regulamentos e viva numa impunidade total. O caso das claques vermelhas, aquelas que se dizem inexistentes mas que os próprios reconhecem em documentação própria, como é o caso de recibos de bilhetes de época, é de bradar aos céus. Mesmo tratando-se de diabos e outros sem nome, facto que nem os torna invisíveis e muito menos inexistentes. 

Não deixaremos que nos tratem como papalvos quando está à vista de toda a gente a ilegalidade e violação de regulamentos a que vimos assistindo, com os seus infractores a rirem-se na cara de todos, sem que as autoridades façam aquilo que é o mais elementar e que todos esperam que é, tão só, que a lei seja cumprida. Pouco nos interessa se estes temas queimam nas mãos daqueles que têm poder nestes domínios. A aplicação da lei não se pode reger por calendários eleitorais ou de qualquer outra espécie.

Faremos ouvir a nossa voz sempre, em defesa do Estado de Direito, da transparência e da verdade desportiva, e continuaremos a denunciar todas estas situações com as quais não podemos nem vamos compactuar.

Boa leitura!

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Cruz pesada

Por Jornal Sporting
10 Ago, 2017

Editorial do Director do Jornal Sporting na edição n.º 3636

A liberdade de expressão é um direito inalienável com que todos nos devemos congratular. Assim a opinião é, e deve ser, livre podendo cada um expressá-la independentemente da sua cor, credo, religião, opção política ou clubística. No entanto, uma opinião livre de ser manifestada de acordo com o mesmo princípio está sujeita a eventual contraditório, podendo ser objecto de discórdia, não pelo direito de ser proferida mas sim pelo seu conteúdo.

Nos últimos dias temos assistido à tomada de posição através de comunicados ou por escritos por parte de responsáveis do nosso Clube a propósito de opiniões manifestadas em órgãos de comunicação social, por colunistas afectos ao Sporting, com temas relacionados sobre a época desportiva que agora se iniciou, e bem, com a conquista dos primeiros três pontos em disputa.

Nas opiniões manifestadas há que distinguir aquelas que são o traduzir de uma visão e com as quais podemos ou não concordar, assistindo-nos igualmente o direito de sobre ela nos manifestarmos, tendo sempre como objectivo a defesa dos superiores interesses do Sporting Clube de Portugal. Outro tipo bem diferente é a maledicência, a mentira e a calúnia a par da criação de um clima de suspeição sobre o capote de opinião. Aqui por não se tratar apenas de mera opinião, há que tomar medidas firmes face às insinuações maldosas e continuadas que têm como único objectivo desestabilizar o Clube, por interesse pessoal e do grupo de interesses onde se inserem, alinhando no jogo de terrorismo comunicacional dos rivais.

Esta situação é tanto mais grave quanto se trata de um antigo dirigente que vem agora criticar e lançar insinuações maldosas sobre a informação divulgada pelo Clube sobre as contratações, quando nunca ouvimos durante o mandato de outras Direcções a sua preocupação com situações aí bastante preocupantes. Curioso também é o facto de no tempo em que esteve nos órgãos sociais do Clube nunca ter sido divulgada tanta informação e detalhada sobre as contratações como é actualmente.

Toda esta situação ainda nos toca mais porque desde que actual Direcção tomou posse, um dos pontos em que sempre se destacou foi a política de transparência e rigor da informação relativa a transferências, contratos e comissões – quando existem – e outros negócios de activos da Sporting SAD que, além da CMVM, são publicadas em primeira mão e em exclusivo precisamente aqui, no jornal oficial do Sporting Clube de Portugal.

Iremos uma vez mais, no final desta janela de mercado, publicar toda a informação, à semelhança do que temos vindo a fazer, sobre as transacções efectuadas, numa prática de informação contínua, rigorosa e transparente, para que tal como nos comprometemos, a cada instante, os Sócios tenham o máximo de conteúdo para conhecerem a real situação do Clube.

Assim, em vez de andar com maledicência crónica e a propagandear um clima de suspeição seria bom que o referido colunista se preocupasse mais com a agressão que nós vivamente repudiamos ao jornalista Pedro Neves de Sousa, profissional do grupo editorial onde escreve, por parte de adeptos do nosso rival. Aqueles que não têm claques mas que me obrigaram a fazer a viagem que nunca deveria ter feito em representação do nosso Clube, falo da deslocação a Orentano para as cerimónias fúnebres de Marco Ficcini, assassinado barbaramente nas imediações da Luz.

Gostaria que se manifestasse pelo apagão mediático da agressão ao jornalista Neves de Sousa, nomeadamente no grupo onde escreve, e se interrogasse e nos esclarecesse o porquê dessa situação.

A preocupação máxima deve estar no estado de direito que parece não funcionar de igual para todos, onde leis e regulamento parecem não ser aplicados da mesma forma, nem com a mesma celeridade.

O que temos vindo a assistir é de facto preocupante pois parece que vivemos num regime de excepção dentro do estado de direito quando os interesses avermelhados estão em questão e aqui nada tem a ver com as cores políticas. De qualquer forma, sabemos que para os políticos, os dossiers relacionados com o desporto em geral e o futebol em particular “queimam-lhes as mãos”.

Terminamos com uma pergunta: até quando vão os dirigentes com responsabilidades nestas áreas continuar a assobiar para o lado e a manter este clima de impunidade para com os nossos rivais?

Boa leitura!

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Apito (a)final

Por Jornal Sporting
20 Jul, 2017

Editorial do Director do Jornal Sporting na edição n.º 3632

Na última semana o nosso rival da Luz quis dar mais um ar da sua graça a propósito da decisão das instâncias federativas sobre o caso “Apito Final”. Na ânsia de desviar os holofotes mediáticos que sobre si recaem, face aos casos comprometedores vindos a público, tentaram envolver no meio o nosso Clube. Ironia das ironias é o facto do Sporting ser o único que em nada pode ser envolvido nestas confusões, a não ser, por se tratar daquele que sempre pautou a sua conduta pela verdade desportiva e pela transparência do futebol português. Aquele que se deixou de palavras vãs e assobiar para o lado para apresentar propostas concretas com esse objectivo, com o resultado bem conhecido de todos, como são exemplo o fim dos fundos ou a introdução do vídeo-arbitro, num apoio real e descomprometido ao trabalho dos árbitros.

Veio então agora o nosso rival, com aquele seu tom cândido e angelical, estranhar o suposto silêncio do nosso Clube, esquecendo-se deliberadamente que tivemos a nossa intervenção no devido tempo, e em situações que curiosamente também os envolviam. Agora parece que a memória os atraiçoou. Esperemos é que agora as investigações sectárias feitas na altura, deixando-os de fora quando havia indícios para que no mínimo fossem feitas diligências, não deixem agora ninguém de fora, doa a quem doer.

Lá diz a sabedoria popular que “quem tem telhados de vidro não atira pedras ao vizinho”. Isto foi precisamente o que aconteceu, com estes a cada vez mais se aperceberem que terão cada vez mais cacos para limpar… Pelo nosso lado continuamos tranquilos porque temos telhados sólidos que se coadunam com os valores e princípios desta ímpar instituição que este ano completou 111 anos de vida. Temos sim, paredes de vidro que são a transparência dos nossos actos e do nosso comportamento, para que tanto interna como externamente possamos ser escrutinados porque aqui não há nada a esconder!  

A propósito de toda esta situação, que demostra e perdoem-me a expressão que o “rabo-de-palha” começou a arder com todo o calor (revelações comprometedoras) que se tem sentido. Por isso, mais uma vez a tentativa de em desespero criarem cortinas de fumo, só que estas agora tem o fumo com origem nos próprios e como se ousa dizer: “não há fumo sem fogo”.

Todos estes estratagemas são aquilo que podemos considerar “música para os nossos ouvidos”. Porque estamos em período de veraneio parece-nos apropriada a letra de Martinho da Vila que, devidamente adaptada, traduz a música que os nossos vizinhos nos querem dar:

«Já tive apitos de todas as cores
De várias idades, de muitos amores
Com uns até certo tempo fiquei
Pra outros apenas um pouco me dei
Já tive apitos do tipo atrevido
Do tipo acanhado, do tipo vivido
Casado carente, solteiro felizJá tive apito…até com meretriz
Apitos e cabeça desequilibradas
Apitos confusos, de guerra e de paz
Mas nenhum apito me fez tão felizComo os voucher’s, emails e sms’s me faz»

Passemos para aquilo que realmente é importante na vida, a própria e a música que conta, os parabéns, para cantarmos em uníssono ao nosso Sócio n.º 1, João Salvador Marques, que amanhã completa 97 anos. Como o próprio afirmou quando foi homenageado na II Gala Honoris Sporting, o nosso Clube sempre foi para si como um irmão mais velho, com apenas 14 anos a separá-los. João Salvador Marques é para todos nós uma referência por tudo aquilo que a sua vida nos tem demonstrado, pelo que em nome do Jornal Sporting, o irmão mais novo, só tem 95 anos, e em meu nome pessoal, deixar-lhes as maiores felicidades e expressar-lhe o orgulho imenso que sentimos por o ter como um dos nossos.

Boa leitura!

No pasa nada

Por Jornal Sporting
13 Jul, 2017

Editorial do Director do Jornal Sporting na edição n.º 3632

É  continuar a assobiar para o lado porque não se passa nada! Três secretários de Estado demitiram-se por terem aceitado o convite de uma empresa privada para assistirem à final do Euro 2016 que teve lugar em França e que levou a nossa Selecção Nacional a sagrar-se campeã europeia. Nestes casos, embora se considere que não seria pelas viagens que os secretários de Estado alterariam as suas decisões políticas, houve o entendimento que esta não foi a conduta adequada para os cargos que exerciam, pelo que assumiram as respectivas consequências e demitiram-se.

Talvez agora as virgens ofendidas, os “encartilhados”, os hipócritas e alguns ingénuos percebam melhor o que estava, ou melhor, o que está em causa no caso “vouchers dourados”. Há, no entanto, para já, pelo menos, uma questão que distingue os casos anteriores, é que contrariamente ao primeiro, nos “vouchers dourados” não houve, para já, qualquer tipo de consequência. Mas se não é considerado adequado um secretário de Estado aceitar uma oferta de uma entidade privada com quem se relaciona, e sobre a qual toma decisões, já o será no caso nos nossos eternos rivais com os “vouchers dourados”?

De facto com o “manto sagrado” que os protege, como dizem “nuestros hermanos”, no pasa nada. O modus operandi, apesar de denunciado, continua a permitir que os seus responsáveis continuem impávidos e serenos a cumprirem o seu habitual expediente. Veja-se, por exemplo, os últimos episódios com a directora executiva da Liga, Sónia Carneiro, em que as práticas habituais da actual gestão do nosso rival dão uma vez mais o ar da sua graça. Esta que é a mesma que lhes permite continuarem a usar as denúncias de que são alvo como argumento das suas campanhas publicitárias, um sentimento típico de quem goza e tem um sentimento de impunidade. Resta saber apenas até quando…

Enquanto isto, como denúncias não pagam dívidas, há que continuar a criar cortinas de fumo para desviar as atenções, anunciando investimentos em universidades, ninhos de empresas e centros de investigação & desenvolvimento. Acreditamos que não tardará também uma estação orbital, sim, porque astral já terão por certo, pois esta fará parte do quotidiano… ou será bruxaria?

A propaganda, essa, continua cada vez mais intensa, com o vermelho a dominar boa parte da comunicação social. E não se pense que é com a cor da nossa Selecção Nacional, nem com a evocação da conquista europeia que agora completou um ano. Embora aqui se continue a fazer passar que um jogador oriundo da formação rival vale por 10 dos nossos, precisamente o número dos jogadores oriundos da nossa Academia que integraram os catorze jogadores utilizados na final de Paris. Por isso, apenas por ser curioso, sem questionarmos a transparência ou a metodologia dos Prémios da Liga, debrucemo-nos sobre a coerência da sua atribuição. Vejamos, por exemplo, o caso de Gelson Martins, nomeado para “jogador revelação do ano” e simultaneamente também para “jogador do ano”, sendo o único a ser nomeado para esta categoria entre os três que foram nomeados para a “revelação do ano”. A lógica diz-nos que se nenhum dos outros dois tiverem lugar nos três melhores da Liga, que é o prémio maior, então num prémio de outro patamar o nomeado para “jogador do ano” vence naturalmente o prémio revelação, certo? Errado, pois não foi isso que aconteceu com Gelson, e nem será necessário revelarmos qual a cor da equipa do jogador que venceu, pois os leitores já perceberam há muito!

A nossa equipa de futebol já iniciou os seus trabalhos, estando neste momento na Suíça, onde decorre a pré-época e onde estão a ser realizados jogos de preparação com equipas de topo. Uma primeira nota que aqui queremos registar é o apoio incondicional que, uma vez mais, os melhores Sócios e Adeptos do mundo têm demonstrado à nossa equipa desde a sua chegada a terras helvéticas.

Na próxima segunda, a nossa Sporting TV completa três anos, depois de em 17 de Julho de 2014, pelas 19:06 ter dado início às emissões regulares, sete dias por semana, 24 horas por dia. Actualmente, somos distribuídos em Portugal em todas as plataformas, e estamos a alargar a nossa presença internacional, sendo os conteúdos da Sporting TV também já presença assídua em voos de longo curso de algumas companhias aéreas. Nestes três anos temos vindo a crescer nas audiências e em qualidade, um caminho a continuar. Parabéns a todos quantos tornaram a Sporting TV possível e àqueles que diariamente trabalham afincadamente para levar aos Sportinguistas, tal como aqui no Jornal, toda a verdade verde no branco.

Boa leitura!

Foto DR

Puedes no hablar de los emails, pero que los hay, hay

Por Jornal Sporting
06 Jul, 2017

Editorial do Director do Jornal Sporting na edição n.º 3631

Percebemos agora melhor o porquê da resistência e desvalorização do vídeo-árbitro, bem como de outras inovações que possam trazer mais fiabilidade e verdade ao processo desportivo. Esta deve-se àqueles que acreditam mais em bruxarias do que na objectividade e factualidade das tecnologias.

Gianni Infantino, presidente da FIFA, considerou a utilização do vídeo-árbitro (“VAR”) durante a Taça das Confederações um sucesso, evitando grandes erros, contribuindo assim para uma competição mais justa. Curiosamente quanto mais são as evidências dos benefícios do “VAR”, que sabemos não ser a cura para todos os males, há quem insista e persista em denegrir a sua introdução no nosso Campeonato, ignorando as suas virtudes e apontando-lhe só os seus eventuais defeitos ou limitações.

É bom recordar que um dos grandes impulsionadores da luta pela introdução do vídeo-árbitro, enquanto auxiliar e instrumento de defesa do trabalho dos árbitros, foi o Sporting, pela mão do seu resiliente Presidente Bruno de Carvalho que contra ventos e marés não cedeu, resistindo às pressões e tentativas de ridicularização pela causa que protagonizava. Foi acusado de ser lunático ou apenas de estar a utilizar o “VAR” como arma de arremesso contra os árbitros quando o que se passava era exactamente o contrário.

As ondas de choque pela revelação do “Apito Abençoado” parece estar a ter impacto. Na comunicação social, alguns comentadores incómodos e não coniventes com o “estado da coisa” estão a ser silenciados, outros profissionais em outras áreas da comunicação a serem vítimas de castigos condicionadores, tanto pelas molduras exageradas como pelo despropósito das penas. Percebe-se melhor que aqueles que dão a voz pela defesa da verdade e não só da desportiva, são considerados persona non grata e alvos a abater. Há indícios de movimentações ao nível do submundo, pelo que aquilo que tememos esperamos que não seja o que de facto está a acontecer.

Admitimos que a publicidade possa ser muito divertida ao brincar e ridicularizar, até com algum humor, servindo como forma de desvalorizar aquilo que são indícios fortes de tráfico de influência e da alteração da verdade desportiva, mas isso não apaga nem menoriza as evidências.

 “No lo creo en brujas pero que las hay las hay” e esta pode ser a justificação para o branqueamento, desvalorização ou mesmo ocultação mediática por parte de alguma comunicação social, jornalistas e comentadores sobre os “emails gate” também conhecido como “Apito Abençoado”. Alguns também por estarem encartilhados, por convicção e devoção ao “primeiro-ministro” e aos restantes membros do clérigo, não descurando porém que poderá haver também um qualquer mau-olhado. Isto permite-nos, recorrendo ao método científico, formular uma hipótese por certo confirmada: Se mesmo que não acreditemos em bruxas elas existem, então “puedes no hablar de los emails, pero que los hay, hay”.

O fim-de-semana passado foi repleto de Sportinguismo. A IV Gala Honoris Sporting abriu na sexta-feira aquilo que foi uma grande jornada verde-e-branca. Distinguindo e premiando aqueles que mais se evidenciaram na defesa e promoção do nosso Clube, os Prémios Honoris Sporting foram entregues no decorrer da Gala num ambiente único. Foi uma noite verde, com muitas surpresas e animação, com os novos equipamentos a serem revelados, para gáudio de todos os Sócios e adeptos que podem encontrar neles mais uma originalidade que é simultaneamente uma demonstração de inclusão do nosso Clube, o lema: Esforço, Devoção, Dedicação e Glória, está gravado nas camisolas em braile.

Volvidas as 00h00, do dia 1 de Julho, os Órgãos Sociais do Sporting e premiados puderam, em pleno palco do Coliseu, em uníssono com os presentes na plateia e aqueles que nos acompanhavam pela Sporting TV, cantar os parabéns ao nosso Clube pelos 111 anos de vida iniciando-se assim, da melhor maneira, a comemoração desta efeméride.

Durante todo o dia a Cidade Sporting foi povoada por milhares de Sportinguistas, numa jornada aberta, onde puderam visitar o Pavilhão João Rocha, o Estádio José Alvalade, o Museu Sporting, participar em actividades lúdicas na Praça Centenário e ainda ter um verdadeiro almoço de Leão, no restaurante do estádio.

Mas o dia não terminaria sem que cerca de 6.000 atletas participassem na 7.ª Corrida Sporting, agora com a feliz denominação de Corrida Moniz Pereira e colorissem as ruas da cidade de lisboa de verde-e-branco, a sua cor natural.

Boa leitura!

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