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Português, Portugal
Foto João Pedro Morais

Final infeliz deu empate num clássico de emoções fortes

Por Sporting CP
24 Fev, 2024

Vitória dos Leões escapou nos últimos dois minutos (3-3)

A equipa principal de hóquei em patins do Sporting Clube de Portugal recebeu o FC Porto e empatou 3-3, este sábado à tarde, no jogo que inaugurou a 18.ª jornada da fase regular do Campeonato Nacional.

Depois de uma primeira parte muito fechada, apenas entreaberta pela arte e frieza de João Souto na bola parada, o reatamento trouxe o empate azul e branco seguido de uma reacção muito forte Leonina, que só não chegou para vencer - golos Rafa Bessa e Ferran Font num curto intervalo de tempo - porque nos últimos (e atribulados) dois minutos o 3-1 acabou por transformar-se em empate com muitas faltas e cartões à mistura.

Assim, o ‘braço de ferro’ entre Leões e dragões para continuar na perseguição de perto ao líder, a UD Oliveirense, deixou tudo na mesma entre os dois emblemas – um ponto de distância entre os, agora, 44 do Sporting CP e os 43 do FC Porto -, enquanto a UD Oliveirense pode reforçar a sua liderança, fixada nos 46 pontos e ainda com o seu jogo desta jornada por disputar.

A um Pavilhão João Rocha que se tornaria efervescente ao longo do jogo, o FC Porto chegava depois de ter perdido, na Argentina, a final da Taça Intercontinental frente ao FC Barcelona, que significou ainda um ponto final na melhor série de vitórias (dez seguidas) da equipa de Ricardo Ares. Já do lado verde e branco, em busca de regressar aos triunfos no campeonato, Alejandro Domínguez optou por lançar Ângelo Girão, ⁠Gonzalo Romero, Matias Platero, ⁠Ferran Font e ⁠Toni Pérez no ‘cinco’ que iniciou o clássico – Alessandro Verona ficou fora das opções para o jogo.

Os primeiros instantes da partida foram bastante mornos, com Hélder Nunes e Gonçalo Alves a ensaiarem as primeiras ameaças à baliza Leonina, seguindo-se as respostas – potentes – de ‘Nolito’ Romero e Ferran Font para defesas apertadas de Xavi Malián.

Depois, o Sporting CP foi assumindo posses mais longas, mas o jogo e as oportunidades continuaram repartidas: Carlo Di Benedetto acertou no ferro e Rafa Bessa, por duas vezes, também ficou muito perto de marcar.

Ainda assim, nada parecia capaz de desfazer o ‘nó’ em pista e no marcador num clássico que se manteve fechado, apesar do controlo Leonino ter aumentado na recta final da primeira parte, tal como o apoio vindo das bancadas bem compostas do Pavilhão João Rocha.

No entanto, o nulo não duraria até ao intervalo, graças à arte e frieza de João Souto na finalização. Depois de os dragões terem voltado a atirar ao poste da baliza de Girão, Hélder Nunes viu o cartão azul a pouco mais de um minuto para a buzina e o avançado dos Leões, chamado a cobrar o livre, não desiludiu: depois de partir para cima de Malián, ‘picou’ a bola e finalizou com muita classe para a primeira grande explosão de alegria dentro e fora da pista.

Logo a seguir, porém, o capitão e guardião Girão teve de se aplicar nos últimos instantes para brilhar com duas enormes defesas e, assim, levar a vantagem mínima intacta para a segunda parte, mas por pouco tempo.

Foi ‘a todo o gás’ que se deu o reatamento do clássico, abrindo praticamente com o golo do empate do FC Porto, apontado por Di Benedetto através de uma stickada violenta em zona frontal.

Já na resposta verde e branca, o golo só não chegou porque Platero, no coração da área, não conseguiu o desvio certeiro que, primeiro, o passe de Font e, depois, de Toni Pérez pediam. Gonzalo Romero, de longe, também ameaçou e, mais tarde, só Xavi Malián serviu de obstáculo aos Leões, por três vezes consecutivas, adiando um já merecido segundo golo do Sporting CP. Tardou, mas chegaria e em dose dupla num intervalo de apenas dois minutos.

Com os Leões de Alejandro Domínguez a dominar e a carregar sobre a área adversária, embalados também pelo ininterrupto apoio nas bancadas, cheirava a golo no Pavilhão João Rocha, e assim foi. Aos 38 minutos, Rafa Bessa entrou de rompante na área e finalizou rasteiro para devolver a liderança do marcador ao Sporting CP e, a seguir, Ferran Font assinou o 3-1 na cara de Malián, após assistência primorosa de Romero a todo o comprimento da pista.

Uma vantagem merecida para espelhar uma segunda parte com maior ascendente verde e branco – e o 4-1 só não chegou também de seguida porque Souto não conseguiu converter a décima falta azul e branca.

A seguir, num período em que Girão e Edu Lamas viram o cartão azul, Zé Diogo entrou para deixar a sua marca e tirou um golo certo aos dragões com uma verdadeira ‘estirada’. Depois, recém-entrado, Girão não ficou atrás e limpou uma bola em cima da linha que também levava selo de golo numa recta final em que o FC Porto procurava um último esforço. E a incerteza voltaria para ficar até ao fim do clássico.

A dois minutos do fim, Di Benedetto voltou a encontrar o fundo das redes e reduziu a desvantagem visitante, deixando tudo em aberto para aquilo que seria uma montanha-russa - com muita turbulência - de emoções fortes até à última buzina. Romero ainda teve no stick uma oportunidade de bola parada, fruto de um cartão azul a Telmo Pinto, mas não teve sucesso e tudo se precipitou a partir daí.

O Sporting CP cometeu a décima falta pouco depois, em cuja cobrança Girão voltou a ver um azul e ainda o vermelho – por adiantar-se e, depois, por protestos – e Gonçalo Alves sentenciou o 3-3 já com Zé Diogo na baliza. Os derradeiros instantes disputaram-se com três jogadores de pista de cada lado até ao fim e Ferran Font ainda teve a última oportunidade do clássico, mas nada mudaria.

Leões (segundo lugar) e dragões (terceiro) seguem separados por um ponto na tabela classificativa e podem ver a UD Oliveirense fugir na liderança desta fase regular.

Para o Sporting CP segue-se a recepção ao Reus Deportiu para encerrar a fase de grupos da WSE Champions League.

Sporting CP: Rafael Bessa, Ferran Font, Matias Platero, João Souto, Toni Pérez, Ângelo Girão [GR] [C], Facundo Bridge, Henrique Magalhães, Zé Diogo [GR], Gonzalo Romero.

BACKSTAGE SPORTING | Sporting CP 2-0 FC Porto

Sporting CP
81 - 71
FC Porto
Época 23/24 - 14/02/2024
Sporting CP
1 - 3
FC Porto
Época 23/24 - 11/02/2024
Foto João Pedro Morais

Pedro Nuno Monteiro: "Fomos sérios e competentes"

Por Sporting CP
14 Fev, 2024

Treinador mostrou-se agradado pelo resultado e apuramento

Após a vitória sobre o FC Porto (81-71), que assegurou o primeiro lugar e a passagem directa para as meias-finais da Taça Hugo dos Santos, Pedro Nuno Monteiro, treinador dos Leões do basquetebol, falou aos meios de comunicação do Clube e começou por salientar a “seriedade e competência” dos seus jogadores.

“Era um jogo para decidir o primeiro lugar entre duas equipas já com apuramento garantido e fomos sérios e competentes enquanto cumprimos o plano de jogo. Começámos a parar mais a bola no terceiro período, onde perdemos esse colectivismo e passámos mal. Depois, voltámos a acelerar o jogo e tivemos mais sucesso colectivo. A nossa equipa precisa de correr para produzir”, resumiu, antes de abordar o passo em frente dado também rumo aos objectivos nesta competição – vencida pelos Leões nas últimas duas edições.

“Com este formato novo, [o primeiro lugar] isenta-nos de jogar o primeiro jogo e, depois, [a meia-final] será com o SL Benfica ou a UD Oliveirense. De qualquer maneira cumprimos, porque o Sporting CP tem de ganhar e conseguimos o resultado que queríamos”, enalteceu.

Já sobre a importância dos Sportinguistas presentes em mais uma noite no pavilhão João Rocha, Pedro Nuno Monteiro destacou “a força e energia” que transmitiram. “São sempre importantes. Os jogadores também puxaram pelo público e isso tornou tudo mais fácil”, considerou, antes de falar sobre as convocatórias de Diogo Ventura e – inédita - de André Cruz para a selecção nacional.

“Temos de salientar que é, penso eu, o primeiro jogador formado no Sporting CP que vai à selecção, pelo menos nesta nova fase [de regresso dos Leões à modalidade]”, realçou, concluindo.

Depois, Eddie Ekiyor, MVP da partida, também fez o rescaldo daquilo que considerou uma “grande vitória”. “Foi uma grande vitória, como são todas, mas vencer o FC Porto depois do último jogo contra eles foi bom. O público estava muito intenso, adorámos, jogámos bem e correu tudo muito bem no geral”, disse o poste canadiano que brilhou com 29 pontos e 19 ressaltos (duplo-duplo).

“Fiz um bom jogo, mas os meus colegas é que me facilitaram o trabalho e deram-me confiança”, sublinhou, antes de destacar alguns aspectos que fizeram a diferença dentro de campo. “Fomos muito intensos na defesa e agora temos o Yussuf que traz fisicalidade, ajuda nos ressaltos e, mais uma vez, os nossos adeptos estiveram em grande”, apontou.

Foto João Pedro Morais

Vitória no clássico carimba lugar nas ‘meias’ da Taça Hugo dos Santos

Por Sporting CP
14 Fev, 2024

Leões superam FC Porto e garantem primeiro lugar no grupo B (81-71)

No Pavilhão João Rocha, a equipa principal masculina de basquetebol do Sporting Clube de Portugal recebeu e bateu o FC Porto por 81-71, esta quarta-feira à noite, no jogo da quarta - e penúltima - jornada do grupo B da Taça Hugo dos Santos.

Entre as duas equipas invictas até então, os Leões levaram a melhor no ‘braço de ferro’ com os dragões e asseguraram o primeiro lugar e o apuramento directo para a meia-final deste novo formato da prova – e ainda com um jogo em falta, em casa do SC Lusitânia.

Num clássico ‘tira-teimas’ nesta temporada - o terceiro e sempre em competições diferentes - o factor casa voltou a reinar, depois de o Sporting CP ter vencido no Pavilhão João Rocha para a Liga (83-79) e ter perdido para a Taça de Portugal no Dragão Arena (81-79). Além disso, o ‘filme’ desses últimos embates também se repetiu, com tudo a decidir-se perto do fim, apesar da primeira parte dominadora dos Leões, que tiveram de ressuscitar e superar-se já bem dentro do último período - Eddie Ekiyor, já com um duplo-duplo ao intervalo, rubricou uma exibição monstruosa somando 29 pontos e 19 ressaltos.

Ora, para iniciar o clássico frente a um FC Porto que chegou a Lisboa como líder isolado - à condição - da Liga e vindo de uma derrota na Luz para a Liga (84-78), Pedro Nuno Monteiro, treinador verde e branco, apostou num cinco inicial composto por Eddie Ekiyor, Ron Curry, Marvin Clark Jr, André Cruz e Marcus LoVett. E desde a bola ao ar foi com muita partilha de bola para chegar ao cesto, por dentro e com clarividência, que os Leões contestaram os vários tiros exteriores tentados – e falhados – inicialmente pelos dragões (8-7).

A diferença, no primeiro período, acentuou-se depois quando a turma de Alvalade mostrou toda a sua pontaria nos triplos: primeiro com Ron Curry a abrir as hostilidades, seguido por Diogo Araújo e LoVett, que de forma consecutiva fizeram o 21-13. Ainda assim, no fim dos primeiros dez minutos, pontuados já por algumas quezílias em campo, 23-17 foi o resultado.

Já de volta à acção, a reentrada verde e branca não podia ter sido melhor e depois da qualidade exterior, veio a autoridade em zonas interiores - 34-20 em pontos na área pintada ao intervalo. Com Eddie Ekiyor a impor-se sob as tabelas, contando a seguir com a ajuda também do poste Temidayo Yussuf, o Sporting CP causou estragos e ‘esticou’ novamente a liderança, agora para uma margem de 16 pontos (33-17).

Obrigado a correr atrás do prejuízo para reduzir rapidamente essa diferença, o FC Porto ainda esboçou uma réplica à altura - chegou a ficar apenas a sete pontos - apostando no jogo interior e à boleia de vários lances livres, porém numa excelente sequência de acções, o canadiano Ekiyor, cada vez mais dominador (16 pontos e dez ressaltos ao intervalo), e o recente reforço Marvin Clark Jr voltaram a marcar as distâncias no marcador (43-30) – e as bancadas mostravam o seu agrado.

E foi com esse ímpeto ofensivo e agressividade defensiva que os Leões de Pedro Nuno Monteiro terminaram a primeira parte, multiplicando novamente a vantagem para 15 pontos (51-36). Relativamente à eficácia no ataque, os dragões apenas levavam a melhor sobre o Sporting CP nos lances livres e a diferença nas assistências ao intervalo (13-1) espelhava também o choque de estilos - Ron Curry brilhou na distribuição Leonina com cerca de metade (seis) das assistências.

Contudo, tudo se voltaria a reequilibrar no reatamento. O princípio da segunda parte ficou marcado por uma fase mais errática de parte a parte, mas foram os azuis e brancos a reemergir para aproveitá-la melhor, chegando a meio do período já com seis pontos de desvantagem e aos últimos 30 segundos com apenas quatro (61-57). A liderança verde e branca, ainda assim, não sucumbiu neste terceiro período (parcial penalizador de 12-23), contando principalmente com Ekiyor e Curry a remar contra a maré.

Foi com 63-59 e tudo em aberto que Leões e dragões partiram para os derradeiros dez minutos. Novamente até seria o FC Porto a começar melhor, mas assim que o Sporting CP viu a sua vantagem em risco (64-63) reagiu a tempo e em força.

O Pavilhão João Rocha fez-se ouvir quando a equipa verde e branca mais o precisava e Ekiyor e André Cruz afundaram - literalmente e de forma exclamativa - o marasmo Leonino na segunda parte. Suportados por uma defesa férrea, o possante canadiano ‘voou’ para o cesto de forma consecutiva e André Cruz, a seguir, também se impôs na área pintada, levantando as bancadas cada vez mais vivas (75-63).

De novo no comando, já nada abalou a formação orientada por Pedro Nuno Monteiro, que de forma paciente soube interpretar e gerir os instantes finais, mantendo sempre os dragões à distância no resultado. E para fechar uma exibição individual impressionante, o 81-71 final ficou sentenciado com um ‘póster’ de Eddie Ekiyor.

E vão três vitórias seguidas para os Leões nas competições domésticas, enquanto ao mesmo tempo alargaram o mau momento azul e branco nas provas nacionais, agora com três derrotas consecutivas.

Atingidos os oito pontos e a liderança isolada do grupo B, mantendo a invencibilidade neste novo formato da prova, o Sporting CP já olha para as meias-finais. Na mira está a possibilidade de vencer a Taça Hugo dos Santos pela terceira edição consecutiva.

Agora, após a pausa para compromissos internacionais, o basquetebol verde e branca tem no horizonte o regresso à Liga com a recepção ao CD Póvoa.

Sporting CP: Temidayo Yussuf (8), Eddie Ekiyor (29), Litos Cardoso, Marko Loncovic (2), Diogo Ventura [C] (4), Ron Curry (7), Marvin Clark Jr (6), Salvador Gomes, Diogo Araújo (9), André Cruz (6), Marcus LoVett (10), Denilson Tavares.

Sporting CP
2 - 0
FC Porto
Época 23/24 - 18/12/2023
Sporting CP
35 - 34
FC Porto
Época 23/24 - 16/12/2023
FC Porto
25 - 26
Sporting CP
Época 23/24 - 11/11/2023
Foto Isabel Silva

Alejandro Domínguez: "Temos de voltar às vitórias e vamos fazê-lo"

Por Sporting CP
28 Out, 2023

Técnico salientou a "atitude de todos na segunda parte"

Após o desaire por 5-3 em casa do FC Porto, Alejandro Domínguez, treinador dos Leões do hóquei em patins, falou aos meios de comunicação do Clube para analisar o desenrolar dos acontecimentos no Dragão Arena.

"Tínhamos trabalhado muito durante a semana para anular o nível de agressividade e de motivação do adversário e aquilo que seria a sua entrada em pista. Não o conseguimos, o FC Porto mentalmente esteve por cima e isso teve impacto no jogo. Perdemos vários duelos, ressaltos e na primeira parte a equipa não esteve ao seu nível", reflectiu inicialmente, antes de destacar a "muito boa reacção" na segunda parte.

"Conseguimos entrar no jogo, embora já com um novo plano tenhamos sofrido o 5-1 numa bola parada. Levámos o jogo para outro nível e soubemos lutar, atacamos mais rápido e com eficácia. Utilizamos ferramentas que não são as tradicionais, porque precisávamos de mudar alguma coisa e valorizo de forma positiva a atitude de todos na segunda parte", sublinhou o treinador Leonino.

De seguida, Alejandro Domínguez abordou aquilo que falou ao intervalo com a equipa, quando o marcador estava em 4-1. "Fizemos uma mudança táctica, mas sobretudo fizemos autocrítica, porque mentalmente não podíamos estar por baixo, independentemente do resultado. Algumas das coisas que nos definem são a coragem e a paixão com que jogamos, isso não pode faltar", atentou, passando a direccionar o foco para os desafios que se seguem.

"Agora temos de pensar nos treinos de segunda e terça, porque quarta e sábado voltamos a jogar. Precisamos de recuperar as boas sensações que tivemos até agora. O campeonato, tal como as outras competições, não permite muitos deslizes como este, por isso temos de reagir e preparar-nos para que não volte a acontecer", realçou o técnico, finalizando: "Estamos a fazer um bom caminho e a equipa está a amadurecer. Temos de voltar às vitórias e vamos fazê-lo".

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