Sporting CP vence FC Porto e entra a vencer na meia-final (80-88)

No primeiro jogo de uma meia-final dos play-offs disputada à melhor de cinco, a equipa principal de basquetebol do Sporting Clube de Portugal foi, este domingo, ao Dragão Arena vencer o FC Porto por 80-88.

Assim, os Leões começam a eliminatória em vantagem e já anularam o factor casa dos azuis e brancos. Com 22 pontos e quatro assistências, Marcus LoVett Jr foi o jogador Leonino em maior destaque.

Esta foi ainda a primeira vitória verde e branca no Dragão Arena esta época, depois de dois desaires por margens de apenas um e dois pontos. Desta vez, para fazer o que ainda não tinha conseguido, o Sporting CP assinou um grande segundo período, chegou a liderar por 17 pontos e o FC Porto até retaliou (76-76), mas nos momentos decisivos os Leões de Pedro Nuno Monteiro levaram a melhor com mérito.

Com Travante Williams, André Cruz, Joshua Patton, Isaiah Armwood e Marcus LoVett Jr no cinco inicial Leonino, os primeiros instantes do duelo foram marcados por várias paragens e muito equilíbrio em campo e também no marcador (8-8).

Depois, o jogo subiu de velocidade e, entre constantes vaivéns, foi o FC Porto a tirar mais aproveitamento ofensivo, chegando ao 18-13, mas rapidamente apareceu um triplo de Travante para responder e fechar em 18-16 um período inaugural de muita luta.

Dando continuidade a essa reacção verde e branca, a abrir os segundos dez minutos, Ventura, Polanco, Travante e Patton materializaram o ascendente Leonino, dando a volta ao marcador (21-26). A seguir, a sólida defesa dos Leões apareceu em grande e fez a diferença, desequilibrando o clássico. Eddy Polanco somou três roubos de bola em pouco tempo e aproveitando as transições consequentes a vantagem do Sporting CP multiplicou-se, primeiro, até aos 12 pontos de diferença (22-34) – e não ficou por aqui.

Nesta fase o domínio verde e branco foi acentuado - sempre assente na capacidade defensiva (parcial total de 14-29 neste quarto) – e a pouco mais de dois minutos do intervalo a margem entre os dois emblemas chegou a um máximo de 17 pontos (24-41). Ainda assim, os azuis e brancos conseguiram responder na recta final do período e 32-45 foi o resultado que seguiu para a segunda parte.

Por esta altura, LoVett Jr, com dez pontos e duas assistências, era o jogador em maior destaque no jogo. Além disso, o 2-7 em roubos de bola ao intervalo, devidamente aproveitado com grande eficácia no ataque (37%-55% em eficácia nos lançamentos), ia fazendo a diferença para os Leões de Pedro Nuno Monteiro.

No entanto, com a segunda parte chegaram os triplos – três para o FC Porto e um para o Sporting CP logo a abrir – e rapidamente o clássico se reequilibrou, embora Armwood tenha respondido com um afundanço enfático (43-50). Momentaneamente, o ascendente do jogo mudou de mãos e os dragões conseguiriam reduzir a desvantagem para cinco pontos de diferença graças a três lances livres de Michael Finke (48-53), mas de forma estóica a turma de Alvalade não desarmou na liderança.

Depois de uma fase de mais imprecisões e algumas paragens, Eddy Polanco – em suspensão – e João Fernandes desde a linha de lance livre ainda recolocaram os Leões a vencer por nove pontos (52-61), mas um forcing final azul e branco mais assertivo fixou o 58-62 e a margem de quatro pontos que seguiria para os derradeiros dez minutos.

Aqui, dois triplos de Max Landis logo no reatamento reestabeleceram o empate no marcador (66-66) e reacenderam o clássico, que se decidiria nos detalhes, como é habitual, e perto do fim. Travante e LoVett Jr deram o primeiro golpe, encestando para o 68-72, porém o Sporting CP enfrentaria os últimos cinco minutos no Dragão Arena sem Travante e António Monteiro, ambos excluídos após cinco faltas.

Landis, outra vez de três, respondeu e empatou para o conjunto da casa, mas rapidamente surgiu uma grande resposta verde e branca. De imediato, Diogo Ventura não se deixou ficar e atirou um triplo que silenciou as bancadas, seguindo-se cestos consecutivos e decisivos de Eddy Polanco e LoVett Jr a menos de dois minutos para o fim (76-84). O triunfo já não fugiria aos Leões e ficou selado em 80-88, dando o melhor início possível nesta meia-final.

Agora, Leões e dragões voltam a enfrentar-se já na terça-feira (19h00), novamente no Dragão Arena.

Sporting CP: Travante Williams (14), Eddy Polanco (13), Ricardo Monteiro, Marko Loncovic, Diogo Ventura [C] (11), António Monteiro (3), João Fernandes (1), Diogo Araújo (3), André Cruz, Joshua Patton (8), Isaiah Armwood (13), Marcus LoVett Jr (22).

Primeira parte demolidora decidiu clássico no Norte (1-4)

A equipa sub-17 de futebol do Sporting Clube de Portugal visitou e venceu, este domingo, o FC Porto por 1-4 no jogo da 12.ª jornada da fase de apuramento de campeão do Campeonato Nacional. Foram os golos de João Infante, Geovany Quenda, João Simões e Manuel Kissanga a construir o robusto triunfo no clássico.

Nesta fase final, os dragões apenas tinham sido derrotados por uma vez e acontecera, precisamente, frente aos jovens Leões (4-2) na Academia Cristiano Ronaldo, o que agora no terreno portista voltou a acontecer, graças, sobretudo, a um primeiro tempo implacável - 0-3 era o resultado ao intervalo.

Além disso, a vitória no clássico permitiu aos comandados de José João um salto significativo na classificação até ao segundo lugar, mesmo com menos um jogo disputado que os restantes emblemas do topo da tabela.

Em Vila Nova de Gaia, o Sporting CP fez-se com a iniciativa de jogo desde o início perante um FC Porto mais expectante (41%-59% ao intervalo). Até seriam os dragões os primeiros a ameaçar seriamente, mas Miguel Gouveia, guardião verde e branco, com a perna negou o golo num remate cruzado de Gonçalo Sousa.

Já na rápida resposta dos jovens Leões, aos nove minutos, chegaria o golo inaugural: Manuel Kissanga arrancou pela esquerda, ganhou a linha e cruzou rasteiro para o segundo poste, onde surgiu João Infante para encostar sem problemas para o fundo das redes – foi 11.º golo do avançado esta época, o sétimo nesta fase final.

A formação orientada por José João manteve a postura no clássico e voltou a fazer estragos na defesa azul e branca, que não sofria golos há três jornadas seguidas. Desta vez, Geovany Quenda partiu da direita para dentro, tirou o seu marcador directo da frente e no frente-a-frente rematou entre as pernas do guardião adversário para o 0-2 aos 18 minutos – o seu 19.º em 2022/2023. Um início tão sólido como implacável dos juvenis do Sporting CP no Norte do país.

Face à diferença madrugadora no marcador, o FC Porto tentaria subir as suas linhas, mas continuou com sérias dificuldades para chegar à área verde e branca. Por sua vez, os jovens Leões mantiveram-se confortáveis no encontro e também com eficácia máxima no ataque. Para fechar o primeiro tempo da melhor forma, em mais uma oportunidade, João Simões, dentro da área, atirou a contar - beneficiando ainda de um desvio – para desenhar o expressivo 0-3 ao intervalo.

Já em período de descontos, Miguel Gouveia foi novamente chamado a intervir e manteve o resultado intacto. Terminados os primeiros 45 minutos, o Sporting CP já tinha na mira a ultrapassagem aos dragões na classificação rumo ao segundo lugar e, simultaneamente, destacou-se também do FC Porto como a formação menos batida da fase final com os mesmos dez golos sofridos com que a equipa azul e branca tinha chegado a este clássico.

Ainda assim, faltava toda a segunda parte e o FC Porto deu logo mostras no início da segunda parte de não atirar a toalha ao chão. Depois de uma primeira ameaça perigosa, João Teixeira fez o 1-3 logo aos 47 minutos. Do outro lado, a resposta Leonina não tardou, mas, a três tempos, desta vez, nem Infante nem Kissanga tiveram sucesso na finalização.

Contudo, este reatamento electrizante logo se arrefeceu, seguindo-se uma fase de maior equilíbrio e menos oportunidades. Já depois da hora de jogo foi o recém-entrado Rafael Camacho a agitar o jogo e, após fintar com classe um adversário, cruzou de forma perfeita para o desvio final de Kissanga ao primeiro poste, recolocando a margem de três golos no marcador e ateando mais festejos a verde e branco. Estava dada a estocada final no clássico, apesar do esforço final dos dragões.

Com este triunfo categórico sobre o rival nortenho, o qual voltou a cair oito jogos depois da derrota na Academia, os sub-17 do Sporting CP atingem os 27 pontos, ultrapassam o FC Porto na classificação e igualam o SC Braga no segundo lugar, mesmo tendo menos um jogo que ambos.

Já na próxima jornada, os jovens Leões de José João recebem o líder SL Benfica, que tem mais seis pontos que a equipa verde e branca e também mais uma partida já disputada.

Sporting CP: Miguel Gouveia [GR], Konstantin Nikitenko, Francisco Machado, Rafael Mota (Atanásio Cunha 83’), Rayhan Momade [C], Eduardo Felicíssimo, João Simões, Manuel Kissanga (Rodrigo Viola 83’), Ivanildo Mendes (Rafael Camacho 62’), Geovany Quenda (Winilson Lopes 75’) e João Infante (Diogo Martins 62’).

Treinador satisfeito com exibição Leonina

Após a vitória diante do FC Porto (80-74), Pedro Nuno Monteiro, treinador dos Leões do basquetebol, esteve em conferência de imprensa a analisar o clássico, considerando justo o triunfo.

"Acho que fizemos um bom jogo, fomos bastante competentes. Cumprimos, em grande parte do jogo, o plano a que nos propusemos e acho que não houve dúvidas de que foi merecida a nossa vitória", começou por dizer aos jornalistas presentes na sala de imprensa do Pavilhão João Rocha.

"Normalmente tem-se mais atenção à parte ofensiva, principalmente quem vê e gosta de ver. A primeira parte pode ter parecido mais sofrida, mas também temos de ver a competência defensiva, que tem o seu mérito", acrescentou ainda, sublinhando que esse foi um dos aspectos chave na partida, bem como a forma como a equipa reajustou a sua abordagem para disparar no marcador no terceiro período – chegando a um parcial de 16-2.

"Há ali uma fase em que estivemos a abusar muito do tiro exterior e com percentagens baixas. Olhámos para isso, corrigimos e acho que fizemos um início de terceiro período excepcional, com um jogo mais ofensivo, rápido e com outro tipo de dinâmica", referiu, realçando ainda que "foi um período marcante e decisivo".

Individualmente, abordou também a exibição de André Cruz, reforço Leonino que com apenas 20 anos voltou a mostrar serviço, desta feita num clássico: "Tem muito que crescer, mas é um jogador que já nos está a dar alguns minutos de qualidade. Esperamos que no futuro seja um jogador ainda com mais impacto".

Por fim, fazendo um ponto de situação daquela que tem sido a evolução da equipa nesta sua primeira época à frente dos Leões, Pedro Nuno Monteiro destacou o início de época “excepcional” e os desafios que a que um “plantel curto” tem obrigado.

"Ainda nos falta somar algumas coisas. Estamos melhores, já ganhámos coisas durante a época e perdemos outras", disse, antes de se mostrar confiante para o que se segue. "Vamos continuar a melhorar para chegar aos pontos altos em melhores condições do que os outros", concluiu.

Basquetebol dominou e venceu FC Porto (80-74)

A equipa principal de basquetebol do Sporting Clube de Portugal recebeu e venceu, este sábado, o FC Porto por 80-74 no jogo de cartaz da 20.ª - e antepenúltima – jornada da fase regular da Liga.

Em casa, os Leões foram melhores durante mais tempo e controlaram com segurança um clássico em que os dragões apenas ameaçaram seriamente no último quarto, mas já de forma insuficiente. Assim, às custas do emblema nortenho, que só tinha uma derrota na Liga, o Sporting CP encadeou a sua sexta vitória consecutiva e reaproximou-se dos dois rivais na classificação.

Antes do início do jogo, Pedro Nuno Monteiro, eleito treinador do mês de Janeiro, e Travante Williams, MVP do mesmo mês, receberam as distinções debaixo de muitos aplausos no Pavilhão João Rocha – bem composto para o início de um dia preenchido na casa das modalidades, que acolheu depois também os jogos do hóquei em patins e futsal.

Com Joshua Patton a começar desde cedo a impor-se em zonas interiores, a turma de Alvalade entrou melhor (8-3), enquanto o FC Porto revelou muitas dificuldades, ora nos lançamentos, ora para penetrar na defesa verde e branca, acabando o período inaugural com apenas dois lançamentos convertidos – e nove lances livres marcados. Assim, embora o aproveitamento dos Leões também não tivesse sido óptimo, 20-13 foi o resultado fixado nos primeiros dez minutos.

De seguida, Travante Williams assinou o primeiro triplo do jogo e o Sporting CP continuou a mandar no clássico, chegando aos dez pontos de diferença (27-17). Voytso, para os dragões, anotou um triplo, ao qual António Monteiro respondeu de imediato, no entanto, a resposta azul e branca chegou na recta final deste segundo período. Um triplo de Michael Finke reduziu para 32-28 e seria de quatro pontos a margem a separar os dois rivais ao intervalo (36-32).

Marcus LoVett Jr, com oito pontos e três assistências, e Isaiah Armwood, com cinco ressaltos, foram os Leões em maior destaque individual num primeiro tempo relativamente equilibrado e com pouco brilhantismo de parte a parte.

Já o reatamento trouxe um jogo mais rápido e eficaz em ambos os cestos, dentro do qual começou a sobressair o jovem André Cruz, tanto na defesa como no ataque, bem como a eficácia do LoVett Jr – marcou nove pontos só neste período.

Primeiro, o FC Porto até começou por reaproximar-se, mas um ímpeto autoritário verde e branco - parcial de 12-0 - voltou a fazer disparar a vantagem Leonina (57-42), antes do 57-45 que seguiu para os últimos dez minutos. Defensivamente, a equipa de Pedro Nuno Monteiro revelou-se muito sólida e um verdadeiro osso duro de roer.

Ora, logo a abrir o derradeiro período, o base e capitão Diogo Ventura deu o melhor início ao Sporting CP com um triplo que cavou um ‘fosso’ de 15 pontos entre Leões e dragões, permitindo uma margem de manobra decisiva para os últimos minutos.

Um afundanço exclamativo de João Fernandes seguido de um bloqueio de Armwood levantaram o Pavilhão João Rocha e LoVett Jr continuou a afirmar-se como o principal destaque individual dos Leões – acabaria com 25 pontos (70-58).

Embora tenha sido este o quarto mais produtivo ofensivamente dos dragões (parcial de 23-29), já nada demoveria o Sporting CP da liderança e o melhor que o FC Porto conseguiu foi reduzir a diferença para os seis pontos – à boleia, sobretudo, dos 26 pontos, seis ressaltos e cinco assistências de Tyvon Myers – até ao 80-74 final.

Desta forma, a turma de Alvalade atingiu os 36 pontos, igualando o FC Porto no segundo lugar – embora com menos um jogo disputado – e aproveitaram o desaire do SL Benfica para ficar a apenas um ponto da liderança. Agora, para os Leões de Pedro Nuno Monteiro segue-se uma deslocação ao recinto do CD Póvoa a contar para os quartos-de-final da Taça de Portugal.

Sporting CP: Travante Williams (7), Ricardo Monteiro, Gil Jardim, Marko Loncovic (4), Diogo Ventura [C] (11), António Monteiro (5), João Fernandes (8), Diogo Araújo, André Cruz (8), Joshua Patton (6), Isaiah Armwood (6) e Marcus LoVett Jr (25).

Juvenis bateram FC Porto por 4-2 e seguem invictos na fase final

A equipa sub-17 de futebol do Sporting Clube de Portugal recebeu e bateu, este domingo de manhã, o FC Porto por 4-2 na terceira jornada da fase de apuramento de campeão do Campeonato Nacional do escalão.

Apesar do equilíbrio, o ascendente e o maior acerto, quer ofensivo, quer defensivo, pertenceram desde cedo aos jovens Leões, que estiveram sempre em vantagem e em três bolas paradas encaminharam o triunfo num clássico de muita acção. Na primeira parte, Manuel Kissanga foi o protagonista ao bater o canto que deu o golo de João Infante e, depois, ao marcar de livre directo. Logo no início da segunda, Rafael Mota fez o 3-0 de penálti e, já depois de os dragões terem reduzido, Gabriel Melo sentenciou o jogo, antes do 4-2 final.

Frente-a-frente estiveram duas equipas que tinham vencido as duas primeiras jornadas – e o FC Porto chegava sem golos sofridos -, mas foram os juvenis do Sporting CP a sair por cima, continuando o seu arranque perfeito na fase final: três vitórias consecutivas, que ascendem a sete contabilizando também a fase anterior.

Antes de a bola começar a rolar, Rodrigo Viola foi distinguido pelo vice-presidente da AF Lisboa, Nuno Pedro, pela atribuição do cartão branco ao jovem jogador do Sporting CP, ao ter assistido um adversário, na partida frente ao GD Estoril Praia, no dia 27 de Outubro do ano passado.

Como seria de esperar, o equilíbrio de forças fez-se sentir desde o início, com poucas aproximações perigosas de parte a parte, mas com um jogo muito repartido a meio-campo, onde escasseava o espaço.

Ora, seria um lance de bola parada a desequilibrar o clássico e bem cedo para os jovens Leões. Ao minuto 13, Manuel Kissanga cobrou o pontapé de canto e João Infante, ao segundo poste, aproveitou a saída em falso do guardião Gonçalo Silva para se elevar e cabecear para o fundo das redes – foi o primeiro golo sofrido pelo FC Porto nesta fase.

Cerca de dez minutos depois, foi por muito pouco que o Sporting CP não aumentou a vantagem, mas João Infante no frente-a-frente com o guarda-redes - excelente transição de Geovany Quenda – não conseguiu chegar a finalizar uma óptima ocasião.

Conseguida a dianteira no marcador, os juvenis Leoninos até foram explorando com mais sucesso o maior espaço deixado pelo rival nortenho atrás, que, no entanto, se foi mostrando cada vez mais perigoso, sobretudo de bola parada. E foi na sequência de mais um esquema táctico que nasceu um novo golo, mas outra vez para os Leões e outra vez pelos pés de Kissanga.

Num verdadeiro momento de génio, quando toda a gente esperava um cruzamento, o camisola dez encheu-se de inspiração e, em arco, bateu o livre de forma perfeita e surpreendentemente em direcção à baliza, batendo no poste antes de entrar. Num jogo equilibrado, as bolas paradas revelavam-se decisivas.

Logo a seguir, já com o jogo a aquecer momentaneamente frutos de alguns duelos sucessivos, Rodrigo Mora ainda colocou a bola dentro da baliza verde e branca, embora o fora-de-jogo tenha sido prontamente assinalado. Pouco depois, só o defesa Rafael Mota tirou um golo certo aos azuis e brancos com um corte difícil em cima da linha, fixando o 2-0 ao intervalo.

O reatamento trouxe um destemido conjunto Leonino, que apesar da vantagem continuou com a mira na baliza adversária – e foi rapidamente premiado. João Infante, imparável nesta fase a partir da esquerda, numa das várias vezes em que se conseguiu virar rumo à defesa adversária foi rasteirado dentro da área e, logo aos 51 minutos, Rafael Mota cobrou o pontapé de penálti com mestria para fazer o 3-0.

Pouco depois, o mesmo Infante serviu na perfeição Gabriel Silva, ma o avançado acertou muito mal na bola. Soltos no ataque e muito seguros atrás, os jovens Leões de José João continuaram a impor o seu jogo com muita qualidade, mantendo-se não só no controlo como também por cima no clássico.

No entanto, nada estava decidido e os dragões conseguiram reduzir através do recém-entrado Alassana Baldé, que aos 66 minutos surgiu isolado ao segundo poste. Depois, a linha defensiva verde e branca continuaria a ser testada, mas os dois centrais foram sempre capazes de evitar males menores, apesar da reacção visitante.

Com os azuis e brancos no tudo por tudo para relançar o encontro, depois de o guardião Tiago Leitão ter impedido o 3-2, foram os Leões – já refrescados com novas unidades - a ‘matar’ o jogo, graças um golo oportuno de Gabriel Melo, embora o FC Porto tenha ainda chegado, de forma insuficiente, ao 4-2 final.

Totalizados os nove pontos em disputa neste início da fase de apuramento de campeão, os jovens Leões de José João seguem, na próxima jornada, para mais um teste de fogo: a visita ao rival SL Benfica.

Sporting CP: Tiago Leitão [GR], Kostantin Nikitenko, Francisco Machado (Mamadu Queta 85’), Rafael Mota (Afonso Lee 76’), Rayhan Momade [C], Eduardo Felicíssimo, João Infante (Gabriel Melo 76’), João Simões, Manuel Kissanga, Geovany Quenda (Sérgio Matos 85’) e Gabriel Silva (Winilson Lopes 67’).

Leões visitam Dragão Arena no domingo (15h00)

A equipa principal masculina de hóquei em patins do Sporting Clube de Portugal desloca-se, este domingo, ao recinto do FC Porto para disputar o encontro da 14.ª jornada do Campeonato Nacional, que marca o início da segunda volta da fase regular.

Os dois emblemas chegam ao clássico com apenas dois pontos de diferença, sendo o líder o FC Porto com 34 pontos, e o Sporting CP, terceiro classificado com 32. Assim, Alejandro Domínguez, treinador dos Leões, fez a antevisão do encontro e considerou que estão reunidos todos os ingredientes para o jogo de cartaz da jornada.

"É um momento especial da época. Acabámos a primeira volta e vamos a casa de uma equipa que só perdeu contra nós [4-2]. É difícil, mas ao mesmo tempo é daqueles jogos que todos queremos jogar. Além de que cada um apresente a sua melhor versão, a receita passa pela união e trabalho colectivo, que definem também o ambiente que nos une aqui no Sporting CP. Assim, podemos ir com garantias de ser competitivos e conseguir algo positivo", começou por perspectivar aos meios de comunicação do Clube.

De seguida, analisando as propostas de jogo das duas equipas, o técnico considera que “são mais as coisas que unem as duas equipas do que aquelas que as distinguem”, referiu, continuando. "Somos muito parecidos. Eu e o Ricardo [Ares, treinador do FC Porto] trabalhámos muito tempo juntos e temos uma visão do jogo muito parecida. Por isso, esse é mais um ingrediente e vamos ver que surpresas surgem", atirou ainda.

Ora, num jogo que se prevê, como é habitual, muito equilibrado, Alejandro Domínguez destacou que, nestes casos, são “as capacidades individuais” que podem desequilibrar o clássico.

"Esses detalhes, nestes jogos, estão relacionados com os um-contra-um. A nível colectivo acho que as duas equipas se conhecem muito bem mutuamente e, ainda que a táctica colectiva seja sempre muito importante, os aspectos da técnica e táctica individual vão fazer a diferença", frisou.

O Sporting CP foi, até ao momento, o único conjunto a vencer os dragões neste campeonato, logo na jornada inaugural, mas esta é “uma fase muito diferente da época”, adiantou o treinador verde e branco, que vê a sua equipa “muito bem” e focada “naquilo que pode fazer”.

"Quando estamos focados nisso, respeitando ao máximo as qualidades do adversário, somos uma super equipa e capaz de fazer qualquer coisa", enalteceu, concluindo: "No último jogo, em casa do Parede FC fizemos muitas coisas bem, outras corrigíveis, mas a evolução da equipa é muito boa. Somos um conjunto competitivo, muito sólido e vamos ao Dragão Arena com essa receita".

Depois, também Ângelo Girão, guarda-redes e capitão da turma de Alvalade, projectou uma deslocação “muito complicada” ao Dragão Arena, “onde é difícil ganhar”, alertou, embora tenha realçado que o Sporting CP tem “argumentos para isso”.

"Vamos com a cabeça totalmente focada na vitória, sabemos o que temos de fazer, estamos preparados para isso e queremos vir do Porto com os três pontos para os ultrapassar na tabela classificativa", apontou, objectivamente, antes de olhar para o momento actual da equipa.

"Sabemos que temos coisas a corrigir, o ano não começou da melhor maneira para nós, porque tivemos dois empates que não estavam nos nossos planos. Temos trabalhado para voltar a estar ao nível em que já estivemos e a vitória [frente ao FC Porto na primeira jornada] já não interessa para este jogo”, destacou, acrescentando: “O que queremos é corrigir os nossos erros e apresentar a nossa melhor versão no Dragão Arena".

Por fim, Ângelo Girão elogiou a forma como o treinador Alejandro Domínguez tem conseguido “conquistar o grupo” para impor as suas ideias em 2022/2023.

"Acho que o Alejandro, antes de ser um excelente treinador, é uma excelente pessoa e entrou com o pé direito. Soube conquistar o grupo, é alguém de quem gostamos e quando assim é torna-se mais fácil ouvir as ideias e estar do lado do treinador. Queremos ganhar, estamos no Sporting CP e o Alejandro veio ajudar. É um dos melhores do mundo e vamos com ele em busca de vitórias", disse, finalmente.

Esforço inglório nos últimos instantes no Dragão Arena (91-89)

A equipa principal de basquetebol do Sporting Clube de Portugal visitou, este sábado, o FC Porto e caiu por 91-89 na nona jornada da fase regular da Liga. 

Depois de um arranque com sete triunfos seguidos no campeonato, os Leões de Pedro Nuno Monteiro perderam pela primeira vez na prova num clássico muito equilibrado que se decidiu pela diferença de acerto no último quarto – e tudo podia ter mudado no último lance. Até lá, foram grandes as doses de esforço e de qualidade do colectivo verde e branco, conseguindo esbater as limitações na rotação causadas pelas ausências de Travante Williams, Diogo Araújo e Tanner Omlid. Com 29 pontos, três ressaltos e quatro assistências, Marcus LoVett Jr foi o jogador verde e branco em destaque.

Com Marko Loncovic, Diogo Ventura, João Fernandes, Isaiah Armwood e Marcus LoVett Jr no cinco inicial, o Sporting CP assumiu o primeiro ascendente, acumulando diferenças sempre superiores a seis pontos, conseguidas a partir de lançamentos exteriores (16-22).

A seguir, DJ Fenner confirmou a ‘mão quente’ dos Leões e acertou o quinto triplo da equipa – em outras tantas tentativas – e a turma de Alvalade saiu na frente a vencer por quatro pontos no final dos primeiros dez minutos (25-29).

Já no segundo período, apesar do parcial inicial de 0-4 (25-33) favorável ao Sporting CP, o conjunto azul e branco respondeu através do jogo interior e chegou ao 34-34 quando faltavam menos de seis minutos para o intervalo.

Nesta fase, onde se sucederam os lances livres e as lideranças alternadas, os dois emblemas seguiram a par e passo no marcador até que um triplo de Diogo Ventura desenhou o 45-47 que fechou a primeira parte - DJ Fenner e Armwood, ambos com 11 pontos, e Ventura, com quatro ressaltos e cinco assistências, eram as individualidades Leoninas em destaque no clássico.

O terceiro período começou a todo o gás e os cestos – e triplos - não pararam de cair, de parte a parte, sendo o equilíbrio a marcar o reatamento (58-60). A dois minutos da buzina, dois triplos consecutivos do FC Porto voltariam a virar o resultado para 64-63.  Ainda assim, na recta final DJ Fenner e LoVett Jr garantiram que o Sporting CP fosse a ganhar para os derradeiros dez minutos (66-70), onde o clássico se decidiria.

Era grande o esforço dos Leões de Pedro Nuno Monteiro, conseguindo esbater as limitações na rotação causadas pelas ausências, mas uma fase mais errática no ataque abriu espaço para a resposta portista, que aproveitou para chegar a uma vantagem de nove pontos (84-75).

No entanto, nada estava decidido ainda. A turma de Alvalade não virou a cara à luta e à boleia de um inspirado LoVett Jr relançou a partida ainda dentro do último minuto (88-87), mas de forma insuficiente. Com dois pontos a separar as duas equipas a nove segundos do fim e a posse de bola do lado Leonino, tudo podia acontecer, mas os lançamentos consecutivos de LoVett Jr e DJ Fenner bateram no aro e saíram, confirmando o 91-89 final.

Já na próxima quarta-feira (19h30), no Pavilhão João Rocha, os Leões de Pedro Nuno Monteiro regressam a casa para enfrentar os húngaros do BC Körmend e continuar a lutar pelo apuramento para a próxima fase da FIBA Europe Cup.

Sporting CP: Ricardo Monteiro (2), Gil Jardim, Marko Loncovic (3), Diogo Ventura [C] (11), António Monteiro (2), João Fernandes (6), DJ Fenner (19), João Troni, Isaiah Armwood (17) e Marcus LoVett Jr (29). 

Sporting CP e FC Porto frente-a-frente no Dragão Arena (sábado, 15h00)

Sábado é dia de clássico. A equipa principal de basquetebol do Sporting Clube de Portugal desloca-se ao recinto do FC Porto para disputar a nona jornada da fase regular da Liga.

Em declarações à Sporting TV, Pedro Nuno Monteiro, treinador verde e branco, projectou um "jogo difícil e competitivo" entre dois rivais distanciados por um ponto, sendo que os Leões, ainda invictos, estão no topo da classificação à entrada para o clássico.

"O FC Porto tem apenas uma derrota, contra o SL Benfica e no prolongamento, nós ainda não temos e queremos continuar a assim, sabendo que vamos enfrentar um candidato ao título, como nós. Com essa derrota eles têm de ganhar, mas nós também temos essa obrigação", começou por dizer, salientando as intenções da sua equipa: "Vamos fazer tudo para levar a melhor e continuar no topo da classificação".

Para enfrentar uma "equipa física, com talento ofensivo e que também compete nas competições europeias", descreveu o técnico sobre os dragões, "os jogadores [do Sporting CP] estão naturalmente motivados para este jogo", adiantou.

Assim, estão reunidos todos os ingredientes para o primeiro clássico de basquetebol entre Sporting CP e FC Porto em 2022/2023. "Esperamos uma boa versão da nossa equipa, competitiva e que traga a vitória para Alvalade", sentenciou Pedro Nuno Monteiro.

Desaire no Clássico elimina Leões dos play-offs (80-95)

Já sem margem de erro na meia-final dos play-offs do Campeonato Nacional, a equipa principal de basquetebol não conseguiu bater o FC Porto para continuar na luta e caiu, esta quinta-feira, por 80-95, sendo eliminada no terceiro jogo da série.

Num Pavilhão João Rocha muito bem composto, não faltou apoio aos Leões, mas o Clássico desequilibrou-se no final do segundo período (38-46) e a turma de Alvalade – muito desgastada – não conseguiria fazer a recuperação. Com 25 pontos e quatro assistências, Shakir Smith foi o jogador Leonino em destaque. Depois de uma época longa, com três troféus conquistados e uma prestação histórica na FIBA Europe Cup, o Sporting CP pagou o preço do sucesso, acumulando desgaste físico e várias baixas com impacto nesta recta final da época.

Para iniciar a partida, o treinador Luís Magalhães apostou em Travante Williams, Justin Tuoyo, Mike Fofana, Diogo Ventura e João Fernandes - Tanner Omlid, Micah Downs e Miguel Maria Cardoso fora das opções. Mais eficaz nos lançamentos, o FC Porto começou por cima, mas dois triplos consecutivos de Ventura ensaiaram rapidamente a reacção verde e branca (8-14).

O Clássico aqueceu dentro e fora de campo - com as bancadas cada vez mais ruidosas – e a agressividade defensiva dos Leões começou a surtir efeito, equilibrando o marcador. No ataque, à boleia de Ventura e, depois, de Travante e Shakir Smith, a turma de Alvalade recuperou e chegaria então ao 20-20 em cima do fim dos primeiros dez minutos.

No reatamento, os dragões até abriram com um parcial de 0-6, mas a energia e acerto de Smith – oito pontos marcados nesta fase – catapultaram o Sporting CP para a liderança, logo reforçada por Joshua Patton em zona interior (30-26). O equilíbrio, no entanto, manteve-se e os dois emblemas seguiram próximos no resultado: os Leões melhores por dentro no ataque, enquanto os dragões apostaram com sucesso nos lançamentos exteriores (36-38).

Contudo, na recta final do segundo quarto, a formação azul e branca – superior nos ressaltos (12-22) – aproveitou também vários lances livres e saiu para o intervalo a vencer por 38-46. Com 13 pontos, Shakir Smith era o Leão mais concretizador no Clássico, já do lado adversário Charlon Kloof mostrava-se como a principal ameaça individual (16 pontos, seis ressaltos e cinco assistências).

Com a turma de Alvalade a correr atrás do prejuízo, um triplo de João Fernandes ajudou de imediato a recortar distâncias, mas faltou a seguir a mesma eficácia ofensiva e o FC Porto aproveitou isso para cimentar a liderança (41-56). Esse acerto não tardou em aparecer, seguindo-se um parcial de 7-0 - cinco deles de Ventura (48-56) – após um desconto de tempo (48-56) e Shakir Smith, já em cima da buzina, fez o 53-62, acalentando a esperança Sportinguistas nas bancadas - para trás ficou um quarto com poucos pontos de parte a parte (15-16).

Eram dez minutos de tudo ou nada para o Sporting CP e Smith continuou a revitalizar o ataque verde e branco com mais um triplo, mas os dragões não desarmavam (60-68). Quando os Leões se reaproximavam, o FC Porto ia respondendo na mesma moeda e impedia qualquer resposta (70-79). Mesmo sem Ventura, que atingiu o limite de faltas, o conjunto de Luís Magalhães nunca deixou de lutar - apesar do notório desgaste físico - e um triplo de Travante faria o 78-86 a cerca de um minuto do fim. No entanto, o desfecho do Clássico e, consequentemente, da meia-final já seriam irreversíveis nesta fase, com a turma de Alvalade a ficar pelo caminho nos play-offs do campeonato.

No fim, não faltaram os aplausos e o apoio à equipa verde e branca, que encerrou a época com três troféus conquistados: a Supertaça, Taça Hugo dos Santos e a Taça de Portugal.

Sporting CP: Travante Williams (10), Shakir Smith (25), Justin Tuoyo (17), Mike Fofana, Diogo Ventura [C] (8), António Monteiro (10), João Fernandes, Daniel Relvão, Afonso Guedes, Diogo Araújo (2), Joshua Patton (7) e Daniel Machado.

Basquetebol com resultado negativo em casa do FC Porto

A equipa de basquetebol do Sporting Clube de Portugal perdeu, esta terça-feira, no recinto do FC Porto por 74-71 para o segundo jogo das meias-finais dos play-offs da Liga. Com este resultado os Leões passaram a estar em desvantagem por 0-2 na eliminatória.

Diogo Ventura, Travante Williams, Mike Fofana, João Fernandes e Joshua Patton começaram para o Sporting CP, que foi a melhor equipa no primeiro quarto. Desde bem cedo, com um afundanço para o 2-4, que Travante Williams começou a dar espectáculo. Um triplo para o 2-7, num lance em que um adversário dançou até cair, foi exemplo disso mesmo.

João Fernandes, Justin Tuoyo e Miguel Maria Cardoso também pontuaram antes de Travante Williams, mais uma vez, acertar um triplo para o 11-18. O FC Porto recuperou ligeiramente e reduziu a diferença até aos 14-18 no final dos dez minutos iniciais.

Até foram os Leões a entrar bem, mais uma vez, com Joshua Patton, Shakir Smith e Diogo Araújo a aumentarem a vantagem até aos 18-25, mas a resposta azul e branca fez-se sentir com um parcial de 9-0 que virou de 22-27 para 31-27.

Shakir Smith acertou dos três pontos e reduziu para 31-30 e foi Travante Williams a levar o resultado para o intervalo em 34-32 para o FC Porto.

A tarefa não era fácil, mas o Sporting CP foi atrás de um resultado diferente e uma jogada de quatro pontos de Justin Tuoyo (triplo com falta e lance livre convertido com sucesso) motivou os Campeões Nacionais.

Shakir Smith e Travante Williams facturaram para deixar o Sporting CP a uma posse de bola do FC Porto (67-64), mas, pouco depois, Travante Williams atingiu o número limite de faltas e viu-se obrigado a abandonar o encontro.

A saída do camisola 0 deixou ainda mais dificuldades para o Sporting CP, que ainda assim viu um Shakir Smith inspirado a encostar no marcador (72-71) com poucos segundos pela frente. No entanto, foi o FC Porto a fazer o 74-71 final.

Com 28 pontos, Travante Williams foi o principal artilheiro do jogo.

O Sporting CP recebe agora o FC Porto no Pavilhão João Rocha na próxima quinta-feira, sabendo que precisa de vencer para poder continuar na luta por um lugar na final dos play-offs.

Sporting CP: Travante Williams (28), Miguel Maria Cardoso (3), Shakir Smith (14), Justin Tuoyo (6), Mike Fofana (3), Diogo Ventura [C] (4), António Monteiro, João Fernandes (3), Daniel Relvão, Diogo Araújo (5), Joshua Patton (5) e Daniel Machado.