Vitória por 6-1 frente ao União local na 3.ª jornada

A equipa de juniores do Sporting esteve esta tarde em plano de destaque na viagem a Leiria, vencendo a União local por 6-1 em jogo relativo à terceira jornada da Zona Sul da primeira fase do Campeonato Nacional da categoria.
 
Com uma entrada demolidora, os comandados de Tiago Fernandes chegaram à vantagem por intermédio de Bruno Fernandes (que já tinha marcado frente ao Torreense), logo aos 15 minutos, e aumentaram à passagem do 33.º minuto, por Bruno Paz, após assistência de Pedro Ferreira. Ainda antes do intervalo, o capitão Bubacar Djaló fez o 3-0.
 
No segundo tempo, o conjunto ‘leonino’ manteve o pé no acelerador e voltou a marcar por Ronaldo Tavares aos 52 minutos. O avançado seria expulso perto dos 65 minutos mas, mesmo reduzida a dez, a formação ‘verde e branca’ chegou aos 6-0 com golos de Rafael Duarte e Gil Santos. A dez minutos do fim, Egor Nikulin apontou o tento de honra leiriense.
 
Com este resultado, o Sporting soma a primeira vitória na prova depois dos dois empates iniciais (fora com o Nacional, em casa frente ao Torreense) e passa a contar com cinco pontos, ocupando o terceiro lugar da Zona Sul. Na próxima jornada, que se realiza no dia 29, os ‘leões’ recebem o Portimonense na Academia Sporting, em Alcochete.

Análise de João Couto ao triunfo em Linda-a-Velha por 3-0

João Couto, treinador dos juvenis do Sporting, mostrou-se satisfeito com a vitória dos ‘leões’ em Linda-a-Velha por 3-0, a contar para a segunda jornada da Série D da primeira fase do Campeonato Nacional da categoria, mas admitiu que houve culpas próprias no adiar da decisão do encontro depois da vantagem madrugadora de dois golos.
 
“Foi um jogo dominado pelo Sporting, mas deve ser sempre assim porque há diferenças entre a nossa equipa e o Linda-a-Velha nos processos defensivos e ofensivos. Não foi uma partida muito conseguida em termos de exibição porque chegámos com facilidade ao 2-0 e, quando quisemos ‘destruir’ o adversário com o terceiro golo, só o fizemos no final. Fomos muito económicos, uns bons estudantes de gestão”, comentou o técnico.
 
“Jogando fora é sempre mais difícil mas isso não pode servir de desculpa porque devemos colocar em campo os processos que trabalhamos durante a semana, o que só conseguimos fazer a espaços. Não queremos dar hipóteses aos adversários a nível de oportunidades, porque o momento defensivo é sempre importante para quem quer ser primeiro, e isso foi atingido. Houve jogadas bonitas também na nossa parte. Estamos num bom caminho e a ver mais soluções. Vamos fazer uma boa equipa mas nota-se que já é um conjunto com tarimba para a fase da época em que estamos”, completou.

Triunfo por 3-0 na segunda jornada da Série D do Nacional

A equipa de juvenis do Sporting venceu hoje em Linda-a-Velha a equipa local por 3-0, num encontro relativo à segunda jornada da Série D da primeira fase do Campeonato Nacional de Sub-17.

Depois de uma entrada forte na partida, com os 'leões' a comandarem os ritmos de jogo, Miguel Lopes inaugurou o marcador aos 16 minutos, na sequência de um cabeceamento após canto batido por Daniel Bragança. Logo no minuto seguinte, Rafael Leão, num grande remate à entrada da área, fez o 2-0 com que se atingiria o intervalo.

No segundo tempo, a partida teve menos intensidade e interesse, com os visitados a aproveitarem as fases com o jogo mais partido para tentarem criar perigo (apesar de só terem feito dois remates enquadrados com a baliza) e a formação 'verde e branca' a criar situações de golo através de transições rápidas e lances de estratégia. Já em tempo de compensação, João Pedro fez com um remate rasteiro e colocado o resultado final.

Com este resultado, o Sporting mantém a liderança da Série D com seis pontos, somando por vitórias os dois encontros disputados (tinha começado com uma goleada por 6-1 frente ao Real). Na próxima jornada, a 6 de Setembro, os 'leões' defrontam fora o Alverca.

Na próxima semana, Portugal vai participar no Torneio Internacional de Inglaterra com a presença de quatro jogadores 'verde e brancos': João Oliveira, Miguel Luís, Leandro Tipote e Rafael Leão. Participam também na prova as equipas de Turquia, Itália e Inglaterra.

Convocatória para o Torneio Internacional de Inglaterra

João Oliveira, Miguel Luís, Leandro Tipote e Rafael Leão foram convocados por Hélio Sousa para a Selecção Nacional Sub-17, que vai disputar o Torneio Internacional de Inglaterra entre os dias 26 e 30 de Agosto.
 
Portugal vai começar por defrontar a Turquia no dia 26 (St. George’s Park), seguindo-se partidas com Itália (dia 28, St. George’s Park) e Inglaterra (dia 30, Pirelli Stadium).
 
Recorde-se que esta prova visa preparar a participação no I Torneio de Apuramento para o Campeonato da Europa de 2016, com a equipa das ‘quinas’ a integrar o grupo 9 com as equipas de Inglaterra, San Marino e Arménia.

Triunfo por 6-1 na primeira jornada do Campeonato Nacional

A equipa de juvenis do Sporting começou da melhor forma a Série D da primeira fase do Campeonato Nacional da categoria, recebendo e goleando na Academia o Real por 6-1 com uma exibição convincente e um resultado que poderia ainda ser mais dilatado.

A equipa ‘leonina’, formada inicialmente por onze dos jogadores que venceram no ano passado o Campeonato Distrital Sub-17 sem derrotas, entrou a todo o gás e logo aos cinco minutos Rafael Leão acertou um autêntico míssil na trave. O caudal ofensivo era enorme e só pela ineficácia na finalização o golo não surgia – até aos 22 minutos, os ‘leões’ já tinham feito oito remates à baliza do Real (mais um golo anulado a Tomás Silva, por pretenso fora-de-jogo). Aí, Miguel Luís, lançado em velocidade por João Oliveira, galgou terreno, fintou o guardião contrário e fez o 1-0.

Os visitantes tentaram então subir um pouco mais as linhas e equilibrar a partida mas foi o Sporting a manter o controlo completo, chegando ao 2-0 a cinco minutos do intervalo por Thierry Correia, no seguimento de um canto batido pelo capitão Daniel Bragança. Quando nada o fazia prever, e naquele que foi o único remate do conjunto de Massamá em todo o jogo, Ivan Carvalho aproveitou uma transição rápida para reduzir a desvantagem para 2-1, aos 37 minutos.

O segundo tempo começou de novo com os comandados de João Couto a dominarem mas, ao invés do que tinha acontecido na primeira parte, o golo demorou apenas... um minuto a surgir: no seguimento de um contra-ataque rapidíssimo conduzido por Leandro Tipote, Rúben Teixeira recebeu na área a fez o 3-1 sem dificuldades. O tento sentenciou por completo o rumo do encontro, com os ‘leões’ a beneficiarem de inúmeras chances para aumentarem a vantagem face à quebra do Real. Depois de várias oportunidades falhadas, entre as quais bolas salvas em cima da linha de baliza, o Sporting chegou ao 4-1 beneficiando de um auto-golo de João Borrego na sequência de um canto aos 59 minutos.

A partir daqui, o jogo deixou de ter qualquer história mas a formação ‘verde e branca’ ainda aproveitou para aumentar a vantagem por intermédio de Frederico Duarte, após um canto batido pelo também suplente utilizado Douglas Aurélio (73’), e de Leandro Tipote, no seguimento de uma grande arrancada individual em velocidade (76’).

Com este resultado, o Sporting lidera a Série D com três pontos. Na segunda jornada, que se realiza no próximo fim-de-semana, os ‘leões’ defrontam fora o Linda-a-Velha.

Luís Dias, coordenador do Pólo EUL, faz o balanço da época

Terminada a época desportiva, Luís Dias, coordenador do Pólo EUL, faz um balanço positivo da prestação dos vários escalões de formação ‘leoninos’, realçando o sucesso no recrutamento de jovens jogadores e na preparação do futuro do Clube. “Percebemos que, na dúvida, os melhores talentos preferem o Sporting. Conseguimos mostrar que temos muitos e bons talentos e que continuamos a fazer um trabalho sem pressas, sem preocupações de rendimento colectivo a curto prazo e somos capazes de juntar êxitos desportivos, o que nos dá confiança no nosso trabalho e no futuro da Academia e da equipa principal”, explica Luís Dias.

O Pólo EUL é a última etapa da formação dos jovens antes de ingressarem na Academia Sporting, em Alcochete, pelo que essa transição é preparada da melhor forma pelos responsáveis ‘verde e brancos’. “O mais importante é conseguirmos ter grupos cada vez mais fortes que consigam transitar para a Academia e iniciar o processo de formação táctia e continuar o desenvolvimento começado aqui”, conta o coordenador do Pólo EUL.

Leia a reportagem completa nesta edição do Jornal Sporting, que já está nas bancas.

Atletas no ‘Hope for Mundial’ comentam eliminação

A derrota nas grandes penalidades frente à Ucrânia por parte de uma equipa que marcou 31 golos e não sofreu nenhum na fase de grupos complicou a gestão emocional da eliminação. Miguel Correia, um dos atletas, considerou injusto o desfecho dos quartos-de-final. “Penso que tínhamos mais qualidade que o adversário. As faltas constantes a favor dos ucranianos desgastaram a nossa equipa e nas grandes penalidades penso que foi mais mérito do guarda-redes ucraniano do que demérito nosso”.

Também Cristiano Inácio acha que a Ucrânia não teve mais argumentos que a equipa nacional “Jogámos melhor que eles. Foi injusto termos perdido assim. Os ucranianos estiveram constantemente a fazerem-se às faltas. A vida continua”, disse.

Por fim, Pedro Varela afirmou que a equipa teve oportunidades para vencer e que as grandes penalidades poderiam ter sido melhor marcadas. “Faltou-nos confiança nos penaltis. Quanto ao jogo poderíamos ter jogado um pouco melhor mas fomos muito prejudicados pelo elevado número de faltas contra”, sublinha.

Com este resultado a equipa portuguesa fechou a prova na quinta posição, com 32 golos marcados e um sofrido no tempo regulamentar, somando-se outros dois tentos sofridos nas grandes penalidades.

Pedro Gomes faz um balanço do ‘Hope for Mundial’

Depois da eliminação nos quartos-de-final frente à Ucrânia, nas grandes penalidades, o técnico Manuel Pedro Gomes disse que a partida não correu de feição aos seus pupilos. “Acusámos a responsabilidade de jogar os quartos-de-final. Cometemos alguns erros que foram prejudicando o nosso futebol que esteve longe daquele que praticámos na fase de grupos”, avançou o técnico que também salientou o facto de a equipa se ter ressentido do golo sofrido.

As grandes penalidades, onde o jogo se decidiu, também foram preparadas, mas o que se passou nos treinos contrastou com o que aconteceu frente à Ucrânia, em que os ‘leões’ falharam dois castigos máximos. “Treinámos os penaltis e nesse capítulo os jogadores demonstraram-se confiantes ao longo dos treinos, ninguém falhava. Mas no jogo as sensações têm uma palavra importante a dizer e o nervosismo tomou conta das cabeças daqueles que marcaram, agudizando a precipitação”, realçou o timoneiro.

Em jeito de balanço da prova, Manuel Pedro Gomes gostava de ter feito mais mas considera positiva a prestação dos jogadores portugueses. “Nestes torneios o mais importante é o convívio entre os povos, a aproximação social destes miúdos e a troca de experiências culturais e filosofias. Essa é a maior vitória. Em termos desportivos ultrapassámos a classificação do ano passado, fomos a equipa com menos golos sofridos e ainda tivemos o terceiro melhor marcador. Não fico desiludido com este desfecho. Estavam presentes equipas que treinam juntas há meses, muitos dos seus jogadores jogam em clubes; nós pelo contrário treinámos durante três dias em condições precárias. Penso que grande parte da mensagem que quis passar foi assimilada”, rematou.

Quanto à experiência de treinar uma equipa composta por miúdos oriundos de instituições sociais, a antiga glória ‘leonina’ demonstrou toda a satisfação em fazer parte do projecto. “Fiz parte de um contexto singular, ao conviver com esta juventude. Aceitei o convite com agrado, aliás, fui um dos treinadores que mais jovens lançou ao longo da minha carreira. Fizemos uma captação dentro dos possíveis em todo o país e dentro do curtíssimo tempo que tivemos para integrá-los penso que conseguimos fazer um bom trabalho e uma óptima prova. Claro que a perspectiva era ganhar mas faltou-nos uma maior sincronização que só um maior período tempo nos poderia proporcionar”, finalizou.

Derrota nas grandes penalidades com a Ucrânia

Um só golo sofrido durante todo o torneio bastou para ditar a eliminação da equipa nacional no torneio ‘Hope for Mundial’, prova que reuniu atletas de instituições de solidariedade social de 25 países. Nos quartos-de-final, os comandados de Manuel Pedro Gomes cederam frente à Ucrânia, nas grandes penalidades, após o empate a uma bola durante o tempo regulamentar.

Rúben Pereira foi o primeiro a marcar, na recarga ao remate de Leandro Bernardo. No minuto seguinte a Ucrânia empata na marcação de um dos muitos livres de que beneficiou; este, descaído à esquerda do seu ataque.

Num jogo equilibrado e de razoável qualidade, foram as grandes penalidades a decidir a passagem às meias-finais. Os portugueses desperdiçaram duas enquanto os ucranianos converteram outras tantas, concluindo a série de três grandes penalidades logo à segunda ronda. Desta forma, e depois de uma série de seis vitórias na fase de grupos em que marcaram 31 golos e não sofreram nenhum, os ‘leões’ – em representação de Portugal – despediram-se do torneio que acabou por ser ganho pela Holanda, após vitória por 3-0 na final sobre os anfitriões polacos.

De sublinhar que, ao longo do dia, alguns dos elementos da equipa das ‘quinas’ fizeram provas de pontaria e ‘free style’, terminando a jornada com a participação de Pedro Varela num jogo de 11 contra 11 composto por antigas estrelas do futebol polaco e jovens que representaram as respectivas selecções no torneio. Quanto aos prémios individuais, Leandro Bernardo sagrou-se terceiro melhor marcador com nove golos e Jéssica Filipa a atleta mais jovem.

Resultados:
-Quartos-de-final
Polónia ‘A’ 1-0 Turquia
Portugal 1-1 Ucrânia (0-2 nas grandes penalidades)
Holanda 1-0 Hungria
Rússia 3-0 Áustria

-Meias-finais
Polónia ‘A’ 1-0 Rússia
Holanda 1-0 Ucrânia

-3º e 4º classificados
Ucrânia 1-1 Rússia (1-3 nas grandes penalidades)

-Final
Holanda 3-0 Polónia ‘A’

Pedro Varela, Yuri Fernandes e Leandro Bernardo satisfeitos

Depois de uma primeira fase perfeita, somando seis vitórias em seis jogos, os atletas ‘leoninos’ que estão em representação de Portugal no torneio ‘Hope for Mundial’ demonstraram-se confiantes para a segunda fase, a ter lugar este domingo no estádio do Legia Varsóvia. A equipa portuguesa está neste momento com 31 golos marcados e nenhum sofrido, e os elementos sublinham a união e o espírito de grupo que tem sido fundamental para o sucesso.

Yuri Fernandes, guardião que ainda não foi buscar a bola ao fundo das redes até ao momento, revelou satisfação pela atitude defensiva da equipa. “Estou muito contente, temos uma boa defesa. Praticamente não fiz nada, à excepção dos últimos três jogos onde tive mais trabalho. No ataque também estivemos bem e acredito que vamos chegar à final, pelo menos. Estes resultados são fruto do nosso trabalho e da nossa união. Só nos falta ouvir mais os conselhos dos colegas, mas estou feliz”, assume o guardião que confessa que a interacção com outros jogadores foi difícil pela barreira da linguagem. “O Miguel (Correia) vai-nos ajudando porque só ele fala inglês mas não tem sido fácil”, conclui.

O mesmo diz Leandro Bernardo que também não tem a língua inglesa em dia. “É complicado interagir, mas vamos fazendo-o entre a equipa. Sinto-me feliz e tenho feito amizades novas”, admite. O avançado revela que o principal objectivo passa por vencer a prova. “Quero ganhar, temos boa equipa. Vamos descansar para estarmos bem amanhã (domingo). Temos demonstrado força e união, não só nos treinos mas também nos jogos de hoje (sábado). Já tínhamos algum entrosamento e cada vez vamos tendo mais”, considera o melhor marcador da equipa e o terceiro melhor da competição. “A minha inspiração é a família e amigos; aqueles que me apoiam. Não estava à espera de marcar tantos golos. Queria apenas fazer o meu trabalho e ajudar aos bons resultados”, completa.

Por fim, também Pedro Varela alinhou pelo mesmo diapasão. “Foi muito bom, estar com os amigos e passar à próxima fase. Temos estado em grande na defesa, não tem passado nada. Quero chegar à final, se bem que a Ucrânia tem uma boa equipa; será muito mais difícil que os jogos que tivemos até agora. São muito fortes”, adiantou.