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Português, Portugal
Foto José Cruz

“Houve três coisas muito positivas nesta partida”

Por Jornal Sporting
19 Fev, 2017

Jorge Jesus realçou a vitória sem sofrer golos e o apoio dos adeptos na análise ao jogo frente ao Rio Ave

Na análise à vitória do Sporting CP por 1-0 frente ao Rio Ave, em jogo da 22.ª jornada da Liga NOS, Jorge Jesus reconheceu que Rui Patrício foi muito importante na primeira parte para a obtenção dos três pontos e deixou muitos elogios aos vilacondenses. “Nos primeiros 20 minutos o Rui Patrício foi decisivo, esteve muito bem. Durante a semana eu tinha passado a mensagem de que esta equipa do Rio Ave joga como uma equipa grande. Os jogadores têm muita qualidade com bola na fase de preparação de jogo. Nós tivemos alguma dificuldade para parar as saídas de jogo do Rio Ave. Na perda de bola começámos a ter algumas dificuldades para segurar os alas, mas também para segurar o segundo avançado. Conseguimos fazer um golo sem ter muito poder ofensivo, mas na segunda parte tudo isso se alterou. O Rio Ave já não conseguiu criar perigo e apenas chegou perto da nossa baliza em lances de bola parada. Estivemos muito melhor e com a entrada do Bryan Ruiz estabilizámos, porque é um jogador com uma grande inteligência táctica”, começou por referir, antes de destacar três aspectos no encontro.

“Houve três coisas muito positivas nesta partida. Primeiro a vitória, depois o facto de não termos sofrido golos que já não acontecia há muito tempo. E, por fim, quero deixar uma palavra para os adeptos que mais uma vez estiveram com a equipa, com a Curva Sul a ser muito importante e a ajudar-nos na segunda parte”, realçou.

O técnico leonino assumiu ainda que os leões não realizaram uma boa exibição, mas relembrou que o mais importante foi conseguido. “Na primeira meia hora não fizemos um bom jogo. Não estivemos ao mesmo nível do que o que tínhamos apresentado nos últimos jogos, mas as grandes equipas são assim, ganham mesmo quando não jogam bem”, assinalou.

Por fim, quando questionado se Francisco Geraldes podia ter mais espaço na equipa com a ausência de Adrien Silva no próximo jogo frente ao Estoril, Jorge Jesus disse que o jovem não joga na mesma posição que o capitão leonino. “É um segundo avançado ou um ala. O Geraldes ao ter mais possibilidades vai ser sempre onde jogou na formação e mais recentemente no Moreirense, que é a segundo avançado”, finalizou.

Foto José Cruz

“A motivação tem de ser sempre máxima”

Por Jornal Sporting
17 Fev, 2017

Jorge Jesus destacou na antevisão ao jogo com o Rio Ave que quem joga no Sporting CP tem de estar sempre motivado

Os leões recebem este sábado o Rio Ave em Alvalade, em jogo da 22.ª jornada. Um adversário que segundo Jorge Jesus vai criar muitas dificuldades. “É um Sporting CP que tem vindo a melhorar nas últimas jornadas em função do que tínhamos produzido ultimamente. O jogo com o Rio Ave vai ser complicado. É uma boa equipa, bem organizada defensivamente e a nível ofensivo tem jogadores com muita qualidade. Têm jogadores que podiam ter tido a oportunidade de jogar em equipas grandes, como o Tarantini que é muito bom jogador. O Rio Ave é uma equipa que quer e sabe jogar. Já o Sporting CP vai tentar que isso não aconteça e fazer com que as suas ideias de jogo sejam superiores nos 90 minutos e não apenas nos últimos 45 como tem acontecido. Não vai ser um jogo fácil, como nenhum é no campeonato português”, começou por dizer o técnico leonino, na conferência de imprensa de antevisão ao encontro, antes de falar sobre João Palhinha, Francisco Geraldes e Daniel Podence.

“Dos três jogadores, o que tem jogado mais é o Palhinha, que inclusive já foi titular uma vez. Cada um tem características diferentes e cada um tem mais possibilidades do que os outros, em função da sua posição, de irem a jogo. São três jogadores da casa que regressaram agora em Janeiro. A adaptação à forma como trabalhamos não é fácil. Os dois que mais se adaptaram até agora à nossa intensidade de treino são os que têm jogado mais”, acrescentou, antes de garantir que apesar da distância para o primeiro classificado a motivação continua a mesma.

“A motivação tem de ser sempre máxima. Claro que se está mais motivado quando se corre atrás de um objetivo. É verdade que os títulos se foram perdendo ao longo da época. Não vale a pena esconder. Mas isso não pode ser o motivo para os jogadores não terem a mesma motivação. Demonstrámos isso no jogo do Dragão e em Moreira de Cónegos. A principal motivação é a que representamos um clube que tem sempre a pressão de ganhar todos os jogos, independentemente da classificação. Claro que é muito melhor estar como estivemos no ano passado, até ao último momento a disputar o título. Mas isso não deixa de tirar responsabilidade ou ter aquilo que a equipa tem tido nos últimos jogos - alma. Ou seja, a equipa tem de acreditar que pode ganhar sempre e é isso que temos vindo a fazer. A equipa tem de fazer isto, para nos aproximarmos o mais possível dos dois primeiros classificados”, realçou.

Jorge Jesus falou ainda sobre o facto de Rui Patrício cumprir na partida frente ao Rio Ave o jogo 400 como guarda-redes leonino. “A história do Rui no Sporting CP em termos de número de jogos é de grande valor. 400 jogos é um número interessante. Li a entrevista que ele deu [ao jornal A BOLA] e ele quer continuar a ganhar títulos, além do grande número de jogos que já realizou. Está interessado a bater o recorde, mas mais em ganhar títulos. Tem evoluído muito ao longo dos anos fruto do acreditar e do trabalho. Quanto mais anos de carreira têm os guarda-redes, melhor são. O Rui não vai fugir à regra”, assinalou, antes de abordar o crescente número de golos sofridos pela equipa esta temporada.

“A verdade é que, normalmente, as equipas onde trabalho são sempre as que sofrem menos. É uma característica das minhas equipas, mas que a reboque leva muitas outras. Temos um modelo defensivo que muitas equipas também têm. Este ano isso não está a acontecer e temos refletido sobre isso. O caminho é aquilo que temos feito nas últimas semanas: tentar equilibrar as ideias defensivas. É trabalhar em cima da ideia e melhorar. Temos de melhorar, pois temos capacidade para isso. Faltam 14 jogos. Se repararmos, a última linha de quatro é a mesma do ano passado, a partir da segunda volta, e aí mostrou qualidade”, recordou.

Por fim, o treinador verde e branco assumiu ainda que o Sporting CP está à procura de ter a sequência de vitórias que teve na última época. “Estávamos habituados a ter uma consistência de vitórias. Não de quatro, mas de oito, nove e dez, como tivemos o ano passado. Mas o que importa é o presente. O Sporting CP e eu temos de descobrir o presente para olhar para o futuro com outros olhos e mais realidade. Algumas vezes fomos culpados por não termos essa consistência, mas outras vezes não. Temos de fazer uma retrospectiva disto tudo para no próximo ano estarmos mais fortes. O nosso primeiro ano foi de muita força. Não é fácil fazer 86 pontos e eu já disse várias vezes que se calhar nunca vou repetir, por isso a comparação que podemos fazer é muito grande, mais pela negativa do que pela positiva”, finalizou. 

Foto José Cruz

"A entrada do menino Daniel foi determinante"

Por Jornal Sporting
12 Fev, 2017

Jorge Jesus não poupou nos elogios a Podence no rescaldo ao triunfo em Moreira de Cónegos

O Sporting CP passou um 'mau bocado' este domingo em Moreira de Cónegos, mas conseguiu bater o Moreirense por 3-2. Um triunfo que os comandados de Augusto Inácio 'venderam' bastante caro, já que ao intervalo venciam por 2-1. Nesse sentido, Jorge Jesus não teve com meias medidas no rescaldo ao encontro da 21.ª jornada da I Liga.

"Esta equipa do Moreirense é boa. Tanto que tinha vencido aqui o FC Porto e ganhou a Taça da Liga ao Benfica. Portanto, já tinha derrotado dois dos nossos rivais. Tem jogadores na frente muito rápidos e o terreno estava difícil", começou por dizer o técnico leonino à SportTV, após o apito final.

"O Sporting CP tem vindo a dar sinais de melhoramento. No Dragão jogou bem, em casa com o Paços também. Defensivamente continuamos a cometar alguns erros, mais individuais. Mas quando não estás habituado a sofrer golos e começas a sofrer surgem algumas dúvidas em determinados pontos", acrescentou, antes de deixar elogios a Alan Ruiz e ao 'menino' Podence, considerado o melhor em campo.

"O Alan Ruiz fez um grande jogo e a entrada do menino Daniel [Podence] foi determinante. Deu mais largura, confundiu o lateral direito e começámos a ganhar mais no flanco esquerdo. Foi por aí que nasceram os golos. Esta é uma equipa que não se dá por vencida. Fizemos uns excelentes últimos 45 minutos e voltámos a fazer a mesma coisa que no Dragão. Só que hoje não tínhamos o Casillas na outra baliza", rematou.

Foto César Santos

"Descobrir o presente a olhar para o futuro"

Por Jornal Sporting
11 Fev, 2017

Jorge Jesus salienta importância de evoluir jovens do Clube e manter a qualidade de jogo elevada

O treinador da equipa principal de futebol, Jorge Jesus, explicitou os objectivos que o Sporting CP deve procurar cumprir até final da presente temporada, reiterando a importância de formar em competição os jovens do Clube, sempre com a perspectiva de garantir a presença na Liga dos Campeões de 2017/2018: "Estamos a descobrir o presente com estes jogadores, enquanto olhamos para o futuro. Ganhamos meses de trabalho. O Rúben Semedo e o Gelson já são titulares e os três que regressaram [Daniel Podence, Francisco Geraldes e João Palhinha] farão parte do futuro do Clube. Melhorámos a qualidade do nosso jogo, estivemos muito bem no Dragão, principalmente na segunda parte. Pretendemos continuar a evoluir e o caminho passa por chegar directa [segundo posto] ou indirectamente [terceiro lugar] à Liga dos Campeões".

Na conferência de imprensa de antevisão à deslocação ao reduto do Moreirense, Jesus desvalorizou as polémicas em redor de João Palhinha, assumindo para si a responsabilidade pelas dificuldades sentidas pelo médio no relvado do Dragão: "Normalmente, quem passa o guião aos jogadores sou eu, logo a responsabilidade das ideias é minha. Eu conduzo e não lhe consegui transmitir o que queria. A responsabilidade é minha. O Palhinha nem treinou esta semana porque ficou muito afectado com o problema psicológico que tinha. Recuperou quando leu a entrevista do Javi Garcia", ironizou o técnico leonino sobre os supostos problemas no balneário verde e branco.

Sobre o Moreirense, Jesus avisou para os perigos habituais daqueles que têm objectivos competitivos diferentes dos três grandes, elogiando a equipa de Augusto Inácio, até pela valorosa campanha que culminou com a conquista da Taça da Liga: "O jogo contra o Moreirense enquadra-se no perfil de vários jogos que já disputámos. É uma equipa que está a fazer uma recuperação interessante. Ganhou um título, demonstrando um bom nível frente aos nossos rivais [referindo-se à capacidade dos cónegos para afastarem o Benfica da competição] e isso alerta-nos e transmite-nos que não será um jogo fácil. O Sporting CP tem melhorado. Esperamos que vá demonstrando aquilo de que tem dado indicações, passando para o jogo a qualidade de processos, de forma a poder vencer".

O treinador verde e branco finalizou a conferência retomando as ideias de longo prazo, abordando não só o resto do campeonato como a política de recrutamento de jogadores por parte do Sporting CP: "Para ganhar títulos é necessário ter qualidade individual. Como a formação do Clube tem a particularidade de ter muita qualidade, fica mais fácil ser bem-sucedido. Agora, a estratégia de formar jogadores tem de ser equilibrada com a prospeção. O Alan Ruiz e o Bas Dost, por exemplo, eram prioridades e estamos satisfeitos no que investimos para os ter. Estamos a melhorar, a confiança tem vindo a ser recuperada e o propósito é vencer todos os jogos. O título fica mais difícil quando estás longe de duas e não de apenas uma equipa", conclui, a poucas horas de viajar para Moreira de Cónegos, onde, pelas 18h00 de domingo, o Sporting CP tenta regressar aos triunfos na Liga NOS 

 

 

 

 

 

Foto César Santos

"O resultado certo seria o empate"

Por Jornal Sporting
04 Fev, 2017

Jorge Jesus ressalvou a reacção dos leões na segunda parte e considerou injusta a derrota no Dragão

Após a derrota dos leões por 2-1 frente ao FC Porto, no Estádio do Dragão, Jorge Jesus afirmou em conferência de imprensa que a equipa verde e branca não merecia sair derrotada do Porto devido à qualidade apresentada após o intervalo.

"Foi um grande jogo, com duas grandes equipas e partes distintas. O FC Porto, na primeira parte, sobretudo na primeira meia-hora, sem ter muita qualidade de jogo, acabou por fazer dois golos. Não teve supremacia em relação ao Sporting CP. Foi muito objectivo e fez dois golos em dois lances em que podíamos ter feito melhor. Na segunda parte só houve a equipa do Sporting CP. Tivemos várias oportunidades, mas o Casillas ganhou o jogo", começou por analisar, prosseguindo: "não ganhou o melhor porque o FC Porto não foi melhor, o resultado certo seria o empate".

O técnico leonino, apesar do desaire, elogiou os seus pupilos pela reacção ao contexto desfavorável e deixou críticas ao trabalho da equipa de arbitragem, que considera ter tido influência em dois lances. "Não é fácil estar a perder por 2-0 aqui e mudar o jogo todo como fizemos. No segundo golo há uma falta nítida sobre o Palhinha e também há uma mão na área do FC Porto, que podemos discutir, mas houve dois casos que tiveram alguma influência. Apesar disso, não se pode tirar o mérito à equipa do FC Porto, nem à do Sporting CP que esteve sempre próxima do empate. Com uma equipa muito jovem e 10 jogadores da formação, acabámos por pagar um pouco isso", respondeu, concluindo depois ao estabelecer as metas até ao final da época.

"As nossas contas baseiam-se em pensar jogo a jogo e tentar recuperar o mais possível a distância para os da frente, ao mesmo tempo que tentamos fazer crescer estes jovens", rematou Jorge Jesus, apontando o caso de João Palhinha, titular no encontro desta noite, como exemplo disso mesmo.

Foto César Santos

"Voltámos a um futebol muito rápido e criativo"

Por Jornal Sporting
29 Jan, 2017

Jorge Jesus elogiou a primeira parte dos leões frente ao Paços e lamentou o cartão amarelo a William Carvalho

Após o triunfo em Alvalade frente ao Paços de Ferreira (4-2), Jorge Jesus mostrou-se contente na conferência de imprensa com o regresso às vitórias do Sporting CP, elogiando a exibição dos leões nos primeiros 45 minutos de jogo.

"Fizemos uma boa primeira parte, talvez a melhor deste ano em Alvalade, com três golos de grande qualidade, técnica e tática. Voltámos a um futebol muito rápido e criativo. Isso deveu-se à qualidade de jogo do Alan [Ruiz] enquanto teve capacidade física. Fizemos o mais difícil, vencer por 3-0, quando se estava num nível emocional baixo. Não ganhando, porque nos forçam a não ganhar, os níveis de confiança baixam. Ao intervalo disse aos meus jogadores que era importante marcarem mais um para acabar com a equipa [Paços]. Só que sofremos dois golos, o que mostra o estado emocional desta equipa. Tremeu. Também temos de contar que tivemos na equipa seis jogadores da formação", começou por dizer o técnico leonino, antes de lamentar a ausência de William Carvalho no clássico da próxima jornada, no Dragão.

"Foi pena o amarelo mostrado ao William... O árbitro ajuizou assim. No ballet é que não se pode pisar porque a bailarina pode cair, tem de haver técnica. Mal pisou o jogador. Pisou a biqueira da bota do jogador do Paços. Se calhar cortou-lhe uma unha... e, com isso, deu-lhe amarelo. Temos de estar preparados para tudo. O jogo no Dragão não é determinante, mas temos de fazer um bom jogo", rematou.

"O Presidente confia em mim e eu no trabalho dele"

Por Jornal Sporting
25 Jan, 2017

Em entrevista à Sporting TV, dirigida a todos os Sportinguistas, o 'mister' Jorge Jesus fez um ponto de situação da época leonina

Jorge Jesus, treinador da equipa principal de futebol do Sporting CP, fez esta quarta-feira um ponto de situação da época dos leões, numa entrevista à Sporting TV dirigida a todos os Sócios e adeptos do Clube.  

"Sinto-me como todos os Sportinguistas se devem sentir. Em função da época e em concreto a partir do jogo da Luz, o Sporting CP começou a ter algumas complicações em relação à qualidade de jogo com os nossos adversários. Houve, pelo meio, problemas com a arbitragem... Habituámos os nossos adeptos, no primeiro ano, a ter uma qualidade de jogo muito alta, com um campeonato surpreendente e 86 pontos batendo o recorde de pontuação - já fui campeão algumas vezes e não cheguei a tantos pontos", começou por dizer o técnico leonino, não escondendo alguma 'culpa' pelo momento negativo de forma.

"Ganhámos a Supertaça e partimos para este segundo ano com fasquia mais elevada. Foi o preço do sucesso da primeira época. A partir da 13.ª e 14.ª jornada começámos a perder alguns pontos para os nossos rivais, fruto de alguma culpa. Tivemos alguns jogos não tão bem conseguidos como com o Braga e na Liga dos Campeões, mas também houve algumas decisões que nos empurraram nitidamente para uma pontuação em que estamos mas onde não deveríamos estar, claramente", sublinhou, apontando de seguida o dedo às arbitragens... e a factores técnicos.

"O motivo principal destes maus resultados são a arbitragem. Não tenho dúvida nenhuma. Ainda no último jogo, na Madeira, ganhámos. Mas a terceira equipa não nos deixou ganhar. Fizemos o 3-2 dentro das leis do jogo, logo teria de ser validado o golo do Alan Ruiz. Foi mais um resultado negativo por uma decisão que não conseguimos controlar. Há também factores técnicos, a saída de alguns jogadores que eram fundamentais na estrutura... começámos o campeonato bem. Depois tivemos de ir ao mercado, tomar decisões com jogadores que ainda demoram na adaptação. Com resultados menos bons, foram-se envolvendo nesta falta de confiança. E a questão é que tínhamos o coração da equipa muito forte, com William, Adrien e João Mário a fazer um corredor central muito forte. Este ano, e um já não está cá, não estão a render... não renderam tanto como no ano passado. É o coração da equipa e tivemos aí desvalorização da nossa qualidade de jogo", assumiu Jorge Jesus.

Actualmente a dez pontos da liderança do campeonato, o plano emocional da equipa leonina também não é o melhor. Uma situação que tem vindo a ser trabalhada pela equipa técnica verde e branca, mas que apenas poderá ser solucionada com o apoio fundamental do 12.º Jogador. "Isso gera emocionalmente menos confiança. A partir do momento em que não ganhas tanto, todos os adeptos não entendem como a equipa deixou de jogar tão bem. Houve momentos em que a pontuação nos criou alguma falta de confiança. Faz parte da vida deles e da minha. Temos de trabalhar em cima desse problema. Os níveis emocionais são trabalhados. Mas quando não se ganha é mais difícil. É treino mental que desenvolvemos com os jogadores. Passa por confiança total dos adeptos. Mas não é fácil darem carinho e margem de desculpa quando não se ganha. É com os adeptos que temos de sair desta situação", frisou, considerando que a introdução do vídeo-árbitro poderia ter evitado a perda de pontos que levou ao atraso pontual dos leões.

"Devia entrar no futebol. Não tenho dúvidas disso. Todos os desportos têm essa ferramenta. Os árbitros têm a mesma opinião. É o caminho e o Sporting CP tem-no defendido. Vai valorizar o futebol e é pela verdade desportiva. Alguém contra? Não compreendo. Se estivesse em funcionamento o Sporting CP não teria esta pontuação. Não teríamos saída da Madeira com um empate, mas sim com a vitória. Alguns pontos perdidos pela equipa de arbitragem colocam-nos numa posição instável que nos cria comportamentos de insegurança, de jogadores, adeptos... Tomar decisões em comportamento negativo é diferente. A pouco e pouco cria dificuldades para ter o rendimento natural e normal", sublinhou.

Ainda assim, e mesmo com as contas do título bastante dificultadas, Jorge Jesus recusa-se a mandar a toalha ao chão, até porque o verde é sinónimo de esperança. "Enquanto for matematicamente possível... Consideramos que temos possibilidades como os rivais, não deixando de reconhecer que a diferença pontual, e redução de jornadas, é favorável a quem vai à frente. Encaramos jogo a jogo. Estou convencido de que este momento tem de ser ultrapassado com responsabilidade e sentido muito coletivo. Nós não mandamos a toalha ao chão. Não deixámos é de saber o comportamento de estar em primeiro ou não. Acredito que temos todas as capacidades para chegar à frente. Foi neste sentido que me quis exprimir depois do jogo com o Marítimo. Vim com o objetivo concreto de ser campeão, reduzir o espaço para os rivais. Não fomos campeões por milagre na última temporada. Agora, há que caminhar e reorganizar e criar estruturas para que a equipa de futebol possa ter uma retaguarda forte, de comunicação e não só, que não abane ao primeiro percalço. Para depois não dar azo a estes episódios quando não ganhamos".

Além de confirmar, uma vez mais, que "está fora de questão abandonar o projecto", o treinador leonino fez questão de destacar a "boa relação de trabalho" que tem com o Presidente Bruno de Carvalho. "Desde o primeiro dia que há uma estratégia, dos nossos rivais, para dividir treinador e presidente, para denegrir a minha imagem... Mas estamos juntos os dois desde que me convidou. Confia em mim e eu confio no trabalho dele e no que está a fazer. Não se nota porque não fomos campeões, mas tem feito grande evolução na estrutura. Só ter bons jogadores não chega. Tens de envolver um leque de pessoas, uma estrutura para combater os momentos menos bons, para não abanar tanto como está a abanar agora a equipa do Sporting CP. É trabalho a médio e longo prazo. Estamos os dois imbuídos nas mesmas ideais. Apaixonados pelo Sporting? Sim", rematou.

Por último, o 'mister' verde e branco confirmou ainda o 'emagrecimento' do plantel na presente janela de transferências, admitindo que o objetivo é ficar com um grupo de trabalho composto por 23 elementos, incluindo os três guarda-redes. Está previsto também o regresso a Alvalade de mais dois jogadores emprestados, à semelhança de João Palhinha, mas que ainda não foram revelados os nomes.

Foto José Cruz

“Confio plenamente em todos os jogadores”

Por Jornal Sporting
20 Jan, 2017

O treinador do Sporting CP, Jorge Jesus, assumiu a culpa pelos maus resultados do Clube e mostrou confiança no plantel para dar a volta à situação

O técnico leonino, Jorge Jesus, fez esta sexta-feira a antevisão da partida da 18.ª jornada da Liga NOS frente ao Marítimo (sábado, às 18h15), afirmando que espera um adversário complicado, mas que os leões só pensam em conquistar os três pontos. “O jogo é difícil por algumas questões. A primeira, porque estamos com algum atraso para o primeiro classificado e não podemos perder mais pontos. E depois, porque vamos defrontar uma equipa que é forte a jogar em casa. Mas, mesmo com essas condicionantes, temos a plena consciência de que estamos prontos para abordar o jogo, sabendo que vai ser difícil e que estamos proibidos de deixar escapar mais pontos”, começou por dizer, antes de assumir a responsabilidade pelo momento menos positivo que a equipa atravessa.

“Não concordo que a época seja totalmente falhada até ao momento, mas temos que assumir as responsabilidades. E eu, como treinador, sou o responsável número um por não termos conseguido continuar nas provas que tínhamos como objectivo conquistar. Nunca será uma época para esquecer, mas sim para recordar. Todos os treinadores têm momentos maus e não é a primeira vez que eu passo por um ciclo menos bom. Para o quebrar, só é possível com a confiança de todos, sendo que o mais importante são os jogadores. Fizemos um primeiro ano espectacular, criámos expectativas muito altas e por isso, como é óbvio, a responsabilidade tem que ser do treinador. Confio plenamente em todos os jogadores para sairmos de uma situação para a qual não estávamos preparados. A questão emocional é essencial e precisamos de a recuperar, esperando contar com o apoio dos adeptos que também é muito importante”, assinalou.

Jorge Jesus recordou também que o Sporting CP está a meio de um projecto e que a equipa leonina ainda se encontra na luta pelo título nacional. “Em relação ao projecto do Clube, foi clarificado mais uma vez hoje pelo Presidente Bruno de Carvalho. Independentemente da situação desportiva, o projecto é para continuar. Sou treinador há muitos anos e nunca quebrei nem nunca vou quebrar um projecto. Há situações que não são tão boas, mas cabe-nos conseguir recuperar. Ainda há muita coisa para ganhar, mas temos que nos preocupar com uma coisa de cada vez. O Sporting CP não está em segundo, se tivesse olhava para o primeiro. Para já, estando em terceiro, temos que olhar para o segundo lugar e depois acreditar na possibilidade de fazermos uma segunda volta forte”, realçou.

Por fim, o treinador dos verdes e brancos falou sobre a ida do Presidente ao balneário após o primeiro jogo frente ao Chaves e assegurou que a relação com Bruno de Carvalho continua a ser muito boa. “Os presidentes, como é normal, vão antes e depois dos jogos aos balneários. Eu não podia estar presente e o Presidente, depois de todos os jogos, costuma estar e desabafar comigo. E naquela altura como eu não estava, desabafou com os dois capitães de equipa (Adrien Silva e William Carvalho). O Presidente é a autoridade máxima, tem todo o direito de o fazer e fê-lo com os dois jogadores porque o treinador não estava presente. Quanto à nossa relação é a melhor, não poderia ser melhor. Continuamos a fazer as coisas em conjunto, o projecto não era de um ano, mas sim de vários. Fico muito satisfeito por o que ele disse hoje”, finalizou.

Foto César Santos

"Não podemos estar dependentes de Bas Dost"

Por Jornal Sporting
08 Jan, 2017

Jorge Jesus elogia 'sacrifício' do agora melhor finalizador da prova e a criação de oportunidades da primeira parte

O treinador do Sporting CP, Jorge Jesus, agradeceu publicamente o esforço de Bas Dost, lesionado e em dúvida para o jogo deste domingo diante do Feirense, valorizando a capacidade da equipa para servir o holandês no bis que valeu o triunfo, por 2-1: "O Bas Dost esteve até ao último minuto em dúvida para jogar. Hoje [domingo] e ontem [sábado], não treinou. Deu-nos o ok e jogou. Ainda bem que o fez porque marcou dois golos. É um excelente profissional, está a aprender componentes que desconhecia, mas não podemos estar dependentes do Bas Dost. Ele precisa de quem o assista, tanto pelo corredor central como pelas alas. Nas minhas equipas não é habitual haver um jogador com tanta preponderância nos golos da equipa".

O técnico leonino explicou a diferença de qualidade entre o primeiro e o segundo parcial, pormenorizando as dinâmicas da equipa e reforçando a quebra sentida após a saída por lesão de Adrien.

"Foi uma boa primeira parte, com 45 minutos repletos de dinâmica. O posicionamento do Adrien e do Alan Ruiz entre a defesa e o meio-campo do Feirense deu criatividade ao nosso jogo e chegámos a dois golos que pareceram fáceis, mas que tiveram muita qualidade na sua construção. Não marcámos o 3-0, com uma jogada do Gelson [Martins], e a equipa do Feirense conseguiu estabelecer melhor as referências individuais à nossa equipa. Adrien não é um jogador de nível médio, é o titular da selecção campeã europeia. Ainda que não ganhemos sempre que ele joga, nenhum jogador tem a chegada ao adversário que ele tem, o tempo certo de pressão. Sentimos alguma fragilidade, mas depois reequilibrámos com a entrada do Bryan Ruiz", explicou Jesus, após a vitória que permitiu ao Sporting CP igualar o Sp. Braga e aproximar-se do segundo classificado, o FC Porto, agora a dois pontos.

Expulso no polémico afastamento dos leões da Taça da Liga frente ao Vit. Setúbal, Jorge Jesus foi 'substituído' no banco por Raul José, seu treinador-adjunto, mas não deixou de expressar o estado de espírito do grupo de trabalho durante a preparação da 16.ª jornada: "Vencemos e esse era o objectivo, mas no subconsciente dos jogadores esteve a partida de Setúbal. Sabemos que perdemos e o responsável não foi o nosso adversário. Há derrotas que pesam mais do que outras e é natural que os jogadores do Sporting CP se sintam revoltados. Há-que prosseguir e caminhar contra tudo e contra todos, se tiver de ser".

A finalizar, o treinador verde e branco frisou o bom desempenho de Alan Ruiz, responsável pela assistência sublime para o segundo golo de Bas Dost: "O Alan Ruiz sempre foi aposta, mas vinha do Colón [formação do Campeonato argentino], uma equipa com poucos objectivos. Chega ao Sporting CP e encontra um clube com grandes exigências de troféus, de modelo de jogador. Ainda não tem capacidade para fazer 90 minutos, mas apresenta muita qualidade a jogar nas costas do primeiro avançado. O último passe para o Dost é fantástico. O Alan é óptimo a assistir. Começou-se a perder em termos de posicionamento devido ao cansaço".

 

Foto José Cruz

"É desumano errar sempre contra o mesmo"

Por Jornal Sporting
07 Jan, 2017

Na antevisão ao encontro frente ao Feirense, Jorge Jesus explica que a equipa não fica indiferente às recentes arbitragens

O treinador do Sporting CP, Jorge Jesus, não deixou de comentar o estado de espírito do plantel verde e branco, revelando a revolta que as mais recentes arbitragens têm provocado no seio do grupo leonino: "A equipa sentiu muito a eliminação na Taça da Liga, ainda para mais da forma como ocorreu. Não vamos esconder que quando não se ganha, a confiança baixa. Errar é humano, mas também é desumano errar sempre contra o mesmo".

Precavido para o bloco baixo e para o contra-ataque dos opositores da Vila da Feira, o técnico pediu o apoio aos Sportinguistas para descomplicar a barreira defensiva dos fogaceiros. "Com a ajuda dos adeptos, que são fulcrais no nosso percurso, esperamos que tudo fique mais fácil e possamos ultrapassar um adversário que jogará fechado e a procurar o contra-golpe. Temos o objectivo de conquistar os três pontos, como em qualquer partida", refere, em conferência de imprensa de antevisão da 16.ª jornada do Campeonato Nacional.

Insistindo no tema, Jesus comentou o grau de responsabilidade da equipa nos recentes resultados, sem deixar de explicar que faltaram golos ao Varzim para prosseguir na Taça da Liga: "Já me expressei em relação aos resultados seguintes ao jogo do Estádio da Luz  e aí houve um responsável: Jorge Sousa. Sem fugir às responsabilidades, temos culpa em não termos marcado mais golos frente ao Varzim, que nos permitiria um maior conforto para o Bonfim [face ao critério de diferença entre golos marcados e sofridos]. São dois jogos que toda a gente viu [Benfica e Vit. Setúbal] e todos podemos errar, mas tempos que assumir as consequências".

Frisando os regressos de André Geraldes e Ryan Gauld (Vit. Setúbal) e João Palhinha (Belenenses) como uma decisão concertada entre si e o Presidente Bruno de Carvalho, "a pensar no crescimento dos jogadores", o treinador garantiu que Rui Patrício, Rúben Semedo e Schelotto não fazem parte da convocatória, por continuarem lesionados. 

Jorge Jesus prestou também o lamento pelo falecimento de Mário Soares: "Quero prestar as minhas condolências à família do Dr. Mário Soares, um dos grandes pioneiros da democracia e da liberdade de opinião".

 

 

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