Martin Lee admite "querer estudar e aprender" com o que se faz em Alcochete

A Academia Sporting recebeu esta manhã uma visita dos novos patrocinadores da II Liga, da empresa chinesa Ledman, na qual também esteve presente Pedro Proença, Presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional. "A China está a fazer uma grande formação ao nível dos valores desportivos e com esta vontade de conhecer modelos de sucesso não podíamos deixar de vir à Academia do Sporting", afirmou Pedro Proença acerca do propósito da visita. 

A comitiva, encabeçada por Martin Lee e Pedro Proença, foi recebida por Rui Caeiro, vogal do Conselho Directivo do Clube, e Vírgilio Lopes, director de futebol de formação, que posteriormente guiaram os visitantes pelas variadas secções da Academia, dando a conhecer o que se fazia e para que serviam as estruturas de trabalho 'leoninas', que impressionaram os patrocinadores chineses. Martin Lee, depois da visita, explicou o que o motivou a investir em Portugal e a visitar o centro de trabalho 'verde e branco'. "O mercado de futebol na China só está a começar agora. Viemos cá para estudar e aprender acerca da cultura futebolística e sistema de treino de Portugal", explicou.

O objectivo, diz o CEO da Ledman, é ''ligar o futebol português e o futebol chinês, e no futuro formar mais futebolistas chineses de qualidade''. Recorde-se que uma das bases do acordo entre a empresa multinacional tecnológica e a Liga Portuguesa é a agora Ledman LigaPro ter pelo menos dez futebolistas de nacionalidade chinesa. Pedro Proença afirma mesmo que "os chineses têm três objectivos para os próximos anos: estar no Campeonato do Mundo, organizar um Campeonato do Mundo e vencer o Campeonato do Mundo". Segundo o próprio, a procura pelo mercado chinês deve-se ao facto de existirem 1.3 biliões de potenciais consumidores e também devido ao mercado europeu estar saturado. 

A visita terminou com uma troca de presentes, onde Martin Lee recebeu uma camisola oficial do Sporting CP com o seu nome e com os investidores chineses a retribuirem o gesto também com uma oferta simbólica.