Dérbi de sub-23 com o SL Benfica na Academia Cristiano Ronaldo
A equipa sub-23 de futebol do Sporting CP recebe, este domingo (11h00), o rival SL Benfica para disputar o jogo relativo à 12.ª jornada da série B da Liga Revelação.
Embora há praticamente duas semanas sem competir no escalão, os jovens Leões não pararam e estiveram em acção em duas frentes internacionais. "Tivemos duas competições importantes para nós, a UEFA Youth League e a Premier League International Cup, com muitos jogadores nossos presentes. Dois jogos muito interessantes e que complementam a formação destes jogadores, com rotinas mais próximas da elite", deu conta Filipe Neto, treinador dos sub-23 do Sporting CP, antes de perspectivar o dérbi.
"É sempre um jogo que toda a gente quer jogar, com níveis competitivos mais complexos e do ponto de vista emocional também", realçou, passando a destacar os perigos deste adversário, mas também as aprendizagens retiradas do último dérbi - derrota por 3-2 no Seixal.
"Esperamos um adversário muito competitivo, com uma equipa muito associativa no seu jogo e com muita qualidade individual. No último confronto tivemos uma atitude bastante positiva e estivemos na frente [do marcador] durante muito tempo, mas não conseguimos manter esse nível", recordou Filipe Neto, ciente do que os jovens Leões podem fazer de diferente, agora no Estádio Aurélio Pereira.
"Queremos ser combativos até ao fim, com uma atitude proactiva para ganhar o jogo, porque sabemos que temos qualidade e capacidade para o fazer", salientou, sem esquecer o papel dos adeptos nas bancadas: "Com a cooperação de todos os Sportinguistas vamos ser mais fortes e, naqueles momentos mais difíceis, vão ajudar-nos a estar mais firmes".
Depois, também Atanásio Cunha, defesa-central de 18 anos, abordou o embate com os encarnados, adiantando que aproveitou as últimas semanas "para voltar a ganhar confiança e estar apto para ajudar a equipa" após uma lesão.
Já sobre o dérbi em si, o jovem futebolista encara-o como "mais uma oportunidade para mostrar valor". "São sempre jogos difíceis, mas nós queremos dar uma boa resposta. Jogar em casa é sempre uma motivação extra neste tipo de jogos, porque os dérbis são sempre especiais", acrescentou Atanásio Cunha.
Terminada a final da Elite Cup desta época, vencida pelo SL Benfica (2-4), Edo Bosch, treinador da equipa de hóquei em patins do Sporting CP, esteve em conferência de imprensa para fazer o rescaldo dos acontecimentos.
Análise ao jogo
“A chave do jogo está na entrada mais intensa do SL Benfica. No hóquei, sem igualar isso, não há táctica que funcione. Não conseguimos e demoramos dez ou 15 minutos a fazê-lo e o SL Benfica castigou-nos com dois golos. Numa final como esta, com grandes jogadores e em que custa criar ocasiões, demos uma vantagem demasiado grande ao SL Benfica. Depois, tentamos e arriscamos tudo. Acho que na segunda parte igualamos a intensidade, começamos a criar, mas a bola não entrou. Não foi fácil controlar os nervos. Com o 1-3 começamos a acreditar e ainda tenho de ver o lance que podia ter dado o 2-3, mas a verdade é que conseguimos fazê-lo. Arriscamos também com o 5v4 e a 15 segundos do fim acho que fizemos o mais difícil: com a baliza aberta acertamos na trave e era o 3-3. Seria justo? Não sei. Chegamos 15 minutos tarde à final, mas estou orgulhoso dos meus jogadores e da entrega até ao último segundo. Acho que os adeptos podem estar orgulhosos. Disto aprende-se, falta muita época e muitos títulos. Nós somos uma equipa nova e estamos a crescer.”
Ilações e expectativas para o Mundial de Clubes
“Vamos com toda a vontade do mundo e de ganhar. A única coisa que vou dizer aos meus jogadores é que temos de igualar a intensidade do adversário. Assim, temos armas para ganhar a qualquer equipa. Vamos aprender desta entrada em falso.”
Elite Cup foi a primeira de seis frentes em 2025/2026
“Somos o Sporting CP e, por isso, temos de enfrentar cada título com vontade de ganhar. Não é fácil ganhar cinco ou seis, nem sei se alguma equipa o fez. Nós estamos a construir algo com muito futuro. Vamos lutar pelas cinco [competições] com toda a garra que temos e a entrega que demonstramos hoje. Corrigindo pequenas coisas, acho que vamos disputar os cinco títulos. Se vamos ganhar? Às vezes a bola bate na trave e sai, outras vezes bate e entra.”
Leões carregaram no fim mas perderam com o SL Benfica (2-4)
No Pavilhão Multiusos de Odivelas, a equipa principal de hóquei em patins do Sporting Clube de Portugal perdeu por 2-4 frente ao SL Benfica na final da Elite Cup, disputada este domingo à noite.
As águias entraram melhor e puseram-se rapidamente a vencer - 0-2 aos 12’ - enquanto os Leões, apesar do esforço, só conseguiram responder em pleno na recta final, depois de Rafa Bessa ter reduzido para 1-3 e 2-3. Seguiu-se um vendaval verde e branco, especialmente nos derradeiros minutos, que até podia ter valido o empate – Danilo Rampulla acertou na trave – mas o dérbi fechou-se com o 2-4 quando o Sporting CP já jogava sem guarda-redes. Acabou por saber a pouco.
Com Xano Edo, Gonzalo Romero, Henrique Magalhães, Facundo Navarro e Rafa Bessa no ‘cinco’ inicial Leonino, o arranque até pendeu para as águias e o guardião verde e branco foi o primeiro a brilhar, negando até três oportunidades claras de golo para as águias logo nos instantes iniciais. Navarro, para os Leões, foi o primeiro a visar a baliza encarnada, mas à figura de Conti Acevedo.
Já quando parecia que o Sporting CP tinha arrefecido o dérbi, João Rodrigues apareceu solto na área e atirou cruzado para o 0-1 a favor do SL Benfica. De imediato, os Leões tentaram - sem pontaria - soltar-se no ataque, mas uma bola parada bastou para que, na recarga, Zé Miranda fizesse um castigador 0-2, aos 12 minutos, que aumentou o desconforto verde e branco na final.
Em busca de uma resposta, nem as transições, nem as várias stickadas de média distância tentadas valeram aos comandados de Edo Bosch, algo desinspirados nesta fase. Além disso, o Sporting CP viu-se obrigado a passar os últimos minutos da primeira parte em inferioridade numérica – cartão azul a Navarro - e confinado à sua área. Emergiu, de novo, Xano Edo para evitar males maiores.
Ainda sobraram 40 segundos em que os papéis se inverteram – azul para Di Benedetto – porém só houve tempo para uma finalização de Navarro que colocou Acevedo à prova, sem alterar o resultado.
Uma mudança que podia ter chegado logo no primeiro minuto da segunda parte, mas também não foi assim. O dérbi reatou-se com o SL Benfica ainda com menos um jogador em pista e o Sistema de Revisão Vídeo (SRV) entrou em acção para descortinar um penálti a favor do Sporting CP, só que Roc Pujadas, na cobrança, não conseguiu bater o guarda-redes adversário.
Ainda assim, os Leões até reentraram mais ameaçadores e o jogo ‘partiu-se’ com vaivéns sucessivos, mas mais uma vez a eficácia encarnada voltou a fazer a diferença. Num cara-a-cara, Nil Roca levou a melhor sobre Xano Edo e ampliou o resultado.
Na resposta imediata, ‘Nolito’ Romero acertou com estrondo na barra, mas o golo acabaria por chegar no ‘tudo por tudo’ verde e branco: aos 37’, uma incursão de Rafa Bessa teve a melhor conclusão com uma stickada forte para o fundo das redes (1-3). O ânimo Sportinguista renovou-se e as ocasiões sucederam-se – bem como as paragens para rever lances duvidosos.
De imediato, o 7 dos Leões – um dos mais inconformados - voltou a estar em evidência no minuto seguinte com duas grandes oportunidades, uma defendida e na outra a bola até entrou na baliza ao mesmo tempo que Di Benedetto embateu nela e ficou muito maltratado. O 2-3 não subiu ao marcador e, pouco depois, nem Alessandro Verona, nem Rafa Bessa, conseguiram concretizá-lo apesar de terem ficado muito perto.
Um cerco que se intensificou a oito minutos do fim, quando o SL Benfica voltou a ficar em inferioridade numérica, contudo a pontaria continuou a faltar. A toada, essa, não mudou até à última buzina, com o Sporting CP a carregar como nunca, especialmente depois de Rafa Bessa, ao segundo poste, ter apontado também o 2-3 que trouxe a incerteza ao dérbi.
Em busca do empate, Edo Bosch arriscou tudo ao jogar sem guarda-redes e só por manifesta infelicidade é que o 3-3 não chegou: além de Verona e Romero terem stickado ao lado em zona frontal já com as águias totalmente encafuadas na sua área, Rampulla atirou à barra dentro do último minuto.
Não marcou o Sporting CP, marcou o SL Benfica numa transição rumo à baliza deserta mesmo a acabar o jogo. Final de loucos e um sabor muito amargo para os Leões, que reagiram em força mas tarde para mudar a final da Elite Cup.
O Mundial de Clubes, na Argentina, e a Supertaça são os compromissos que se seguem para os Leões de Edo Bosch, que arrancam a nova época com um calendário cheio de decisões em várias frentes.
Leões implacáveis golearam o SL Benfica em Gondomar (1-6)
Entrada a ganhar e com estrondo em 2025/2026. A equipa de futsal do Sporting Clube de Portugal conquistou a Supertaça, esta quarta-feira à noite, ao ter goleado o SL Benfica por 1-6 na final, disputada no Multiusos de Gondomar.
No primeiro jogo oficial da época e com um troféu em jogo, não podia ter sido mais clara a resposta dos Leões de Nuno Dias perante um SL Benfica que chegou como campeão nacional. O domínio foi total, mas no primeiro tempo o Sporting CP revelou-se especialmente tenaz e fez com que os encarnados pagassem caro cada erro cometido com um retumbante 0-4 ao intervalo. E tudo foi mais fácil a partir daqui, mas os Leões nunca tiraram o pé do acelerador.
Depois de duas edições perdidas consecutivamente, à terceira foi de vez para os Leões de Nuno Dias, que levantaram a 12.ª Supertaça do palmarés verde e branco e reforçaram o estatuto de equipa mais titulada da prova.
Para este jogo inaugural da temporada, que foi o dérbi número 150 da História (o décimo na Supertaça), Nuno Dias apostou num cinco inicial de muita mobilidade composto por Bernardo Paçó, Tomás Paçó, Diogo Santos, Alex Merlim e Taynan. Já Zicky Té, Felipe Valério (reforço), Henrique Rafagnin, João Matos, Pedro Santos e Allan Guilherme foram ausências do lado verde e branco.
Depois de um arranque Leonino com mais bola, André Correia, guardião encarnado, e Alex Merlim, capitão dos Leões, tiraram as medidas às balizas com os primeiros remates. Pouco depois, Bernardo Paçó teve de se aplicar a fundo, com os pés, para negar dois golos. Por esta altura, Bruno Pinto, reforço verde e branco para 2025/2026, já tinha feito a sua estreia oficial.
De seguida, foi o Sporting CP a dar um ‘esticão’ no duelo: Pauleta atirou ao poste na ocasião mais iminente de golo até então e Taynan, em posição privilegiada, ainda tentou um ‘chapéu’ sem efeitos prácticos. Mas aos nove minutos, na cobrança de uma falta de André Coelho – atingiu Taynan na cara com o braço – Merlim fez a sua magia e atirou certeiro e a contar para o 0-1.
Poucos instantes depois, os Leões - em alta rotação - só não fizeram também o segundo porque André Correia brilhou com defesas consecutivas a remates potentes de Tomás Paçó e Merlim.
O SL Benfica, com dez minutos decorridos, já estava ‘tapado’ em faltas (cinco) e não tardou muito a ser-lhe assinalada a sexta, mas apenas com recurso a revisão das imagens e que até resultou em vermelho directo para Diego Nunes por uma entrada duríssima sobre Rúben Freire.
Na cobrança, André Correia ainda levou a melhor sobre Merlim e, pouco depois, este duelo particular repetiu-se com o mesmo desfecho. No entanto, o Sporting CP soube trabalhar a superioridade numérica para chegar ao 0-2, com o experiente italo-brasileiro a servir o pontapé final de Diogo Santos.
Nesta primeira parte dos Leões a roçar a perfeição, sobretudo em termos de intensidade, os comandados de Nuno Dias continuaram a explorar - com sucesso - a situação de fragilidade das águias e com muito proveito. Uma nova falta deu origem a mais um livre directo sem barreira e, desta vez, Tomás Paçó assumiu e rematou rasteiro para o fundo das redes.
O SL Benfica ainda reagiu na recta final do primeiro tempo, mas nas suas melhores ocasiões teve no poste e em Bernardo Paçó férreos opositores. E, além disso, voltou a pecar, lá atrás, cometendo mais uma falta. Arthur foi imprudente, atingiu Bruno Maior no rosto com o braço e abriu mais uma oportunidade de bola parada bem ao jeito de Tomás Paçó – e Afonso Jesus ainda escapou à expulsão por ter forçado a repetição da cobrança. À segunda, o fixo Leonino, em força, voltou a ‘facturar’ e soltou, mais uma vez, os festejos a verde e branco no dérbi, que foi com um expressivo 0-4 para o intervalo.
Apesar da proveitosa vantagem, que descomplicou a missão, os Leões arrancaram o segundo tempo por cima, com ‘fome’ de mais e acumularam aproximações e oportunidades. Faltou só mais pontaria. Depois de André Correia ter negado o golo a Tomás Paçó e Bruno Pinto, Rocha – na passada – acertou no poste. Um reatamento marcado, também, por um critério de arbitragem mais apertado e ainda mais cartões amarelos.
Tanta insistência, no entanto, teve o seu prémio. Desta feita, Taynan surgiu na cara do golo e não desperdiçou a hipótese de desenhar o 0-5 no marcador perante um SL Benfica com muitas dificuldades para responder. E foi Wesley, a seguir, a ficar perto de marcar mais um, mas acertou no ferro.
Só a cerca de oito minutos do fim, quando Cassiano Klein apostou no guarda-redes avançado, é que as águias conseguiram virar o ímpeto do encontro, mas já pouco ou nada havia a fazer relativamente ao desfecho da final. Arthur, de bola parada, ainda apontou o tento de honra do SL Benfica, mas também não ficou sem resposta. De baliza a baliza (deserta), Bernardo Paçó fechou as contas em 1-6 e a festa fez-se de verde e branco em Gondomar.
Desde 2016, o Sporting CP tem estado ininterruptamente na decisão de cada Supertaça e nesta edição reconquistou - em grande estilo - um troféu que não vencia desde 2022. Agora, segue-se a entrada em cena na Liga 2025/2026, na próxima segunda-feira (20h30), com a visita ao SCU Torreense.
Sporting CP: Gonçalo Portugal [GR], Tomás Paçó, Diogo Santos, Wesley, Pauleta, Bernardo Paçó [GR], Bruno Pinto, Alex Merlim [C], Taynan, Bruno Maior, Rocha, Rúben Freire
Na véspera da disputa pela Supertaça de futsal, entre Sporting CP e SL Benfica, os treinadores das duas equipas, acompanhados ainda por um dos seus jogadores, fizeram uma antevisão conjunta ao dérbi. Tal como a final, marcada para esta quarta-feira (21h00), a conferência de imprensa decorreu no Pavilhão Multiusos de Gondomar.
Do lado verde e branco, o técnico Nuno Dias e o fixo Tomás Paçó foram os porta-vozes, junto ao treinador Cassiano Klein e o capitão Afonso Jesus, os dois representantes das águias.
NUNO DIAS
Lotação esgotada em perspectiva
"Os dérbis são sempre jogos que, além da qualidade de duas das melhores equipas do mundo, trazem as emoções 'à flor da pele' que lhe são características. Jogamos em Portimão [International Masters], longe de Lisboa, e esgotou, agora em Gondomar, longe também, e esgota... Um Sporting CP-SL Benfica vai esgotar sempre, seja em futsal, andebol, berlinde ou xadrez, porque envolve muito mais do que o jogo. Este é, seguramente, o melhor dérbi do mundo. Dá nossa parte, esperamos corresponder às expectativas das pessoas que esgotam os pavilhões para nos verem jogar. E isso é fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para que o jogo seja bom, leal e para que quem veja, goste, repita e queira ver muitos mais. Do nosso lado, queremos isso e aliar o resultado, porque o que está em causa é um troféu. Queremos começar da melhor maneira"
Ponto de situação da equipa Leonina para este arranque oficial
"A época passada não foi fácil [ao nível de lesões], mas também não está a ser uma pré-época fácil nesse sentido. Este ano, felizmente, temos um grupo maior em número e em qualidade também. Quando não está um, há-de aparecer outro, e nós sabemos que o desporto é feito de oportunidades e de quem as agarra. A competição interna é importante e, assim, certamente mais qualidade vamos apresentar. Se não estiverem todos, os que estão vão ajudar bastante. É óbvio que ainda não estamos no nosso melhor, ninguém está, mas estamos no nosso melhor para este momento da época. Temos muito para crescer e melhorar."
Principal qualidade do adversário
"O Cassiano [Klein] trouxe uma mentalidade ainda mais competitiva e alterna muito mais dois sistemas. É uma equipa com muita mobilidade, alternância com as subidas dos guarda-redes, com uma boa agressividade defensiva e alternância também na bola parada, onde tem esquemas tácticos interessantes. São características deste SL Benfica que trazem mais qualidade ao jogo. Aliado a isso, muitas situações individuais, com jogadores fortes e que desequilibram, com bom jogo de pivô também, mas muita capacidade no 1v1. Portanto, é uma equipa completa, difícil de analisar pelas muitas nuances que tem e com muita qualidade. Por aquilo que observamos, estão num bom momento e certamente vão fazer um bom jogo, tal como nós."
Dérbi sem favoritismo de algum dos lados
"Analisando o que foi Portimão, o que eu vejo é que quando equipas portuguesas jogavam contra equipas espanholas de topo, há dez anos, dificilmente competíamos e dificilmente conseguíamos ter sucesso. O que a Masters nos tem dado ao longo dos anos é que as equipas portuguesas estão ao nível ou melhores até, porque em quatro jogos as equipas espanholas não venceram um único jogo. Isso avalia o nível das nossas equipas, colocando-o altíssimo. Os jogos foram bons, com superioridade tanto de Sporting CP como do SL Benfica e aquilo que me diz é que não há favoritos neste tipo de jogos. Tudo vai ser disputado até ao limite e todos os segundos e centímetros vão ser importantes para quem quer ganhar amanhã."
TOMÁS PAÇÓ
Expectativas para o dérbi
"As expectativas são sempre as mesmas: um jogo muito bom, bem disputado e muito intenso. Nós temos a expectativa elevada de começar bem a época, a ganhar"
A prevalência da motivação sobre as questões físicas no primeiro jogo da época
"Nesta altura, o aspecto físico é sempre importante, mas todos os jogadores chegam a estes jogos com motivação extra. Quem quer ser atleta profissional tem de gostar destes jogos. Num dos maiores dérbis que há no mundo, a motivação é tão grande que não se pensa no cansaço. Confiamos plenamente no trabalho da equipa técnica para nos pôr a cem por cento para jogar."
Lotação esgotada em perspectiva
"É muito gratificante, até porque o horário do jogo não é o melhor, mas sabendo que está esgotado quer dizer que as pessoas têm interesse. Fico feliz por ver os pavilhões cheios. Já na International Masters tivemos o exemplo de que Portugal gosta de ver futsal e [amanhã] espero que seja igual, com um ambiente fantástico como se espera nestes jogos. Dá-nos mais motivação, claro."
Após a partida diante do SL Benfica, que os sub-23 do Sporting CP perderam por 3-2 graças a uma reviravolta na segunda parte, Filipe Neto, treinador verde e branco, abordou a partida em declarações aos meios de comunicação Leoninos.
"Na continuação dos últimos dois jogos, entramos sempre da forma correcta, com a intensidade que queremos e conseguimos sempre marcar golos. Normalmente também, quando começamos a querer gerir o jogo na segunda parte temos alguma dificuldade", apontou, considerando ainda que estas oscilações fazem parte da evolução dos jovens jogadores.
"Estamos nesse processo e hoje não correu tão bem. O SL Benfica conseguiu ser mais forte na segunda parte. Temos de trabalhar para ser mais constantes nos 90 minutos", sublinhou o técnico, confiante no trabalho em curso. "Vamos continuar a fazer o nosso caminho e com certeza vamos melhorar", concluiu Filipe Neto.
De seguida, o jogador Micael Sanhá também fez o rescaldo da derrota no Seixal.
"Foi um jogo difícil. Acho que fizemos uma grande primeira parte, criamos mais, mas a segunda parte foi mais complicada. Baixamos, não soubemos controlar o jogo, o SL Benfica aproveitou e conseguiu transformar isso em golos", resumiu o extremo.
"Temos de crescer com este jogo. Vamos treinar para melhorar o nosso desempenho e continuar a ser a equipa que ganhou os primeiros dois jogos", valorizou Micael Sanhá.
Sub-23 sofreram reviravolta na segunda parte do dérbi (3-2)
A equipa sub-23 de futebol do Sporting Clube de Portugal deslocou-se, esta quinta-feira à noite, ao Seixal e perdeu por 3-2 com o SL Benfica, em partida da terceira jornada da série B da Liga Revelação.
Graças à capacidade letal nas bolas paradas – outra vez em evidência – os jovens Leões até chegaram ao intervalo a vencer por 0-2, mas a segunda parte mudou tudo e impediu a terceira vitória consecutiva (em três jogos) no arranque. As águias chegaram cedo ao 1-2 e depois de conseguirem um ascendente considerável fizeram a reviravolta num intervalo de apenas dois minutos (72’ e 74’).
Perante uma formação encarnada que chegara ao dérbi sem pontos e com apenas um jogo realizado (derrota por 1-0 com SCU Torreense), os sub-23 do Sporting CP apresentaram um ‘onze’ com três mudanças relativamente ao lançado no triunfo sobre o Portimonense SC (3-0) na jornada anterior: Miguel Alves, Sérgio Matos e Konstantin Nikitenko foram titulares nos lugares que tinham sido de Afonso Lee, Chris Grombahi e Diogo Martins, respectivamente. Além disso, Guilherme Silva, Martim Peixoto (reforço) – somaria aqui os seus primeiros minutos - e Miguel Gouveia foram novidades na convocatória verde e branca.
Foi o SL Benfica a entrar com mais perigo, logo com dois remates enquadrados, mas o guardião Diogo Clara mostrou-se à altura entre os postes, especialmente na perigosa tentativa de Olívio Tomé. Mas os jovens Leões não tardaram a responder e com melhor pontaria, já depois de Sandro Nascimento ter tido tudo para marcar, mas sem conseguir fazer o desvio que o cruzamento perfeito de Rayhan Momade pedia.
Ainda assim, o 0-1 chegou pouco depois, nascido de um pontapé de canto – uma especialidade verde e branca neste arranque. Desta vez foi Miguel Alves a elevar-se na área e o cabeceamento até contou com um desvio de Michée Ndembi antes de seguir para o fundo das redes. E logo a seguir ainda houve uma grande oportunidade para aumentar a vantagem no dérbi, só que o cabeceamento de Daniel Costa, em esforço embora em boa posição, saiu ligeiramente desenquadrado.
Depois, com alguma imprecisão de parte a parte a vir ao de cima, abriu-se espaço para ‘partir’ o jogo e a partir de rápidas transições ambas as formações chegaram sucessivamente a zonas de finalização, porém faltou sempre melhor definição para mais, ora no último passe, ora no remate.
Até ao intervalo, a ocasião mais clara do SL Benfica foi um cabeceamento de Miguel Figueiredo para defesa de Diogo Clara, mas, mais uma vez, o Sporting CP revelou-se não só mais certeiro como verdadeiramente letal em novo pontapé de canto, que valeu o 0-2 aos 43 minutos. Agora, foi o outro central, Daniel Ciesielski, a subir na área, mas teve de insistir para, já à flor da relva, conseguir o golpe final que empurrou a bola para dentro da baliza encarnada – foi o terceiro golo do polaco de 17 anos na prova, após o ‘bis’ na jornada anterior.
Para os jovens Leões, não podia ter sido mais proveitoso o fecho da primeira parte, mas o arranque da segunda foi desde logo penalizador e, daqui em diante, o dérbi mudou de figura. A partir de um livre directo que Diogo Clara não soube resolver na totalidade, Rafael Quintas apareceu para a recarga e reduziu a diferença no marcador (1-2).
Um golo que galvanizou as águias rumo a uma segunda parte em que conseguiram subir de produção. O guardião verde e branco ainda evitou com boas defesas o empate, particularmente perante os remates de Peter Edokpolor e Jaden Umeh, contudo a insistência encarnada teve os seus frutos à entrada dos últimos 15 minutos.
Primeiro, Micael Sanhá ainda teve a melhor ocasião Leonina na segunda parte, mas o remate saiu à figura, e nos dois minutos seguintes deu-se a reviravolta no resultado. Em lances rápidos, João Afonso e Jaden Umeh, ambos sobre a esquerda, atiraram cruzado e a contar para, de repente, colocarem o SL Benfica a vencer por 3-2.
Em esforço, os pupilos de Filipe Neto ainda tentaram uma reacção final, mas o melhor que conseguiram foi um cabeceamento de Diogo Martins por cima na sequência de um canto.
Confirmado o primeiro desaire em 2025/2026, os sub-23 do Sporting CP apontam baterias para a próxima jornada, onde regressam a casa e recebem o CD Santa Clara, num embate marcado já para a próxima terça-feira (11h00).
Sporting CP: Diogo Clara [GR], Daniel Costa (Winilson Lopes, 81’), Daniel Ciesielski, Miguel Alves (Afonso Lee, 69’), Rayhan Momade, Guilherme Santos [C], Rafael Camacho (Paulo Iago, 69’), Sandro Nascimento, Micael Sanhá (Martim Peixoto, 81’), Sérgio Matos, Konstantin Nikitenko (Diogo Martins, 55’)
Pavilhão João Rocha lotado em busca do Pentacampeonato
O Sporting Clube de Portugal informa que já não há bilhetes disponíveis para o jogo decisivo entre a equipa principal de futsal e o SL Benfica que vai valer o título nacional desta época.
Neste quinto e último jogo da final dos play-offs da Liga, o Pavilhão João Rocha tem 'casa cheia' em perspectiva para empurrar os Leões rumo a um histórico Pentacampeonato Nacional.
A 'negra' tem início marcado para as 19h00 deste domingo.
