​Lateral-esquerda de 18 anos actuava no SC Braga

Ana Filipa Ribeiro é o segundo reforço da equipa feminina de futebol do Sporting Clube de Portugal para a época 2024/2025, tendo assinado até 2027.

Depois de confirmada a chegada da guarda-redes norte-americana Catriona Sheppard, agora foi a vez da lateral-esquerda de 18 anos, que jogava no SC Braga, assinar com o emblema de Alvalade.

Nas primeiras declarações aos meios de comunicação Leoninos, a jogadora mostrou-se motivada e não escondeu sentir “muita felicidade” por este novo passo.

“Estou muito grata pela confiança que o Sporting CP depositou em mim. É um clube com excelentes condições e que aposta muito no futebol feminino, bem como nas jogadoras jovens”, começou por dizer a defesa, que iniciou a sua formação no SC Braga e passou depois pelo Boavista FC, antes de regressar novamente ao Minho.

Ana Filipa Ribeiro estreou-se pela equipa principal bracarense em 2021/2022, com apenas 15 anos, e tem sido presença assídua nas selecções jovens, somando 11 internacionalizações pelas sub-19. Na última época, fez 22 jogos e seis golos entre equipa A, B e sub-19, destacando-se como lateral que pode fazer todo o corredor.

“Também costumo jogar a extremo, sou uma jogadora rápida que não desiste dos lances e deixa sempre tudo em campo”, garantiu a Leoa, que vai encontrar em Alcochete o seu maior ídolo: a capitã Ana Borges: “É uma grande referência desde que comecei a jogar, por tudo o que conseguiu alcançar e deu ao futebol nacional”.

Tendo em conta a sua idade, Ana Filipa Ribeiro é uma atleta com enorme margem de progressão e acredita estar no sítio certo para evoluir. “Quero ajudar o Sporting CP e afirmar-me no futebol feminino nacional, que está a ter um crescimento incrível. Nota-se muita diferença de quando comecei, estamos no bom caminho”.

A fechar, a mais recente contratação verde e branca enviou uma mensagem de confiança aos Sportinguistas, tendo em vista o seu futuro no Clube. “Prometo que vou dar tudo em campo e espero conseguir ajudar o Sporting CP a ganhar títulos”.

​Peça foi adquirida em leilão e doada ao espaço pela AE Economics

A AE Economics, main sponsor do futebol feminino, doou ao Museu Sporting uma camisola de jogo da capitã Ana Borges, depois de esta ter sido adquirida no primeiro leilão de camisolas da equipa feminina realizado pela Matchworn Shirts. Recorde-se que a parceria com esta plataforma era, até aqui, exclusiva à equipa masculina.

A camisola em questão foi utilizada no jogo da primeira mão das meias-finais da Taça de Portugal frente ao SL Benfica, no Seixal, e foi colocada em leilão juntamente com as camisolas usadas também nessa partida por Brenda Pérez e Olivia Smith – que acabaram por ser licitadas por adeptos que pagaram um valor desconhecido.

O momento da entrega da camisola da internacional portuguesa contou com a presença do presidente do Sporting CP Frederico Varandas, da directora do Museu Sporting Isabel Victor, e também do fundador da AE Economics Ximenes Abreu.

Para Ana Borges, ter uma camisola envergada por si num espaço com tanta história como o Museu Sporting é um orgulho, até porque este é o clube do seu coração.

“Nunca neguei que sou do Sporting CP e ter uma camisola minha no Museu é uma honra e um privilégio enormes. A partir do momento em que representamos este clube, tornamo-nos um símbolo. Gostava de me retirar no Sporting CP e o facto de ficar aqui a camisola é muito bom”, realçou a defesa aos meios de comunicação do Clube, frisando que isto só foi possível devido ao “reconhecimento” das Leoas.

“O futebol feminino está a ter um crescimento cada vez mais brutal no nosso país. O facto de os adeptos quererem vir aos nossos jogos e pagarem pelas camisolas diz muito”, lembrou, sublinhando o facto de a peça em questão ser única, visto que foi para a vitrine ainda com as marcas do esforço feito pela jogadora em campo: “Quando assinamos pelo Sporting CP, é para batalhar e darmos a vida pelo Clube”.

Já Ximenes Abreu, responsável máximo da AE Economics, explicou como nasceu a ideia de licitar a camisola e oferecê-la ao Museu, revelando o custo da mesma.

“Quando soube que iam ser leiloadas as primeiras camisolas do futebol feminino, a AE Economics percebeu que tinha de trazer uma delas para o Museu e para o mundo Sporting CP. Foi com grande orgulho que o conseguimos, mas não foi fácil, começámos nos 100 euros e acabámos em mais de 500. Foi uma luta, mas a camisola está onde devia estar”, disse, explicando porque foi escolhida Ana Borges.

“A Ana Borges representa muito daquilo que é o futebol feminino do Sporting CP: coragem, coração e garra. Para as futuras gerações e quem ama o futebol, é bom terem a camisola no Museu para admirarem e perceberem que o futebol feminino está a crescer e a internacionalizar-se. Na próxima época vai ser mais comum ter camisolas de jogadoras a ser leiloadas, é bom para o clube e para as jogadoras”.

Avançada continua de verde e branco

O Sporting Clube de Portugal renovou o contrato de Ana Capeta, futebolista da equipa principal feminina, até 2025.

A avançada de 26 anos, que já leva sete anos no emblema de Alvalade com uma interrupção de uma época pelo meio, chegou ao Sporting CP em 2016 e conquistou duas Ligas, duas Taças de Portugal e uma Supertaça. Em 2023/2024, registou 12 golos em 30 jogos.

Nas primeiras palavras após a renovação, Ana Capeta garantiu estar, naturalmente, satisfeita. "Estou muito feliz por renovar contrato com este grande clube. É significado de confiança por parte do Sporting CP e era a minha grande vontade. É muito bom que o Sporting CP confie no meu trabalho e queira prolongar o meu contrato. Vou continuar sempre a dar o meu melhor por este emblema", disse aos meios de comunicação Leoninos.

Sendo uma jogadora muito acarinhada pelos Sportinguistas, Ana Capeta é, também, alguém para quem as futebolistas dos escalões de formação olham. Um facto ao qual não é indiferente: "Quando somos mais novas, vamos sempre buscar uma referência às equipas principais. Sinto que sou referência para algumas delas e sinto uma gratidão enorme".

Internacional portuguesa por 36 vezes, a atleta comentou a evolução do futebol feminino em Portugal e não tem dúvidas de que quer continuar a contribuir: "O crescimento tem sido notório nos últimos anos. Fico feliz por estar a fazer parte deste processo e o meu objectivo é continuar a fazer parte da Selecção Nacional. É para isso que todas as jogadoras trabalham".

Sobre 2024/2025, Ana Capeta afirmou que a meta é chegar aos títulos. "Queremos ter uma época, em termos de troféus, melhor do que a anterior. Não alcançámos os nossos objectivos, mas fizemos uma boa época em termos de colectivo. Queremos manter isso e adicionar troféus", garantiu, revelando ainda que os 100 golos apontados em 161 jogos pelo Sporting CP foram todos especiais.

"Para mim, marcar um golo com a camisola do Sporting CP é sempre um motivo de orgulho. Sinto o golo como jogadora e como adepta. É um festejo de coração", admitiu.

Por fim, Ana Capeta deixou uma mensagem aos Sportinguistas: "Prometo muito trabalho e entrega da minha parte e da equipa. Vou dar sempre o meu melhor pelo meu Sporting CP".

​Guardiã norte-americana reforça plantel de Mariana Cabral

Catriona Sheppard é o primeiro reforço da equipa feminina de futebol do Sporting Clube de Portugal para 2024/2025. A guarda-redes de 23 anos, que na última época esteve ao serviço do Clube de Albergaria, assinou contrato por uma temporada com o emblema de Alvalade e é mais uma opção às ordens da técnica Mariana Cabral.

Nas primeiras declarações de Leão ao peito, a jogadora norte-americana mostrou-se feliz por abraçar este novo desafio e também preparada para o que a espera.   

“É um grande passo, estou entusiasmada. A história do Sporting CP é fantástica e é aqui que quero estar. Estou ansiosa por começar a trabalhar e dar o máximo”, começou por dizer a jovem aos meios de comunicação Leoninos, confiante de que o emblema que vai agora representar lhe oferece todas as condições para crescer.

“Tenho tentado evoluir o meu jogo e este é o clube certo para fazer isso pelas suas infra-estruturas e o que tem para oferecer. Sempre quis jogar futebol profissionalmente e o Sporting CP é um clube em que me vejo a crescer, trabalhar no duro e aprender mais. Estou entusiasmada por começar a trabalhar”, reforçou.

Antes de chegar a Portugal na época passada, Catriona Sheppard representou a Universidade de New Hampshire, nos Estados Unidos, onde esteve em destaque e foi mesmo eleita a melhor jogadora da Conferência Este do Campeonato Nacional.

“Joguei lá cinco anos e, no último, sagrámo-nos Campeãs da Conferência Este. Depois, dei o meu primeiro passo enquanto profissional quando fui para o Clube de Albergaria e agora estou aqui. Tem sido uma grande aventura”, assegurou a guardiã.

A nova contratação Leonina revelou também que já conhece Brittany Raphino, compatriota com quem vai partilhar balneário em Alcochete e que certamente facilitará a sua adaptação ao grupo nos primeiros meses da época: “Ele é amiga de uma amiga minha, mal posso esperar por conhecê-la um pouco melhor este ano.”

A fechar, Catriona Sheppard fez questão de dirigir-se aos Sportinguistas, a quem deixou uma garantia para o que aí vem: “Posso prometer muito trabalho, vou dar tudo por este clube e estou ansiosa por contribuir para a equipa. Vamos Leoas!”.

Experiente média continua de Leão ao peito

O Sporting Clube de Portugal renovou o contrato de Cláudia Neto, jogadora da equipa principal feminina de futebol.

A média de 36 anos - que somou 30 jogos, 12 golos e duas assistências em 2023/2024 - vai, assim, cumprir a terceira temporada de Leão ao peito, vestindo de verde e branco desde 2022/2023. Nas primeiras palavras após a assinatura do novo vínculo, não escondeu a satisfação.

"Estou muito feliz e orgulhosa por continuar a vestir esta camisola e grata ao Sporting CP por me dar a oportunidade de continuar no Clube. Espero continuar a trabalhar e ganhar títulos pelo Sporting CP", disse aos meios de comunicação Leoninas.

Com experiências internacionais em Espanha, Suécia, Alemanha e Itália, Cláudia Neto conheceu de perto realidades mais competitivas do que a portuguesa, mas considera que o futebol feminino em solo lusitano tem crescido muito.

"A Liga está melhor, mais competitiva. Os clubes e as jogadoras estão a trabalhar cada vez melhor, a evolução é notória. Podemo-nos aproximar cada vez mais [dos principais campeonatos] se continuarmos a trabalhar focadas no mais importante. Todos querem melhorar para nos aproximarmos das grandes equipas", contou.

Antes do futebol, a atleta praticou futsal, algo que foi essencial para a jogadora que se veio a tornar: "Deu-me a técnica que hoje e tenho e foi uma mais-valia para mim. Foi bom ter jogado em espaços reduzidos, ajudou-me a pensar e executar mais rápido. Tive de optar numa certa altura e fiquei contente com a opção. O futebol deu-me uma carreira e devo tudo ao futebol".

Sendo a mais velha do plantel, Cláudia Neto tem a missão extra de aconselhar as muitas jogadoras jovens, tarefa que abraça com prazer.

"Tento sempre, todos os dias, passar-lhes a minha experiência. Elas têm muito talento e precisam de trabalhar, mas deixa-me muito orgulhosa ver a evolução delas", admitiu.

Por fim, a quinta internacional portuguesa com mais jogos de sempre pela Selecção Nacional (136) deixou uma mensagem aos Sportinguistas: "Que continuem a apoiar a nossa equipa e que não desistam de nós. Vamos continuar a trabalhar para conquistar títulos e prometemos trabalho, dedicação e sacrifício para dar alegrias aos adeptos no próximo ano".

​Guarda-redes de 15 anos sonha tornar-se profissional

Leonor Serralheiro, guarda-redes de apenas 15 anos que esta temporada se estreou ao serviço da equipa sub-19 do Sporting Clube de Portugal, assinou esta quarta-feira contrato de formação com o emblema de Alvalade, mostrando-se muito feliz pelo voto de confiança.

“Foi incrível quando me disseram que ia assinar contrato. É uma alegria imensa saber que acreditam em mim e querem que tenha um grande futuro. É mais uma prova do meu esforço e agora é continuar a trabalhar como tenho vindo a fazer”, disse a jogadora aos meios de comunicação do Clube, ela que começou por jogar futsal na AM Atibá até passar para o futebol ao serviço do GS Carcavelos, em ambos os casos sempre ao lado de rapazes.

“No início a minha mãe não ficou muito contente, queria que fosse para o ballet. Mas agora ajuda-me, leva-me quase todos os dias aos treinos, que não são perto, e mudou toda a sua vida por mim”, lembrou a jovem, que está no Sporting CP há já duas temporadas, desde 2022/2023, e tem vindo a evoluir no Pólo EUL. “Aqui os treinadores são muito exigentes e querem o melhor para nós. Temos muitas reuniões individuais e isso ajuda-nos a crescer”.

A internacional sub-15 por Portugal, que na presente campanha representou as sub-19, sub-18 e sub-14, sonha tornar-se “profissional” e descreve-se como uma guarda-redes “completa”. “Sou bastante boa no um contra um e tenho muito para dar”, garantiu, apontando Catarina Potra, guardiã de 18 anos que já se estreou pela equipa A, como a sua referência: “Gosto muito dela, às vezes vai ao Pólo EUL, está lá connosco e é simpática”.

A fechar, Leonor Serralheiro direccionou o foco para o futuro, deixando uma promessa: “Vou continuar a trabalhar e a dar sempre tudo para no futuro ser uma boa profissional”.

​Médio de 15 anos sonha com a chegada à equipa principal

Clara Marques é mais uma aposta de futuro do Sporting Clube de Portugal. A médio de 15 anos, que chegou ao emblema de Alvalade em 2021/2022 e integra a equipa sub-19 de futebol, assinou esta quinta-feira o seu primeiro contrato de formação.

“Estou mesmo muito feliz, sempre foi um sonho enorme jogar no Sporting CP e consegui realizá-lo”, começou por dizer a jovem em declarações aos meios de comunicação do Clube, ela que deu os primeiros toques na bola ao serviço do Sporting Clube Vila Verde e quer continuar a evoluir com a listada verde e branca.

“Jogar futebol nunca me trouxe pressão, quando entro em campo é sempre divertido pois é a minha paixão. No Sporting CP é preciso ter mais rigor, mas é continuar a trabalhar. Os místeres estão sempre prontos para apoiar e ajudar no que for, evoluí imenso desde que cá cheguei”, sublinhou a internacional sub-15.

A cumprir a terceira época de Leão ao peito, Clara Marques soma cinco golos em 13 jogos no escalão de juniores em 2023/2024 e descreve-se como uma jogadora muito ofensiva. “Jogo no meio-campo, mas sou uma jogadora atacante, que gosta de ligar o jogo mais à frente, rematar à baliza e fazer muitas fintas”, considerou.

Apesar de ter acabado de dar um passo importante na ainda curta carreira, a centro-campista já tem bem definidos os próximos objectivos que pretende atingir.

“Gostava de chegar à equipa principal do Sporting CP, seria um grande passo”, explicou, apontando Brenda Pérez, médio da equipa A, como a sua “maior referência”. “É uma jogadora muito ofensiva e gosto de vê-la jogar. Além disso, dá uma grande ajuda no meio-campo”.

A fechar, a jovem Leoa deixou ainda uma garantia aos Sócios e adeptos: “Prometo estar sempre feliz a jogar este desporto que tanto adoro, faço isto por felicidade”.

Guardiã Leonina somou a média mais baixa de golos sofridos por jogo

Hannah Seabert, futebolista da equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal, foi eleita a melhor guarda-redes da Liga 2023/2024 pelo Sindicato dos Jogadores. Com apenas seis golos sofridos em 16 jogos (1440 minutos), a norte-americana das Leoas foi a guardiã - de entre as que cumpriram, pelo menos, metade dos jogos do campeonato (11) - que acabou com a média mais baixa de golos sofridos por jogo (0,38).

Com este registo, Hannah Seabert bateu a média de 0,59 golos sofridos por jogo (13 em 22 partidas - 1949 minutos) de Michaely Bihina, do Racing Power FC, e os 0,61 golos sofridos por jogo (11 em 18 jogos – 1620 minutos) de Lena Pauels, do SL Benfica.

Tal como a também Leoa Olivia Smith, eleita a melhor jovem da Liga, Hannah Seabert receberá o seu prémio individual do Sindicato dos Jogadores ainda em data a definir.

Prémio do Sindicato dos Jogadores

Olivia Smith, jogadora da equipa principal feminina de futebol do Sporting Clube de Portugal, foi eleita a Melhor Jovem da Liga 2023/2024 pelo Sindicado dos Jogadores. Nesta sua temporada de estreia de Leão ao peito e em Portugal, a internacional A canadiana de apenas 19 anos apontou 13 golos e fez nove assistências em 18 jogos do campeonato.

Para obter esta distinção, cuja eleição resultou da escolha dos treinadores dos 12 emblemas da Liga e de uma votação online, Olivia Smith recolheu 32,87% das preferências, superando a avançada Erica Meg (Valadares Gaia FC), com 10,62%, e a médio Beatriz Cameirão (SF Damaiense), que somou 9,46% dos votos.

Depois de já ter sido considerada como a jogadora Revelação pelo júri da Liga, Olivia Smith conquista também este prémio individual de Melhor Jovem da Liga, o qual lhe será entregue pelo Sindicato dos Jogadores em data ainda a anunciar.

Treinadora reconheceu ainda o desfecho "duro" na Liga e que "dói"

Após a vitória em casa do SF Damaiense (0-2) que colocou o ponto final numa Liga com incerteza até ao fim, Mariana Cabral, treinadora da equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal, falou aos meios de comunicação Leoninos para fazer o seu rescaldo.

"Acho que foi um jogo bom da equipa, focadas no que tínhamos de fazer num campo muito difícil de jogar. Ficou demonstrado o crescimento da equipa, porque na primeira volta contra o SF Damaiense estivemos por cima em nossa casa, a vencer, mas na única vez que foram à nossa baliza marcaram e esse jogo acabou empatado", lembrou, acrescentando: "Demonstrámos que a equipa está diferente, mais madura, até pela forma como chegámos ao segundo golo e gerimos o resto do jogo".

"Infelizmente, esse crescimento não se concretizou no que queríamos, que era o título", adiantou ainda a treinadora verde e branca, depois de na recta final o Sporting CP ainda ter subido virtualmente ao primeiro lugar por escassos momentos.

"É duro e dói, sobretudo pela forma como foi. Ouvimos a bancada a festejar os golos no outro jogo e haver essa sensação de estarmos muito perto e não conseguirmos é duro. Por tudo o que fizeram, as jogadoras não mereciam um desfecho que não é positivo para o Sporting CP", sublinhou, sem esconder a ambição e a exigência dentro do grupo que orienta: "Somos um clube que tem de estar sempre na luta por troféus e acabámos por não vencer nenhum esta época, apesar de termos estado em todas as frentes até ao fim".

Apesar disso, Mariana Cabral considera que há coisas positivas a retirar e garante que as jogadoras estão "muito mais preparadas para ser melhores na próxima época".

"Houve muitas jogadoras da nossa formação na equipa principal, hoje tivemos várias em campo e no banco e isso é sempre muito importante. É por aí que temos de ir, crescer de forma sustentada e todas elas estão preparadas para dar uma resposta ainda melhor na próxima época", traçou, apontando que "lutar até ao fim por todas as competições" e "competir na Liga dos Campeões" são os grandes objectivos já em mente.

No final da partida na Damaia, Olivia Smith, futebolista das Leoas, foi distinguida pela Liga como a revelação do campeonato. "Mais do que uma excelente jogadora com muito potencial, é uma excelente mulher e pessoa, portanto ficamos muito contentes com isso. Acho que teve aqui a equipa e o ambiente ideais para crescer e aprender", justificou Mariana Cabral, que deixou também "uma palavra" a João Almeida Rosa, responsável pelo scouting da equipa: "Tem feito um trabalho também extraordinário pela forma como identifica jogadoras ideais para a nossa equipa. A Olivia foi claramente uma delas, como muitas outras que tiveram uma excelente época, mas infelizmente não com troféus como ambicionávamos".

Por sua vez, a centrocampista Brenda Pérez também salientou a sensação "agridoce" com que terminou a época.

"Sabíamos que tínhamos nas nossas mãos a hipótese de continuar de pé na Liga até ao fim e fizemos tudo o que podíamos, com um grande jogo num campo complicado. Ouvimos a bancada a gritar num dos momentos, mas tivemos sempre a mente e o corpo no nosso jogo", começou por dizer, continuando: "Não foi por este jogo que perdemos a Liga, mas é certo que tudo o que fizemos esta época vai servir para a próxima. Estivemos quase em tudo e não conseguimos nada, isso é o que dói mais. Foi uma época difícil, mas proveitosa para aprender, corrigir erros e crescer".

De acordo com a talentosa espanhola, "esta equipa merece mais", destacou e já apontou ao que se segue. "Fomos uma grande equipa, tivemos momentos difíceis e soubemos sair deles, estivemos até ao último minuto a disputar o título e para o ano temos de acreditar todos", realçou, completando: "O Sporting CP tem de competir e ganhar tudo, sabemos disso e é para isso que treinamos todos os dias. Vai ser assim sempre".