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Foto César Santos

Marque sobe a segundo da geral

Por Jornal Sporting
05 Ago, 2017

Nocentini ascende à quarta posição num dia muito atacado para a camisola amarela

A primeira etapa da 79.ª edição da Volta a Portugal mexeu e bem com a classificação individual da prova, mesmo contando apenas com três contagens de montanha. Raúl Alarcón da W52-FC Porto conquistou um espaço decisivo nos últimos 15 km e venceu com 11 segundos de avanço sobre o companheiro Amaro Antunes que encabeçou um reduzido grupo no qual chegaram Rinaldo Nocentini (quinto) e Alejandro Marque (nono). Alarcón assumiu a liderança da prova e Marque subiu ao segundo posto a seis segundos do compatriota. Nocentini é agora quarto, a 16 segundos. 

Uma fuga de sete ciclistas logo no quilómetro inicial abriu as hostilidades de uma etapa mexida. A vantagem chegou a ser superior a cinco minutos, mas não ultrapassou os 65 km de duração. 10 quilómetros depois, Alexis Carter (H&R) e Pelo Claberria (Euskadi) lançaram-se em nova iniciativa. A Armée de Terre, com o camisola amarela a usar a força de contra-relogista, acelerou no plano para reduzir diferenças.

 

Na zona do reabastecimento, a velocidade rondava os 60 km/hora e impediu que os responsáveis das equipas entregassem água e alimento aos ciclistas.

O pelotão partiu inclusivamente devido ao forte vento que se fazia sentir.

Houve espaço ainda para novos fugitivos. Gotzon Udondo (Euskadi) ganhou avanço e isolou-se na frente. Rui Rodrigues (Louletano-Hospital de Loulé) arriscou sair e foi o que mais se empenhou na perseguição, sendo seguido por um quarteto composto por Solis Villalobos (LA), Roy Goldstein (Israel Academy), Alexis Carter (H&R), Sebastian Baldalf (Team Vorarlberg) e Jasper Hamelink (Metec). Nada que perigasse a etapa, uma vez que a Armée de Terre voltou a acelerar para proteger o seu líder.

Frederico Figueiredo caiu entretanto na viragem para a subida do Alto das Necessidades, mas, mesmo apresentando marcas do sucedido, conseguiu recolocar-se no pelotão, numa altura em que Sporting-Tavira e W52-FC Porto se posicionaram na frente do grupo para prevenir quaisquer ataques que pudessem surgir.

Na subida seguinte, a Efapel endureceu a corrida, bem no início dos 7.300 metros de ascensão. Os ciclistas de amarelo procuraram condicionar os sprinters e trabalhar para que Daniel Mestre pudesse ganhar em grupo reduzido. Gaudin respirava com dificuldade e não resistiu aos ataques dos favoritos. Efapel mexeu, mas W52-FC Porto atacou com força. Alarcón lançou-se numa descida vertiginosa e ganhou segundos importantes para uma vitória isolada na meta. Marque bem protestou pela falta de perseguição, mas De La Fuente e García de Mateos (Louletano-Hospital de Loulé), César Fonte (LA), Rui Sousa  (RP Boavista), Sérgio Paulinho (Efapel) e Rebellin (Kuwait-Cartucho ES) não seguiram o esforço de Nocentini, impedindo a 'caça' ao perigoso corredor azul e branco.

Em termos colectivos, a W52-FC Porto ultrapassou o Sporting-Tavira, muito devido à queda de Frederico Figueiredo, que chegou já no terceiro grupo, cedendo 42 segundos para a formação portista, juntamente com Luís Fernandes e Jesus Ezquerra.

Percorre-se no domingo a segunda etapa em linha, com extensão de 214,7 km, entre Reguengos de Monsaraz e Castelo de Branco.

Classificação individual da etapa

1.º Raul Alarcón, W52-FC Porto, 4:55.57 horas

2.º Amaro Antunes, W52-FC Porto, a 11 segundos

3.º David de la Fuente, Louletano-Hospital de Loulé, m.t

4.º García de Mateos, Louletano-Hospital de Loulé, m.t

5.º Rinaldo Nocentini, Sporting-Tavira, m.t

6.º César Fonte, LA, m.t

7.º Davide Rebellin, Kuwait Cartucho ES, m.t

8.º Gustavo Veloso, W52-FC Porto, m.t

9.º Alejandro Marque, Sporting-Tavira, m.t

10.º Sérgio Paulinho, Efapel, m.t

19.º Jesus Ezquerra, Sporting-Tavira, a 42'

21.º Luís Fernandes, Sporting-Tavira, m.t

28.º Frederico Figueiredo, Sporting-Tavira, m.t

52.º Mario Gonzalez, a 2.37 minutos

86.º Fábio Silvestre, a 9.30 minutos

129.º Valter Pereira, a 18.34

Classificação geral

1.º Raul Alarcón, W52-FC Porto, 5:02.29 horas

2.º Gustavo Veloso, Sporting-Tavira, a 6 segundos

3.º Domingos Gonçalves, RP Boavista, a 15'

4.º Rinaldo Nocentini, Sporting-Tavira, a 16'

5.º Gustavo Veloso, W52-FC Porto, a 17'

6.º Sérgio Paulinho, Efapel, a 20'

7.º Amaro Antunes, W52-FC Porto, a 22 segundos

8.º Rui Sousa, RP Boavista, a 25'

9.º García de Mateos, Louletano-Hospital de Loulé, a 29'

10.º Davide Rebellin, Kuwait Cartucho ES, a 32'

Classificação colectiva

1.º W52-FC Porto, 15:08.16

2.º Sporting-Tavira, a 18 segundos

3.º RP Boavista, a 45 segundos

Foto César Santos

Ezquerra entra nas contas para a amarela

Por Jornal Sporting
05 Ago, 2017

Espanhol está a 11 segundos da liderança de Gaudin e pode assumir favoritismo para a difícil chegada ao sprint

Jesus Ezquerra foi sexto no prólogo de Lisboa e, apesar de ter acalentado a expectativa de vencer a tirada inaugural, está a 11 segundos de poder ambicionar vestir de amarelo. Com chegada prevista ao sprint, após 203 km entre Vila Franca de Xira e Setúbal há duas dificuldades a superar na última fase da corrida, ambas contagens de 3.ª categoria, a primeira no Alto das Necessidades e a última a 13 km da meta na Serra da Arrábida. O espanhol não nega que o final duro pode beneficiá-lo por poder retirar da contenda os sprinters puros: “Vamos ver como corre. No prólogo tinha alguma liberdade e foi um bom tempo. Agora, é concentrar no Marque e no Nocentini, mas se pudermos vencer uma etapa, melhor”. 

A amarela ficaria dependente da bonificação de uma vitória e de corte no pelotão.

Fábio Silvestre, por sua vez, reconhece que há montanha em excesso para as suas características, não deixando de garantir que fará o possível para triunfar, considerando a segunda etapa como a sua melhor hipótese: “O final da etapa é propício às minhas características. Vou tentar passar as dificuldades. Vamos ver como competimos. O Jesus também é hipótese se eu não conseguir acompanhar o pelotão na subida. Amanhã [Reguengos de Monsaraz] é mais ao meu jeito”.

 

Foto César Santos

"Que os Sportinguistas venham apoiar o Clube pelas estradas deste país"

Por Jornal Sporting
04 Ago, 2017

Rui Caeiro solicita presença massiva no acompanhamento à Volta a Portugal, reforçando a importância de o Sporting ter voltado ao ciclismo em 2016

Rui Caeiro, membro do Conselho Directivo do Sporting CP, marcou presença no prólogo de 5,4 km em Lisboa, que marcou o início da 79.ª edição da Volta a Portugal, e relevou a importância da modalidade para o Clube, solicitando apoio incondicional nestes 11 dias de prova: "O ciclismo é uma modalidade histórica do Sporting CP, uma modalidade que é extremamente acarinhada pelos adeptos. É o nosso segundo ano de projecto, foi uma decisão pensada por esta Direcção e queremos corresponder cada vez melhor aos objectivos a que nos propomos. Faço o apelo para que os Sportinguistas venham apoiar o Clube pelas estradas deste país. O empenho no apoio da equipa é determinante para o sucesso".

Caeiro não deixou de destacar a diferença que existe em ver os ciclistas nas localidades mais inóspitas de Portugal, tendo confirmado que em 2017 as expectativas aumentaram em termos de objectivos competitivos: "O ciclismo tem essa particularidade, a cobertura da Volta pelo país dará a oportunidade aos adeptos do Sporting para, à porta de suas casas, de Norte a Sul do país, poderem acompanhar os nossos atletas. Volto a fazer o apelo: que os Sportinguistas venham para a estrada apoiar os nossos corredores. O Sporting CP é sempre candidato nas provas onde compete. Estamos satisfeitos com o que foi o primeiro ano de projecto, reforçámos as equipas e melhorámos na preparação. Estamos esperançados num bom resultado", conclui.

Foto César Santos

"Creio que tenho uma posição ideal"

Por Jornal Sporting
04 Ago, 2017

Alejandro Marque ganhou tempo a todos os rivais e revelou satisfação por ter Gustavo Veloso 'na roda'

Alejandro Marque foi terceiro no prólogo de Lisboa, de 5,4 km, e conquistou avanço que reforça a sua candidatura à segunda Volta a Portugal do palmarés. Parte para Setúbal de azul (camisola ganha no primeiro dia de prova), mas o olho está bem focado na amarela, especialmente depois de um dia que caracterizou como muito positivo: "Creio que tenho uma posição ideal. Amarela é amarela e queremos ganhar sempre, mas conquistámos tempo sobre todos os rivais. É bom conseguir espaço na frente e penso que isso obrigará outras equipas a mexerem na corrida".

O pódio de Marque era por si só um bom resultado, mas o contra-relogista garantiu avanço sobre os competidores da geral, conquistando 10 segundos sobre Gustavo Veloso, ciclista da W52-FC Porto e duas vezes vencedor da prova. Alarcón ficou a 14, Amaro Antunes já a 21 segundos, eles que podem ser armas para repetir o ocorrido em 2016 com a vitória de Rui Vinhas (a 36 segundos do vencedor de etapa). O líder do Louletano, Vicente García de Mateos ficou a 22 segundos de Marque; Rui Sousa da RP Boavista perdeu 18 e até Sérgio Paulinho, apontado como um dos candidatos, acabou a 16 segundos do triunfo, ficando a 13 do espanhol. Marque expressa felicidade por não ter de voltar a correr atrás do prejuízo e não ficou surpreendido por Veloso ter cedido 10 segundos na geral: "Num prólogo destes qualquer travagem, erro ou problema técnico retira 10 ou 15 segundos. Evidentemente, estou contente porque lhe retirei algum tempo [10 segundos], até porque tenho ido sempre a 'reboque', a correr atrás dele. Tinha de estar sempre a ganhar tempo aqui e acolá de forma a ultrapassá-lo. Agora, começo na frente".

Até à primeira grande barreira montanhosa, a Senhora da Graça, existem três etapas para percorrer. O galego do Sporting-Tavira não quer antecipar as contas e prepara-se diariamente para a contenda, até porque, como refere, vital é vestir de amarelo em Viseu, na última etapa da 79.ª edição da prova rainha: "Vamos dia a dia. Gostava de poder vestir a amarela. Na Senhora da Graça ou não. É algo que sonho, mas o mais relevante é conquistar a camisola no último dia".

Foto César Santos

"Fez-se história outra vez"

Por Jornal Sporting
04 Ago, 2017

Vidal Fitas realçou o regresso de uma liderança colectiva do Sporting-Tavira na Volta a Portugal, garantindo que o prólogo foi, a todos os níveis, excelente para os verdes e brancos

O começo da 79.ª edição da Volta a Portugal assemelhou-se a um dia praticamente perfeito. Um pódio, uma liderança colectiva que há mais de três décadas não acontecia e avanço de Marque sobre todos os competidores. Em entrevista ao Jornal Sporting, Vidal Fitas expressava a sua satisfação enquanto director-desportivo: "Foi um dia bastante positivo. Ganhámos tempo aos adversários mais directos, o que é bom. Colectivamente, liderarmos também é bom. Não sei há quantos anos o Sporting não liderava a Volta a Portugal. Há mais de 30, certamente. Fez-se história outra vez. No ano passado ganhámos uma etapa, depois de vários anos sem ganhar [30 para ser preciso], agora conseguimos estar na frente da classificação colectiva.

A última vitória por equipas aconteceu em 1985. No ano seguinte, Chagas daria a última amarela na geral individual, mas sem a vitória na colectiva. O director-desportivo do Sporting-Tavira garante que os projectos de ciclismo demoram o seu tempo e, no segundo ano de projecto, a equipa demonstra estar num patamar acima ao do de regresso: "Estes resultados fazem parte da evolução do projecto. A equipa ainda não está no expoente máximo do que pode fazer. Por muita experiência que tenhas, quando começas de novo, não é a mesma coisa. Principalmente, quando competes com a W52-FC Porto que absorveu uma estrutura montada [OFM Quinta da Lixa] com uma onda de vitórias. O nosso objectivo é ganhar, assumirmo-nos como uma equipa vencedora. E começar desta maneira é bom devido a todas as contrariedades que tivemos neste último mês [especial destaque para a ausência de Joni Brandão]. A ver se elas terminam ou que sejam em menor número", diz, entre sorrisos.

Jesus Ezquerra foi sexto na etapa e, a 10 segundos da liderança, pode ambicionar triunfar em Setúbal e resgatar a amarela. Vidal Fitas não nega a possibilidade, todavia opta pela cautela e pelo elogio ao líder francês Damien Gaudin: "É possível o Ezquerra lutar pela amarela, mas temos um adversário que é forte, um dos melhores corredores franceses neste tipo de especialidade. Se tivermos oportunidade de chegar à amarela, vamos tentar, agora, sinceramente, acho que o Gaudin tem capacidade para manter a liderança. Está habituado a defrontar os melhores do ciclismo mundial no contra-relógio e em etapas complicadas como a chegada de amanhã.  Ainda assim, se tivermos oportunidade, não a desaproveitaremos", conclui, antevendo a ligação de 203 km entre Vila Franca de Xira e Setúbal, depois de dura passagem pela Serra da Arrábida.

Foto César Santos

Marque ficou a três segundos da amarela

Por Jornal Sporting
04 Ago, 2017

Espanhol foi derrotado por Gaudin e Domingos Gonçalves, mas ganhou tempo à concorrência para a geral individual

Alejandro Marque puxou dos galões de candidato e ficou apenas a três segundos de conquistar a camisola amarela no prólogo de 5,4 km em Lisboa, com o tempo de 6.27,99 minutos.

Habituado a ser candidato no contra-relógio, o espanhol dava mostras de poder derrubar o tempo do campeão nacional da especialidade, Domingos Gonçalves (RP Boavista), com um tempo intermédio a roçar o do luso. Ainda assim, não foi segundo, mas terceiro, já que Damien Gaudin (Armée de Terre) surpreendeu tudo e todos com o triunfo no esforço individual, retirando dois segundos ao tempo de Gonçalves.

O pódio de Marque era por si só um bom resultado, mas o contra-relogista garantiu avanço sobre os competidores da geral, conquistando 10 segundos sobre Gustavo Veloso, ciclista da W52-FC Porto e duas vezes vencedor da prova. Alarcón ficou a 14, Amaro Antunes já a 21 segundos, eles que podem ser armas para repetir o ocorrido em 2016 com a vitória de Rui Vinhas (a 36 segundos do vencedor de etapa). O líder do Louletano, Vicente García de Mateos ficou a 22 segundos de Marque; Rui Sousa da RP Boavista perdeu 18 e até Sérgio Paulinho, apontado como um dos candidatos, acabou a 16 segundos do triunfo, ficando a 13 de Marque.

Jesus Ezquerra acalentou a possibilidade de largar o verde e branco para, por cima, colocar uma camisola amarela. O versátil espanhol liderou a classificação do prólogo de 5,4 km em Lisboa por 85 minutos e ficou a 10 segundinhos de uma liderança que poderá ainda ser tentada amanhã em Setúbal, alcançando o sexto na etapa inaugural. Rinaldo Nocentini também se defendeu com grande qualidade, finalizando a primeira etapa no 11.º lugar, com o registo de 6.37,91 minutos, segurando um posto à frente de Gustavo Veloso, inclusivamente, com menos de um segundo de avanço.

Desta feita, o Sporting-Tavira assumiu-se como a melhor equipa do dia, com 15 segundos sobre a Armée de Terre e 16 sobre a Voralberg. 31 anos depois da última vitória na geral individual, o Sporting-Tavira retomou um objectivo colectivo, o de liderar a Volta a Portugal na categoria de equipas. Para a primeira tirada em linha, de 203 km entre Vila Franca de Xira e Setúbal, há ambições de procurar bonificações para a amarela. Na geral, Marque ganhou espaço a todos e Nocentini é o segundo candidato mais bem posicionado.

Classificação geral individual

1.º Damien Gaudin, Armée de Terre, 06.24,907
2.º Domingos Gonçalves, RP Boavista, a 01.417 segundos
3.º Alejandro Marque, Sporting-Tavira, a 03.86 '
4.º James Gullen, JLT Condor, a 04.534 '
5.º Travis Samuel, HR Block Pro Cycling Team, a 09.53'
6.º Jesus Ezquerra, Sporting-Tavira, a 10.289'
7.º Théry Schir, Team Voralberg, a 10.508'
8.º Stefan Schumacher, Kuwait-Cartucho. Es, a 10.904'
9.º Gian Friesecke, Team Voralberg, a 11.336'
10.º Oscar Rodriguez, Euskadi Basque Country-Murias, a 12.208'
11.º Rinaldo Nocentini, Sporting-Tavira, a 13'
40.º Mario Gonzalez, Sporting-Tavira, a 26'
47.º Fábio Silvestre, Sporting-Tavira, a 29'
68.º Frederico Figueiredo, Sporting-Tavira, a 34'
91.º Valter Pereira, Sporting-Tavira, a 43'
103.º Luís Fernandes, a 48'

 

Classificação colectiva

 

1SPORTING / TAVIRA, 0.19,39
2.º ARMÉE DE TERRE, 0.19,54
3TEAM VORARLBERG, 0.19,55

 

Foto José Cruz

"Ideal é acabar prólogo com o mesmo tempo de Veloso e Paulinho"

Por Jornal Sporting
04 Ago, 2017

Alejandro Marque não se considera favorito a ganhar o primeiro esforço individual da Volta a Portugal, mas salienta a importância de não ceder terreno para os melhores contra-relogistas da prova

Alejandro Marque sabe a importância dos contra-relógios para poder ambicionar uma segunda vitória na Volta a Portugal.

Para o primeiro dia da edição 79 da prova-rainha, onde o Sporting CP persegue a 10.ª vitória individual, o foco está em cumprir sem problemas o percurso lisboeta e ficar perto dos rivais: "O ideal é acabar este prólogo com o mesmo tempo de Gustavo Veloso [W52-FC Porto] e Sérgio Paulinho [Efapel], que são bons contra-relogistas. Se conseguir tirar tempo aos trepadores, melhor. Seria alcançar uma vantagem importante".

Para os 5,4 km de tirada inicial, Vidal Fitas apontara Fábio Silvestre e Jesus Ezquerra como principais armas do Sporting-Tavira. O galego, cabeça de cartaz da equipa juntamente com Rinaldo Nocentini, concorda com o director-desportivo: "Acho que o Vidal Fitas identificou as nossas melhores hipóteses. É favorável aos sprinters e aos roladores, porque é muito explosivo. Será um esforço de 6/7 minutos. Atendendo às minhas características, só quando se ultrapassa os 15 km de contra-relógio é que consigo desenvolver diferenças. Para mim, Jesus Ezquerra e Fábio Silvestre são boas hipóteses. O Fábio é corpulento, consegue manter um nível elevado e ainda consegue sprintar se necessário. É um candidato a ter em conta".

 

Foto César Santos

"O objectivo passa por vestir a amarela"

Por Jornal Sporting
03 Ago, 2017

Fábio Silvestre quer fazer um bom prólogo e procurar um sprint vitorioso em Setúbal para liderar a corrida

Vidal Fitas apontou Marque para um bom prólogo, mas reconhece que os 5,4 km de extensão do início da Volta em Lisboa beneficiam sprinters ou homens rápidos no plano. Fábio Silvestre assume o desejo de corresponder às expectativas e de, quem sabe, poder envergar a mais desejada camisola da prova-rainha: "Darei o meu melhor. É um prólogo rápido, preferia que fosse mais técnico, mas vou dar o meu máximo nestas primeiras etapas. Seguramente que o vencedor vai 'andar' perto dos 51 km/hora como velocidade média. O objectivo passa por vestir a amarela, ainda que seja previsível que os principais candidatos se tentem já posicionar na geral. Procurarei passar a serra da Arrábida no segundo dia [primeira etapa em linha] e ver como corre".

Jesus Ezquerra foi o único a erguer os braços ao céu em 2016 e, apesar de querer repetir o feito, admite que o foco está na geral individual: "Para mim foi uma vitória importante. Gostei muito de a conseguir. Contudo, este ano faremos tudo para ajudar os nossos líderes. Ainda que possa tentar vencer na primeira etapa [em linha], depois a concentração é toda para eles".

O director-desportivo aponta o espanhol como pretendente ao triunfo no prólogo, mas Ezquerra considera que há corredores mais bem posicionados: "Ele disse que eu e o Fábio [Silvestre] temos possibilidades, mas temos de ver. Há muitos companheiros que podem conseguir vencer o prólogo. O Marque, por exemplo. Para mim é mais difícil, porque o percurso favorece roladores e sprinters".

Foto César Santos

Sporting-Tavira a postos para a segunda Volta a Portugal

Por Jornal Sporting
03 Ago, 2017

Vidal Fitas destaca candidatos para o prólogo e Joaquim Gomes, director da prova, assume que os leões têm candidatos credíveis

Segunda ficha no carrossel da Volta a Portugal para o Sporting-Tavira. Os verdes e brancos partem para 79.ª edição da Volta a Portugal, com início marcado para amanhã, dia 04 de Agosto, em Lisboa.

O Sporting CP procura a 10.ª vitória individual da sua história e tanto Rinaldo Nocentini como Alejandro Marque podem assumir a função de líder de equipa. Tanto assim é que Joaquim Gomes, director da prova, reitera que o Sporting-Tavira pode contrariar o favoritismo recente da W52-FC Porto: "A Volta a Portugal é uma prova por etapas de grande exigência. Qualquer um desses corredores [Nocentini e Marque] tem categoria para vencer a prova. Efectivamente, nas últimas edições, a W52-FC Porto, e alguns ciclistas que agora lá competem, têm experiência e, teoricamente, estão num patamar superior de favoritismo. Contudo, no desporto a questão do favoritismo é relativa. Fui favorito em quase todas as Voltas em que participei e só ganhei duas. Espero que os Sportinguistas tenham legítimas esperanças na equipa e que esperem de forma abnegada que um dos vossos ciclistas possa chegar à vitória".

O último triunfo leonino decorreu em 1986, com Marco Chagas a conseguir resgatar uma amarela que parecera impossível [ler mais em Jornal Sporting de 03 de Agosto]. Joaquim Gomes lembra-se bem de pertencer ao plantel leonino e revela a importância de contar com os três grandes para a visibilidade da prova: "A Volta a Portugal é desde 1927 o primeiro reality show em Portugal. As pessoas acompanham as aventuras e desventuras dos ciclistas e isso atravessa gerações e gerações. Não se esqueçam que fui ciclista no Sporting em 1986 e 1987. A minha primeira corrida por etapas foi vencida no Sporting em 1987, tendo como chefe-de-fila o Marco Chagas, um dos meus ídolos nos tempos de formação. Obviamente que Sporting, Porto e Benfica regressarem ao ciclismo é quase uma obrigação, porque na década de 30 e 40 do século passado foi o ciclismo a conferir o estatuto de clubes nacionais que usufruem actualmente. Foi por vencerem etapas e várias Voltas a Portugal que pessoas em Bragança, de Fornos Algodres passaram a ser adeptos desses grandes clubes".  

Vidal Fitas, director-desportivo dos leões revelou-se confiante numa boa prova e contou ao Jornal Sporting quem considera candidato a vencer o prólogo de 5,4 com partida e chegada em Belém após passagem por Alcântara: "Gustavo Veloso [W52-FC Porto], Alejandro Marque, Jesus Ezquerra, Fábio Silvestre [Sporting-Tavira], Domingos Gonçalves [RP Boavista] e Sérgio Paulinho [Efapel]. Para o Marque o percurso poderia ser mais longo, mas para o Ezquerra e para o Fábio considero a distância ideal".

Nocentini está catalogado como candidato à amarela, muito pela capacidade em fazer diferenças nas subidas mais curtas, mas, para o director-desportivo, a ambição é sempre ganhar tempo aos rivais, até num prólogo: "Bom resultado era ficar à frente. Não faço ideia de quem possa vencer o prólogo. O vento pode ser um factor importante, a previsão é de que na parte final esteja mais forte do que no início e isso pode ser determinante".

Comunicado do Sporting Clube de Portugal

Por Sporting CP
27 Jul, 2017

Comunicado por Joni Brandão

O Sporting Clube de Portugal-Tavira informa que o atleta Joni Brandão, por motivos de foro clínico, foi forçado a uma paragem obrigatória, pelo que foi retirado da convocatória para a Volta a Portugal.

É expectável que Joni Brandão retorne à competição no prazo de 8 a 12 semanas.

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