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"Ter líderes com experiência ajuda, motiva e permite evoluir"

Por Jornal Sporting
15 Jan, 2016

Reportagem com Jesús Ezquerra, reforço espanhol do Sporting CP/Tavira

Como se descreve como corredor? “Companheiro”. E como pessoa? “Amigo do amigo”. Remontando às entrevistas que Jesús Ezquerra dava quando estava ainda na Leopard-Trek, na altura dos primeiros passos como profissional, o espírito altruísta está sempre presente. Afinal, há coisas que nunca mudam – na primeira conversa como atleta do Sporting CP/Tavira, essa é uma das principais imagens que passa, não disfarçando o orgulho por representar um Clube de tanto renome e o privilégio por trabalhar lado a lado com nomes como Rinaldo Nocentini, David de la Fuente ou Hugo Sabido. “Estou muito contente por ter chegado a esta equipa. Pelo que sei é uma equipa histórica e estou muito motivado para este novo ano. Traz mais responsabilidade, mas estou disposto a tudo o que a equipa precisar, dando o máximo para ajudar o Rinaldo e o David, que são logicamente dois dos líderes, e fazer o que o director Vidal entenda ser o mais importante para o nosso conjunto. Vê-se que o ambiente é muito agradável, com bastante experiência e jovens como eu que também querem dar um ar fresco ao Sporting CP/Tavira”, explica o espanhol de 25 anos que, na última temporada, alinhou nos polacos da ActiveJet Team.

“Tive uma boa experiência na Polónia. Era um projecto novo num país que está agora a recuperar uma modalidade que andou esquecida mas está a voltar. Os meus representantes colocaram-me em contacto com o Vidal e foi tudo muito rápido, entendemo-nos logo bem. Antes e depois, foi um ano de transição; agora quero dar o máximo para ter um grande 2016. Todas as corridas terão de ser encaradas com o mesmo grau de importância e quero estar preparado para todas sabendo que a Volta a Portugal será um dos pontos mais importantes pelo peso que tem no País”, complementa Jesús Ezquerra.

Fã de Luis León Sanchez – “foi um corredor de que sempre gostei e com um grande trajecto no ciclismo mesmo sem contar com grandes vitórias individuais como outros” – e grande amigo do português Fábio Silvestre, com quem trabalhou na Leopard-Trek (“já não estamos na mesma equipa mas a relação ficou”), o espanhol, que conta com registos interessantes nos últimos anos, como o oitavo lugar na classificação da montanha ou o 12.º na Volta à China II, teve passagem por Portugal no último ano, fazendo a Volta ao Algarve, o Troféu Guadiana e a Volta ao Alentejo. “Nesta altura sei que ainda estou numa preparação mais calma mas espero chegar bem ao Algarve. Temos muito trabalho para fazer até à Volta a Portugal e não podemos desconsiderar nenhuma prova. Ter líderes com grande experiência ajuda, motiva e permite ir evoluindo. E vamos poder contar com os adeptos que apoiam o futebol!”, conclui.

Para Best(er), melhor era mesmo impossível

Por Jornal Sporting
07 Jan, 2016

Reportagem com reforço sul-africano do Sporting CP/Tavira Shaun-Nick Bester

Uma notícia muito interessante será revelada em breve em relação aos meus planos de 2016. A motivação está em alta!”, garantia Shaun-Nick Bester na sua conta oficial do Twitter há poucos dias para gáudio dos fãs e amigos que o seguem. Agora, as razões para tal entusiasmado já são conhecidas – o sul-africano de 24 anos foi contratado pela equipa do Sporting CP/Tavira e, apesar de não ter podido marcar presença no anúncio oficial da equipa, no decorrer do intervalo da recepção do conjunto de futebol ao FC Porto, falou ao Jornal Sporting directamente da África do Sul no fim-de-semana.

“Trata-se de uma grande oportunidade para mim em termos de ciclismo e mesmo de vida. Estou muito entusiasmado porque tinha o sonho de representar uma equipa profissional e andar pelos circuitos europeus”, comentou o novo atleta ‘verde e branco’, antes de explicar as primeiras impressões do Clube. “Como é óbvio sei que o Sporting é um dos maiores Clubes e fiquei muito satisfeito quando soube desta junção com o CC Tavira. Será um grande ano para o Sporting CP/Tavira, para o próprio ciclismo português e para mim, que alcanço outro patamar na carreira”, acrescentou.

“Estarei na equipa para fazer tudo o que o director desportivo Vidal (Fitas) queira que faça em prol do Clube, seja a trabalhar para a equipa seja a ajudar algum companheiro. Será um ano de evolução para mim, sobretudo por ter elementos mais experientes com quem vou aprender muito como o Nocentini. Estou ansioso por começar, sinto que vai ser um ano de muito sucesso”, salientou Shaun-Nick, voltando a colocar o ênfase principal no colectivo: “Sou um bom rolador, tenho um sprint forte e dou-me bem no contra-relógio. Tentarei fazer os resultados que me forem pedidos mas primeiro estará sempre aquilo que for mais importante para a nossa equipa”.

Numa parte mais descontraída da conversa, o corredor sul-africano mostrou-se impressionado com mais alguns dados históricos do Clube antes de explicar o porquê de 2016 ser um ano tão especial em termos pessoais. “Sei que foram apresentados no jogo do futebol, com 50 mil pessoas. Deve ser uma sensação incrível e deu ainda mais vontade de começar já este desafio. Quem me dera estar já em Lisboa... O Sporting tem mais de 3,5 milhões de adeptos só em Portugal? Tem mais de 40 modalidades? Tem história nos Jogos Olímpicos? Não sabia mas quando chegar quero inteirar-me de tudo. Sei que é um grande Clube e que está a recuperar uma modalidade onde teve sucesso no passado com alguns dos melhores ciclistas daí mas com certeza que vou querer saber mais”, admitiu, completando: “Tenho uma noiva espanhola, o que também é bom por essa ligação à Europa. Os maiores estão todos aí e fazem o circuito europeu. Em 2016 vou ter dois casamentos: o meu, que já estava marcado com a Tania, e este com o Sporting CP/Tavira!”.

Shaun-Nick Bester alinhou na última temporada na equipa sul-africana do Bonitas Pro Cycling, tendo alcançado o primeiro lugar no contra-relógio dos Jogos Africanos, em Brazzaville. Filho de um dos maiores atletas de ‘endurance’ sul-africanos, Nick Bester, o corredor ‘leonino’ foi considerado desde os 18 anos, quando participou no Campeonato do Mundo de Moscovo, uma das grandes promessas do país que conta com cerca de 50 mil federados. No ano passado ainda, Shaun-Nick somou alguns pontos UCI em provas realizados em território sul-africano, onde venceu algumas etapas.

A ligação do corredor à Europa já vem desde 2011, altura em que esteve cinco meses em Espanha e correu pela Novacaixagalicia, passando pelo Grande Prémio Festas de Lousada (oitavo lugar) e pelo Grande Prémio Abimota. De 2012 a 2014 esteve ao serviço da Team Westvaal BMC e das selecções da África do Sul (Sub-23 e A), tendo passado de novo com sucesso por Portugal em 2012, na 1.ª Volta a Vila Nova de Famalicão. Agora chega o maior desafio da carreira até ao momento, pelo Sporting CP/Tavira. E com um primeiro reflexo bem visível: terminou o fim-de-semana no domingo como o corredor mais popular do site Pro Cycling Stats, à frente de Johnathan Freter, Sella, Valverde e Nibali. A curiosidade sobre a nova equipa do pelotão nacional é muita mas a vontade de saber mais sobre os novos atletas não fica em nada atrás.

Nocentini e um currículo que vale... por todos

Por Jornal Sporting
07 Jan, 2016

Reportagem com Rinaldo Nocentini, reforço italiano do Sporting CP/Tavira

Foi o último a chegar à Academia, quer ser o primeiro em muitas das corridas que o Sporting CP/Tavira vai fazer na presente temporada. Acompanhado pela mulher, num estilo desportivo onde se destaca bem o gosto por tatuagens, Rinaldo Nocentini não escondia a emoção no primeiro contacto com esta nova realidade. “Bem-vindo, boa sorte!”, exclamou Bruno de Carvalho, curiosamente a primeira pessoa com quem se cruzou quando saiu da carrinha que o transportou do aeroporto para Alcochete. “Muito obrigado por tudo”, agradeceu o italiano, percebendo que se tratava do Presidente do Clube. Almoçou, equipou-se à Sporting e começou desde logo a conhecer mais da nova realidade que enfrentará aos 38 anos, após quase uma década a correr em França. Também por isso, não foi o primeiro nem o último na longa sessão de entrevistas feitas na antecâmara da apresentação oficial em Alvalade. O estilo até poderia pregar uma partida e levantar falsas ideias – a verdade é que, apesar de “ter sozinho mais palmarés do que todas as equipas portuguesas juntas”, como sublinhou o director desportivo Vidal Fitas, o transalpino gosta de ser mais um quando está na equipa. E é com esse pensamento, apoiado num conjunto que mescla experiência e juventude, que quer provar que o Bilhete de Identidade é um dado biográfico sem peso nas possibilidades de continuar a brilhar na estrada. 

“Estou muito contente por estar aqui, desde que cheguei a impressão é muito boa. Estou tranquilo nesta nova etapa. Ainda não conheço muito mas, pelo que tenho falado com os novos companheiros, o CC Tavira é uma equipa histórica. Em relação ao Sporting, e como vejo muito futebol, sei que é um grande Clube de Portugal e do Mundo. Em relação ao País, e apesar de sempre me ter fascinado, não conhecia. A minha mulher estava sempre a dizer-me que tínhamos de vir cá e, por coincidência, cá estou. Vai ser um ano bom”, atirou num misto de espanhol e italiano, antes de falar um pouco dos últimos meses e da importância deste novo projecto em termos de carreira: “Para muitas pessoas pode não significar muito. Até podem pensar que estou num Clube pequeno, mas estão enganados, não sabem. É uma aposta muito importante. Já conhecia alguns companheiros como o de la Fuente e espero passar alguma da minha vivência aos mais jovens. Aos 38 anos até podia ter acabado a carreira mas sei que posso dar muito ao ciclismo com este novo estímulo. Quando vi o projecto, gostei e aceitei. Quero provar que estou vivo, não estou morto! E as reacções dos adeptos através das redes sociais só estão a provar ainda mais que fiz uma excelente aposta depois de França”.

“A Volta a Portugal será o ponto alto da época mas teremos outras corridas bonitas. Estou talhado para montanha e sei que quase todas as provas serão assim. Começar na Volta ao Algarve também vai ser especial e espero estar a um bom nível para lutar por um triunfo na montanha. O que interessa é chegar preparado da melhor forma para as provas porque temos capacidade como equipa de alcançar muitas vitórias. Pressão? Nada, já estou habituado. Quero é mostrar o meu orgulho por estar neste Clube e que continuo a ser um corredor forte”, rematou.

Rinaldo Nocentini, que representava desde 2007 a AG2R, teve oito dias a camisola amarela do Tour de 2009 depois de uma prata e um bronze nos Mundiais de Sub-23 e Sub-19, respectivamente. Além das 17 presenças no Tour, no Giro e na Vuelta, conseguiu vitórias de relevo em termos internacionais no Tour do Mediterrâneo e no GP Miguel Indurain, entre outros.

"Sporting vai ajudar a colocar muita gente na estrada"

Por Jornal Sporting
21 Jan, 2016

Reportagem com Óscar González Brea, reforço do Sporting CP/Tavira

É pequeno mas tem um discurso destemido, bravo. Óscar Gonzaléz Brea encontra-se apenas na segunda época de profissional mas mostra sangue na guelra para aprender com os melhores no início de uma carreira que promete e que teve no Campeonato de Espanha de Sub-23 em contra-relógio um ponto alto para chegar... a Portugal. “Ganhar teve importância, claro, mas em Espanha há muitos corredores amadores e o ciclismo profissional está complicado. Por isso é que muitos espanhóis tentam correr em Portugal e estamos muito contentes por isso. Sendo galego, um vizinho, ainda mais.

Esse título podia ter representado mais do que representou porque ajudou-me mais em Portugal do que em Espanha”, explica o antigo corredor da Efapel que irá agora correr contra duas das principais referências: Gustavo Veloso (W52) e Alejandro Marque (Efapel), vencedores das últimas edições da Volta a Portugal. “Vai ser uma situação em que penso desde o primeiro momento, já no ano passado aconteceu isso tendo o Marque como chefe de fila. Fora somos amigos, na corrida... queremos é ganhar!”, destaca, prosseguindo: “Somos uma equipa nova mas penso que podemos ganhar já, temos Nocentini, De la Fuente e Sabido que vão estar ao melhor nível, assim como o resto do bloco. Referências no ciclismo? As pessoas que tenho mais próximas como o meu primo Ezequiel Mosquera e os meus vizinhos galegos Alejandro Marque e Gustavo Veloso. Partilho muitos quilómetros de treino com eles, admiro a sua carreira desportiva  e ver a forma como progridem ajuda muito, já se entra neste mundo com algo aprendido”.

Descrevendo-se como um corredor bom no contra-relógio mas que também se dá bem com a montanha – “até pela minha constituição física, mais pequeno e leve” –, o terceiro classificado da Volta a Portugal ao Futuro de 2014 mostra-se orgulhoso com o projecto do Sporting CP/Tavira: “Vou agora começar a minha segunda época como profissional e tenho uma grande ilusão. O apoio de um grande Clube como o Sporting vai ajudar muito a colocar muita gente na estrada. Vai ser mais um passo à frente no ciclismo do País. Temos uma equipa forte com corredores experientes e jovens dispostos a ajudar. Vou aprender a correr de forma mais eficiente e inteligente”.

 

"Nota-se que agora têm mais carinho por nós"

Por Jornal Sporting
07 Jan, 2016

Reportagem com Valter Pereira, corredor do Sporting CP/Tavira

Amigo, brincalhão, trabalhador. Se recuarmos a 2012, primeiro ano como profissional de Valter Pereira, todos os companheiros do Tavira utilizavam as mesmas palavras para descrever aquele que era (e é) visto como um jovem trepador com grande potencial. O contacto directo mostra esse estilo descontraído do algarvio. É um misto de à vontade e nervosismo que deixa por vezes escorregar um ‘pá’ no início das frases e que prende respostas que, por terem tamanho peso, deixam de estar na ponta da língua. “Pode repetir?”, pergunta quando instado a comentar a simbologia de levar a camisola ‘verde e branca’ nas estradas. “É muito importante, um projecto grande que dá a todos os atletas muita responsabilidade para representar um Clube muito maior. Nunca imaginei representar o Sporting, um Clube como esta instituição. Agora a pressão é bem maior mas isso é bom”, destaca o corredor português que fez toda a carreira profissional na terra que o viu nascer e que tem como grande resultado o triunfo a camisola azul da classificação da montanha na Volta ao Algarve de 2014: “Se puder repetir claro que é um desejo mas nem sei ainda se estou convocado nem os objectivos”.

“A criação do Sporting CP/Tavira tem muita importância porque vai movimentar muita coisa e será um bom empurrão numa fase um pouco mais debilitada do ciclismo. Isto vai um bocado mal por causa da crise mas este apoio do Sporting será muito importante. O Clube já esteve há uns anos no ciclismo, o CC Tavira é a equipa mais antiga... É bom para todos! Fui formado nas escolas do CC Tavira e sou profissional desde 2012, o que pode ajudar por saber como funciona a equipa e o ‘staff’. Posso ser uma boa ajuda para os companheiros”, explica Valter Pereira, que se mostra orgulhoso pela qualidade da equipa e pelas reacções que já sente em terras algarvias.

“É uma equipa bastante forte em vários aspectos. Temos por exemplo o Nocentini, um líder. Se calhar até vamos ser das equipas mais fortes... O objectivo é ajudar a equipa ao máximo e concretizar as nossas metas sabendo que agora a responsabilidade é maior. Todas as corridas serão importantes porque vamos partir para cada uma delas com objectivos para alcançar. Por isso, devemos entrar em todas as provas com o mesmo espírito, mesmo sabendo que a Volta a Portugal será um ponto alto”, comenta, acrescentando: “Nota-se que as pessoas têm mais carinho agora por nós, quando passamos já vão dizendo ‘Viva o Sporting!’, ‘Lá vai o Sportinguista’ e ‘Força leão!’. E ainda nem temos os equipamentos ‘verde e brancos’...”. Elogiando a figura do director Vidal Fitas, “a base da nossa equipa e uma pessoa séria”, Valter revelou o seu gosto por livros de acção e filmes de ficção científica como ‘Além da Escuridão – Star Trek’. 

"Sabemos que o grande Agostinho correu no Sporting"

Por Jornal Sporting
07 Jan, 2016

Reportagem com David Livramento, corredor do Sporting CP/Tavira

“Honesto e genuíno”, descreveu o técnico Nélson Vitorino. “Potencial escondido”, analisou o director Vidal Fitas. “Hard rock!”, atirou Ricardo Mestre. O vídeo de menos de dois minutos gravado em 2012 por David Livramento consegue resumir um pouco da ideia que quem trabalha de perto consigo tem sobre o tavirense, talhado para ser uma peça chave nas etapas de alta montanha e enquanto équipier. Aos 32 anos, o algarvio que corre há duas décadas pelo conjunto tavirense tem uma boa colecção de resultados em termos colectivos e individuais (com destaque para o quinto lugar no Campeonato Nacional de Estrada de 2013, o triunfo no Critérium de Nafarros em 2012 e o 28.º posto na Volta da Portugal de 2009, entre outros) mas consegue agora cumprir um sonho de carreira.

“É uma mais valia para todos e dará outro alento à modalidade. É uma junção perfeita! São duas equipas históricas e com tradição no ciclismo. Todos sabemos e estamos cientes que o grande Agostinho correu no Sporting. Agora queremos continuar o sucesso dignificando ao máximo o nome do Sporting e dando mais motivos de festejar aos adeptos e simpatizantes”, refere o experiente corredor, que elogia a qualidade da equipa: “É um grupo coeso, com muita experiência mas também juventude de qualidade. Vai ser formado um plantel bastante competente para alcançar os objectivos. Conheço bem a casa e espero ser uma boa ajuda para os que chegam, para podermos formar uma família forte. Em termos individuais, farei o que me for pedido, de acordo com o que for o melhor para a equipa. Acaba por ser um sonho representar o Sporting Clube de Portugal e poder dizer que consegui esse marco na minha carreira. Não posso pedir muito mais”, atira, orgulhoso.

“Esta junção acaba por trazer também uma pressão maior mas boa. Queremos ganhar a Volta a Portugal, que é a grande corrida que todos vão tentar vencer. Esperemos conseguir os sucessos pretendidos para que possamos dar um salto ainda maior como o Sporting já conseguiu na sua história”, analisa, antes de explicar o porquê de ser ciclista e de se ter mantido fiel ao Clube de Ciclismo de Tavira durante 20 anos. “Pratiquei todos os desportos normais nos miúdos como o futebol mas preferi a estrada por gostar de andar de bicicleta e ter uma rotina de aprendizagem e competição. Todos os adeptos e simpatizantes do Tavira estão contentes e à espera da estreia na Volta ao Algarve para nos apoiarem. Vamos fazer a primeira prova em casa, onde tenho muitos amigos Sportinguistas a apoiar-me. Quero ser o orgulho deles!”, diz, completando: “Não sei se fiquei por ser de Tavira, por ter crescido na equipa, por ser um ambiente magnífico mas recusei sempre as propostas e agora tenho esta oportunidade”.

"Tudo isto significa muito porque sou Sportinguista"

Por Jornal Sporting
21 Jan, 2016

Reportagem com Luís Fernandes, corredor que reforçou Sporting CP/Tavira

Luís Fernandes anda activo nas redes sociais: desde que anunciou que iria integrar a equipa do Sporting CP/Tavira, o corredor vai mostrando os tempos de treino (e são quilómetros e quilómetros e quilómetros...) e revelando o orgulho pela camisola que vai vestir na temporada que agora arranca. Confirmam-se as primeiras impressões deixadas – é um ‘leão’ à séria. “Este projecto tem uma grande importância porque é uma mais-valia juntar dois clubes com grande tradição. Tenho quase a certeza que vamos conseguir fazer história com a equipa que estamos a formar e com a ambição que temos, vamos conseguir manter isso. O primeiro contacto foi bom, o director Vidal Fitas sempre me abordou da melhor forma e tentou arranjar um bom projecto para o futuro. Tudo isto significa muito para mim porque sou Sportinguista – é uma mais-valia, a cereja no topo do bolo poder juntar o desporto e o Clube de que gosto. É um sonho concretizado. Vai ser uma longa preparação até à Volta a Portugal ainda, há mais patamares para passarmos e provas para ganharmos. Aí queremos estar a 1000% e não a 100%. É uma pressão redobrada representarmos um Clube como o Sporting mas sabemos que, se conseguirmos ganhar tanto como antigamente, já é bom”, confessa o atleta de 28 anos, que correu nos últimos três anos na OFM-Quinta da Lixa e na W52-Quinta da Lixa, equipa que venceu as últimas três edições da Volta a Portugal.

“Isso é uma conquista e espero conseguir ganhar aqui a Volta e as restantes corridas que vamos disputar. Acho que vai ser um momento-chave do ciclismo em Portugal e acho que posso dar muito à equipa: sou um atleta de trabalho mas se tiver a minha oportunidade também luto pela vitória. Estou aqui para ajudar os líderes a conseguirem ganhar. A W52 é uma equipa muito unida mas o nosso grupo também vai ser e com atletas que se podem bater bem com eles. A minha entrada para aqui também pode ser uma mais-valia, por saber os pontos fracos deles. Vamos tentar dar a volta ao contexto”, comenta o fã do eslovaco Peter Sagan – “porque é um ciclista extrovertido que trabalha para os colegas, quando pode ganhar ganha e é o campeão do Mundo” – e ‘escudeiro’ de Nocentini. “É espectacular estar na nossa equipa porque assim temos a garantia de um líder afirmado e forte, que pode discutir as corridas onde vai participar, não só na Volta mas também as restantes”, explica o corredor que utiliza muitas vezes as palavras força, determinação e glória como factor de motivação, gosta de cinema e tem como filme preferido ‘Capitão Philipps’, com Tom Hanks.

Da Polónia, com amor... e algo mais

Por Jornal Sporting
15 Jan, 2016

Reportagem com Jesús Ezquerra e Mario González no Jornal Sporting

Jesús Ezquerra e Mario González foram dois dos corredores que reforçaram na presente temporada a equipa de ciclismo do Sporting CP/Tavira, com o facto comum de serem espanhóis e de transitarem da formação polaca do ActiveJet Team.

“Ter líderes com grande experiência ajuda, motiva e permite ir evoluindo. E vamos poder contar com os adeptos que apoiam o futebol!”, regozija-se Jesús Ezquerra, espanhol de 25 anos que passou também pela Leopard-Trek e confessa ser fã de Luis León Sanchez.

“Na Polónia andávamos mais pelo Centro da Europa. As corridas em Portugal são melhores e o próprio clima também ajuda à nossa prestação”, destaca Mario González, jovem de 23 anos que já foi campeão nacional de estrada de Sub-23.

Leia toda a reportagem nesta edição do Jornal Sporting, que já se encontra nas bancas.

"Apresentação ainda deu mais vontade de começar já"

Por Jornal Sporting
03 Jan, 2016

Sul-africano Shaun-Nick Bester orgulhoso por reforçar Sporting CP/Tavira

“Uma notícia muito interessante será revelada em breve em relação aos meus planos de 2016. A motivação está em alta!”, garantia Shaun-Nick Bester na sua conta oficial do Twitter há poucos dias para gáudio dos fãs e amigos que o seguem. Agora, as razões para tal entusiasmado já são conhecidas – o sul-africano de 24 anos foi contratado pela equipa do Sporting CP/Tavira e, apesar de não ter podido marcar presença no anúncio oficial da equipa, no decorrer do intervalo da recepção do conjunto de futebol ao FC Porto, falou ao Jornal Sporting directamente da África do Sul.

“Trata-se de uma grande oportunidade para mim em termos de ciclismo e mesmo de vida. Estou muito entusiasmado porque tinha de o sonho de representar uma equipa profissional e andar pelos circuitos europeus”, comentou o novo atleta ‘verde e branco’, antes de explicar as primeiras impressões do Clube. “Como é óbvio sei que o Sporting é um dos maiores Clubes e fiquei muito satisfeito quando soube desta junção com o CC Tavira. Será um grande ano para o Sporting CP/Tavira, para o próprio ciclismo português e para mim, que alcanço outro patamar na carreira”, acrescentou.

“Estarei na equipa para fazer tudo o que o director desportivo Vidal (Fitas) queira que faça em prol do Clube, seja a trabalhar para a equipa seja a ajudar algum companheiro. Será um ano de evolução para mim, sobretudo por ter elementos mais experientes com quem vou aprender muito como o Nocentini. Estou ansioso por começar, sinto que vai ser um ano de muito sucesso”, salientou Shaun-Nick, voltando a colocar o ênfase principal no colectivo: “Sou um bom rolador, tenho um sprint forte e dou-me bem no contra relógio. Tentarei fazer os resultados que me forem pedidos mas primeiro estará sempre aquilo que for mais importante para a nossa equipa”.

Numa parte mais descontraída da conversa, o corredor sul-africano mostrou-se impressionado com mais alguns dados históricos do Clube antes de explicar o porquê de 2016 ser um ano tão especial em termos pessoais. “Sei que foram apresentados no jogo do futebol, com 50 mil pessoas. Deve ser uma sensação incrível e deu ainda mais vontade de começar já este desafio. Quem me dera estar já em Lisboa... O Sporting tem mais de 3,5 milhões de adeptos só em Portugal? Tem mais de 40 modalidades? Tem história nos Jogos Olímpicos? Não sabia mas quando chegar quero inteirar-me de tudo. Sei que é um grande Clube e que está a recuperar uma modalidade onde teve sucesso no passado com alguns dos melhores ciclistas daí mas com certeza que vou querer saber mais”, admitiu, completando: “Tenho uma noiva espanhola, o que também é bom por essa ligação à Europa. Os maiores estão todos aí e fazem o circuito europeu. Em 2016 vou ter dois casamentos: o meu, que já estava marcado, e este com o Sporting CP/Tavira!”.

Shaun-Nick Bester alinhou na última temporada na equipa sul-africana do Bonitas Pro Cycling, tendo alcançado o primeiro lugar no contra relógio dos Jogos Africanos, em Brazzaville. Filho de um dos maiores atletas de endurance sul-africanos, Nick Bester, o corredor ‘leonino’ foi considerado desde os 18 anos, quando participou no Campeonato do Mundo de Moscovo, uma das grandes promessas do país que conta com cerca de 40 mil federados. No ano passado ainda, Shaun-Nick somou alguns pontos UCI em provas realizados em território sul-africano, onde venceu algumas etapas.

A ligação do corredor à Europa já vem desde 2011, altura em que esteve cinco meses em Espanha e correu pela Novacaixagalicia, passando pelo Grande Prémio Festas de Lousada (oitavo lugar) e pelo Grande Prémio Abimota. De 2012 a 2014 esteve ao serviço da Team Westvaal BMC e das selecções da África do Sul (Sub-23 e A), tendo passado de novo com sucesso por Portugal em 2012, na 1.ª Volta a Vila Nova de Famalicão. Agora chega o maior desafio da carreira até ao momento, pelo Sporting Clube de Portugal/Tavira. E com um primeiro reflexo bem visível: terminou o fim-de-semana como o corredor mais popular, à frente de Johnathan Freter, Emanuele Sella, Alejandro Valverde e Vincenzo Nibali. A curiosidade sobre a nova equipa do pelotão nacional é muita mas a vontade de saber mais sobre os novos atletas não fica em nada atrás.

Sporting CP/Tavira a rolar no relvado

Por Jornal Sporting
02 Jan, 2016

Equipa de ciclismo 'leonina' desfilou ao intervalo do clássico com o FC Porto

O Sporting Clube de Portugal/Tavira apresentou-se hoje oficialmente aos Sócios no intervalo do clássico frente ao FC Porto, desfilando já com a camisola 'verde e branca' aplaudida pelos quase 50 mil espectadores presentes. A constituição oficial da equipa, que contará com 12 corredores, é a seguinte:

- David de la Fuente. Espanhol, 34 anos. Anterior equipa: Efapel (Portugal)

- David Livramento. Português, 32 anos. Anterior equipa: CC Tavira (Portugal)

- Hugo Sabido. Português, 36 anos. Anterior equipa: Louletano (Portugal)

- Jesús Ezquerra. Espanhol, 25 anos. Anterior equipa: ActiveJet Team (Polónia)

- Júlio Gonçalves. Português, 21 anos. Anterior equipa: Anicolor (Portugal)

- Luís Fernandes. Português, 28 anos. Anterior equipa: W52-Quinta da Lixa (Portugal)

- Mario González. Espanhol, 23 anos. Anterior equipa: ActiveJet Team (Polónia)

- Óscar González. Espanhol, 23 anos. Anterior equipa: Efapel (Portugal)

- Rafael Lourenço. Português, 18 anos. Anterior equipa: Juniores CC Tavira (Portugal)

- Rinaldo Nocentini. Italiano, 38 anos. Anterior equipa: AG2R (França)

- Shaun-Nick Bester. Sul-africano, 24 anos. Anterior equipa: Bonitas Pro Cycling (África do Sul)

- Valter Pereira. Português, 25 anos. Anterior equipa: CC Tavira (Portugal)

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