Jovem do Sporting-Tavira também fechou no pódio a subida à Serra de Montejunto da última tirada

Afonso Silva terminou a 12.ª edição da Volta a Portugal de juniores no terceiro posto, depois de também ser o terceiro melhor no alto de Montejunto, após 108,9 quilómetros de prova, iniciada em Torres Vedras.

Na quinta e última etapa da prova, Afonso Silva ficou apenas a 15 segundos do colombiano Victor Ocampo, que garantiu a vitória na geral, e a 13' de Pedro Lopes, segundo na classificação individual.

O jovem do Sporting-Tavira havia sido segundo classificado no contra-relógio da quarta tirada e além dos dois pódios pode bem ficar satisfeiro por ter arrecadado a camisola da juventude.

Vidal Fitas ressalvou o pódio de Nocentini e de Frederico Figueiredo, garantindo boa preparação para a Volta a Portugal

Desde 2011 que não havia uma equipa a conseguir ter dois ciclistas no pódio. Seis anos depois, Vidal Fitas repetiu a sua própria façanha, valorizando o desempenho colectivo do Sporting-Tavira: "Foi uma excelente corrida. É evidente que com a vitória seria diferente. Segundo e terceiro não é um resultado que nos possa deixar desiludidos. Estar a poucos segundos do vencedor, com dois ciclistas no pódio não é para qualquer equipa e, por isso, ficámos satisfeitos".

Quando questionado se ficou a faltar o triunfo de etapa para um sabor ainda mais doce, o director-desportivo valorizou a estratégia e a luta pelos principais lugares, evidenciando a convicção de que falta muito para a Volta a Portugal, prova com características bem distintas: "Sim, nesse aspecto… Conseguimos dois segundos lugares nas etapas mais importantes [2.ª em Montejunto e a 5.ª no Parque Eólico da Carvoeira], mas talvez tenha faltado um triunfo. Ainda assim, o importante é que a equipa tenha estado na discussão da corrida e das etapas decisivas. Isto [Troféu Joaquim Agostinho] não serve de referência para aferir quem pode ou não ganhar a Volta a Portugal".

Rinaldo Nocentini destacou a satisfação pelo segundo posto, adiantando que se considera num nível inferior ao de 2016, quando ali vencera a primeira corrida pelo Sporting-Tavira, justamente pelo foco na Volta a Portugal: "Corremos bem. Sabemos que Amaro Antunes estava forte. Não era fácil ganhar a corrida. Sabia que este ano estava um pouco menos forte do que o ano passado, uma vez que a preparação está a ser feita para que consiga estar melhor na Volta a Portugal". 

Frederico Figueiredo fechou as entrevistas e agradeceu as oportunidades. Terceiro no Grande Prémio Internacional de Torres Vedras depois de bons resultados nas clássicas de Março e Abril: "Penso que fizemos uma boa corrida aqui. A adaptação tem sido boa. O Vidal [Fitas] tem-me dado oportunidades para conseguir bons resultados. Penso que a época nos está a correr bem. Já conseguimos algumas vitórias e agora vamos concentrar-nos no objectivo da época que é a Volta a Portugal". 

Italiano subiu um posto por troca com o companheiro Frederico Figueiredo, carimbando dois leões no pódio

Cinco dias de competição na região Oeste, cerca de 650 km de prova e apenas 15 segundos distanciaram Rinaldo Nocentini do primeiro posto no Grande Prémio Internacional Torres Vedras - Troféu Joaquim Agostinho.

O italiano abordou os 162 km finais, com início em São Martinho do Porto e final no Parque Eólico da Carvoeira, com expectativas de revalidar o triunfo de 2016, mas as bonificações do segundo lugar não bastaram para retirar a amarela de Amaro Antunes (W52- FC Porto), terceiro classificado na última tirada.

Na duríssima subida final caçou-se o último de 11 fugitivos (Barbio) em plenas inclinações de 15%. Ligeira descida e 200 metros de explosão para João Benta (RP Boavista) que desferiu um ataque imparável, confirmando-se como quarto classificado. Nocentini apontou a roda ao segundo lugar e destronou Frederico Figueiredo. O italiano ficou a 15 segundos de Antunes, enquanto o companheiro Frederico ficou a 18’, depois de se quedar em quarto na última etapa. O Sporting-Tavira conseguiu assim dois elementos no pódio, feito particularmente raro numa prova de mais do que um dia. Curiosamente, a última vez que acontecera em Torres Vedras fora em 2011 com o Clube de Ciclismo Tavira a colocar Ricardo Mestre no trono e Marque no bronze. Vidal Fitas era o director-desportivo.

Faltaram ataques na serra de Montejunto e, na chegada ao Parque Eólico, Amaro Antunes defendeu-se. Benta que até já venceu a corrida em 2015 levou o prémio de consolação e o algarvio da W52-FC Porto susteve a explosão de Rinaldo Nocentini. Onde um está, outro tem estado. 

Antes da Volta a Portugal disputam-se o Grande Prémio Anicolor (23 de Junho) e a Volta a Albergaria (30 de Junho).

Classificação dos ciclistas do Sporting-Tavira

2.º Rinaldo Nocentini, a 15 segundos

3.º Frederico Figueiredo, a 18 segundos

30.º Alejandro Marque, a 11.18 minutos

66.º Jesus Ezquerra, a 41.21 minutos

86.º Shaun Nick-Bester, a 1:03.19 horas

88.º Valter Pereira, a 1:04.26 horas

93.º Mario Gonzalez, a 1:07.50 horas

Frederico Figueiredo a 14' e Nocentini a 17 segundos de Amaro Antunes à partida para a última jornada de competição

Frederico Figueiredo lançou-se em fuga e procurou a amarela. Sem sucesso para o primeiro lugar, mas com subida garantida ao segundo posto. No primeiro sector do dia, ao longo de 78 quilómetros desde Atouguia da Baleia até ao Vimeiro, decidiu-se a corrida na inclinada rampa para o Centro de Interpretação da Batalha do Vimeiro. Yannis Yssaad (Armée de Terre) repetiu o sucesso que já alcançara na primeira etapa em linha. João Matias (LA Alumínios-Metalusa BlackJack) foi segundo e Rafael Silva (Efapel) terceiro, ambos a 2 segundos. O líder José Neves cedera algum tempo, mas continuava no comando. Rinaldo Nocentini foi o melhor leão, em nono.

O sector vespertino, o tradicional Circuito de Torres Vedras, no qual foram dadas cinco voltas, totalizando 111 quilómetros, teve Figueiredo em fuga. A W52-FC Porto puxou como pôde e conseguiu anular, a 30 km da meta, a tentativa do talentoso jovem trepador. Estavam colocadas as dificuldades para o líder, José Neves, que desceu ao quinto lugar. Daniel Mestre (Efapel) beneficiou da dificuldade para vencer ao sprint, superando Raibaud. Amaro Antunes foi terceiro e bonificou, ampliando de 12 para 14 os segundos sobre Frederico Figueiredo. A 17' surge Rinaldo Nocentini, consolidando o Sporting-Tavira como candidato ao triunfo na geral, com dois ciclistas no pódio.

Frederico Figueiredo cedeu algum tempo no prólogo (59 segundos), a sua maior dificuldade, mas continua a exibir-se em grande forma na montanha. Amaro Antunes, mesmo tendo caído no exercício individual, continua a assumir o papel de líder na formação azul e branca, com Gustavo Veloso como segunda arma, a 1.06'. 

A 40.ª Edição do Grande Prémio Internacional de Torres Vedras – Troféu Joaquim Agostinho termina neste domingo. A tirada de 162 quilómetros liga São Martinho do Porto e o Parque Eólico da Carvoeira, finalizando numa subida de terceira categoria. Antes disso, há que escalar a serra de Montejunto, contabilizada como primeira categoria. 

Trepador reforço só ficou atrás de Amaro Antunes e agora a 23 segundos da liderança de José Neves

Subida a Montejunto e primeiro desafio aos trepadores no Grande Prémio Internacional de Torres Vedras - Troféu Joaquim Agostinho. Amaro Antunes (W52-FC Porto) foi o mais rápido a completar os 154,8 quilómetros entre Sobral de Monte Agraço e a Serra de Montejunto. A linha de meta estava situada numa contagem de primeira categoria e foi percorrida por um trajecto mais duro do que o habitual, tendo, inclusivamente, outro prémio de montanha ainda a cinco quilómetros da chegada. O algarvio, que até caíra no prólogo inicial, foi o mais forte, atacou desde o início da subida e venceu com 23 segundos de avanço sobre Frederico Figueiredo.

O trepador do Sporting-Tavira ainda superou José Neves, terceiro classificado, mas não impediu que o atleta sub-23 comande agora a prova. Figueiredo é terceiro, a 23 segundos, sendo que Rinaldo Nocentini continua a ser arma do baralho de Vidal Fitas. O italiano terminou em quinto a um minuto do vencedor e é quarto na geral individual, a 26 segundos de Neves, ainda na discussão pela revalidação do título de 2016.

No sábado existe uma divisão por dois sectores. De manhã, ao longo de 78 quilómetros, desde Atouguia da Baleia até ao Vimeiro, decidir-se-á a corrida na inclinada rampa para o Centro de Interpretação da Batalha do Vimeiro. O sector vespertino é o tradicional Circuito de Torres Vedras, ao qual serão dadas cinco voltas, totalizando 111 quilómetros.

Amaro Antunes tem assumido protagonismo nas subidas curtas e inclinadas, tanto que até no Malhão venceu (Volta ao Algarve), e apresenta-se como um talvez surpreendente chefe-de-fila azul e branco, face às dificuldades recentes de Gustavo Veloso em 2017 na montanha.

Italiano chega à segunda etapa em linha do Grande Prémio Joaquim Agostinho no quinto posto e com ambição para a Serra de Montejunto

Sexta-feira marca o primeiro teste aos trepadores e puncheurs no Grande Prémio Internacional de Torres Vedras - Joaquim Agostinho. Depois do quarto posto no prólogo de oito quilómetros no Turcifal, Nocentini ficou a 19 segundos do campeão norueguês de contra-relógio, Andreas Vangstad (Team Sparebanker Sor), mas perfeitamente na luta pela revalidação da corrida ganha em 2016. 

Na primeira etapa em linha, o francês Yannis Yssaad (Armée de Terre) superou os obstáculos para vencer ao sprint a tirada de 140 km, entre Ventosa e Arruda dos Vinhos. Samuel Caldeira (W52-FC Porto) fez segundo e subiu a terceiro da geral pelas bonificações, relegando 'Noce' para quinto. Preocupante? Nada. Há montanha para decidir e na segunda etapa em linha a Serra de Montejunto poderá fazer diferenças importantes, sendo que Gustavo Veloso é o grande opositor, neste momento com 11 segundos de avanço.  A linha de meta está situada numa contagem de primeira categoria e é feita por um trajecto mais duro do que o habitual, tendo, inclusivamente, outro prémio de montanha ainda a cinco quilómetros da chegada.

Tanto ao sprint como no contra-relógio, Jesus Ezquerra lutou para ser o melhor do Sporting-Tavira. No exercício individual foi nono e na velocidade fechou o top-10.

Júnior do Sporting-Tavira conseguiu a distinção mais relevante da especialidade

Afonso Silva, ciclista do Sporting-Tavira/Formação Eng. Brito da Mana, sagrou-se campeão nacional na categoria de contra-relógio júnior.

Em Castelo de Vide, o odemirense Afonso Silva (Sporting/Tavira/Formação Eng. Brito da Mana) foi o mais veloz a cumprir os 22,7 km de percurso, com o tempo de 30.51 minutos. O júnior verde e branco derrotou por 31 segundos António Almeida (Bairrada) e deixou a 42 segundos Pedro José Lopes (Alcobaça CC/Crédito Agrícola).

Trepador do Sporting-Tavira só foi batido por Fabio Aru e Diego Ulissi

Rinaldo Nocentini foi o terceiro melhor ciclista italiano na corrida que decide o campeão nacional local, decidida ao longo de 236 km entre Asti e Ivrea.

A 17 km da meta, Fabio Aru (Astana) arrancou para deixar os adversários para trás, conquistando 40 segundos de avanço para Diego Ulissi (UAE Team Emirates).

O italiano dos leões foi o primeiro do grupo que seguiu o duo da frente, conseguindo um terceiro posto extremamente honroso a 48' segundos de Aru, que substituiu Nizzolo como campeão nacional e que homenageou Scarponi, vitimado mortalmente este ano.

Bons indícios para o Troféu Joaquim Agostinho, que 'Noce' venceu em 2016.

Trepador do Sporting-Tavira ficou a 13 segundos de Rúben Guerreiro

Frederico Figueiredo foi o melhor ciclista do Sporting-Tavira no Campeonato Nacional ao finalizar a prova de 177 km, num circuito de 10 voltas em Gondomar, no quinto posto.

O trepador fez uma excelente leitura de corrida e, apesar dos inúmeros atacantes ao longo de todo o dia, acabou por entrar na fuga certa, com seis rivais que acabaram a discutir a contenda.

Rúben Guerreiro (Trek) cumpriu o percurso em 4:36.25 horas, superando por três segundos Rui Vinhas (W52-FC Porto) e por quatro Ricardo Vilela (Manzana Postobón).

Frederico Figueiredo acabou a 13 segundos do vencedor e a quatro de José Gonçalves (Katusha-Alpecin), quarto classificado.

Na prova de contra-relógio da passada sexta-feira decorrida na Póvoa do Varzim, Fábio Silvestre foi 10.º, a 2.22 de Domingos Gonçalves (RP Boavista).

Sprinter estreou-se a ganhar pelo Sporting-Tavira no GP Abimota

O sprinter do Sporting-Tavira já sentia saudades de levantar os braços para festejar. Foi preciso chegar à quarta e última etapa do GP Abimota para Fábio Silvestre (ex-Trek) se estrear a vencer pelos verdes e brancos.

Entre Gouveia e Águeda, numa ligação de 176,4 km, não se esperavam alterações na geral e a tirada acabou mesmo por ser discutida ao sprint. Aí, Silvestre assumiu o protagonismo, suplantando o melhor registo da temporada, o terceiro posto na Prova de Abertura. 

O leão superou César Fonte (LA Alumínios) e Luís Mendonça (Louletano) numa raríssima chegada em pelotão compacto. Luís Fernandes foi o segundo melhor do Sporting-Tavira, com o 15.º lugar. Vicente García de Mateos (Louletano) confirmou o triunfo na geral, enquanto Frederico Figueiredo foi o melhor atleta verde e branco, finalizando em sexto, a 1.46 minutos do espanhol.

Joni Brandão desceu uma posição, para o 11.º posto da competição, a 5.12'.

Na etapa, o Sporting-Tavira consagrou-se como a terceira melhor formação, finalizando a classificação colectiva em quinto.

Classificação individual do Sporting-Tavira

6.º Frederico Figueiredo, a 1.46'

11.º Joni Brandão, a 5.12'

29.º Luís Fernandes, a 18.54'

47.º Shaun Nick-Bester, a 42.04'

58.º Fábio Silvestre, a 54.39'

Valter Pereira, Oscar Brea e Mario Gonzalez não concluíram a prova