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Volta ao Alentejo começa amanhã

Por Jornal Sporting
15 Mar, 2016

Sporting CP/Tavira regressa à estrada para a sua 5.º prova da época

A partir de amanhã e até domingo, o Alentejo volta a vibrar com a 34.ª Volta ao Alentejo Crédito Agrícola. Depois de, na última prova – 8.º GP Liberty Seguros -, a equipa ‘leonina’ ter ficado em primeiro lugar na classificação geral por equipas, os corredores preparam-se agora para um novo desafio. Vidal Fitas, director-desportivo do Sporting CP/Tavira analisou uma das provas mais importante do panorama português.

“Será o mesmo pelotão, mas numa corrida diferente, já com cinco dias. É uma das provas que já é um ‘habitué’ no nosso calendário. Este ano, o seu percurso tem características muito próprias. É composta por uma etapa de montanha no primeiro dia, uma chegada um pouco selectiva no segundo e três chegadas planas, onde o factor vento pode servir de diferenciação. Normalmente, a montanha ou o contra-relógio são os sítios onde se fazem as diferenças, mas o vento também é um factor que pesa e já aconteceu noutras edições desta Volta.  É uma corrida com características únicas em Portugal, diferente de todas as outras do calendário nacional”, explicou, revelando depois o objectivo da equipa.

“Sendo uma das provas mais importantes e mais antigas, onde todos querem ter uma boa participação e um bom resultado, nós não fugimos à regra e temos tentado preparar esta competição com algum cuidado. Queremos ganhar, como é evidente”, vincou.

Os oito ciclistas ‘verde e brancos’ que seguem para esta prova são os seguintes:

- Rinaldo Nocentini

-David de la Fuente

- Jesús Ezquerra

- Óscar Brea

- Shaun-Nick Bester

- Mário González

- Valter Pereira

- Hugo Sabido

A competição será constituída por um pelotão com 170 elementos e tem um roteiro dividido por cinco etapas, sendo que todas cumprem 907,5km. As 22 formações presentes disputarão 15 Metas Volantes e oito Prémios de Montanha.

A primeira etapa começa em Portalegre e termina em Castelo de Vide, completando 158km. Já a segunda etapa da Volta ao Alentejo tem 206,2km e inicia-se em Monforte para terminar em Montemor-o-Novo. O percurso de Portel até Beja – 186,6km – define a terceira etapa. A penúltima e quarta etapa da prova realiza-se entre Aljustrel e Grândola – 184,7km. A quinta e última etapa principia em Santiago do Cacém e Évora será a cidade onde os ciclistas concluirão os 172,3km. 

"Acabámos por ser a protagonista da corrida"

Por Jornal Sporting
13 Mar, 2016

Declarações de Vidal Fitas no final do 8.º GP Liberty Seguros

No rescaldo do 8º GP Liberty Seguros, onde o Sporting CP/Tavira conseguiu o Prémio Geral de Equipas e de Montanha, Vidal Fitas fez um balanço positivo desta participação.

"Correu bem; hoje, correu bem e, ontem, também tinha corrido. Fizemos uma excelente corrida, outra vez. Acabámos por ser a equipa mais protagonista da corrida, aquela que mexeu com a corrida, a que partiu completamente o pelotão. Mantivemos a classificação da Montanha, que era um objetivo para o dia. Não conseguimos chegar à Camisola Amarela, que era isso que pretendíamos, mas acabámos por vencer coletivamente, ter o quarto lugar na etapa e, portanto, penso que foi um balanço positivo em termos da prestação desportiva. E porque a equipa está cada vez mais entrosada, cumpriu os objetivos a que se propõe e a fazê-lo bem feito, portanto quando assim é...", explicou Vidal Fitas.

Questionado sobre a desistência de Luís Fernandes, o diretor-desportivo do Sporting CP/Tavira adiantou: "Fora o Luís, que em princípio será uma tendinite, e que não vai fazer a Volta ao Alentejo, vai entrar o Valter Pereira para o seu lugar. Mas este tipo de contingências também fazem parte, e nós temos sempre alguém de reserva preparado para entrar numa competição no caso de haver algum problema com algum atleta, e neste caso vai entrar o Valter, que está bem fisicamente e vai dar conta do recado, com certeza".

A equipa ‘verde e branca’ volta às estradas, a partir de quarta-feira, dia 16 de Março, para cinco dias de Volta ao Alentejo. O diretor-desportivo da formação faz a antevisão dessa corrida: "Começa quarta-feira, temos umas expectativas bastante elevadas novamente, porque a equipa está a ultrapassar um bom momento. Isso é notório, embora a Volta ao Alentejo seja com uma característica diferente daquilo que é a característica principal desta equipa, mas temos as duas primeiras etapas que jogam a nosso favor, é com isso que vamos jogar e seguir o trabalho que vamos fazendo."

Quanto ao objetivo traçado, Vidal Fitas responde sem hesitações: "Ganhar tudo, claro! Tudo o que é possível!", conclui.

‘Leões’ conquistam Geral por Equipas e Camisola Azul

Por Jornal Sporting
13 Mar, 2016

Balanço do 8.º Grande Prémio Liberty Seguros

O espanhol David de La Fuente terminou o 8.º GP Liberty Seguros como o líder incontestável da montanha, num dia em que o Sporting CP/Tavira arrecadou o prémio de melhor Equipa da Etapa e termina em primeiro lugar na Geral de Equipas.

Nesta que foi a 2ª Etapa do Grande Prémio, que celebrou Lagoa Cidade do Vinho 2016, com partida e chegada a Lagoa, num total de 186,6 quilómetros, David de La Fuente confirmou ser o dono da Camisola Azul Água Hotels, já que ganhou três das quatro contagens de montanha da corrida, numa prova disputada a alta velocidade e com grande intensidade competitiva.

O trabalho de equipa de Valter Pereira, David de La Fuente, Óscar Gonzalez, Mário Gonzalez, Jesús Ezquerra, Rinaldo Nocentini,  Shaun-Nick Bester, e Luis Fernandes (este que acabou por desistir devido a problemas no joelho) feito nestes dois dias, com destaque para o de hoje, conseguiu o primeiro lugar de Equipa na Etapa à Sporting CP/Tavira, assim como o troféu de primeiro lugar na Geral de Equipas, ficando à frente de 22 formações, dez delas estrangeiras.

O grande vencedor do Grande Prémio foi o norueguês Jensen August (Team Coop-Oster Hus) que garantiu a Camisola Amarela Liberty Seguros graças aos 3 segundos de bonificação que juntou nas metas volantes da tirada. Foi essa a diferença que o separou do segundo classificado na geral, Will Routley (Rally Cycling), que venceu esta 2ª etapa, à frente de Imanol Estévez (Euskadi Basque Country-Murias).

Vicente García de Mateos, terceiro classificado em ambas as etapas, levou para casa a Camisola Lilás, de melhor homem na tabela dos pontos. O basco Imano Estévez conquistou a Camisola Branca Turismo do Algarve, de melhor jovem, devido à desistência do anterior líder da juventude, Rúben Guerreiro.

Classificação Individual na Etapa:

1.º Will Routley (Rally Cycling),

2.º Imanol Estévez (Esukadi Basque Country-Murias),  

4.º Jesús Ezquerra (Sporting CP/Tavira), 

7.º David de La Fuente (Sporting CP/Tavira),

22.º Valter Pereira (Sporting CP/Tavira),

39.º Rinaldo Nocentini (Sporting CP/Tavira),

59.º Shaun-Nick Bester (Sporting CP/Tavira),

69.º Oscar Gonzalez (Sporting CP/Tavira),

70.º Mário Gonzalez (Sporting CP/Tavira)

Classificação de Equipas na Etapa:

1.º Sporting CP/Tavira (POR)

2.º Rádio Popular-Boavista (POR)

3.º Armée de Terre (FRA)

Classificação por pontos na Etapa:

1.º Rally Cycling (USA)

2.º Euskadi Basque Country-Murias (ESP)

4.º Sporting CP/Tavira (POR)

Geral Individual Final:

1.º Jensen Augusto (Team Coop-Oster Hus),

2.º Will Routley (Rally Cycling),

9.º Jesús Ezquerra (Sporting CP/Tavira),

10.º David de la Fuente (Sporting CP/Tavira),

22.º Valter Pereira (Sporting CP/Tavira),

34.º Rinaldo Nocentini (Sporting CP/Tavira),

58.º Mário Gonzalez (Sporting CP/Tavira)

66.º Shaun-Nick Bester (Sporting CP/Tavira),

69.º Oscar Gonzalez (Sporting CP/Tavira),

Classificação Geral de Equipas:

1.º Sporting CP/Tavira (POR)

2.º Rádio Popular-Boavista (POR)

3.º Armée de Terre (FRA)

Classificação Geral Montanha:

1.º David de La Fuente (Sporting CP/Tavira),

2.º Jensen August (Team Coop-Oster Hus (NOR),

3.º Jesús Ezquerra (Sporting CP/Tavira),

David de la Fuente vence Prémio Montanha

Por Jornal Sporting
12 Mar, 2016

Sporting CP/Tavira ficou ainda em quinto por equipas no GP Liberty Seguros

O trepador do Sporting CP/Tavira, David de La Fuente, venceu a Geral Montanha no 26.º Troféu Alpendre, naquela que foi a primeira etapa do 8.º GP Liberty Seguros, com partida e chegada em Vila Nova de Cacela. A competição foi ganha por Jensen August (Team Coop-Oster Hus), ao sprint, seguido do francês Pierre Moncorgé (Bliz-Merida).

A etapa chegou a estar neutralizada devido a uma queda colectiva, com cerca de 50 quilómetros percorridos e envolvendo dezenas de corredores, o que levou a que os 152,4 quilómetros previstos para esta Clássica fossem percorridos em 141,3 quilómetros.

Este imprevisto não impediu que a corrida fosse muito disputada, com velocidade e trabalho táctico por parte de várias equipas, onde se destacou o Sporting CP/Tavira, que levou David de la Fuente à liderança da classificação de Montanha, e a equipa americana Axeon-Hagens-Berman, que através das bonificações deixou Rúben Guerreiro na posição de melhor jovem.

A Team Coop-Oster Hus além da liderança individual, comanda também por equipas e tem Jensen August à frente na classificação por pontos, numa prova que teve o presidente da União Ciclista Internacional (UCI), Brian Cookson, como um dos espectadores.

Amanhã a prova continua com a disputa da segunda etapa da prova, a Clássica Lagoa Cidade do Vinho 2016, com partida e chegada na cidade de Lagoa, num percurso total de 186,60 quilómetros. Apesar de contar só com duas subidas pontuáveis para a tabela dos trepadores, o traçado apresenta um sobe e desce, com incursão na serra de Monchique, que poderá originar mexidas na classificação.

 

Classificação Individual Etapa:

1.º Jensen August (Team Coop-Oster Hus),

2.º Pierre Moncorgé (Bliz-Merida),

5.º Jesús Ezquerra (Sporting CP/Tavira),

8.º David de la Fuente (Sporting CP/Tavira)

51.º Mario Gonzalez (Sporting CP/Tavira)

53.º Valter Pereira (Sporting CP/Tavira)

59.º Rinaldo Nocentini (Sporting CP/Tavira)

68.º Luis Fernandes (Sporting CP/Tavira)

112.º Shaun-Nick Bester (Sporting CP/Tavira)

116.º Oscar Gonzalez (Sporting CP/Tavira)

 

Classificação Equipas Etapa:

1.º Team Coop-Oster Hus (NOR)

2.º Axeon-Hagens Berman (USA)

5.º Sporting CP/Tavira (POR)

 

Classificação Geral Individual:

1.º Jensen August (Team Coop-Oster Hus),

2.º Pierre Moncorgé (Bliz-Merida),

9.º Luis Fernandes (Sporting CP/Tavira),

10.º Jesús Ezquerra (Sporting CP/Tavira),

12.º David de la Fuente (Sporting CP/Tavira),

52.º Mario Gonzalez (Sporting CP/Tavira)

54.º Valter Pereira (Sporting CP/Tavira)

60.º Rinaldo Nocentini (Sporting CP/Tavira)

112.º Shaun-Nick Bester (Sporting CP/Tavira)

116.º Oscar Gonzalez (Sporting CP/Tavira)

 

Geral Equipas:

1.º Team Coop-Oster Hus (NOR)

2.º Axeon-Hagens Berman (USA)

5.º Sporting CP/Tavira (POR)
 


 

De la Fuente em 9.º, com Matti Manninen a vencer

Por Jornal Sporting
06 Mar, 2016

Sporting CP/Tavira terminou Clássica da Primavera na sexta posição

O finlandês Matti Manninen (Bliz-Merida) foi o grande vencedor da 20.ª edição da Clássica da Primavera, cortando a meta isolado, depois dos 145,7 quilómetros de um percurso que terminou na Avenida dos Banhos, na Póvoa do Varzim. O finlandês da equipa sueca que está a estagiar em Portugal desde Janeiro surpreendeu o pelotão das formações nacionais, atacou no grupo de fugitivos e acabou por vencer a prova com o tempo de 3.52.07. O segundo classificado, a mais de três minutos de distância, foi Sebastian Baylis, ciclista amador da equipa britânica Zappi’s, com o pódio a ser fechado por Rafael Silva (Efapel), a 3.48 do grande vencedor da prova.

Quanto à formação do Sporting CP/Tavira, David de la Fuente voltou a ser o melhor ciclista ‘verde e branco’ em prova, conquistando o nono lugar da classificação individual, com 3.55.55. Valter Pereira foi o segundo melhor ‘leão’, concluindo a prova na 22.ª posição, com 3.55.59, pouco mais de dois minutos à frente de Shaun-Nick Bester, o sul-africano que se estreou pelo Sporting CP/Tavira, na 36.ª posição, com 3.58.00.

Na classificação geral por equipas, o conjunto ‘verde e branco’ terminou a prova na sexta posição, com 11.49.54. A Clássica da Primavera foi ganha pela Bliz-Merida, com 11.46.05, à frente da W52/FC Porto, com 11.47.48, e da Efapel, com 11.47.49.

No final da prova, Vidal Fitas, director-desportivo do Sporting CP/Tavira, analisou a prova, fazendo um balanço positivo desta Clássica da Primavera.

“Foi uma etapa muito táctica. A vitória acabou por pertencer a um ciclista de uma equipa sueca e noutras circunstâncias isso não aconteceria. A nossa equipa esteve à altura dos acontecimentos, embora aquilo que tínhamos planeado para o início da corrida não se tenha conseguido concretizar por uma série de circunstâncias que são próprias da prova – porque a corrida se acabou por se desenrolar de uma maneira diferente daquilo que tínhamos programado. Acabámos por não ter aquele resultado que pretendíamos. De qualquer forma, o comportamento dos atletas foi bom… Acabaram por cumprir aquilo que lhes foi pedido e que, em parte, fazia parte da estratégia para o dia. As coisas acabaram por correr bem. Posso considerar um balanço positivo pelo facto de a equipa ter conseguido cumprir com aquilo que foi pedido”, analisou Vidal Fitas.

Na antevisão, o director-desportivo afirmara que um dos maiores interesses do fim-de-semana era perceber como reagiriam as equipas nacionais ao novo alinhamento do pelotão. Terminadas as duas provas, a que conclusão chegou Vidal Fitas?

“Foi um bocadinho dentro daquilo que estávamos à espera. Ontem foi uma corrida menos táctica, por exemplo. Também era mais dura, era diferente. Mas de qualquer maneira, as equipas muito a dependerem daquilo que são as opções que a equipa do Sporting CP Tavira toma e também de alguns corredores do FC Porto. Digamos que essas são as duas referências neste momento. Toda a gente acaba muito por andar ao sabor daquilo que essas duas equipas fazem. Torna um bocadinho difícil gerir os corredores porque nós acabamos por estar numa competição onde não estamos contra um adversário, mas sim contra 14, 15, 16. Acaba por ser um pouco complicado geri-la porque todo um pelotão está dependente daquilo que são as opções de duas equipas. Não só para nós. É um pouco complicado gerir essa situação: as opções que se tomam, muitas vezes, acabam por não ser as mais indicadas. Torna o nosso trabalho mais difícil, mas é um bocadinho aquilo que nós pensávamos que podia acontecer e a que iremos ter de nos habituar e arranjar maneiras de poder ultrapassar. Era expectável. Para já, deu para compreender um bocadinho como se calhar irá ser a época e para entender melhor a abordagem às corridas. Não durante todas as competições, mas grande parte delas”, concluiu Vidal Fitas.

David de La Fuente foi 2.º na Clássica de Amarante

Por Jornal Sporting
05 Mar, 2016

Sporting CP fica em terceiro por equipas e é primeiro na montanha

David de la Fuente, do Sporting CP/Tavira, ficou em segundo lugar na Clássica de Amarante, prova que marcou hoje o regresso à estrada das equipas nacionais, depois da participação na Volta ao Algarve. A competição foi ganha por Rafael Reis (W52/FC Porto), que venceu na recta da meta. O também Sportinguista Jesús Ezquerra terminou os 150 quilómetros em nono lugar.

Por equipas, o Sporting CP terminou em terceiro (W52/FC Porto foi o vencedor e LA Alumínios/Antarte foi segundo), tendo os ‘leões’ vencido o prémio da montanha.

O Sporting CP/Tavira volta amanhã a competir na Clássica da Primavera, prova com partida e chegada na Póvoa do Varzim.

 

"Vamos com postura de quem quer ganhar"

Por Jornal Sporting
03 Mar, 2016

Vidal Fitas antevê as Clássicas de Amarante e da Primavera

Depois de ter sido a melhor equipa portuguesa na 42.ª Volta ao Algarve, prova que marcou a estreia do Sporting CP/Tavira, o conjunto ‘verde e branco’ volta às estradas, este fim-de-semana, para competir na Clássica de Amarante, sábado, e na Clássica da Primavera, domingo. O resultado e o balanço da competição na região algarvia foram satisfatórios, mas Vidal Fitas, director-desportivo da equipa, avisa que as provas deste fim-de-semana em pouco se podem comparar com a Volta ao Algarve. A incógnita mantém-se porque esta acaba por ser uma estreia em provas de carácter nacional, mas uma coisa é certa: a responsabilidade do Sporting CP/Tavira será maior.

“As corridas são diferentes, são nacionais. Vamos estar em confronto directo com os nossos principais adversários a nível nacional. Sinceramente, por incrível que pareça, a corrida ainda é uma incógnita: uma coisa é correr num pelotão onde há uma série de equipas melhores do que nós, outra é correr num grupo onde, teoricamente, seremos das mais fortes. E ainda não sabemos como os atletas vão reagir a isso, nem o que as outras equipas irão fazer em termos tácticos ou qual o seu posicionamento. É esta a principal incógnita nestas duas provas do fim-de-semana”, explica Vidal Fitas, prosseguindo: “Esperamos uma marcação cerrada entre as equipas mais apetrechadas. Como as duas corridas se vão desenrolar é um pouco um tiro no escuro, ainda, porque não sabemos qual as ideias e o posicionamento de cada uma das equipas perante este novo alinhamento que o pelotão tem. Esse será o grande interesse do fim-de-semana: perceber a nossa resposta a uma série de situações novas e das quais não sabemos o que esperar, nem a que tipo de responsabilidade as corridas nos irão obrigar. Antevejo um jogo do gato e do rato até perceber quem assume o quê durante a corrida, nesta primeira fase, pelo menos, na primeira corrida”.

Ainda assim, e ao contrário do que acontecia na Volta ao Algarve, o objectivo para as Clássicas de Amarante e da Primavera são claros: vencer. “O objectivo não pode ser outro que não tentar ganhar as duas corridas. Temos esse objectivo concreto e é evidente que temos capacidades para isso. A nossa postura será a de quem quer ganhar as corridas e jogar com as hipóteses que tem, tanto na Clássica de Amarante como na da Primavera”, confessa o director-desportivo.

Para atacar as duas provas deste fim-de-semana, o Sporting CP/Tavira conta com um grupo de oito ciclistas, a saber: David de la Fuente, Mario González, Jesús Ezquerra, Shaun-Nick Bester, Valter Pereira, Júlio Gonçalves, Óscar Brea e Rafael Lourenço. Olhando para os ‘leões’ que correram na Volta ao Algarve, destaque para a inclusão do sul-africano Shaun-Nick Bester, Júlio Gonçalves e Rafael Lourenço, que se estrearão com a ‘verde e branca’ vestida.

“O Rafael Lourenço entra nesta corrida no âmbito de uma adaptação paulatina ao profissionalismo, não esquecendo que vem do escalão júnior, de um ritmo diferente e que terá as suas dificuldades no princípio. Mas toda a sua preparação nestes últimos dois meses tem revelado uma evolução notória e, agora, com a competição, espera-se que sinta algumas dificuldades, mas que continue a evoluir e a adaptar-se. É com esse objectivo que o colocamos”, explica Vidal Fitas, acrescentando: “Em relação ao Júlio Gonçalves, já tem mais tempo de trabalho connosco. A sua integração no esquema táctico e naquilo que serão as suas funções na equipa penso que vão ser cumpridas sem nenhum problema. Relativamente ao Shaun-Nick Bester, sendo um atleta que vem de uma realidade diferente, embora me tenha parecido que se está a adaptar completamente ao nosso ciclismo, as coisas são sempre diferentes. E, se a Clássica de Amarante é uma corrida com características talvez para outro ciclista, porque é dura, com vários prémios de montanha que darão vantagem aos trepadores, na Clássica da Primavera já será diferente e, aí sim, espero um desempenho ao nível daquilo que esperamos dele. Ele é um bom rolador, em pequenas subidas defende-se bem e tem uma boa ponta final, portanto penso que será uma corrida que se adaptará melhor às características dele e onde poderemos ver se ele desempenhará a função que lhe é atribuída. Penso que sim porque a sua condição física é satisfatória. Mas há uma série de expectativas, também estamos a ver ainda como as coisas vão funcionar numa corrida onde a responsabilidade é maior do que na Volta ao Algarve”.

Afirmando que Mario González e Óscar Brea estão recuperados das mazelas sofridas na primeira prova do ano, Vidal Fitas abordou a maior responsabilidade existente nestas duas corridas e a pressão que isso poderá trazer aos seus atletas. Para si, a pressão é bom sinal e o grupo utilizará isso a seu favor.

“Terá de lidar bem com isso. Mau é quando não existe pressão nem responsabilidades, significa que o grupo tem uma qualidade baixa. Quando ela é alta, tem de se assumir a qualidade que tem e a responsabilidade que isso traz, por isso, não será um problema. Os atletas lidam bem com isso e é bom quando assim acontece porque traz outra motivação ao ciclista por saber que está num conjunto apto para lutar por vitórias”, conclui o directo-desportivo.

"Vêm aí mais corridas para estarmos na luta"

Por Jornal Sporting
21 Fev, 2016

Rinaldo Nocentini e Valter Pereira já têm os olhos postos nas próximas provas

A quinta e última etapa da Volta ao Algarve consolidou o Sporting CP/Tavira como a melhor equipa nacional na classificação geral da prova e, para isso, muito contribuíram os desempenhos de Rinaldo Nocentini e Valter Pereira, os dois primeiros ‘leões’ a cruzarem a meta no Alto do Malhão.

“Foi uma etapa muito dura a terminar a primeira corrida do ano. Agora, estou muito confiante para as próximas provas”, confessou o italiano que terminou a prova em 29.º lugar na geral, completado pelo português: “O ritmo era muito elevado, foi muito desconfortável. Mas estivemos bem, fizemos o nosso melhor e isso é que é importante”.

O Sporting CP/Tavira terminou a primeira competição da época na 13.ª posição. Apesar dos percalços ao longo de toda a prova, a confiança está redobrada e o foco já está nas próximas corridas.

“Sofremos muitas quedas e azares. Tivemos pouca sorte, mas há que ter a cabeça em cima e daqui a quinze dias há mais. Vêm aí muito mais corridas para estarmos na luta e sairmos vitoriosos”, remata Valter Pereira.

“Foi uma boa Volta ao Algarve para toda a equipa, apesar dos acidentes. Era a primeira vez que corríamos todos juntos e o resultado foi positivo” confessa Rinaldo Nocentini, com os olhos postos no grande objectivo: “Agora tenho de fazer um ou dois meses muito bons e depois é para atacar a Volta a Portugal”.

Contador vence no Malhão, Thomas revalida título

Por Jornal Sporting
21 Fev, 2016

Espanhol da Tinkoff vence última etapa da Volta ao Algarve em bicicleta

Alberto Contador, da Tinkoff, terminou da melhor forma a Volta ao Algarve, vencendo a quinta e última etapa no Alto do Malhão à frente do italiano Fabio Aru (Astana). No entanto, o grande vencedor do duelo acabou mesmo por ser Geraint Thomas (Sky), que concluiu a etapa na quinta posição e revalidou o triunfo na geral individual.

Entre os corredores do Sporting CP/Tavira, Rinaldo Nocentini foi o melhor no 29.º lugar, a 1m07s de Contador. Seguiram-se Valter Pereira (52.º), David de la Fuente (57.º), Luís Fernandes (78.º) e Jesús Ezquerra (108.º). De acrescentar ainda que a equipa ‘verde e branca’ foi a melhor em termos nacionais na classificação final colectiva.

 

Classificação individual da 5.ª etapa

1. Alberto Contador (Tinkoff), 4.24.47

2. Fabio Aru (Astana), a 20s

3. Thibaut Pinot (FDJ), mt

4. Amaro Antunes (LA Alumínios-Antarte), mt

5. Geraint Thomas (Sky), a 28s

6. Primoz Roglic (Lotto NL-JUmbo), mt

7. Rigoberto Urán (Cannondale), mt

8. Dries Devenyns (IAM Cycling), a 30s

9. Julián Arredondo (Trek-Segafredo), mt

10. Jarlinson Pantano (IAM Cycling), mt

(...)

29.º RINALDO NOCENTINI, 4.25.54

52.º VALTER PEREIRA, 4.27.17

57.º DAVID DE LA FUENTE, 4.27.58

78.º LUÍS FERNANDES, 4.30.38

108.º JESÚS EZQUERRA, 4.35.55

 

Classificação por equipas da 5.ª etapa

1.º Katusha (Rússia), 13.16.55

2.º Sky (Grã-Bretanha), 13.16.56

3.º IAM Cycling (Suíça), 13.17.09

(...)

13.º SPORTING CP/TAVIRA, 13.21.09

 

Classificação geral individual após a 5.ª etapa

1. Geraint Thomas (Sky), 18.34.15

2. Ion Izagirre (Movistar), a 19s

3. Alberto Contador (Tinkoff), a 26s

4. Thibaut Pinot (FDJ), a 32s

5. Primoz Roglic (Lotto NL-Jumbo), a 49s

6. Tony Gallopin (Lotto Soudal), a 50s

7. Ilnur Zakarin (Katusha), a 1m03s

8. Jarlinson Pantano (IAM Cycling), a 1m04s

9. Fabio Aru (Astana), a 1m25s

10. Amaro Antunes (LA Alumínios-Antarte), a 1m27s

(...)

29.º RINALDO NOCENTINI, a 5.03

60.º DAVID DE LA FUENTE, a 15.42

65.º LUÍS FERNANDES, a 17.50

75.º JESÚS EZQUERRA, a 20.56

94.º VALTER PEREIRA, a 30.34

 

Classificação geral por equipas após a 5ª etapa

1.º Katusha (Rússia), 55.48.39

2.º Astana (Cazaquistão), a 56s

3.º Caja Rural (Espanha), a 2.12

(...)

13.º SPORTING CP/TAVIRA, a 24.58

 

Camisola amarela (geral individual): Geraint Thomas (Sky)

Camisola verde (pontos): Marcel Kittel (Etixx)

Camisola azul (montanha): Alexandr Kolobnev (Gazprom)

Camisola branca (juventude): Tiesj Benoot (Lotto Soudal)

"Nunca vi tanta gente numa chegada em Tavira"

Por Jornal Sporting
20 Fev, 2016

A casa que viu nascer o conjunto 'verde e branco' acolheu da melhor maneira a estreia do Sporting CP/Tavira nas estradas

Tavira é a terra do ciclismo; hoje, a modalidade chegou a casa e foi palco da meta da quarta etapa desta 42.ª Volta ao Algarve. O Sporting CP/Tavira foi recebido por um mar de gente na casa que viu nascer a formação algarvia, assim como de vários pontos do País.

“Viemos para esta estreia em grande. Hoje faço anos e foi uma grande prenda. Viemos de Lisboa. Apoio o ciclismo desde os bons tempos do Joaquim Agostinho, quando o meu pai me levava a ver e agora estou a transmitir este gosto ao meu filho”, revelou Rui Lança, que completou 54 anos, acrescentando: “É uma união fantástica. É uma honra para nós estarmos aliado ao pelotão mais antigo do Mundo”.

No meio da multidão, uma adepta especial. É de Tavira, é Sportinguista e apaixonou-se pelo ciclismo faz anos. “Tenho a felicidade de morar na terra do ciclismo, que é Tavira, e de há muitos anos acompanhar esta equipa. E digo felicidade porque agora tenho dois amores num só: o meu Sporting CP, que é uma emoção profunda, e a continuidade desta grande equipa do Tavira, um dos amores da minha vida”, confessa Fátima Silvestre, acrescentando: “Sabia que o Clube de Ciclismo de Tavira não estava bem e a junção ao Sporting CP foi de me fazer correr as lágrimas. Tenho dois amores num só e podem contar com o apoio dos tavirenses, dos Sportinguistas e do Algarve em geral. Estamos com a equipa”.

Visivelmente emocionada, a ‘leoa’ recordou velhos tempos do ciclismo ‘leonino’. Joaquim Agostinho, Marco Chagas e Manuel Zeferino serviram de mote para um pedido especial. “Recordo-me de Joaquim Agostinho. Era muito pequena quando ele faleceu no Algarve e chorei a morte dele. Recordo-me da equipa do Marco Chagas com o Manuel Zeferino, das chegadas ao nosso antigo Estádio Alvalade, era um espectáculo. Peço ao Presidente Bruno de Carvalho para, se puder trazer de novo a nossa pista, fazê-lo porque assistir àquele espectáculo é uma coisa maravilhosa”, apelou.

Habituada a estas andanças, Fátima Silvestre assistiu à chegada dos ciclistas à sua terra-natal, confessando que nunca tinha visto tamanha afluência, não só de tavirenses, como de todos os pontos do País. “Nunca vi tanta gente em Tavira. Em chegadas como hoje nunca vi tantos. Sei de Sportinguistas que vierem de Lisboa e muitas outras zonas do País só para ver o regresso da nossa equipa a esta modalidade. Estou muito emocionada. Fui vê-los na partida a S. Brás de Alportel porque são dois amores num só. Não consigo descrever o que sinto. É o regresso da camisola ‘verde e branca’ ao ciclismo. Obrigado, Presidente Bruno de Carvalho. Obrigado, Sporting CP. Conte connosco para estar nas estradas a apoiar, com as nossas bandeiras, as nossas camisolas. Com todo o amor do Mundo, somos os melhores adeptos da Europa. Somos Sporting CP”, rematou.

Ex-jornalista, Fátima Silvestre está por dentro do mundo do ciclismo. Ciente da realidade desta Volta ao Algarve, a ‘leoa’ mostra-se satisfeita com a prestação ‘verde e branca’. “Sabemos que esta prova é para eles rodarem, prepararem o resto da época. Não podemos esperar o topo porque estão aqui os gurus do ciclismo mundial. Eles têm estado muito bem. Temos um bom lote de corredores, já acompanhava o De la Fuente na Efapel, conheço alguns. Temos equipa para nos bater forte. Velhos são os trapos e o Nocentini está em boa forma”, conta.

Também Marcelino Teixeira, presidente do Clube de Ciclismo de Tavira, se mostrava orgulho por ver a população local receber de forma apoteótica a estreia do conjunto do Sporting CP/Tavira.

“Tiveram o prazer de ver o que é Tavira a respirar ciclismo por todos os poros, a realidade está aqui demonstrada. De longe, a etapa com mais gente na chegada. Tem um grande peso, as pessoas gostam de ciclismo, ainda por cima num fim-de-semana, as pessoas aderem mais. Nem esperava tanta gente como esteve aqui esta tarde”, explica, concluindo: “As pessoas aderem, apoiam. A melhor resposta é a moldura humana que esteve aqui hoje. Do pessoal que aqui esteve, muitos são tavirenses, mas muitos vieram de fora também”.

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