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Opinião

Olhar em frente

Por Miguel Braga*
28 Jan, 2021

Sobre uma ou outra voz que continua a ter dificuldades em digerir estas vitórias do Sporting CP, recordemos as palavras de Sófocles: “apenas o tempo revela o homem justo; basta um dia para pôr a nu um pérfido”

Depois da vitória frente ao FC Porto, foi a vez do Sporting CP medir forças com o SC Braga, no Estádio Municipal de Leiria, o palco da final da Allianz Cup. Antes do jogo começar, nota muito positiva para a cerimónia digital apresentada pela LIGA Portugal, dignificando o momento, fazendo esquecer, por momentos, as particularidades impostas pela pandemia que vivemos e que mudou o nosso dia-a-dia.

A vitória foi justa, inequívoca e merecida. Entrámos em campo com três jogadores com idade júnior, num total de seis made in Sporting: falamos de Nuno Mendes, Gonçalo Inácio e Tiago Tomás, por um lado, e de João Palhinha, João Mário e Jovane Cabral, por outro. Foi também a vitória de um modelo implementado no Sporting CP há cerca de dois anos e que tem na Formação uma das suas grandes apostas.

De realçar, o facto de esta ter sido uma conquista com o treinador que na época passada ganhou esta competição por outro clube e que foi uma aposta clara do Sporting CP há menos de um ano. Não vale a pena recordar o que se disse e escreveu na altura, convém sim reforçar que esta foi uma (boa) decisão impactante no presente e futuro do Sporting CP.

Esta foi também a terceira Taça conquistada na era pós-Alcochete. Um importante marco para o Clube e prova da resiliência Leonina. E agora, é altura de continuar a trabalhar. E olhar em frente e continuar a pensar única e exclusivamente no próximo jogo. É sempre este que queremos vencer. Mas regressando ainda ao palco de Leiria, uma palavra de apreço também para a exibição imaculada de Sebastián Coates, o nosso “El Patrón”, exemplo dentro e fora do campo e peça fundamental no centro da defesa desenhada pela equipa técnica. Dois momentos ainda para mais tarde recordar: os jogadores a cantarem “O Mundo sabe que” no regresso a Lisboa e a voz da experiência de Luís Neto na conferência de imprensa pós-jogo.

E tal como Rúben Amorim disse nos dias seguintes à conquista, “foi um título muito bom, com um sabor muito importante naquele dia. Hoje não sabe a nada”. E a resposta da equipa foi, mais uma vez, positiva, com uma exibição personalizada num campo sempre complicado. Além do mais, este Boavista FC tem, nos dias de hoje, ao comando da equipa, um dos treinadores portugueses mais experientes e um leque de jogadores com currículo para dar e vender, como são os casos de Javi Garcia e Adil Rami. Para a história fica mais um golo de Nuno Santos – a fazer a sua época mais goleadora, com seis golos – e uma verdadeira obra-prima do lateral todo-o-terreno, Pedro Porro, num remate intencional, forte e colocado. 

Sobre uma ou outra voz que continua a ter dificuldades em digerir estas vitórias do Sporting CP, recordemos as palavras de Sófocles: “apenas o tempo revela o homem justo; basta um dia para pôr a nu um pérfido”.

 

* Responsável de Comunicação Sporting Clube de Portugal

É nossa!!!

Por Juvenal Carvalho
28 Jan, 2021

O êxito está sempre mais perto quando existe um rumo. E quem assumiu este rumo merece dos Sportinguistas o seu apreço

Se o tempo na cidade de Leiria era, como em todo o país no passado sábado, de intempérie, e o relvado obrigava a lutar ainda mais, os nossos Leões, com a garra que lhes é tão peculiar, disseram presente e trouxeram para o Museu, com a vitória nesta Taça da Liga, o quinquagésimo primeiro troféu em provas oficiais do Sporting Clube de Portugal no que concerne à nossa equipa mais representativa do futebol profissional.

São, mais concretamente, 22 títulos máximos de Campeão Nacional – mesmo que uns teimosamente tardem em reconhecer a evidência e queiram que seja na versão 18+4, 17 Taças de Portugal, oito Supertaças Cândido de Oliveira, três Taças da Liga e uma Taça das Taças, a única competição europeia vencida pelo nosso Clube no desporto‑rei, com o tão famoso cantinho do Morais ante os húngaros do MTK Budapest na finalíssima. É este o nosso historial no futebol sénior, que a somar a um todo gigantesco nos faz de longe o Clube mais ganhador do desporto português e um colosso igualmente além‑fronteiras.

Na sua “Pedra “Filosofal”, António Gedeão dizia que “sempre que um homem sonha o mundo pula e avança”. Adapto para a nossa equipa, dizendo que sempre que os rapazes de Rúben Amorim jogam, o mundo Leonino extasia e se orgulha.

Com que garra e bravura os nossos Leões se apresentaram nesta final. Foi mesmo um Leão anfíbio, devido ao estado do tempo, que lutou por cada bola como se fosse a última, num colectivo que faz muitos anos não me lembrava, que trouxe mais um troféu para Alvalade.

Foi sob a liderança em campo do “comandante” Sebastián Coates, que esteve imperial, ao ganhar todas as bolas, que a equipa do Sporting CP puxou dos galões de grande, porque para se ser grande não basta apregoar, é preciso sê‑lo mesmo, que daria o mote para mais um troféu. 

Voltamos a orgulhar‑nos da fornada “made in Sporting”. No onze começámos com seis meninos da casa. Gonçalo Inácio, Nuno Mendes, João Palhinha, João Mário, Tiago Tomás e Jovane Cabral, e no banco tínhamos ainda Luís Maximiano e Daniel Bragança. 

A juntar a isto a assertividade nas contratações de Adán, um guarda‑redes que dá pontos e troféus, Zou Feddal, Pedro Porro, Pote, Nuno Santos, Tabata e Antunes, uma coisa todos temos a certeza. O caminho faz‑se caminhando, mas está trilhado e é por aqui. 

O êxito está sempre mais perto quando existe um rumo. E quem assumiu este rumo merece dos Sportinguistas o seu apreço. 

O risco assumido com a contratação de Rúben Amorim foi grande, mas começa a dar frutos. Por tudo o que disse atrás. Sabemos para onde vamos. Existe um fio condutor. Muito falta ainda no campeonato em que lideramos. Terá de ser com sangue suor e lágrimas a cada jogo. Faltam 19 finais até ao fim. Nada está ganho, bem pelo contrário. De uma coisa, no entanto, tenho a convicção. Vão ter que nos aturar, somos feitos da raça que nunca se vergará. Os nossos rapazes dão na plenitude expressão ao #OndeVaiUmVãoTodos. São feitos de Sporting. 

Nós acreditamos em vocês!

Taça Ligada ao Sporting CP

Por Pedro Almeida Cabral
28 Jan, 2021

(...) o Sporting CP parece estar mais alinhado com a terceira prova do futebol português: nos últimos quatro anos, trouxemos a Taça da Liga para o Museu por três ocasiões

Chegar, jogar e vencer. Foi esta a história do Sporting CP na mais recente edição da Taça da Liga. Em 180 minutos se fizeram dois jogos e se derrotaram duas das actuais melhores equipas do futebol português. Primeiro FC Porto, com dois tiros de Jovane Cabral, e depois SC Braga, numa final plena de paciência e oportunidade, com um magnífico golo de Porro. Foi a terceira Taça da Liga do Sporting CP. Passámos a ser o segundo Clube com mais vitórias na competição. Depois das duas finais perdidas nas primeiras duas edições, o Sporting CP parece estar mais alinhado com a terceira prova do futebol português: nos últimos quatro anos, trouxemos a Taça da Liga para o Museu por três ocasiões.

Rúben Amorim bem avisou que tinha estrela. O que talvez não esperássemos é que brilhasse tanto. A primeira parte da final com o SC Braga jogou‑se num terreno completamente encharcado. Passes errados, bola sem rolar e jogadas grotescas. O despique físico predominava, sobrando pouco para o futebol. No final da primeira parte, quando se esperava que a igualdade não iria ser desfeita, apareceu Gonçalo Inácio. Já se sabe que este jovem central (de apenas 19 anos) tem um acerto no passe invulgar, pontuando sempre o seu jogo com desmarcações de mais de meio‑campo. A sua primorosa assistência para Porro permitiu ao espanhol marcar o único golo do jogo, num espectacular remate cruzado, que nos viria a dar a vitória. A segunda parte foi diferente. A chuva parou e já se pôde jogar com mais condições. Os bracarenses tentaram, tentaram, mas Coates cortou o que havia para cortar, Palhinha destruiu o jogo que havia para destruir e Adán defendeu o que havia para defender. Assenta bem a Taça da Liga a este Sporting CP lutador, paciente e sereno.

Entrámos para a Taça da Liga como perdedores anunciados, saímos como vencedores incontestados. Começámos os dois jogos com vários atletas jovens e inexperientes, saímos com jogadores que conquistaram um título. Este Sporting CP vai fazendo o seu caminho, entrando em todos jogos para ganhar. E é assim que deve ser e tem que ser no Sporting CP.

 

Terceira Taça da Liga!!! (… e mais diabruras dos de sempre… dos árbitros!!!)

Por Tito Arantes Fontes
28 Jan, 2021

Bravo, leões!!! A Taça da Liga é nossa!!! Já está em Lisboa… ou seja, mais uma para mostrar aos “pigmeus” quando estes se querem esticar todos e pôr em “bicos de pés”… e que tão ridículos assim ficam!!!

Já cá canta!!! Mais um título para o nosso Sporting CP!!! A Taça da Liga!!! Pela terceira vez!!! Mais uma peça para o nosso fantástico Museu!!! Esta Taça corresponde – como todos nós sabemos – ao “resgaste” que, em 2018, fizemos da desgraçada “tacita lucílio”… cognome que foi atribuído à prova em singela “homenagem” que os Sportinguistas entenderam fazer a essa inesquecível e nefasta criatura que pululou anos a fio nos relvados (e que agora está no Conselho de Arbitragem da FPF!) a prejudicar o SCP e que alcandorou o zénite dos seus profundos e mortíferos ataques à Verdade Desportiva, quando – na final de 2009 – resolveu “abençoar” o nosso “diabólico” opositor com um penálti verdadeiramente caído dos céus… por fisicamente inexistente! Nessa altura, o nosso jogador Pedro Silva deu corpo e expressou o sentimento que todos nós Sportinguistas tivemos e arremessou, para o chão e com força, a medalha de vencido que – mal! – lhe foi atribuída! Ficou na Memória dos Sportinguistas esse gesto do Pedro Silva… jogador que, aliás, ficou na história do SCP sobretudo pelo mesmo! Esse episódio foi central no desprezo a que essa prova sempre foi vetada pelas gentes Sportinguistas! Era uma prova que estava “feita”, desde a sua origem, para ser ganha – de qualquer maneira e com violação das leis do jogo – por “outros”… até que em 2018… pum, ganhámos! E “resgatámos” a Taça da Liga! E repetimos o sucesso em 2019! E – agora – em 2021!

Foi uma bela vitória esta, de sábado passado! Soberba mesmo! Que nos deu especial gozo! Pela meia-final coroada (reviravolta no marcador) com os dois belos golos do Jovane! E pela jogatana da final, com mais um excelente golo do Pedro Porro, após milimétrico passe do Gonçalo Inácio! Certo é que os dois “colossos” do futebol português com quem jogámos – e na final four estiveram presentes aquelas que são, indiscutivelmente, as quatro melhores equipas portuguesas – foram devastados pelo SCP… um que ficou logo a meio caminho… atarantado, dizimado e perdido… fica sempre… e outro que mais uma vez veio, depois do jogo, exibir despudorada e tristemente a sua “dor”, da qual nunca se “salva”… lembremos a propósito que só nesse dia esse “messias”, em dois jogos seguidos, um de futsal e outro de futebol, encaixou uma dezena de golos do SCP… triste figura, pois… a que esse “salvador” sempre faz com o SCP!

Foi também uma vitória contra os “factores externos” ao futebol que tudo fizeram para nos enfraquecer… com testes, com resultados, com infectados “covid” que afinal nunca infectados estiveram… e nós com dois jogadores impedidos de jogar! Foi ainda uma vitória alcançada contra as arbitragens… máxime atendendo à revoltante actuação na final do nosso conhecido Tiago Martins, fã incondicional desde pequenino do “outro lado da Segunda Circular”… que atingiu – depois de ter permitido sem assinalar qualquer falta que o nosso TT ficasse a sangrar depois de ter sido barbaramente atingido na cara por cotovelo bracarense! – o seu clímax de desnorte e completo ódio ao SCP no minuto 94… em poucos segundos Tiago Martins conseguiu, numa final que estava a acabar, não marcar três faltas a favor do SCP… a primeira sobre o Pote, a segunda sobre o Neto e a terceira sobre o Palhinha… tendo mostrado, sequencialmente, amarelo ao Pote, amarelo ao Neto e depois encarnado ao Pote… tudo isto no espaço de menos de um minuto…  é obra! E tudo – além do mais – num período de descontos de cinco minutos que não tinha qualquer justificação… e que, injustificadamente, prolongou quase até aos 98 minutos… foi infame! Mesmo!

Bravo, leões!!! A Taça da Liga é nossa!!! Já está em Lisboa… ou seja, mais uma para mostrar aos “pigmeus” quando estes se querem esticar todos e pôr em “bicos de pés”… e que tão ridículos assim ficam!!!

VIVA O SPORTING CLUBE DE PORTUGAL!!!

Nota 1 – vimos a última meia hora do jogo da 15.ª jornada do Campeonato do “incensado” e “soberbo” – como a comunicação social insistentemente repete – actual campeão nacional… uma tristeza, um “massacre” do SC Farense… que nem os deixava respirar… no final uma cena de “quase pancadaria, com empurrões e tudo” entre dois dos jogadores azuis (incluindo o “santo” do Pepe!)… e o árbitro Manuel Mota a ver tudo… interveio e nem um amarelo, quanto mais as duas expulsões que se impunham! Vergonha!

Nota 2 – acabámos de ver o nosso jogo no Bessa! Vitória indiscutível! E, claro, o VARíssimo, logo que pôde, mostrou que tinha a “lição bem encomendada e estudada”… vai daí, numa eventual falta do Palhinha, que tinha acabado de entrar… aos 80 minutos, de um jogo sem quaisquer cartões até esse momento… mostra mesmo o amarelo ao nosso Palhinha, impedindo-o de jogar na próxima jornada com o clube visado no processo “e-toupeira”! Inenarrável! Um acto – há mesmo que dizer – sem pudor! Atentatório da Verdade Desportiva… atentatório até – em última análise – da própria Arbitragem! É que há erros… e outros que não são mesmo erros… são decisões de pouca vergonha! De nenhuma vergonha!

Nota 3 – façamos desta injusta expulsão do Palhinha do jogo da próxima jornada um momento de unidade extra, de garra imensa, de querer inquebrantável… e – focados e com coragem – saibamos unir-nos para alcançar a vitória nesse importante próximo jogo… e no fim, com brio e com garbo, saibamos oferecer e dedicar a mesma ao nosso Palhinha… afagando assim as lagrimas de Leão com que o mesmo hoje saiu do Bessa!!! Vamos a isso!!!

De Laplace a La Palice… e da “Teoria das Filas” a modelos de “Caixa Negra”

Por André Bernardo
21 Jan, 2021

(...) E terça-feira, de verde e branco, ganhou acima de tudo a Justiça e a Transparência que é aquilo que transforma uma vitória em Glória, à la Sporting

De Laplace a La Palice

Laplace. Se atirar uma moeda ao ar a probabilidade de sair cara ou coroa é de 50%. E se o fizer infinitas vezes a probabilidade é sempre a mesma porque cada lançamento é independente do outro. Isto obviamente se a moeda ou quem a atira não estiver viciada. É uma das leis da teoria das probabilidades, introduzida no século XVIII por Pierre de Laplace no seu “Essai philosophique sur les probabilité”.

Hoje também é conhecida a probabilidade de um teste PCR à COVID-19 ser falso positivo e ela é menor do que 1%, ou seja, a probabilidade de erro num teste é de menos de um teste errado em cada 100. Erro porque a pessoa testada não tem vírus, mas o teste indica que sim. 

Os erros acontecem, e quis o acaso que ao Sporting CP acontecessem em dois jogadores numa amostra de 30, desafiando o estatisticamente provável. E quis o acaso que ocorresse no jogo com o Rio Ave FC quando nessa jornada se disputava o clássico FC Porto vs. SL Benfica. 

La Palice. A expressão verdade de La Palice ficou conhecida pela estrofe em homenagem ao militar do mesmo nome na qual é referido que ele antes de ser morto estava vivo. A interpretação à letra do cântico fez perdurar a expressão popular em referência a um truísmo, daí em adiante também conhecido como Lapalissada. 

Ora o que deixa de ser Laplaciano para ser uma verdadeira Lapalissada é que se existe um falso positivo, o que é verdade é que Nuno Mendes e Šporar não têm COVID-19, tal como comprovado pelos três testes negativos adicionais que foram efectuados. 
E o que também é verdadeiro é que o director clínico da Unilabs enviou ao Sporting CP um e-mail em que reconhecia esse facto. Assim como são verdadeiras as suas declarações em que “tudo o que se passou depois daí (o ter validado os testes iniciais) não faço ideia. Não fomos contactados”. Ora, como o e-mail supra-referido atesta, o conteúdo desta declaração é falso, mas neste caso não tem nada de positivo. Ele não só foi contactado como aliás respondeu… até que deixou de responder. 

Também verdadeiro é o e-mail enviado pela Direcção-Geral da Saúde a este director, às 13h30 de terça-feira – dia do jogo do Sporting CP vs. FC Porto –, a solicitar a confirmação do conteúdo do anterior e-mail que mencionei, assim como é verdadeira a ausência de resposta por parte do mesmo. 

A resposta nunca chegou e o Sporting CP viu-se uma vez mais privado de poder utilizar ambos os jogadores. 

Ainda no domínio da estatística existem também os chamados modelos preditivos que detectam padrões de comportamento, dos quais destaco dois: a Teoria das Filas e os modelos de Caixa Negra

Da “Teoria das Filas” aos modelos de “Caixa Negra”

Teoria das Filas. A teoria das filas é um ramo da probabilidade útil na construção de modelos preditivos de formação de filas de forma a poder responder da melhor maneira a esta realidade. Recordo este tema apenas porque há uns anos atrás, quando estava no Brasil, um colega de trabalho carioca expert da área de modelos preditivos de Churn* me disse de forma jocosa, num contexto que agora não importa aprofundar, o seguinte: “André, o negócio é o seguinte, aqui neste caso a Teoria das Filas funciona de maneira diferente: a fila não anda igual para todos. Aqui o modelo é mais Caixa-Negra.
Caixa Negra. Os modelos de Caixa Negra são modelos abertos complexos que têm como principal curiosidade o facto de se conhecerem os seus inputs e outputs (resultado) mas não o seu funcionamento interno. Daí o nome de “Caixa Negra”.  

Infelizmente, no futebol português continuam a persistir muitas caixas negras, muito embora os inputs e outputs sejam conhecidos e repetidamente os mesmos. 

Cabe a cada um decidir que camisola quer vestir. Nós, como já disse em anterior editorial, por feitio e não defeito, não sabemos vestir outra que não seja a da Verdade Desportiva.
E terça-feira, de verde e branco, ganhou acima de tudo a Justiça e a Transparência que é aquilo que transforma uma vitória em Glória, à la Sporting.  

Fortnite. Já no Fortnite não cabe a qualquer um vestir a “skin” que quiser.  O Sporting CP é o único clube português que tem disponível a sua camisola (skin no jogo) verde e branca no Fortnite. O jogo lançou a sua entrada no ecossistema do futebol dia 19 numa parceria com 23 clubes a nível mundial, sendo o Sporting CP o único em Portugal. 

Nesta edição damos a conhecer mais detalhes daquele que é mais um marco importante no posicionamento da marca Sporting, naquela que hoje é a maior indústria de entretenimento do mundo – Gaming – e no seu mais forte jogo com 350 milhões de utilizadores a nível mundial. Dia 23 estará disponível e só há uma skin/pele a vestir, a mesma de sempre, a imaculada verde e branca.

* Churn é uma métrica de taxa de abandono de clientes de um determinado serviço.

 

Editorial da edição n.º 3803 do Jornal Sporting

Todos os jogos são finais

Por Miguel Braga*
21 Jan, 2021

Para a história ficará o resultado e a vitória do Sporting CP, carimbando a passagem para a 14.ª final da competição. No próximo sábado, teremos todos de ser Leões, seja em casa ou no relvado

A mentalidade de pensar cada jogo como o seu fim carrega-os com a carga de uma final, onde se torna imperativo vencer. É preciso manter a humildade, o trabalho, o foco e a estratégia nos objectivos definidos, por muito que exista ruído que serpenteia a longa caminhada. No próximo sábado, o Sporting CP jogará a sua quinta final da Taça da Liga e independentemente do adversário, continuar com a mesma atitude de crença e raça é fundamental.

Na meia-final da denominada Allianz Cup, frente ao actual campeão nacional, Jovane Cabral foi o herói Leonino, com dois bonitos golos, provando, mais uma vez, a competência e arte para levar a bola até ao fundo das balizas adversárias.

Foi em 2015 que o jogador entrou na agora Academia Cristiano Ronaldo, com apenas 16 anos, para a equipa de juvenis do Clube. Na sua estreia marcou quatro golos, nuns expressivos 15-0 frente ao GRAP. Na noite de terça-feira no Estádio Municipal de Leiria, Jovane foi o herói individual, mas o colectivo continua a ser a arma mais forte do futebol e a forma como foi construído o golo decisivo é prova disso mesmo: a presença e visão de Coates na defesa para se impor a Toni Martínez, lançando para Pedro Gonçalves; a execução, rapidez e oportunidade no meio-campo para colocar a bola na frente; a explosão, precisão e frieza no momento crucial frente à baliza de Jovane Cabral.

Num momento assinalado pelas redes sociais do Sporting CP, foi bonito de se ver a forma como os jogadores explodiram nesse momento. Das “molas” no banco de suplentes, de Max a Palhinha, de Quaresma a João Mário, de Emanuel Ferro a Antunes, à felicidade estampada no rosto de Coates enquanto corria para Adán, às palavras que Nuno Santos e Porro disseram agarrados a Jovane Cabral ou os saltos de Matheus Nunes, Bragança, Plata e companhia. E, claro, ao “Toma” que veio de lá de dentro, do timoneiro da equipa, Rúben Amorim. Onde vai um vão todos, e naquele momento, em todas as casas Sportinguistas, terá sido com certeza um momento para mais tarde recordar.

Para a história ficará o resultado e a vitória do Sporting CP, carimbando a passagem para a 14.ª final da competição. No próximo sábado, teremos todos de ser Leões, seja em casa ou no relvado.

Nota: o Sporting CP entra em 2021 com uma skin no sucesso mundial Fortnite. Em casa, tenho dois jovens que já desesperam pelo lançamento mundial no dia 23. Para se ter uma ideia, já este ano, o espanhol David “TheGrefg” Martínez bateu o recorde de utilizadores a assistirem em simultâneo a uma transmissão na plataforma Twitch, com mais de 2,5 milhões de “espectadores” a verem a apresentação de uma outra skin. O futuro também passa por aqui.

 

* Responsável de Comunicação Sporting Clube de Portugal

O eclectismo em modo europeu

Por Juvenal Carvalho
21 Jan, 2021

É caso para dizer “tanto eclectismo”, “tanto Sporting CP” também além-fronteiras. É este o nosso ADN. É isto que nos diferencia dos demais.

Sabemos todos o peso e o cunho ecléctico de uma história eminentemente ganhadora que nos diferencia.

Somos, depois dos colossos FC Barcelona e Real Madrid CF, o clube do velho continente com mais competições europeias conquistadas, e com a particularidade da diversidade das mesmas. Já ganhámos competições europeias no futebol, futsal, andebol, atletismo, hóquei em patins, judo e goalball, esta última com a particularidade de ser de desporto adaptado. Claro que não é coisa pouca. É mesmo feito só ao alcance de instituições grandiosas. E o Sporting Clube de Portugal não é grande... é imenso. 

Nesta temporada, e para aferir da grandeza atrás mencionada, apesar de já eliminados nas competições europeias de futebol, de ténis de mesa e de voleibol, o caminho a percorrer nas restantes está longe de estar terminado. Nem um tempo atípico levado por uma pandemia castradora, que até acaba por desvirtuar competições levadas pelas infecções em jogadores dos mais diversos plantéis, abate um Leão sedento de continuar uma história ganhadora.

Percorridos que estão ainda poucos dias do ano de 2021, e o futsal foi a modalidade a abrir as hostilidades europeias.

No passado sábado, dia 16 de Janeiro, o “João Rocha” abriu as portas à UEFA Futsal Champions League e coube-nos em sorte os dinamarqueses do JF Gentofte. O adversário não era, longe disso, opositor à nossa altura. Mas para os Leões, o respeito pelos adversários fez com que os 12-1 com que brindámos os nórdicos fosse marcado pelo não tirar o pé do acelerador. Os comandados por Nuno Dias não olham à valia dos opositores. A intensidade é sempre a mesma e começaram a competição com o pé direito.

Daqui a poucos dias será a vez do basquetebol, que invicto entre portas há mais de um ano, o que não deixa de ser sensacional, irá para a fase de grupos da FIBA Europe CUP, a disputar em “bolha” – sinais dos tempos – na Polónia. Num grupo de quatro a apurar dois, os opositores serão os israelitas do Nes Ziona, os húngaros do Szolnoki Olaj e os anfitriões do Ostrow Wielkopolski. A tarefa será árdua. A esperança é contudo verde. E como lutam os Leões de Luís Magalhães. Lutam por todas as bolas como se fosse a última.

Também no hóquei em patins se aguarda pelo começo da Liga Europeia, em que nos coube como adversários os espanhóis do CE Noia, os franceses do US Coutras e os germânicos do SK Germania Herringen, muito embora a federação internacional ainda equacione neste momento qual o modelo a disputar. Nesta modalidade temos mesmo a particularidade de ainda sermos o detentor do troféu. E lá estaremos para o defender com a garra do Leão.

Também no andebol, a partir do próximo mês de Fevereiro, será retomada a EHF European League, e aí o objectivo primordial imediato e perfeitamente possível, é o de passar a fase de grupos.

É caso para dizer “tanto eclectismo”, “tanto Sporting CP” também além-fronteiras. É este o nosso ADN. É isto que nos diferencia dos demais.

Que outro clube português se pode orgulhar de ter tanta modalidade a competir ao mais alto nível internacional? A resposta é fácil: nenhum!

Falsos positivos

Por Pedro Almeida Cabral
21 Jan, 2021

Os Sportinguistas estão habituados a todo o tipo de coincidências, más interpretações e alinhamentos cósmicos que parece só acontecerem ao Sporting CP. Mas há limites

Queria dedicar esta crónica à magnífica exibição que o Sporting CP fez perante o FC Porto na meia-final da Taça da Liga. Num jogo mastigado, decidido pela inspiração de Jovane Cabral (um apelido mágico, claro está) e pela superior leitura de Rúben Amorim, deveria ser o jogo e só o jogo que importaria. Infelizmente, é impossível passar ao lado dos graves acontecimentos que condicionaram a nossa equipa de futebol.

Recapitulando. Nuno Mendes e Šporar, dois jogadores que têm sido peças fundamentais no esquema táctico de Rúben Amorim, testaram positivo para a doença infecciosa COVID-19. Porém, através de testagem subsequente, verificou-se que se tratavam de “falsos positivos” e que, portanto, não estavam infectados. Desde o início da pandemia que este é um fenómeno estudado. Os testes não têm uma fiabilidade 100% garantida. Mas como é que se detectou que eram “falsos positivos”? Talvez tenha passado despercebido no vendaval de intervenções propagandísticas alimentadas pelo FC Porto. Mas a verdade é que Nuno Mendes e Šporar foram submetidos a quatro testes adicionais – dois PCR e dois antigénio – que confirmaram que os jogadores não estavam infectados. O próprio Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, teve um teste que foi um “falso positivo”, desmentido por dois testes PCR posteriores, tendo o assunto ficado arrumado e o Presidente prosseguido em campanha eleitoral.

A partir daqui, começam as perplexidades que passo a enumerar. Primeira: o FC Porto, através do inefável Francisco J. Marques, disparou um conjunto de afirmações falsas e alarmistas pondo em causa a integridade do Sporting CP. Nada de novo, mas não deixa de ser surpreendente. Segunda: Nuno Mendes nunca esteve inscrito no sistema de alerta para doentes infectados. Porquê? Terceira: a Autoridade Regional de Saúde permitiu que os jogadores treinassem, mas a Direcção-Geral de Saúde contrariou esta posição e passou a exigir um obscuro documento em que o laboratório assumisse que tinha havido um erro. Incompreensível. Quarta: o laboratório não respondeu, quedou mudo perante os factos, e os jogadores acabaram por não defrontar o FC Porto. É este o rigoroso método de testagem contratado pela Liga?

Os Sportinguistas estão habituados a todo o tipo de coincidências, más interpretações e alinhamentos cósmicos que parece só acontecerem ao Sporting CP. Mas há limites. As instituições públicas devem assumir as suas responsabilidades, a avaliação clínica dos jogadores deve ser rigorosa e transparente e os critérios seguidos ser únicos e científicos. Esperemos que assim suceda e que Nuno Mendes e Šporar possam alinhar na final da Taça da Liga, pondo fim a esta história mal contada.

 

Rúben, Miguel Oliveira e outros…

Por Tito Arantes Fontes
21 Jan, 2021

(...) Jogámos contra tudo… contra os “testes”, contra os laboratórios, contra a Liga, contra as diatribes da comunicação do nosso “virginal” opositor…

Acabámos de jogar a meia-final da Taça da Liga… foi uma bela vitória, daquelas que dão gozo… um grande gozo, um gozo mesmo especial! Jogámos contra tudo… contra os “testes”, contra os laboratórios, contra a Liga, contra as diatribes da comunicação do nosso “virginal” opositor… contra tudo isso tivemos de jogar, sob o anunciado “espectro” do adversário não querer comparecer para jogar ou de nos querer imputar a prática de um crime… contra as contradições dos serviços de saúde, contra a miopia das decisões da gente que manda e decide… que proíbe dois jogadores do SCP que estão óptimos de saúde, sem qualquer maleita, sem qualquer infecção “covid”… mas que por teimosia, casmurrice, miopia, ou lá o que quiserem dizer e chamar não deixam esses jogadores exercer a sua profissão, ou seja, jogar futebol com a camisola do SCP! Prejudicam, assim, esses jogadores, prejudicam o SCP… prejudicam a seriedade das provas dos clubes profissionais de futebol!

Jogámos contra tudo isso… e no final (sem um jogo que deslumbrasse, bem sabemos) bastou acelerar um bocadinho… e pum, dizimámos o nosso opositor, campeão nacional em título e constantemente incensado na comunicação social! Foram dois belos golos do Jovane! Lindos de ver… e de viver! De festejar! Do outro lado, ficou a “azia imensa”… provocada por o SCP ter uma “vitória caída do céu”, como disse o treinador adversário… esquecendo que o golo do seu clube é que foi, esse sim, uma “bola caída do céu”… um golo mal amanhado, lícito, mas feio, cheio de acasos e fortuitos toques na bola, incluindo um triste remate falhado… que por mero acaso, de tão mal feito que foi, até surpreendeu tudo e todos, incluindo o próprio… e foi golo… um golito “pim”… triste e infeliz… acabrunhado, envergonhado! Esse mesmo treinador, um homem que prima pela boa educação, como todos sabemos, proferiu – no auge do seu “mau perder”… no “zénite da sua azia”… com aquele infinito olhar vazio e impotente que tão bem conhecemos das infindáveis finais que consecutivamente perde com o SCP – mais umas “pérolas”… como aquela de que “sem fazer nada” o SCP tinha ganho… pois, “na verdade é verdade” que para lhe ganhar não é mesmo preciso muito… chega correr um pouco mais nos últimos cinco minutos de jogo que resolvemos sempre o problema! Mérito do SCP! Total demérito de quem, a ganhar aos 86 minutos de jogo, com a passagem à final na mão… se deixa infantilmente ultrapassar… é que não foi só empatar… foi mesmo perder… na nossa óptica ganhar, com dois golos nos últimos minutos de jogo, o último dos quais a coroar – deixando o louvado Pepe nas covas – a melhor jogada de futebol de contra-ataque de todo o desafio! Golo esse que, aliás, resulta de uma das poucas vezes em que o inefável João Pinheiro não cortou as nossas recuperações de bola… ou porque “inventava” faltas dos jogadores do SCP ou porque apitava para marcar falta em benefício do infractor, desse modo impedindo as saídas rápidas em contra-ataque que tão bem o SCP faz e de que tanto gosta! E – para terminar – que dizer do critério disciplinar do “abeto” em causa… dá arrepios o seu voluntario pudor em não mostrar amarelos, no mínimo, na falta sobre o Nuno Santos logo aos seis minutos de jogo e na falta de Pepe (pisão no calcanhar, uma das “especialidades” deste “desportista”) na segunda parte sobre o nosso TT!

Nota Final 1 – acabou a novela Rúben Amorim… a novela do “senta no banco ou não senta”! Do “fala ou não fala”! Rúben frequenta o nível IV da formação de treinadores e – tal como a FIFA define para todo o futebol mundial – pode mesmo assumir-se de corpo inteiro como treinador! Ainda assim há por aí uns “zés pereiras”, quais “cabeçudos”, que resolvem continuar a perorar sobre este tema… tema que fica, pois, confinado a propósitos meramente carnavalescos… coisa de “gigantones”, portanto! E que bem o Rúben falou, quando disse… o Miguel Oliveira também não tem carta de mota… e – com a sua mota – até voa! É o eterno problema dos medíocres… agarram-se à forma… e esquecem a substância! Força Rúben!!!

Nota Final 2 – temos de continuar atentos às arbitragens… a todas, mas muito especialmente às do Campeonato Nacional… é que os “campos inclinados” que temos sofrido nos últimos jogos pronunciam um crescendo de pouca-vergonha que se encaminha para ter o seu ponto alto quando recebermos as inefáveis criaturas do “processo e-toupeira”! É ver a protecção que esses “monstros da bola” recebem jogo após jogo… em que tudo lhes é permitido, tudo lhes é tolerado… fazem o que querem e como querem… nós, por muito menos, tivemos o Pote expulso pelo Sr. Godinho em Famalicão… o mesmo Sr. Godinho que agora acaba de tudo permitir ao dono da “pizz… eria” da Segunda Circular! Atenção, pois, muita atenção às diatribes desta gente! Como diz o nosso capitão Coates… “A luta continua”! Onde vai um vão todos!

VIVA O SPORTING CLUBE DE PORTUGAL!!!

Arranques e paragens

Por Miguel Braga*
14 Jan, 2021

(...) continuem a lutar e a trabalhar como Leões, com todas as forças e empenho que nos caracterizam. Frente ao Rio Ave FC, o Sporting CP vai à procura da sua décima segunda vitória em catorze jogos

A viagem do Sporting CP ao arquipélago da Madeira ficou marcada por sentimentos contraditórios, fruto de resultados opostos frente ao CD Nacional e ao CS Marítimo. No arranque para o campeonato, a equipa de Rúben Amorim deu uma prova cabal do seu valor, numa noite de tempestade, muita chuva e uma dose generosa de vento que transformaram o relvado numa piscina pouco recomendável para a prática do desporto-rei. 72 horas depois, no jogo da Taça frente ao CS Marítimo, o objectivo não foi cumprido, provando que o futebol é, por vezes, inglório e que, quando assim é, os audazes ficam a descoberto. 

Se no primeiro jogo, a equipa conseguiu atingir patamares exibicionais de excelência, na segunda partida ficou a sensação amarga de que tantos remates poderiam e deveriam ter dado em golo. A uma equipa que tem marcado em todos os jogos, que lidera a classificação da Liga com o segundo melhor ataque da prova e o melhor marcador a nível individual, só se pode pedir que continue a lutar e a trabalhar como Leões, com todas as forças e empenho que nos caracterizam. Frente ao Rio Ave FC, o Sporting CP vai à procura da sua décima segunda vitória em catorze jogos – perdeu apenas pontos nos famigerados jogos contra FC Porto (em casa) e FC Famalicão (fora).

Ainda no futebol, tanto a equipa B como a de sub-23 assinaram vitórias nos respectivos jogos, com destaque natural para o regresso aos golos de Bruno Tavares e no feminino, a equipa de Susana Cova conseguiu a proeza de alcançar a décima vitória consecutiva da época. Estamos na luta.

Também nesta edição do Jornal Sporting, damos conta de mais uma vitória dos pupilos de Luís Magalhães. Na partida mais equilibrada até ao momento, o Sporting CP venceu e convenceu frente à bicampeã UD Oliveirense, num jogo com direito a prolongamento, conseguindo ainda os feitos de terminar a primeira volta isolado na frente da Liga Placard e de manter a invencibilidade. Travante Williams, mais uma vez, foi considerado o MVP do jogo, com 27 pontos da sua responsabilidade. De igual forma, destacamos a vitória no hóquei em patins sobre o HC Tigres, que mantém a equipa de Paulo Freitas invicta e em primeiro lugar do campeonato, sendo, até à data, a única equipa que ainda não provou o sabor da derrota na prova.

Na terça-feira o nosso futsal alcançou mais uma vitória folgada – 4-0 frente ao CRC Quinta dos Lombos – e prepara agora a participação na UEFA Futsal Champions League, competição que vencemos em 2018/2019. O voleibol também entrou em 2021 com o pé direito, depois de duas vitórias que nos dão a possibilidade de alcançar o quarto lugar em caso de nova vitória no próximo domingo.. 

Saímos dos campos e courts, directamente para a pista, com duas entrevistas a dois valores do atletismo nacional. No passado fim-de-semana, no Meeting Moniz Pereira, Rosalina Santos regressou à competição e fê-lo em força, batendo o seu recorde pessoal dos 60 metros em pista coberta, tornando-se a terceira melhor portuguesa de sempre na distância – atingindo também os mínimos de qualificação para os próximos Campeonatos da Europa em pista coberta, que se realizam na cidade de Toruń, na Polónia, no próximo mês de Março. Já Sara Catarina Ribeiro, especialista nas várias vertentes do fundo e meio-fundo, campeã da Europa em pista e corta-mato, revela que só acredita na sua estreia nos Jogos Olímpicos quando se vir na pista. São estes os tempos de indecisão e dúvida que vivemos, fruto da pandemia da COVID-19. Os próximos meses serão determinantes para ver como o país e o mundo reagem a mais uma vaga eminente. 

 

Editorial da edição n.º 3802 do Jornal Sporting

* Responsável de Comunicação Sporting Clube de Portugal

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