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Opinião

Jogo a jogo

Por Pedro Almeida Cabral
04 Fev, 2021

(...) há uma entrega, um empenho e um esforço que, combinados com a alegria confiante dos nossos jogadores, tornam este Sporting CP um adversário temível

Jogo a jogo, vai ganhando o Sporting Clube de Portugal pontos para o campeonato. À beira de terminar a primeira volta – falta apenas o jogo com o CS Marítimo na Madeira –, comanda o Sporting CP com 42 pontos, mais quatro que o FC Porto e mais nove que o SC Braga e que o SL Benfica. A última partida, contra o SL Benfica, nunca seria apenas o jogo da 16.ª jornada. Pelo que rodeia este dérbi, há sempre algo mais em causa. Mas a vitória valeu os três pontos de sempre. E nada mudou no topo, a vantagem do Sporting CP face ao FC Porto continua a ser de quatro pontos, havendo ainda muito campeonato para jogar.

Ainda assim, não podemos perder de vista o significado desta vitória. Os recordes existem para ser batidos. E os resultados negativos também. Há nove anos que o Sporting CP não levava de vencida o SL Benfica em casa para o campeonato. A última vez tinha sido em 2012, com um golo solitário marcado por Wolfswinkel. Nove longos anos! Nunca poderá o Sporting CP aspirar a grandes voos passando tanto tempo sem conquistar três pontos em casa a um dos crónicos candidatos ao título. Encerra-se um ciclo negativo, que esperemos que nunca mais se repita.

Para além da vitória, há algo neste Sporting CP que nos agarra. As equipas jogaram sempre encaixadas, não dispondo de grandes oportunidades, nem havendo rasgos individuais. Só que há uma entrega, um empenho e um esforço que, combinados com a alegria confiante dos nossos jogadores, tornam este Sporting CP um adversário temível. O golo de Matheus Nunes conta esta história. No final do jogo, com o SL Benfica com as linhas subidas, adivinhava-se uns últimos minutos sufocantes para a equipa Leonina. Não foi assim. Em insistência e em crença, a equipa do Sporting CP subiu até onde pôde e seria Matheus Nunes a finalizar com grande oportunidade o único golo da partida. O mesmo Matheus Nunes que chamado a substituir Palhinha, que quase não jogou pelas confusões do Conselho de Disciplina da Federação (o que fica para outra crónica), soube estar à altura do desafio. São jogos como este que demonstram que vale sempre a pena lutar olhos nos olhos com qualquer adversário. E é com esta atitude que o Sporting CP continuará a entrar em campo, jogo a jogo, até ao fim do campeonato.

 

Janeiro vitorioso… e Fevereiro promete!!!

Por Tito Arantes Fontes
04 Fev, 2021

(...) já estamos em Fevereiro… ou seja, ultrapassado está o terrífico Janeiro… o mês em que vários “oráculos” balbuciavam que iríamos fraquejar, alguns até – após a nossa brilhante vitória na Taça da Liga – fazendo contas de “sumir”

1. Escrevo depois de ontem à noite o Sporting CP ter ganho de modo categórico ao seu rival da Segunda Circular! Foi uma bela vitória! Saborosa! Mais saborosa porque obtida através de um golo pleno de oportunidade já nos “descontos”! E que merecido que foi esse nosso golo! Obrigado Matheus Nunes, “ganda joga” que fizeste! Obrigado TT, foste o “maior” (adorei aquela de “olhares” o velho e experiente Otamendi no “olho”… a pô-lo no sítio!). Fizemos o dobro dos remates à baliza do nosso adversário (que – é bom sublinhar – não teve uma única verdadeira e clamorosa oportunidade de golo!). Tivemos o dobro das acções ofensivas na área adversária, várias constituindo-se como – de longe – os lances mais vistosos e perigosos do jogo, máxime o remate de cabeça do Neto aos 40 minutos de jogo! Tivemos oito cantos a nosso favor e do outro lado apenas um contra nós! Foi justo! Foi justíssimo! E tudo isto num jogo “tacticamente amarrado”, cheio de “duelos”, como agora se diz, muito disputado, muito intenso… um bom jogo de futebol, emotivo até ao fim! A arbitragem foi a prova que Soares Dias é, quando quer, um bom árbitro! Pena é que – contra nós – muitas vezes “não queira” ser esse “bom árbitro” que tem capacidade para ser… e que, por isso, como bem nos demonstrou em jogos passados, nos prejudique com acinte, muitas vezes com perverso acinte mesmo! Quem apita como ontem Soares Dias apitou está mesmo obrigado a deixar-se de “dolos”, de todos os “dolos”, incluindo os “dolos intensos”, de que tanto tem padecido quando tem de apitar o SCP! E, claro, que à boleia da nossa justa vitória, não estou a salientar os seus maiores erros de ontem… a não expulsão de Gilberto aos 63 minutos, por acumulação de amarelos, e o facto do inenarrável Pizzi só ter visto amarelo aos 75 minutos, depois das inúmeras faltas que andou a distribuir durante o jogo todo!

2. O nosso Rúben Amorim festejou com entusiasmo, com garra e com querer o nosso golo! Está – como desde que chegou a Alvalade, é mais do que evidente – muitíssimo motivado e focado no excelente trabalho que tem vindo a fazer. E – claro – continua também a exibir-se de modo superior nas intervenções públicas, como se nota nas conferências de imprensa com que sistematicamente nos brinda. No final do jogo deste eterno dérbi assistimos, pois, a mais uma notável prestação. É “jogo a jogo”… e agora o mais importante é o desafio na Madeira, já na próxima sexta-feira, contra o CS Marítimo. Este é para ganhar, vingando a eliminação da Taça de Portugal! Saliento ainda, entre as muitas coisas que Rúben tem dito, uma que me é especialmente querida: é que é mesmo muito difícil marcar golos ao SCP! Só sofremos nove golos em 16 jogos! E quase que não há oportunidades de golo contra nós… ontem não houve mesmo! Os nossos “trintões” estão ali concentrados: Adán (belo guarda-redes), Neto (experiência), Coates (imperial) e Feddal (coragem) têm sido inultrapassáveis… e sempre que necessário contam com o apoio de jovens já certezas como Gonçalo Inácio e Eduardo Quaresma! E ainda com a preciosa ajuda dos laterais Porro e Nuno Mendes… os dois, soberbos!

3. Recebemos, agora, três reforços que nos parecem de peso: Paulinho, João Pereira e Matheus Reis! Cada um com a sua missão específica! Cada um com o seu valor! Cada um por uma razão própria! E tudo isso o Rúben Amorim já bem explicou! Bem-vindos e boa sorte! É só seguir o exemplo dos que cá estão! São reforços, são nossos! Atrevo-me a confessar que ao saber ontem da notícia me lembrei de outro “trio de luxo” que fomos buscar há uns vinte anos atrás na “janela de Inverno”… André Cruz, César Prates e Mpenza… e depois foi o que todos sabemos! E festejámos!

4. E sim, já estamos em Fevereiro… ou seja, ultrapassado está o terrífico Janeiro… o mês em que vários “oráculos” balbuciavam que iríamos fraquejar, alguns até – após a nossa brilhante vitória na Taça da Liga – fazendo contas de “sumir”… pois bem, tudo ultrapassado! Lembrar que este mês tivemos o épico jogo com o CD Nacional, o contratempo da partida com o Rio Ave FC, a jogatana no Bessa e o dérbi com a “confraria dos padres”! E no meio disso a vitória na Taça da Liga! E a infeliz eliminação da Taça de Portugal. De salientar que neste conjunto de “jogos de Janeiro” ganhámos ao FC Porto, ao SL Benfica e ao SC Braga! Ganhámos sempre! Ganhámos sem apelo nem agravo a todas estas equipas “incensadas” pela generalidade dos comentadores da nossa praça… estas equipas que estavam a melhorar, a subir na respectiva forma… vinha aí, pois, o “ai Jesus”… afinal… veio o SCP!

5. Lembrar, por último, que tudo isto foi feito lutando fora de campo contra muitos outros factores… “ele” foi aviões que aterram ou não aterram, “ele” foi jogos que se querem jogar mas afinal são adiados, “ele” foi testes que dizem “covid sim” e são “covid não”, “ele” foi cartões que sim… mas que depois Fábio diz que não… “ele” foi tudo… e o SCP a sofrer, a ser vilipendiado, a ser torturado… tudo ultrapassámos! E – no meio disto – ganhámos um “mártir”… o nosso Palhinha… que justamente foi “salvo” por uma brilhante decisão dos nossos tribunais, que viram o que o Conselho de Disciplina (CD) não viu! E decidiram de modo lesto… o que provocou o triste e lamentável comunicado do CD da FPF… está tantas vezes calado… e bem calado (e ultrapassado) devia mesmo ter ficado!

Viva o Sporting Clube de Portugal!!!

As bases estão lançadas

Por André Bernardo
28 Jan, 2021

“Sejamos luta quando for preciso, E arte quando for a hora, Mas sempre ‘Sporting’”

Taça da Liga

No passado sábado, horas antes da final da Taça da Liga, recebi de um amigo, praticante de capoeira, uma SMS com o seguinte texto: “Sejamos luta quando for preciso, E arte quando for a hora, Mas sempre ‘Sporting’”. A frase original refere-se à “capoeira” e não ao “Sporting”, mas dizia ele que achava que a mesma representava na perfeição o espírito desta equipa dentro de campo e os valores que representa e pelos quais se guia fora dele. 

Não posso estar mais de acordo e penso que a frase tem a virtude de conseguir espelhar, de forma sublime e em poucas palavras, aquilo que tem sido o equilíbrio entre os momentos de luta e arte que esta equipa tem sabido demonstrar.
 
O jogo contra o CD Nacional, que nunca devia ter sido jogado, foi o apogeu da capacidade de luta “física” desta equipa. A meia-final contra o FC Porto, o epítome da luta de “espírito” de quem nunca baixa os braços, e que culminou com a “arte” de Jovane a fazer dois golos. 

A final contra o SC Braga teve os dois bem doseados ao longo do jogo e culminou com a merecida e justa conquista da nossa terceira Taça da Liga.  
São também três as Taças que o Sporting CP já conquistou na era pós-Alcochete em menos de dois anos e meio, mas, acima de tudo, queria destacar que neste período conseguimos lançar as bases para o futuro do Clube e esta é uma Taça made in Sporting.

Made in Sporting. Foram seis os jogadores do Sporting CP pertencentes à formação num plantel com 12 jogadores com menos de 23 anos, seis iniciaram a final como titulares, três deles são ainda juniores. 
E esta Taça é especialmente saborosa precisamente porque é o selar com Glória de um caminho trilhado também ele entre a luta e a arte na implementação de um modelo que passou, entre outras coisas, pela reconstrução da Formação, com a adopção de um modelo inovador centrado no jogador e num investimento em recursos humanos e físicos para oferecer as melhores condições possíveis à concretização do mesmo. 

As bases estão lançadas

Antes de atravessar o Rio Rubicão, Júlio César terá hesitado antes de proferir a frase Alea Jacta Est – “a sorte está lançada” –, que ficaria célebre por significar “uma decisão enérgica e grave, geralmente irreversível, depois de se ter hesitado muito”*.
Ao contrário de Júlio César não hesitámos na decisão de apostar na Formação, assim como não hesitámos na execução dos restantes eixos estratégicos que definimos e que estão em curso. Mas é importante realçar várias coisas. 

A primeira é que antes de eles se tornarem visíveis há um trabalho invisível que tem de ser feito e que não tem necessariamente efeitos imediatos. 

A segunda é que nenhum modelo é imune ao seu contexto e, deixando de fora uma série de condicionantes que poderia referir, continuamos em pandemia e perante uma das maiores crises de sempre. 

A terceira é que um bom modelo é aquele que deixa as bases prontas para a sua própria adaptabilidade, capacidade de aprendizagem e resiliência a novos contextos inesperados. 

A última é que é bom ter sempre presente que este caminho não é irreversível e que estas bases podem ser facilmente destruídas se cairmos na tentação do imediato e quisermos queimar etapas. Mas aquilo que podemos dizer, com satisfação porque foi aquilo a que nos comprometemos, é que, com luta e arte as bases estão lançadas. 

 

* Definição do Dicionário Priberam de Língua Portuguesa.

 

Editorial da edição n.º 3804 do Jornal Sporting

Olhar em frente

Por Miguel Braga*
28 Jan, 2021

Sobre uma ou outra voz que continua a ter dificuldades em digerir estas vitórias do Sporting CP, recordemos as palavras de Sófocles: “apenas o tempo revela o homem justo; basta um dia para pôr a nu um pérfido”

Depois da vitória frente ao FC Porto, foi a vez do Sporting CP medir forças com o SC Braga, no Estádio Municipal de Leiria, o palco da final da Allianz Cup. Antes do jogo começar, nota muito positiva para a cerimónia digital apresentada pela LIGA Portugal, dignificando o momento, fazendo esquecer, por momentos, as particularidades impostas pela pandemia que vivemos e que mudou o nosso dia-a-dia.

A vitória foi justa, inequívoca e merecida. Entrámos em campo com três jogadores com idade júnior, num total de seis made in Sporting: falamos de Nuno Mendes, Gonçalo Inácio e Tiago Tomás, por um lado, e de João Palhinha, João Mário e Jovane Cabral, por outro. Foi também a vitória de um modelo implementado no Sporting CP há cerca de dois anos e que tem na Formação uma das suas grandes apostas.

De realçar, o facto de esta ter sido uma conquista com o treinador que na época passada ganhou esta competição por outro clube e que foi uma aposta clara do Sporting CP há menos de um ano. Não vale a pena recordar o que se disse e escreveu na altura, convém sim reforçar que esta foi uma (boa) decisão impactante no presente e futuro do Sporting CP.

Esta foi também a terceira Taça conquistada na era pós-Alcochete. Um importante marco para o Clube e prova da resiliência Leonina. E agora, é altura de continuar a trabalhar. E olhar em frente e continuar a pensar única e exclusivamente no próximo jogo. É sempre este que queremos vencer. Mas regressando ainda ao palco de Leiria, uma palavra de apreço também para a exibição imaculada de Sebastián Coates, o nosso “El Patrón”, exemplo dentro e fora do campo e peça fundamental no centro da defesa desenhada pela equipa técnica. Dois momentos ainda para mais tarde recordar: os jogadores a cantarem “O Mundo sabe que” no regresso a Lisboa e a voz da experiência de Luís Neto na conferência de imprensa pós-jogo.

E tal como Rúben Amorim disse nos dias seguintes à conquista, “foi um título muito bom, com um sabor muito importante naquele dia. Hoje não sabe a nada”. E a resposta da equipa foi, mais uma vez, positiva, com uma exibição personalizada num campo sempre complicado. Além do mais, este Boavista FC tem, nos dias de hoje, ao comando da equipa, um dos treinadores portugueses mais experientes e um leque de jogadores com currículo para dar e vender, como são os casos de Javi Garcia e Adil Rami. Para a história fica mais um golo de Nuno Santos – a fazer a sua época mais goleadora, com seis golos – e uma verdadeira obra-prima do lateral todo-o-terreno, Pedro Porro, num remate intencional, forte e colocado. 

Sobre uma ou outra voz que continua a ter dificuldades em digerir estas vitórias do Sporting CP, recordemos as palavras de Sófocles: “apenas o tempo revela o homem justo; basta um dia para pôr a nu um pérfido”.

 

* Responsável de Comunicação Sporting Clube de Portugal

É nossa!!!

Por Juvenal Carvalho
28 Jan, 2021

O êxito está sempre mais perto quando existe um rumo. E quem assumiu este rumo merece dos Sportinguistas o seu apreço

Se o tempo na cidade de Leiria era, como em todo o país no passado sábado, de intempérie, e o relvado obrigava a lutar ainda mais, os nossos Leões, com a garra que lhes é tão peculiar, disseram presente e trouxeram para o Museu, com a vitória nesta Taça da Liga, o quinquagésimo primeiro troféu em provas oficiais do Sporting Clube de Portugal no que concerne à nossa equipa mais representativa do futebol profissional.

São, mais concretamente, 22 títulos máximos de Campeão Nacional – mesmo que uns teimosamente tardem em reconhecer a evidência e queiram que seja na versão 18+4, 17 Taças de Portugal, oito Supertaças Cândido de Oliveira, três Taças da Liga e uma Taça das Taças, a única competição europeia vencida pelo nosso Clube no desporto‑rei, com o tão famoso cantinho do Morais ante os húngaros do MTK Budapest na finalíssima. É este o nosso historial no futebol sénior, que a somar a um todo gigantesco nos faz de longe o Clube mais ganhador do desporto português e um colosso igualmente além‑fronteiras.

Na sua “Pedra “Filosofal”, António Gedeão dizia que “sempre que um homem sonha o mundo pula e avança”. Adapto para a nossa equipa, dizendo que sempre que os rapazes de Rúben Amorim jogam, o mundo Leonino extasia e se orgulha.

Com que garra e bravura os nossos Leões se apresentaram nesta final. Foi mesmo um Leão anfíbio, devido ao estado do tempo, que lutou por cada bola como se fosse a última, num colectivo que faz muitos anos não me lembrava, que trouxe mais um troféu para Alvalade.

Foi sob a liderança em campo do “comandante” Sebastián Coates, que esteve imperial, ao ganhar todas as bolas, que a equipa do Sporting CP puxou dos galões de grande, porque para se ser grande não basta apregoar, é preciso sê‑lo mesmo, que daria o mote para mais um troféu. 

Voltamos a orgulhar‑nos da fornada “made in Sporting”. No onze começámos com seis meninos da casa. Gonçalo Inácio, Nuno Mendes, João Palhinha, João Mário, Tiago Tomás e Jovane Cabral, e no banco tínhamos ainda Luís Maximiano e Daniel Bragança. 

A juntar a isto a assertividade nas contratações de Adán, um guarda‑redes que dá pontos e troféus, Zou Feddal, Pedro Porro, Pote, Nuno Santos, Tabata e Antunes, uma coisa todos temos a certeza. O caminho faz‑se caminhando, mas está trilhado e é por aqui. 

O êxito está sempre mais perto quando existe um rumo. E quem assumiu este rumo merece dos Sportinguistas o seu apreço. 

O risco assumido com a contratação de Rúben Amorim foi grande, mas começa a dar frutos. Por tudo o que disse atrás. Sabemos para onde vamos. Existe um fio condutor. Muito falta ainda no campeonato em que lideramos. Terá de ser com sangue suor e lágrimas a cada jogo. Faltam 19 finais até ao fim. Nada está ganho, bem pelo contrário. De uma coisa, no entanto, tenho a convicção. Vão ter que nos aturar, somos feitos da raça que nunca se vergará. Os nossos rapazes dão na plenitude expressão ao #OndeVaiUmVãoTodos. São feitos de Sporting. 

Nós acreditamos em vocês!

Taça Ligada ao Sporting CP

Por Pedro Almeida Cabral
28 Jan, 2021

(...) o Sporting CP parece estar mais alinhado com a terceira prova do futebol português: nos últimos quatro anos, trouxemos a Taça da Liga para o Museu por três ocasiões

Chegar, jogar e vencer. Foi esta a história do Sporting CP na mais recente edição da Taça da Liga. Em 180 minutos se fizeram dois jogos e se derrotaram duas das actuais melhores equipas do futebol português. Primeiro FC Porto, com dois tiros de Jovane Cabral, e depois SC Braga, numa final plena de paciência e oportunidade, com um magnífico golo de Porro. Foi a terceira Taça da Liga do Sporting CP. Passámos a ser o segundo Clube com mais vitórias na competição. Depois das duas finais perdidas nas primeiras duas edições, o Sporting CP parece estar mais alinhado com a terceira prova do futebol português: nos últimos quatro anos, trouxemos a Taça da Liga para o Museu por três ocasiões.

Rúben Amorim bem avisou que tinha estrela. O que talvez não esperássemos é que brilhasse tanto. A primeira parte da final com o SC Braga jogou‑se num terreno completamente encharcado. Passes errados, bola sem rolar e jogadas grotescas. O despique físico predominava, sobrando pouco para o futebol. No final da primeira parte, quando se esperava que a igualdade não iria ser desfeita, apareceu Gonçalo Inácio. Já se sabe que este jovem central (de apenas 19 anos) tem um acerto no passe invulgar, pontuando sempre o seu jogo com desmarcações de mais de meio‑campo. A sua primorosa assistência para Porro permitiu ao espanhol marcar o único golo do jogo, num espectacular remate cruzado, que nos viria a dar a vitória. A segunda parte foi diferente. A chuva parou e já se pôde jogar com mais condições. Os bracarenses tentaram, tentaram, mas Coates cortou o que havia para cortar, Palhinha destruiu o jogo que havia para destruir e Adán defendeu o que havia para defender. Assenta bem a Taça da Liga a este Sporting CP lutador, paciente e sereno.

Entrámos para a Taça da Liga como perdedores anunciados, saímos como vencedores incontestados. Começámos os dois jogos com vários atletas jovens e inexperientes, saímos com jogadores que conquistaram um título. Este Sporting CP vai fazendo o seu caminho, entrando em todos jogos para ganhar. E é assim que deve ser e tem que ser no Sporting CP.

 

Terceira Taça da Liga!!! (… e mais diabruras dos de sempre… dos árbitros!!!)

Por Tito Arantes Fontes
28 Jan, 2021

Bravo, leões!!! A Taça da Liga é nossa!!! Já está em Lisboa… ou seja, mais uma para mostrar aos “pigmeus” quando estes se querem esticar todos e pôr em “bicos de pés”… e que tão ridículos assim ficam!!!

Já cá canta!!! Mais um título para o nosso Sporting CP!!! A Taça da Liga!!! Pela terceira vez!!! Mais uma peça para o nosso fantástico Museu!!! Esta Taça corresponde – como todos nós sabemos – ao “resgaste” que, em 2018, fizemos da desgraçada “tacita lucílio”… cognome que foi atribuído à prova em singela “homenagem” que os Sportinguistas entenderam fazer a essa inesquecível e nefasta criatura que pululou anos a fio nos relvados (e que agora está no Conselho de Arbitragem da FPF!) a prejudicar o SCP e que alcandorou o zénite dos seus profundos e mortíferos ataques à Verdade Desportiva, quando – na final de 2009 – resolveu “abençoar” o nosso “diabólico” opositor com um penálti verdadeiramente caído dos céus… por fisicamente inexistente! Nessa altura, o nosso jogador Pedro Silva deu corpo e expressou o sentimento que todos nós Sportinguistas tivemos e arremessou, para o chão e com força, a medalha de vencido que – mal! – lhe foi atribuída! Ficou na Memória dos Sportinguistas esse gesto do Pedro Silva… jogador que, aliás, ficou na história do SCP sobretudo pelo mesmo! Esse episódio foi central no desprezo a que essa prova sempre foi vetada pelas gentes Sportinguistas! Era uma prova que estava “feita”, desde a sua origem, para ser ganha – de qualquer maneira e com violação das leis do jogo – por “outros”… até que em 2018… pum, ganhámos! E “resgatámos” a Taça da Liga! E repetimos o sucesso em 2019! E – agora – em 2021!

Foi uma bela vitória esta, de sábado passado! Soberba mesmo! Que nos deu especial gozo! Pela meia-final coroada (reviravolta no marcador) com os dois belos golos do Jovane! E pela jogatana da final, com mais um excelente golo do Pedro Porro, após milimétrico passe do Gonçalo Inácio! Certo é que os dois “colossos” do futebol português com quem jogámos – e na final four estiveram presentes aquelas que são, indiscutivelmente, as quatro melhores equipas portuguesas – foram devastados pelo SCP… um que ficou logo a meio caminho… atarantado, dizimado e perdido… fica sempre… e outro que mais uma vez veio, depois do jogo, exibir despudorada e tristemente a sua “dor”, da qual nunca se “salva”… lembremos a propósito que só nesse dia esse “messias”, em dois jogos seguidos, um de futsal e outro de futebol, encaixou uma dezena de golos do SCP… triste figura, pois… a que esse “salvador” sempre faz com o SCP!

Foi também uma vitória contra os “factores externos” ao futebol que tudo fizeram para nos enfraquecer… com testes, com resultados, com infectados “covid” que afinal nunca infectados estiveram… e nós com dois jogadores impedidos de jogar! Foi ainda uma vitória alcançada contra as arbitragens… máxime atendendo à revoltante actuação na final do nosso conhecido Tiago Martins, fã incondicional desde pequenino do “outro lado da Segunda Circular”… que atingiu – depois de ter permitido sem assinalar qualquer falta que o nosso TT ficasse a sangrar depois de ter sido barbaramente atingido na cara por cotovelo bracarense! – o seu clímax de desnorte e completo ódio ao SCP no minuto 94… em poucos segundos Tiago Martins conseguiu, numa final que estava a acabar, não marcar três faltas a favor do SCP… a primeira sobre o Pote, a segunda sobre o Neto e a terceira sobre o Palhinha… tendo mostrado, sequencialmente, amarelo ao Pote, amarelo ao Neto e depois encarnado ao Pote… tudo isto no espaço de menos de um minuto…  é obra! E tudo – além do mais – num período de descontos de cinco minutos que não tinha qualquer justificação… e que, injustificadamente, prolongou quase até aos 98 minutos… foi infame! Mesmo!

Bravo, leões!!! A Taça da Liga é nossa!!! Já está em Lisboa… ou seja, mais uma para mostrar aos “pigmeus” quando estes se querem esticar todos e pôr em “bicos de pés”… e que tão ridículos assim ficam!!!

VIVA O SPORTING CLUBE DE PORTUGAL!!!

Nota 1 – vimos a última meia hora do jogo da 15.ª jornada do Campeonato do “incensado” e “soberbo” – como a comunicação social insistentemente repete – actual campeão nacional… uma tristeza, um “massacre” do SC Farense… que nem os deixava respirar… no final uma cena de “quase pancadaria, com empurrões e tudo” entre dois dos jogadores azuis (incluindo o “santo” do Pepe!)… e o árbitro Manuel Mota a ver tudo… interveio e nem um amarelo, quanto mais as duas expulsões que se impunham! Vergonha!

Nota 2 – acabámos de ver o nosso jogo no Bessa! Vitória indiscutível! E, claro, o VARíssimo, logo que pôde, mostrou que tinha a “lição bem encomendada e estudada”… vai daí, numa eventual falta do Palhinha, que tinha acabado de entrar… aos 80 minutos, de um jogo sem quaisquer cartões até esse momento… mostra mesmo o amarelo ao nosso Palhinha, impedindo-o de jogar na próxima jornada com o clube visado no processo “e-toupeira”! Inenarrável! Um acto – há mesmo que dizer – sem pudor! Atentatório da Verdade Desportiva… atentatório até – em última análise – da própria Arbitragem! É que há erros… e outros que não são mesmo erros… são decisões de pouca vergonha! De nenhuma vergonha!

Nota 3 – façamos desta injusta expulsão do Palhinha do jogo da próxima jornada um momento de unidade extra, de garra imensa, de querer inquebrantável… e – focados e com coragem – saibamos unir-nos para alcançar a vitória nesse importante próximo jogo… e no fim, com brio e com garbo, saibamos oferecer e dedicar a mesma ao nosso Palhinha… afagando assim as lagrimas de Leão com que o mesmo hoje saiu do Bessa!!! Vamos a isso!!!

De Laplace a La Palice… e da “Teoria das Filas” a modelos de “Caixa Negra”

Por André Bernardo
21 Jan, 2021

(...) E terça-feira, de verde e branco, ganhou acima de tudo a Justiça e a Transparência que é aquilo que transforma uma vitória em Glória, à la Sporting

De Laplace a La Palice

Laplace. Se atirar uma moeda ao ar a probabilidade de sair cara ou coroa é de 50%. E se o fizer infinitas vezes a probabilidade é sempre a mesma porque cada lançamento é independente do outro. Isto obviamente se a moeda ou quem a atira não estiver viciada. É uma das leis da teoria das probabilidades, introduzida no século XVIII por Pierre de Laplace no seu “Essai philosophique sur les probabilité”.

Hoje também é conhecida a probabilidade de um teste PCR à COVID-19 ser falso positivo e ela é menor do que 1%, ou seja, a probabilidade de erro num teste é de menos de um teste errado em cada 100. Erro porque a pessoa testada não tem vírus, mas o teste indica que sim. 

Os erros acontecem, e quis o acaso que ao Sporting CP acontecessem em dois jogadores numa amostra de 30, desafiando o estatisticamente provável. E quis o acaso que ocorresse no jogo com o Rio Ave FC quando nessa jornada se disputava o clássico FC Porto vs. SL Benfica. 

La Palice. A expressão verdade de La Palice ficou conhecida pela estrofe em homenagem ao militar do mesmo nome na qual é referido que ele antes de ser morto estava vivo. A interpretação à letra do cântico fez perdurar a expressão popular em referência a um truísmo, daí em adiante também conhecido como Lapalissada. 

Ora o que deixa de ser Laplaciano para ser uma verdadeira Lapalissada é que se existe um falso positivo, o que é verdade é que Nuno Mendes e Šporar não têm COVID-19, tal como comprovado pelos três testes negativos adicionais que foram efectuados. 
E o que também é verdadeiro é que o director clínico da Unilabs enviou ao Sporting CP um e-mail em que reconhecia esse facto. Assim como são verdadeiras as suas declarações em que “tudo o que se passou depois daí (o ter validado os testes iniciais) não faço ideia. Não fomos contactados”. Ora, como o e-mail supra-referido atesta, o conteúdo desta declaração é falso, mas neste caso não tem nada de positivo. Ele não só foi contactado como aliás respondeu… até que deixou de responder. 

Também verdadeiro é o e-mail enviado pela Direcção-Geral da Saúde a este director, às 13h30 de terça-feira – dia do jogo do Sporting CP vs. FC Porto –, a solicitar a confirmação do conteúdo do anterior e-mail que mencionei, assim como é verdadeira a ausência de resposta por parte do mesmo. 

A resposta nunca chegou e o Sporting CP viu-se uma vez mais privado de poder utilizar ambos os jogadores. 

Ainda no domínio da estatística existem também os chamados modelos preditivos que detectam padrões de comportamento, dos quais destaco dois: a Teoria das Filas e os modelos de Caixa Negra

Da “Teoria das Filas” aos modelos de “Caixa Negra”

Teoria das Filas. A teoria das filas é um ramo da probabilidade útil na construção de modelos preditivos de formação de filas de forma a poder responder da melhor maneira a esta realidade. Recordo este tema apenas porque há uns anos atrás, quando estava no Brasil, um colega de trabalho carioca expert da área de modelos preditivos de Churn* me disse de forma jocosa, num contexto que agora não importa aprofundar, o seguinte: “André, o negócio é o seguinte, aqui neste caso a Teoria das Filas funciona de maneira diferente: a fila não anda igual para todos. Aqui o modelo é mais Caixa-Negra.
Caixa Negra. Os modelos de Caixa Negra são modelos abertos complexos que têm como principal curiosidade o facto de se conhecerem os seus inputs e outputs (resultado) mas não o seu funcionamento interno. Daí o nome de “Caixa Negra”.  

Infelizmente, no futebol português continuam a persistir muitas caixas negras, muito embora os inputs e outputs sejam conhecidos e repetidamente os mesmos. 

Cabe a cada um decidir que camisola quer vestir. Nós, como já disse em anterior editorial, por feitio e não defeito, não sabemos vestir outra que não seja a da Verdade Desportiva.
E terça-feira, de verde e branco, ganhou acima de tudo a Justiça e a Transparência que é aquilo que transforma uma vitória em Glória, à la Sporting.  

Fortnite. Já no Fortnite não cabe a qualquer um vestir a “skin” que quiser.  O Sporting CP é o único clube português que tem disponível a sua camisola (skin no jogo) verde e branca no Fortnite. O jogo lançou a sua entrada no ecossistema do futebol dia 19 numa parceria com 23 clubes a nível mundial, sendo o Sporting CP o único em Portugal. 

Nesta edição damos a conhecer mais detalhes daquele que é mais um marco importante no posicionamento da marca Sporting, naquela que hoje é a maior indústria de entretenimento do mundo – Gaming – e no seu mais forte jogo com 350 milhões de utilizadores a nível mundial. Dia 23 estará disponível e só há uma skin/pele a vestir, a mesma de sempre, a imaculada verde e branca.

* Churn é uma métrica de taxa de abandono de clientes de um determinado serviço.

 

Editorial da edição n.º 3803 do Jornal Sporting

Todos os jogos são finais

Por Miguel Braga*
21 Jan, 2021

Para a história ficará o resultado e a vitória do Sporting CP, carimbando a passagem para a 14.ª final da competição. No próximo sábado, teremos todos de ser Leões, seja em casa ou no relvado

A mentalidade de pensar cada jogo como o seu fim carrega-os com a carga de uma final, onde se torna imperativo vencer. É preciso manter a humildade, o trabalho, o foco e a estratégia nos objectivos definidos, por muito que exista ruído que serpenteia a longa caminhada. No próximo sábado, o Sporting CP jogará a sua quinta final da Taça da Liga e independentemente do adversário, continuar com a mesma atitude de crença e raça é fundamental.

Na meia-final da denominada Allianz Cup, frente ao actual campeão nacional, Jovane Cabral foi o herói Leonino, com dois bonitos golos, provando, mais uma vez, a competência e arte para levar a bola até ao fundo das balizas adversárias.

Foi em 2015 que o jogador entrou na agora Academia Cristiano Ronaldo, com apenas 16 anos, para a equipa de juvenis do Clube. Na sua estreia marcou quatro golos, nuns expressivos 15-0 frente ao GRAP. Na noite de terça-feira no Estádio Municipal de Leiria, Jovane foi o herói individual, mas o colectivo continua a ser a arma mais forte do futebol e a forma como foi construído o golo decisivo é prova disso mesmo: a presença e visão de Coates na defesa para se impor a Toni Martínez, lançando para Pedro Gonçalves; a execução, rapidez e oportunidade no meio-campo para colocar a bola na frente; a explosão, precisão e frieza no momento crucial frente à baliza de Jovane Cabral.

Num momento assinalado pelas redes sociais do Sporting CP, foi bonito de se ver a forma como os jogadores explodiram nesse momento. Das “molas” no banco de suplentes, de Max a Palhinha, de Quaresma a João Mário, de Emanuel Ferro a Antunes, à felicidade estampada no rosto de Coates enquanto corria para Adán, às palavras que Nuno Santos e Porro disseram agarrados a Jovane Cabral ou os saltos de Matheus Nunes, Bragança, Plata e companhia. E, claro, ao “Toma” que veio de lá de dentro, do timoneiro da equipa, Rúben Amorim. Onde vai um vão todos, e naquele momento, em todas as casas Sportinguistas, terá sido com certeza um momento para mais tarde recordar.

Para a história ficará o resultado e a vitória do Sporting CP, carimbando a passagem para a 14.ª final da competição. No próximo sábado, teremos todos de ser Leões, seja em casa ou no relvado.

Nota: o Sporting CP entra em 2021 com uma skin no sucesso mundial Fortnite. Em casa, tenho dois jovens que já desesperam pelo lançamento mundial no dia 23. Para se ter uma ideia, já este ano, o espanhol David “TheGrefg” Martínez bateu o recorde de utilizadores a assistirem em simultâneo a uma transmissão na plataforma Twitch, com mais de 2,5 milhões de “espectadores” a verem a apresentação de uma outra skin. O futuro também passa por aqui.

 

* Responsável de Comunicação Sporting Clube de Portugal

O eclectismo em modo europeu

Por Juvenal Carvalho
21 Jan, 2021

É caso para dizer “tanto eclectismo”, “tanto Sporting CP” também além-fronteiras. É este o nosso ADN. É isto que nos diferencia dos demais.

Sabemos todos o peso e o cunho ecléctico de uma história eminentemente ganhadora que nos diferencia.

Somos, depois dos colossos FC Barcelona e Real Madrid CF, o clube do velho continente com mais competições europeias conquistadas, e com a particularidade da diversidade das mesmas. Já ganhámos competições europeias no futebol, futsal, andebol, atletismo, hóquei em patins, judo e goalball, esta última com a particularidade de ser de desporto adaptado. Claro que não é coisa pouca. É mesmo feito só ao alcance de instituições grandiosas. E o Sporting Clube de Portugal não é grande... é imenso. 

Nesta temporada, e para aferir da grandeza atrás mencionada, apesar de já eliminados nas competições europeias de futebol, de ténis de mesa e de voleibol, o caminho a percorrer nas restantes está longe de estar terminado. Nem um tempo atípico levado por uma pandemia castradora, que até acaba por desvirtuar competições levadas pelas infecções em jogadores dos mais diversos plantéis, abate um Leão sedento de continuar uma história ganhadora.

Percorridos que estão ainda poucos dias do ano de 2021, e o futsal foi a modalidade a abrir as hostilidades europeias.

No passado sábado, dia 16 de Janeiro, o “João Rocha” abriu as portas à UEFA Futsal Champions League e coube-nos em sorte os dinamarqueses do JF Gentofte. O adversário não era, longe disso, opositor à nossa altura. Mas para os Leões, o respeito pelos adversários fez com que os 12-1 com que brindámos os nórdicos fosse marcado pelo não tirar o pé do acelerador. Os comandados por Nuno Dias não olham à valia dos opositores. A intensidade é sempre a mesma e começaram a competição com o pé direito.

Daqui a poucos dias será a vez do basquetebol, que invicto entre portas há mais de um ano, o que não deixa de ser sensacional, irá para a fase de grupos da FIBA Europe CUP, a disputar em “bolha” – sinais dos tempos – na Polónia. Num grupo de quatro a apurar dois, os opositores serão os israelitas do Nes Ziona, os húngaros do Szolnoki Olaj e os anfitriões do Ostrow Wielkopolski. A tarefa será árdua. A esperança é contudo verde. E como lutam os Leões de Luís Magalhães. Lutam por todas as bolas como se fosse a última.

Também no hóquei em patins se aguarda pelo começo da Liga Europeia, em que nos coube como adversários os espanhóis do CE Noia, os franceses do US Coutras e os germânicos do SK Germania Herringen, muito embora a federação internacional ainda equacione neste momento qual o modelo a disputar. Nesta modalidade temos mesmo a particularidade de ainda sermos o detentor do troféu. E lá estaremos para o defender com a garra do Leão.

Também no andebol, a partir do próximo mês de Fevereiro, será retomada a EHF European League, e aí o objectivo primordial imediato e perfeitamente possível, é o de passar a fase de grupos.

É caso para dizer “tanto eclectismo”, “tanto Sporting CP” também além-fronteiras. É este o nosso ADN. É isto que nos diferencia dos demais.

Que outro clube português se pode orgulhar de ter tanta modalidade a competir ao mais alto nível internacional? A resposta é fácil: nenhum!

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