Your browser is out-of-date!

Update your browser to view this website correctly. Update my browser now

×

Opinião

Arbitragem sem honra (mais episódios!)... e HONRA no futsal e no basquetebol!!!

Por Tito Arantes Fontes
31 Dez, 2020

(...) Ou seja, temos o Conselho de Arbitragem calado e remetido ao silêncio... e temos essa outra nefasta associação do futebol português que dá pelo nome de APAF também cobardemente calada e silenciosa...

A décima primeira jornada do Campeonato Nacional de futebol trouxe mais do mesmo... ou seja, intervenção directa, nefasta e decisiva da arbitragem nos jogos e até nos resultados dos três grandes!

O Sporting CP foi – mais uma vez e de modo clamoroso! – claramente prejudicado! Adán defendeu uma bola, chocou na sequência do lance com o jogador da Belenenses SAD... e, vá lá saber‑se porquê, o árbitro (o “vermelhusco” Rui Costa!) marca de imediato pontapé de penálti contra o SCP! E cartão amarelo para o Adán! O VAR (André Narciso de seu nome!), esse, ficou caladito... nem tugiu, nem mugiu... deixou seguir o monumental erro do inefável Rui Costa! E isto depois de no primeiro minuto o mesmo Rui Costa ter perdoado evidente cartão amarelo a jogador azul por falta (entrada dura) sobre o Palhinha... mesmo nas suas barbas! Lembrar a propósito o jogo do Gil Vicente FC em que o Palhinha – em Alvalade! – levou com amarelo logo no primeiro minuto! Critérios à la Rui Costa... vale tudo, sempre tudo... desde que em prejuízo do SCP!

Já para os lados da Luz assistimos a um miserável espectáculo de hiperproteção da arbitragem à “toupeiral” agremiação! O primeiro golo é precedido de evidente falta da “estrela alemã” que por lá pulula... o árbitro (outro “vermelhusco” nosso conhecido... esse mesmo, o Tiago Martins!) está perto... não viu... e o VAR (a excelsa figura do Bruno Esteves) não quis ver! Não contentes perdoaram ainda a expulsão ao Otamendi por acumulação de amarelos! E como se não bastasse ainda quiseram pôr a “cereja em cima do bolo”... e escamotearam vergonhosamente aos 75 minutos um monumental penálti a favor do desgraçado do Portimonense SC, último classificado! Inenarrável que o VAR – ao menos o VAR – não tenha assinalado esse evidentíssimo penálti! Um roubo!

Já o “celestial” clube do “apito dourado” continua a fazer jus aos seus pergaminhos quanto a favores da arbitragem nacional! Com efeito... só desse modo se consegue perceber como é que o Baró não foi expulso aos 30 minutos de jogo com segundo amarelo... ou há outra justificação? A verdade é que o arbitro Hélder Malheiro viu... viu mesmo, como bem se percebe nas imagens de televisão, mas não quis punir... perdoou... porquê? Porque Baró é jogador do todo poderoso FCP! Esse mesmo Hélder Malheiro desmonstrou também (e neste caso ainda bem!) como é que o malvado critério do Rui Costa no acima referido penálti do Adán estava mesmo errado... é que aos 47 minutos de jogo o guarda-redes do FCP cortou primeiro uma bola perigosa do ataque do Vitória SC, chocou depois com jogador vimaranense e o árbitro nada marcou... considerou um choque normal, sem falta de nenhum dos jogadores! Curioso é que o VAR também nada tenha assinalado... e quem era esse VAR? Quem era... pois, o mesmo Rui Costa que marcou o penálti contra o SCP, dois dias antes, em jogada idêntica! Escandalosa mesmo esta desavergonhada e despudorada dualidade de critérios!

É contra isto que o SCP tem – semana a semana e continuadamente! – de lutar! Sozinho!

Perante “isto”... muito e grave... esperamos, continuamos à espera dos comentários, comunicados, posições do Conselho de Arbitragem... sim, esse mesmo órgão que foi tão lesto a comentar um lance, e só um, do jogo do SCP em Famalicão... obviamente para dizer que o SCP não tinha razão no lance do golo do Coates... quando tinha toda a razão! Onde está ele agora? Desaparecido, envergonhada e hipocritamente desaparecido...

Ou seja, temos o Conselho de Arbitragem calado e remetido ao silêncio... e temos essa outra nefasta associação do futebol português que dá pelo nome de APAF também cobardemente calada e silenciosa... provavelmente ambos festejando com gáudio as lamentáveis exibições dos seus tutelados e associados neste último fim-de-semana!

Futsal – mais uma Taça de Portugal! A terceira consecutiva! Goleada das “boas” sobre o SC Braga... que o Salvador lá teve de embrulhar e engolir! Está o SCP de parabéns com mais este título!

Basquetebol – bela vitória sobre o FCP no João Rocha! E o SCP segue invicto e isolado no primeiro lugar do campeonato nacional!

VIVA O SPORTING CLUBE DE PORTUGAL!!!

2020, um ano de resiliência

Por Frederico Varandas
24 Dez, 2020

O Sporting Clube de Portugal soube reagir e resistir à avalanche causada por uma das maiores pandemias de sempre sem nunca comprometer a sua visão estratégica e caminho futuro

Caros Consócios,

Neste atípico ano de 2020 congratulo e agradeço a todos os Sportinguistas a coragem, a entrega e a resiliência demonstradas e que nos permitiram seguir em frente neste caminho árduo. 

O Sporting Clube de Portugal soube reagir e resistir à avalanche causada por uma das maiores pandemias de sempre sem nunca comprometer a sua visão estratégica e caminho futuro.

Um enorme agradecimento a todos os Sócios, Colaboradores, Atletas e Parceiros.

Realço também que encerramos este ano difícil fiéis ao nosso ADN na defesa e persecução de um desporto com um clima saudável e com foco no espectáculo, destacando-se a recente realização do webinar sobre o futuro do VAR, bem como a apresentação à Federação Portuguesa de Futebol de um parecer independente que confirma os quatro títulos de Campeão Nacional conquistados pelo nosso Clube entre 1921 e 1940.

O caminho que seguiremos em 2021 será o mesmo: decidindo com foco no necessário equilíbrio entre seguir o rumo definido sem desinvestirmos ou comprometermos o futuro, enquanto gerimos o presente com a máxima cautela e rigor para fazer face às dificuldades imediatas que o contexto pandémico nos exige. Sempre fiéis aos nossos princípios e valores e mantendo o nosso compromisso de responsabilidade social.

Temos ainda a recta final desta pandemia para combater e manteremos o foco no que está ao nosso alcance controlar. Passo a passo vamos superar os obstáculos que vão surgindo, sabendo que cada um deles nos aproxima do rumo definido.

Em 2021 vamos manter a aposta na formação, continuaremos o processo de transformação digital e concluiremos importantes passos na melhoria da experiência de todo o ecossistema do Sporting CP.

Encaramos o presente de frente, olhando para o futuro, e avançaremos juntos e em sintonia porque #OndeVaiUmVãoTodos.

Votos de um Feliz Natal e de um Próspero 2021 para toda a Família Sportinguista!

Boas Festas e viva o Sporting Clube de Portugal!

 

* Editorial da edição n.º 3799 do Jornal Sporting

Conteúdo bloqueado
Tenha acesso a conteúdos Exclusivos apenas para utilizadores registados e conteúdos PREMIUM para sócios registados.

O futuro começa aqui

Por Miguel Braga*
24 Dez, 2020

Do webinar “VAR Future Challenges” ficou também a certeza de que o Sporting CP quer ser uma alavanca fundamental na luta por um futebol melhor e mais transparente. E que não está sozinho nesse desejo

Foi na passada segunda-feira que o Sporting CP assumiu o seu papel de anfitrião de um webinar sobre os desafios futuros do videoárbitro (VAR) – nas páginas deste jornal contamos os pormenores sobre esta conferência. Uma reunião de mais de duas horas e meia que contou com a presença de vários especialistas internacionais e nacionais, que engrandeceram com a sua presença esta iniciativa do Clube.

Mais do que uma partilha de boas práticas, o webinar permitiu também perceber que há muito e boa gente que se dedica a pensar e a reflectir sobre os impactos do VAR no desporto em geral e na indústria do futebol em particular; que há grupos de estudo em diferentes países a analisar quem analisa, que o VAR é uma ferramenta e que como tal precisa de ser trabalhada e melhorada. “O objectivo é pensar em como melhorar o VAR como uma ferramenta importante para o desporto, para o árbitro. É uma ferramenta que veio para ficar, mas queremos melhor”, o mote foi dado pelo presidente do Sporting CP, Frederico Varandas.

Além de vários pontos de interesse internacional da reunião – da experiência de campo do melhor árbitro do mundo de râguebi, o galês Nigel Owens, aos conselhos sábios do neozelandês Paddy O’Brien, passando pela visão da sempre futurística MLS, ou pelos diversos enquadramentos das ligas europeias –, o webinar também contou os nacionais Helena Pires e José Fontelas Gomes que deixaram ideias, números e “notícias”. Sobre uma pretensão do Sporting CP, de tornar públicas as comunicações entre o videoárbitro e o árbitro de campo, Fontelas Gomes não fugiu à questão, muito pelo contrário. Segundo disse o presidente do Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) “neste momento é muito difícil colocar em prática as comunicações em tempo real”, admitindo, porém, que “no futuro, esta é a forma de dar maior transparência e credibilidade ao VAR”.

Também a directora-executiva da Liga Portugal fez um discurso com os olhos no futuro e na mudança por um futebol nacional mais transparente também na segunda Liga. Para Helena Pires “a importância da Liga NOS ter sido uma das pioneiras na introdução da videoarbitragem, esperando que um dia também consigamos ter esta ferramenta na Liga Portugal SABSEG. O alinhamento com a direcção da FPF tem sido total ao longo deste processo, sendo um esforço contínuo de a Liga Portugal disponibilizar as melhores condições para a implementação do VAR, apesar de reforçar que cabe à FPF a gestão do sector da arbitragem”. Sem se comprometer com datas, afirmou que espera ter, “um dia, o VAR na II Liga”.

Do webinar “VAR Future Challenges” ficou também a certeza de que o Sporting CP quer ser uma alavanca fundamental na luta por um futebol melhor e mais transparente. E que não está sozinho nesse desejo. É tempo de continuar a trabalhar, até porque o futuro começa-se a construir hoje.  

 

* Responsável de Comunicação Sporting Clube de Portugal

Um Natal de Leão

Por Juvenal Carvalho
24 Dez, 2020

Uma coisa é certa, do ponto de vista desportivo, este Natal em família – na família Leonina – traz esperança. A esperança inerente à nossa cor

Não é quadra que viva efusivamente do ponto de vista meramente pessoal. Não sou até muito de datas e destes simbolismos. Como se convencionou dizer, ninguém é igual a ninguém. Uma coisa sei, porque sou de mente aberta, e habituado a respeitar, e neste caso a ter que respeitar uma larga franja de pessoas, que familiarmente vivem o Natal de forma arreigada, não me quero fechar numa “bolha”, termo agora tão em voga nesta época de pandemia, e o meu propósito é desejar um Feliz Natal a todos os Sportinguistas espalhados pelo Mundo. Que tenham tudo o que almejam do ponto de vista pessoal e profissional, e que no plano desportivo desejem o mesmo que eu. Um Natal de Leão para todas as modalidades onde entrar o símbolo do Leão rampante.

Este é até um Natal que nem os mais pessimistas previam. Os tempos de hoje estão estranhos. A pandemia que nos veio ‘visitar’ não tem contemplações a raças, credos ou ideologias. Apanhou-nos a todos de surpresa e ninguém mais viveu como nos dias anteriores à Organização Mundial de Saúde ter declarado oficialmente a pandemia do século XXI provocada pela COVID-19.

As famílias terão de se cuidar. Os festejos estão muito limitados. As crianças aguardarão pelos presentes, mas sem a alegria de outrora. Sinais dos tempos, com a esperança que outros mais alegres hão-de vir.

E por falar de tempos alegres, e porque naquilo que nos une, que é o Sporting Clube de Portugal, os tempos de hoje, ao contrário dos da sociedade, são de esperança e de crença num futuro com prosperidade. No futebol, que é aquilo que mais apaixona a grande maioria de nós, faz algum tempo que não íamos à frente no Natal. Claro que ninguém ganha nada neste momento, mas uma coisa é certa, e como naquele velho ditado popular, candeia que vai à frente alumia duas vezes. Esta alegria ninguém nos tira. É factual. Também nas principais modalidades o nosso Clube está a liderar no basquetebol, no hóquei em patins, no futsal e no ténis de mesa. No sector feminino estamos na liderança no futebol e no hóquei em patins, o que elucida do bom momento vivido. Sabemos que em todas as modalidades só ganha um e que a disputa é árdua. Também nas designadas modalidades de alta competição, os clubes vivem tempos estranhos financeira e desportivamente. Uma coisa é certa, do ponto de vista desportivo, este Natal em família – na família Leonina – traz esperança. A esperança inerente à nossa cor.

E agora cuidem-se, para que o próximo Natal seja diferente para melhor. Sem máscaras, sem privações. Normal, portanto.

Um feliz Natal a todos sob o signo do Leão!

Febre amarela

Por Pedro Almeida Cabral
24 Dez, 2020

Não é justo que o Sporting CP tenha de jogar a gerir vários jogos ao mesmo tempo. Esta autêntica febre amarela deve descer para que todos joguem em pé de igualdade

Foi épica a vitória do Sporting CP contra o SC Farense. Contra uma equipa aferrolhada, valeu a insistência e a garra de acreditar até ao fim. Muito se falou do penálti de Defendi, o guardião da equipa algarvia, mas sem qualquer razão. Como já havia demonstrado na primeira parte, Defendi sai-se de entre postes com algum afoito. Naquela jogada, foi só mais uma investida descuidada. Desabridamente lá foi ele de braço esticado e punho erguido, qual manifestante em parada política, acertando em quem viesse. Bola ou jogador, tanto fazia. Primeiro a bola e depois a cabeça do pobre Feddal foram corridos a soco, ficando o marroquino a fazer gelo no balneário. Se isto não fosse penálti, os avançados do Sporting CP teriam que passar a andar de capacete em campo. Nada que não possa vir a acontecer, atenção.

Três pontos ganhos, o Sportinguista faz a habitual contagem dos cartões amarelos. Foram mais quatro. Nos dez jogos do campeonato até agora disputados, o Sporting CP tem até um jogo em que viu seis amarelos. Noutros dois jogos, vimos cinco amarelos, também noutros dois, quatro amarelos e, por fim, num outro jogo três amarelos. Não sendo uma equipa indisciplinada, este critério parece demasiado largo. Na dúvida, amarelo para o Sporting CP. Aliás, ainda está por explicar o amarelo mostrado a Nuno Santos após o final do jogo contra o SC Farense. Diz-se que o jogador leonino provocou a equipa adversária. Já vi as imagens uma dúzia de vezes e a única provocação que consigo ver é ao Nuno Santos, que nada fez para ser admoestado.  

Este exagero disciplinar desequilibra o campeonato, prejudica a competitividade e conduz a disparidades absurdas. É que até agora o SL Benfica, o FC Porto e o SC Braga têm, respectivamente, 19, 18 e 17 cartões amarelos, tendo o Sporting CP 31. Não se percebe esta contabilidade, sobretudo quando se conhece o estilo aguerrido de jogo de cada uma dessas equipas. Já temos quatro jogadores em risco de exclusão por um jogo, com quatro amarelos: Coates, Palhinha, Nuno Santos e Feddal. Continuando com as comparações, o FC Porto e o SC Braga não têm nenhum e o SL Benfica tem apenas um. No próximo domingo, jogamos contra a B SAD claramente condicionados, também a pensar no jogo seguinte com o SC Braga. Não é justo que o Sporting CP tenha de jogar a gerir vários jogos ao mesmo tempo. Esta autêntica febre amarela deve descer para que todos joguem em pé de igualdade.

 

Prémios Stromp 2020

Por Tito Arantes Fontes
24 Dez, 2020

O programa especial Prémios Stromp 2020 foi um grande momento de vida Sportinguista (…) Foi um momento de festa e de unidade do universo Sportinguista. Premiámos os nossos heróis! E isso nós – Sporting CP – gostamos de fazer!

A pandemia alterou as nossas vidas. Os Prémios Stromp 2020 também foram alterados. Desde logo com a drástica diminuição dos “premiados por inerência”. Tivemos apenas 10% desses premiados… ou seja, uma enorme redução de 90% nesses prémios. Consequência directa da COVID-19 e da falta de campeonatos europeus, mundiais e do postergar dos Jogos Olímpicos de Tóquio para 2021! Mantiveram-se, naturalmente, os demais “prémios por escolha”, nas habituais categorias que tão bem o universo Sportinguista conhece. No total foram atribuídos 16 prémios, sendo 14 “por escolha” e dois “por inerência”.

E tivemos também uma alteração profunda no modo como os Prémios são anunciados e entregues. Por razões óbvias não foi possível organizar e realizar o habitual jantar no Hotel Sheraton. Mas – hélas – temos a Sporting TV! E esta agarrou a ideia e fez um fantástico programa na passada sexta-feira, dia 18! E esse é o tradicional dia da entrega dos Galardões Stromp, exactamente por corresponder ao dia da fundação do Grupo Stromp no já longínquo ano de 1962. Desde aí – com início no ano seguinte à sua constituição – que o Grupo Stromp atribui todos os anos os seus Prémios. É – como todos sabemos – um momento alto da vida Sportinguista! Desde logo porque o patrono do Grupo Stromp e dos seus ambicionados Prémios é Francisco Stromp, o eterno sócio n.º 3 do nosso querido Sporting CP!!!

O programa especial Prémios Stromp 2020 foi um grande momento de vida Sportinguista. Recebi múltiplas manifestações de regozijo pelo mesmo. Centenas de comentários de satisfação e de puro amor Sportinguista. Foi um momento de festa e de unidade do universo Sportinguista. Premiámos os nossos heróis! E isso nós – Sporting CP – gostamos de fazer!

A décima jornada

No sábado, sofremos para levar de vencida o SC Farense. Isto de ganhar a “filiais” é muito complicado! É que do outro lado estão também… Leões! E isso é decisivo, como bem sabemos! Mas ganhámos, perto do fim do jogo, com um indiscutível penálti! Ainda vi as “carpideiras” do costume dizer e escrever, inclusive em títulos, que o golo foi depois dos 90 minutos… mentira! O penálti foi assinalado aos 86! E ainda vi defender-se que o penálti não foi penálti… confesso, tenho de lhes dar razão! É que não foi um penálti… foram dois no mesmo lance! Dois socos na cara dos nossos centrais Coates e Feddal! Ou – como o nosso povo costuma dizer – duas solhas, uma na cara do Coates e outra na do Feddal! Pois bem, as “carpideiras” do costume nem assim conseguiram ver o que se passava e reconhecer que uma “solha” na grande área é, no mínimo, penálti! É a cegueira em dose dupla! E não, essa não é provocada pela COVID-19… resulta do facciosismo que invade esses “virgens catedráticos” do ludopédio nacional! Tristeza!

Claro que noutros campos já outro tipo de decisões foram saudadas e aplaudidas… desde as selectivas cotoveladas que para uns dão direito a expulsão e para outros – no mesmo minuto – são merecedoras de “momento amnésico”… até aos empurrões nas costas que afinal quando sobre “celestiais figuras” já dão direito a indiscutíveis penáltis… ai Zaidu, ai do que te livraste tu…

É o degradante espectáculo do “dois pesos e duas medidas”… constante, repetido, gasto, vil… sempre seguido do passo seguinte… e venham lá mais processos contra o Sporting CP!!! Não, não nos calaremos!!! Somos milhões!!!

Viva o Sporting Clube de Portugal!!!

O historiador e o poeta

Por Miguel Nogueira Leite
17 Dez, 2020

(...) O Sporting Clube de Portugal ganhou 22 títulos e a sua história não será apagada por decreto. Foi o que aconteceu, e não o que poderia ter acontecido

Aristóteles terá dito um dia: “o historiador e o poeta não se distinguem um do outro pelo facto de o primeiro escrever em prosa e o segundo em verso. Diferem entre si porque um escreve o que aconteceu e o outro o que poderia ter acontecido”. Antecipando que há largas centenas de anos o enquadramento em que terá sido proferida esta citação não será exactamente o mesmo em que a utilizo, quando há dias a li, achei que, com os devidos distanciamentos, se adequava cabalmente ao tema deste editorial.

Infelizmente, não são raras as tentativas de se reescrever a história de países, governos, movimentos, instituições e até pessoas. Mas a verdade, os factos e consequentemente a história são únicos e não transaccionáveis.

O Sporting Clube de Portugal solicitou, pelo menos desde 2016, que os seus 22 títulos de Campeão Nacional de futebol fossem, final e formalmente, reconhecidos pela Federação Portuguesa de Futebol (FPF). Pelo menos desde 2017 foi criada uma comissão pela FPF para analisar esse tema.

Antes e depois desses acontecimentos, muitos adeptos do futebol português embrenharam-se em discussões variadas sobre o tema, invocando diversos argumentos, contra e a favor das diferentes teses, ora atribuindo, ora retirando títulos. Porém, até hoje, nada aconteceu.

Em resultado dessa estagnação, o Sporting CP entendeu auxiliar na formalização da verdade histórica do futebol português. O caminho para esse efeito só poderia ser um: sair de um debate que foi sério, mas que ainda assim carecia, em nosso entender, de um elemento adicional fulcral: base científica.

O tema tinha assim de ser analisado e estudado por quem de direito e que fosse idóneo para o caminho pretendido percorrer, e o estudo tinha de ser realizado de forma rigorosa, imparcial e, acima de tudo, contemplando todos os argumentos a favor e contra as diferentes teses existentes.

Essa missão foi confiada ao professor doutor Diogo Ramada Curto e ao doutorando Bernardo Pinto Cruz e resultou no parecer intitulado Os campeonatos nacionais de futebol de 1921 a 1940, que foi esta semana entregue pelo presidente do Sporting Clube de Portugal ao presidente da FPF.

Foi assim realizado ao longo de vários meses um trabalho notável de análise e estudo desta problemática, e em particular sobre a natureza das provas e a nacionalização do futebol português, também no âmbito do período do Estado Novo. Para esse efeito foram analisadas centenas de páginas e documentos, onde foram escrutinados também seriamente todos os elementos, indícios e teses que pudessem colocar em causa os 22 títulos ganhos pelo Sporting CP. A procura e análise foram sempre norteadas pela verdade histórica e não pela obtenção fictícia de títulos. Por essa razão, também esses elementos foram vertidos no parecer e valorados. E todos os caminhos levaram aos 22 títulos.

Aliás, consideramos pessoalmente que reveste de enorme interesse uma leitura atenta da acta do Congresso Extraordinária da FPF de 1938, não só por referência a este tema, mas também porque algumas matérias permanecem, a nosso ver, actuais no panorama do futebol nacional.

O Sporting CP nunca deixará de lutar pela verdade e transparência no desporto, e este é só mais um exemplo.

Evitando antecipar a leitura do referido parecer, não haverá agora dúvidas de que a FPF lavra num enorme erro, e que face às evidências constantes deste parecer, terá obrigatoriamente de o corrigir.  

O Sporting Clube de Portugal ganhou 22 títulos e a sua história não será apagada por decreto. Foi o que aconteceu, e não o que poderia ter acontecido.

 

P.S. – E sim, verificámos e o Sporting CP foi mesmo fundado em 1906. 

 

Editorial da edição n.º 3798 do Jornal Sporting

Taças ambiciosas

Por Miguel Braga*
17 Dez, 2020

Do lado dos Sócios e adeptos, todos queremos que continuem a acreditar nesta equipa e dinâmica, apoiando os jogadores em todos os momentos. Para começar bem 2021 é importante acabar 2020 com vitórias

Dois jogos, duas vitórias, cinco golos marcados e nenhum sofrido, um total de 21 jogadores utilizados nas duas eliminatórias das Taças, a de Portugal contra o FC Paços de Ferreira e a Allianz Cup frente ao CD Mafra. Rúben Amorim utilizou todos os jogadores que tem à sua disposição, com excepção de André Paulo (terceiro guarda‑redes), Jovane Cabral e Luiz Phellype, ambos a recuperar de lesão. Ou seja, aproveitou todo o talento à sua disposição, com a certeza de que na Academia de Alcochete existem ainda outros valores que, certamente, no futuro, ainda vão dar o seu contributo em prol do sucesso do Clube. A todos os jogadores, jovens ou nem tanto, que nunca se esqueçam das palavras de Sun Tzu: “As oportunidades multiplicam-se à medida que são agarradas”.

Na noite de terça-feira, se Rúben Amorim tem apostado de início em Nuno Mendes em vez de Vitorino Antunes, teria entrado em campo com o onze mais novo de sempre do Sporting CP. Uma curiosidade apenas, mas que não deixa de ser reveladora da aposta e espírito da equipa técnica e do Conselho Directivo. Sem medos e pensando na sustentabilidade e no futuro do Sporting CP.

“A nossa forma de olhar para as coisas é jogo a jogo, mas as taças são realmente assim, eliminando uma equipa a cada jogo, e nesse aspecto somos claros: queremos conquistar a Taça de Portugal, queremos conquistar a Taça da Liga e no campeonato vamos jogo a jogo, sabendo que vamos ter altos e baixos ao longo da época, fruto da juventude da equipa e da sua forma de estar, que vive muito da intensidade,” afirmou o treinador entre as partidas.

Passadas as eliminatórias, a concentração e foco de todos está novamente na Liga NOS e no próximo jogo contra o SC Farense, “uma equipa muito perigosa, que está a crescer”, como alertou o treinador. Do lado dos Sócios e adeptos, todos queremos que continuem a acreditar nesta equipa e dinâmica, apoiando os jogadores em todos os momentos. Para começar bem 2021 é importante acabar 2020 com vitórias. Este é um desejo de todos nós. O desejo de todos os Sportinguistas.

 

* Responsável de Comunicação Sporting Clube de Portugal

As vozes do dono

Por Juvenal Carvalho
17 Dez, 2020

(...) um pedido aos Leões comandados por Rúben Amorim. Continuem a praticar bom futebol e a ser uma muralha inexpugnável. E deixem-nos falar... porque será a voz da razão – neste caso a do bom futebol – contra as vozes do dono

Ainda sou do tempo, como dizia aquele bem conseguido spot publicitário, que as discussões de futebol se faziam entre amigos, de forma calorosa, e tinham como palco os cafés ou mesmo as ruas dos locais onde vivíamos. Eram discussões acaloradas, mas vividas de forma desinteressada, até porque as cartilhas eram única e simplesmente o amor fervoroso pelo nosso símbolo, fosse ele qual fosse. 

Eu como Sportinguista estive em tantos momentos desses, que eram mesmo de antes quebrar que torcer. Afinal, qual de nós não teve momentos desses entre amigos, que começavam aos gritos, e acabavam – refiro-me só aos civilizados – com umas cervejas e com um abraço fraterno, depois de cada um defender o seu clube até à exaustão.

Eram tempos saudáveis e sem agenda. Falava-se do jogo – sim, porque o futebol não é uma ciência exacta, desassombrada e apaixonadamente.

Quando digo eram, coloco mesmo o tempo do verbo no passado. Hoje essas discussões não só deixaram de ser saudáveis, como passaram também a ser viciadas no pensamento, porque é na sua maioria com base em opiniões de outros, só porque ouviram algumas intelegentzias dizer em determinados canais televisivos.

Hoje proliferam os programas sobre futebol, e não generalizando na mediocridade dos intervenientes, porque também existe algum bom senso e conhecimento do jogo por parte de alguns, na sua maioria é composto por pessoas sem conhecimento algum, até porque muitas delas que nem desporto praticaram, e que falam de “nadas” com tão douta sapiência.

Hoje promove-se o ódio e a viciação de pensamento, por pessoas que dizem o que lhes mandam, num vale-tudo que não deveria existir. Felizmente já deixaram de proliferar alguns habitués da guerrilha porque, e muito bem, por mudanças nas grelhas televisivas, foram extintos os programas onde participavam alguns proeminentes incendiários, que viam tudo aquilo que as imagens repetidas vezes sem conta diziam o seu contrário

Este “jogo falado” é contraproducente. Tem até cariz de promoção de uma guerra de guerrilha que em vez de valorizar o futebol e os seus agentes, tem sim, e cada vez mais, o condão de afastar as pessoas do fenómeno.

Nada me move contra ninguém, porque nem conheço pessoalmente a grande maioria dos intervenientes, e até evito de ver os mesmos depois de ter aderido à causa durante algum tempo, sobretudo pelo que a novidade acarretava então.

E porquê, perguntam alguns de vós, se ele não vê porque critica? Fundamento a minha análise, porque nos dias que se seguiram ao nosso jogo de Famalicão, e porque o Sporting CP consegue começar a incomodar o status vigente, quis perceber se algo tinha mudado. Mas não. Tudo na mesma, ou mesmo que sendo muito difícil piorar o que já era mau, a realidade é que ainda achei pior. Até o célebre e jocoso “está a chegar o Natal”, para contrariar as críticas Leoninas à arbitragem ouvi. Numa postura, quiçá a mando de uma tal cartilha, que está mesmo em proporções inusitadas aos dias de hoje.

E não creiam que esta coluna de opinião é escrita na versão Calimero. É tão só uma questão factual. E porque a minha “cartilha” é escrever semanalmente neste espaço e dizer sem amarras o que me vai na alma, que peço aos nossos rapazes, na tal lógica do “onde vai um vão todos”, que sejamos fortes dentro de campo, para que com a qualidade da razão, deixem ainda mais aziados os profetas da desgraça, que opinam sobre futebol com a qualidade com que provavelmente Amália Rodrigues cantaria rock.

Em suma, ganhamos pouco mas incomodamos tanto os que tão céleres são a tentar adulterar o que todos vêem. 

Termino reiterando um pedido aos Leões comandados por Rúben Amorim. Continuem a praticar bom futebol e a ser uma muralha inexpugnável. E deixem-nos falar... porque será a voz da razão – neste caso a do bom futebol – contra as vozes do dono. 

Resposta

Por Pedro Almeida Cabral
17 Dez, 2020

(...) Segue o Sporting CP a resistir a tudo e todos, e a responder como todos os Sportinguistas querem

Parada e resposta. Depois do injusto e mal digerido empate em Famalicão, em que, não é demais repetir, foi marcado um golo inteiramente limpo por Coates, o Sporting CP deu uma resposta a todos os que põem em causa a valia da equipa. Em campo e fora dele.

Não se avizinhava uma semana fácil. Fantasmas de épocas passadas começaram a pairar sobre Alvalade. São décadas de experiência em erros grosseiros e decisões incompreensíveis. Também isso explica a onda espontânea que se gerou. Houve uma partilha genuína e convencida das palavras de ordem lançadas pelo treinador do Sporting CP. Onde vai um, vão todos. Onde foi um, foram mesmo todos. E foi bonito ver nas redes sociais e por todo o lado a adesão a esta campanha de apoio à equipa de futebol, que culminou com a escolta à equipa por centenas de adeptos na ida de Alcochete para Alvalade antes do jogo contra o FC Paços de Ferreira, a contar para a Taça de Portugal.

Contra o FC Paços de Ferreira, demos muito mais do que uma mera resposta. Foi uma das melhores exibições dos últimos anos. Intensidade a todo o tempo. Esclarecimento táctico. Acerto e rigor defensivo. Aproveitamento de oportunidades. Tudo factores que tiveram como consequências três grandes golos, perante um FC Paços de Ferreira que ainda não havia sofrido tantos tentos. O primeiro é um primor. Coates lança bola alta, Nuno Santos subtilmente cabeceia para Tiago Tomás que, velozmente, arranca em direcção à baliza adversária e, com o seu pé esquerdo, ele que não é canhoto, fuzila com um remate colocadíssimo. Destaco a excelente leitura do lance por Nuno Santos. Mal Coates se preparava para estender a bola longa, Nuno Santos faz sinal a TT para se adiantar, preparando a sua desmarcação. Proveitoso entendimento colectivo e boas execuções individuais fazem jogadas como esta, que ficarão nas memórias das conversas de Sócios e adeptos. Tabata reservou o seu lugar no 11 com um jogo com olhos pregados na baliza e um golão em arco de belo efeito. Palhinha fechou a contagem em cabeceamento oportuno, demonstrando a sua valia nas alturas.

Já esta semana, a resposta continuou também num jogo de Taça, mas esta a da Liga. Leão de segundas linhas que tudo fizeram para jogar como as primeiras. Plata, Inácio e Bragança prometem fazer muito estrago nesta época, a merecerem claramente mais oportunidades. Segue o Sporting CP a resistir a tudo e todos, e a responder como todos os Sportinguistas querem.

 

Páginas

Subscreva RSS - Opinião