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Opinião

Falsos positivos

Por Pedro Almeida Cabral
21 Jan, 2021

Os Sportinguistas estão habituados a todo o tipo de coincidências, más interpretações e alinhamentos cósmicos que parece só acontecerem ao Sporting CP. Mas há limites

Queria dedicar esta crónica à magnífica exibição que o Sporting CP fez perante o FC Porto na meia-final da Taça da Liga. Num jogo mastigado, decidido pela inspiração de Jovane Cabral (um apelido mágico, claro está) e pela superior leitura de Rúben Amorim, deveria ser o jogo e só o jogo que importaria. Infelizmente, é impossível passar ao lado dos graves acontecimentos que condicionaram a nossa equipa de futebol.

Recapitulando. Nuno Mendes e Šporar, dois jogadores que têm sido peças fundamentais no esquema táctico de Rúben Amorim, testaram positivo para a doença infecciosa COVID-19. Porém, através de testagem subsequente, verificou-se que se tratavam de “falsos positivos” e que, portanto, não estavam infectados. Desde o início da pandemia que este é um fenómeno estudado. Os testes não têm uma fiabilidade 100% garantida. Mas como é que se detectou que eram “falsos positivos”? Talvez tenha passado despercebido no vendaval de intervenções propagandísticas alimentadas pelo FC Porto. Mas a verdade é que Nuno Mendes e Šporar foram submetidos a quatro testes adicionais – dois PCR e dois antigénio – que confirmaram que os jogadores não estavam infectados. O próprio Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, teve um teste que foi um “falso positivo”, desmentido por dois testes PCR posteriores, tendo o assunto ficado arrumado e o Presidente prosseguido em campanha eleitoral.

A partir daqui, começam as perplexidades que passo a enumerar. Primeira: o FC Porto, através do inefável Francisco J. Marques, disparou um conjunto de afirmações falsas e alarmistas pondo em causa a integridade do Sporting CP. Nada de novo, mas não deixa de ser surpreendente. Segunda: Nuno Mendes nunca esteve inscrito no sistema de alerta para doentes infectados. Porquê? Terceira: a Autoridade Regional de Saúde permitiu que os jogadores treinassem, mas a Direcção-Geral de Saúde contrariou esta posição e passou a exigir um obscuro documento em que o laboratório assumisse que tinha havido um erro. Incompreensível. Quarta: o laboratório não respondeu, quedou mudo perante os factos, e os jogadores acabaram por não defrontar o FC Porto. É este o rigoroso método de testagem contratado pela Liga?

Os Sportinguistas estão habituados a todo o tipo de coincidências, más interpretações e alinhamentos cósmicos que parece só acontecerem ao Sporting CP. Mas há limites. As instituições públicas devem assumir as suas responsabilidades, a avaliação clínica dos jogadores deve ser rigorosa e transparente e os critérios seguidos ser únicos e científicos. Esperemos que assim suceda e que Nuno Mendes e Šporar possam alinhar na final da Taça da Liga, pondo fim a esta história mal contada.

 

Rúben, Miguel Oliveira e outros…

Por Tito Arantes Fontes
21 Jan, 2021

(...) Jogámos contra tudo… contra os “testes”, contra os laboratórios, contra a Liga, contra as diatribes da comunicação do nosso “virginal” opositor…

Acabámos de jogar a meia-final da Taça da Liga… foi uma bela vitória, daquelas que dão gozo… um grande gozo, um gozo mesmo especial! Jogámos contra tudo… contra os “testes”, contra os laboratórios, contra a Liga, contra as diatribes da comunicação do nosso “virginal” opositor… contra tudo isso tivemos de jogar, sob o anunciado “espectro” do adversário não querer comparecer para jogar ou de nos querer imputar a prática de um crime… contra as contradições dos serviços de saúde, contra a miopia das decisões da gente que manda e decide… que proíbe dois jogadores do SCP que estão óptimos de saúde, sem qualquer maleita, sem qualquer infecção “covid”… mas que por teimosia, casmurrice, miopia, ou lá o que quiserem dizer e chamar não deixam esses jogadores exercer a sua profissão, ou seja, jogar futebol com a camisola do SCP! Prejudicam, assim, esses jogadores, prejudicam o SCP… prejudicam a seriedade das provas dos clubes profissionais de futebol!

Jogámos contra tudo isso… e no final (sem um jogo que deslumbrasse, bem sabemos) bastou acelerar um bocadinho… e pum, dizimámos o nosso opositor, campeão nacional em título e constantemente incensado na comunicação social! Foram dois belos golos do Jovane! Lindos de ver… e de viver! De festejar! Do outro lado, ficou a “azia imensa”… provocada por o SCP ter uma “vitória caída do céu”, como disse o treinador adversário… esquecendo que o golo do seu clube é que foi, esse sim, uma “bola caída do céu”… um golo mal amanhado, lícito, mas feio, cheio de acasos e fortuitos toques na bola, incluindo um triste remate falhado… que por mero acaso, de tão mal feito que foi, até surpreendeu tudo e todos, incluindo o próprio… e foi golo… um golito “pim”… triste e infeliz… acabrunhado, envergonhado! Esse mesmo treinador, um homem que prima pela boa educação, como todos sabemos, proferiu – no auge do seu “mau perder”… no “zénite da sua azia”… com aquele infinito olhar vazio e impotente que tão bem conhecemos das infindáveis finais que consecutivamente perde com o SCP – mais umas “pérolas”… como aquela de que “sem fazer nada” o SCP tinha ganho… pois, “na verdade é verdade” que para lhe ganhar não é mesmo preciso muito… chega correr um pouco mais nos últimos cinco minutos de jogo que resolvemos sempre o problema! Mérito do SCP! Total demérito de quem, a ganhar aos 86 minutos de jogo, com a passagem à final na mão… se deixa infantilmente ultrapassar… é que não foi só empatar… foi mesmo perder… na nossa óptica ganhar, com dois golos nos últimos minutos de jogo, o último dos quais a coroar – deixando o louvado Pepe nas covas – a melhor jogada de futebol de contra-ataque de todo o desafio! Golo esse que, aliás, resulta de uma das poucas vezes em que o inefável João Pinheiro não cortou as nossas recuperações de bola… ou porque “inventava” faltas dos jogadores do SCP ou porque apitava para marcar falta em benefício do infractor, desse modo impedindo as saídas rápidas em contra-ataque que tão bem o SCP faz e de que tanto gosta! E – para terminar – que dizer do critério disciplinar do “abeto” em causa… dá arrepios o seu voluntario pudor em não mostrar amarelos, no mínimo, na falta sobre o Nuno Santos logo aos seis minutos de jogo e na falta de Pepe (pisão no calcanhar, uma das “especialidades” deste “desportista”) na segunda parte sobre o nosso TT!

Nota Final 1 – acabou a novela Rúben Amorim… a novela do “senta no banco ou não senta”! Do “fala ou não fala”! Rúben frequenta o nível IV da formação de treinadores e – tal como a FIFA define para todo o futebol mundial – pode mesmo assumir-se de corpo inteiro como treinador! Ainda assim há por aí uns “zés pereiras”, quais “cabeçudos”, que resolvem continuar a perorar sobre este tema… tema que fica, pois, confinado a propósitos meramente carnavalescos… coisa de “gigantones”, portanto! E que bem o Rúben falou, quando disse… o Miguel Oliveira também não tem carta de mota… e – com a sua mota – até voa! É o eterno problema dos medíocres… agarram-se à forma… e esquecem a substância! Força Rúben!!!

Nota Final 2 – temos de continuar atentos às arbitragens… a todas, mas muito especialmente às do Campeonato Nacional… é que os “campos inclinados” que temos sofrido nos últimos jogos pronunciam um crescendo de pouca-vergonha que se encaminha para ter o seu ponto alto quando recebermos as inefáveis criaturas do “processo e-toupeira”! É ver a protecção que esses “monstros da bola” recebem jogo após jogo… em que tudo lhes é permitido, tudo lhes é tolerado… fazem o que querem e como querem… nós, por muito menos, tivemos o Pote expulso pelo Sr. Godinho em Famalicão… o mesmo Sr. Godinho que agora acaba de tudo permitir ao dono da “pizz… eria” da Segunda Circular! Atenção, pois, muita atenção às diatribes desta gente! Como diz o nosso capitão Coates… “A luta continua”! Onde vai um vão todos!

VIVA O SPORTING CLUBE DE PORTUGAL!!!

Arranques e paragens

Por Miguel Braga*
14 Jan, 2021

(...) continuem a lutar e a trabalhar como Leões, com todas as forças e empenho que nos caracterizam. Frente ao Rio Ave FC, o Sporting CP vai à procura da sua décima segunda vitória em catorze jogos

A viagem do Sporting CP ao arquipélago da Madeira ficou marcada por sentimentos contraditórios, fruto de resultados opostos frente ao CD Nacional e ao CS Marítimo. No arranque para o campeonato, a equipa de Rúben Amorim deu uma prova cabal do seu valor, numa noite de tempestade, muita chuva e uma dose generosa de vento que transformaram o relvado numa piscina pouco recomendável para a prática do desporto-rei. 72 horas depois, no jogo da Taça frente ao CS Marítimo, o objectivo não foi cumprido, provando que o futebol é, por vezes, inglório e que, quando assim é, os audazes ficam a descoberto. 

Se no primeiro jogo, a equipa conseguiu atingir patamares exibicionais de excelência, na segunda partida ficou a sensação amarga de que tantos remates poderiam e deveriam ter dado em golo. A uma equipa que tem marcado em todos os jogos, que lidera a classificação da Liga com o segundo melhor ataque da prova e o melhor marcador a nível individual, só se pode pedir que continue a lutar e a trabalhar como Leões, com todas as forças e empenho que nos caracterizam. Frente ao Rio Ave FC, o Sporting CP vai à procura da sua décima segunda vitória em catorze jogos – perdeu apenas pontos nos famigerados jogos contra FC Porto (em casa) e FC Famalicão (fora).

Ainda no futebol, tanto a equipa B como a de sub-23 assinaram vitórias nos respectivos jogos, com destaque natural para o regresso aos golos de Bruno Tavares e no feminino, a equipa de Susana Cova conseguiu a proeza de alcançar a décima vitória consecutiva da época. Estamos na luta.

Também nesta edição do Jornal Sporting, damos conta de mais uma vitória dos pupilos de Luís Magalhães. Na partida mais equilibrada até ao momento, o Sporting CP venceu e convenceu frente à bicampeã UD Oliveirense, num jogo com direito a prolongamento, conseguindo ainda os feitos de terminar a primeira volta isolado na frente da Liga Placard e de manter a invencibilidade. Travante Williams, mais uma vez, foi considerado o MVP do jogo, com 27 pontos da sua responsabilidade. De igual forma, destacamos a vitória no hóquei em patins sobre o HC Tigres, que mantém a equipa de Paulo Freitas invicta e em primeiro lugar do campeonato, sendo, até à data, a única equipa que ainda não provou o sabor da derrota na prova.

Na terça-feira o nosso futsal alcançou mais uma vitória folgada – 4-0 frente ao CRC Quinta dos Lombos – e prepara agora a participação na UEFA Futsal Champions League, competição que vencemos em 2018/2019. O voleibol também entrou em 2021 com o pé direito, depois de duas vitórias que nos dão a possibilidade de alcançar o quarto lugar em caso de nova vitória no próximo domingo.. 

Saímos dos campos e courts, directamente para a pista, com duas entrevistas a dois valores do atletismo nacional. No passado fim-de-semana, no Meeting Moniz Pereira, Rosalina Santos regressou à competição e fê-lo em força, batendo o seu recorde pessoal dos 60 metros em pista coberta, tornando-se a terceira melhor portuguesa de sempre na distância – atingindo também os mínimos de qualificação para os próximos Campeonatos da Europa em pista coberta, que se realizam na cidade de Toruń, na Polónia, no próximo mês de Março. Já Sara Catarina Ribeiro, especialista nas várias vertentes do fundo e meio-fundo, campeã da Europa em pista e corta-mato, revela que só acredita na sua estreia nos Jogos Olímpicos quando se vir na pista. São estes os tempos de indecisão e dúvida que vivemos, fruto da pandemia da COVID-19. Os próximos meses serão determinantes para ver como o país e o mundo reagem a mais uma vaga eminente. 

 

Editorial da edição n.º 3802 do Jornal Sporting

* Responsável de Comunicação Sporting Clube de Portugal

Amanhã há jogo!

Por Juvenal Carvalho
14 Jan, 2021

Pedras no caminho vão existir. Temos adversários fortes em compita. Mas como invariavelmente digo em tertúlias de Sportinguistas esta equipa quer muito e o que não mata torna‑nos mais fortes. Amanhã há jogo. Ganhem por todos nós!

Poderia escrever esta coluna de opinião sobre outra coisa qualquer. O Sporting Clube de Portugal tem uma história tão vasta e uma cultura tão ganhadora que temas não me faltariam seguramente. E como eu gosto de falar na história e nas referências de uma instituição secular como a nossa.

No momento em que estou a escrever a mesma, estou até ainda a quente de uma derrota na Madeira que nos afastou da Taça de Portugal. E como eu sofro quando as coisas nos correm mal.

Foi a primeira derrota da época em provas nacionais. O jogo não foi tão bem conseguido como os anteriores. O adversário teve cem por cento de eficácia num jogo em que o Sporting CP teve mais bola e mais oportunidades. Foi futebol e o tempo não é para pôr tudo em causa. É sim de olhar em frente e como escrevi no título desta coluna de opinião, amanhã há jogo.

E esse jogo, para a competição mais importante do calendário, será num momento em que os mais optimistas não esperariam tão brilhante desempenho. Esta época foi planeada com o foco na luta pelos lugares cimeiros sem vacilar. Com treze jornadas disputadas, lideramos e espalhamos classe. Que mais se poderia exigir, perguntam vocês? Respondo que a exigência faz parte do nosso ADN, mesmo que não ganhemos o campeonato vai para duas décadas.

E é na base da exigência que os comandados de Rúben Amorim têm estado irrepreensíveis e não é uma derrota que pode colocar tudo em causa.

E para caminhar ao lado destes rapazes existe uma mole humana Leonina espalhada de Norte a Sul, e não só.

Amanhã, o jogo com o Rio Ave FC, será importante – todos o são –, mas tenho uma fé inabalável que a continuidade dos êxitos está ao virar da esquina. Nem o furacão “Filomena” nos abateu na Choupana. Foi um Leão anfíbio e na lama que saiu por cima. Terá de ser um Leão de terra, mar e ar para o que resta do campeonato. O foco é no jogo a jogo. O todo será a soma das partes. E para este todo ser de glória, contamos com o esforço, a dedicação e a devoção dos rapazes que envergam o símbolo do Leão rampante, mas como acima referi, também de todos nós. Unos e indivisíveis seremos mais fortes.

Não éramos imbatíveis. Provou‑se. Não passámos a ser os piores. É uma realidade objectiva. Porque além da valia evidente do plantel, existe um não sei quê que me leva a acreditar numa grande época.

Pedras no caminho vão existir. Temos adversários fortes em compita. Mas como invariavelmente digo em tertúlias de Sportinguistas esta equipa quer muito e o que não mata torna‑nos mais fortes. Amanhã há jogo. Ganhem por todos nós!

Força, Leões!!!!

Por Tito Arantes Fontes
14 Jan, 2021

(...) os nossos bravos Leões lutaram denodadamente, jogaram mesmo futebol... e ganharam sem apelo nem agravo! Foi uma bela vitória na raça, no querer, na luta, na garra! Dois belos golos!

Temos uma Grande Equipa! Temos mesmo uma Grande Equipa de futebol! E esta equipa tem-no demonstrado jogo atrás de jogo! Jornada após jornada! E merece! Merece todo o nosso carinho! Todo o nosso apoio!

O jogo da Choupana foi épico! Viagem para a Madeira... atribulada, muitíssimo atribulada... mais de cinco horas de voo, duas abordagens à pista... “borregadas”... desvio do avião para Porto Santo... pressões e mais pressões – como já se sabe da Liga (inacreditável colocarem a vida de seres humanos atrás dos seus interesses de calendário ou até de outros insondáveis desejos... tiveram sorte... pois se tem corrido mal... não lhes perdoaríamos... a Nação Sportinguista não lhes perdoaria!) – e depois, na terceira tentativa, uff... sim, lá aterrámos no Funchal!

No dia seguinte... o jogo... não, não foi o espectáculo que todos queríamos... o ciclone Filomena não deixou! A bola – como bem se viu na televisão – rolava sozinha... queria mesmo jogar sozinha! Ainda assim... mais pressões... porquê? Para quê? Ao fim de meia hora... jogo adiado para o dia seguinte! E – finalmente – houve condições mínimas para se jogar... quer dizer... condições não existiam, mas jogou-se! O campo foi um lamaçal contínuo e inenarrável! Mas os nossos bravos Leões lutaram denodadamente, jogaram mesmo futebol... e ganharam sem apelo nem agravo! Foi uma bela vitória na raça, no querer, na luta, na garra! Dois belos golos! Pum, já está! E – desta vez – até Manuel Mota apitou bem... demonstrando à saciedade que quando apita mal é porque quer... ou lhe encomendaram!

Três dias depois, novo jogo, para a Taça de Portugal, com o CS Marítimo, nos Barreiros. Outro terreno miserável, impróprio para jogar futebol. O jogo não nos correu de feição... não marcámos nas jogadas que tivemos, antes e depois dos golos que sofremos... e sim, fomos eliminados. Foi um jogo com vários ajustes de Rúben Amorim na equipa inicial. Seis alterações! Vários jogadores que tiveram a sua oportunidade para se mostrarem. Não correu bem, mas podia ter corrido! Manuel Oliveira, o árbitro, fez um trabalho “habilidoso”... nada de muito visível ou chocante, mas com um “cunho” preciso... o prejuízo do Sporting CP! Ora vejamos, não expulsou Leo Andrade como devia (acumulação de amarelos) e este veio a marcar o segundo golo do CS Marítimo… cada vez que o Sporting CP centrava para o coração da área apitava logo para marcar falta atacante (num desses lances, mas já depois do apito, introduzimos a bola na baliza do CS Marítimo... não foi golo, mas foi a prova que poderíamos ter inaugurado o marcador), mostrou critério disciplinar díspar, sendo – por exemplo – incompreensível como um jogador como Correa só no último minuto de jogo viu amarelo! Enfim... ainda assim, para este jogo, contrariamente a teses que tão propaladas vimos serem este ano... não vi uma palavra sobre o desgaste da equipa após jogo extenuante 72 horas antes... ainda por cima num lamaçal... desgaste brutal... não ouvi uma palavra sobre isto, contrariamente ao que sucede quando são outras camisolas “bicolores” a jogar! Também aqui, também nos comentários... dois pesos, duas medidas!

Última nota... para a escandalosa arbitragem a que acabámos de assistir no jogo na Choupana entre o “poder azul celestial” e os desgraçadinhos, porque largamente prejudicados, do CD Nacional! Uma expulsão inacreditável para reduzir o CD Nacional a dez jogadores a meia hora dos 90 minutos! E o segundo golo azul (golo milagreiro, porque evitou a derrota do FCP no tempo regulamentar) digno da selecção nacional de andebol! É fartar vilanagem! Vale tudo... em todas as provas! No fim, hipocritamente, o triste treinador do FCP veio – depois dos benefícios que teve – despudoradamente dizer que podia ter sido um resultado histórico... e até podia... se tivessem respeitado as leis do jogo e – assim – permitido licitamente a eliminação do FCP!

Força Leões! Onde vai um vão todos!!!

VIVA O SPORTING CLUBE DE PORTUGAL!!!

Começar o ano com o Rugido de Leão

Por Miguel Braga*
07 Jan, 2021

(...) Que continuem a lutar como Leões, em todas as modalidades e escalões, são os desejos para todos os meses de 2021

Começámos este ano de 2021 com um quase pleno de vitórias em todos os campos onde as equipas do Sporting CP entraram. A começar pelo futebol profissional, onde os arautos da SPORT TV lançaram o jogo com o SC Braga como se fôssemos jogar com um colosso europeu. Apesar da visão tendenciosa, o Sporting CP venceu justamente por 2-0, com golos de Pedro Gonçalves e de Matheus Nunes. O erro faz parte da vida e do futebol e independentemente de uma ou outra decisão questionável da equipa de árbitros, VAR incluído, devemos continuar a trabalhar em conjunto para reprogramar algumas falhas do sistema que insistem em não fazer o update dos novos tempos.

Ainda faltam muitos jogos para o final da época, há muitos pontos em disputa, mas desde 2015/2016 que o Sporting CP não liderava a Liga à 12.ª jornada. Se juntarmos os jogos das Taças, são 15 jogos sem perder nas competições nacionais e este foi também o décimo quinto jogo em casa sem conhecer o sabor amargo da derrota. Como curiosidade, não sofremos golos em casa há 447 minutos e a última vez que a bola entrou na nossa baliza em Alvalade foi um autogolo.

Ainda no futebol, a equipa B liderada por Filipe Celikkaya também não sofre golos há 518 minutos e vai em dez jogos sem derrotas no Campeonato de Portugal. O registo defensivo quando joga fora é impressionante: cinco jogos fora e nenhum golo sofrido. Aliás, esta equipa tem uma das defesas mais seguras dos vários campeonatos que se disputam por essa Europa fora.

Também no futebol feminino a tendência continua em alta: este fim-de-semana, com a vitória por 1-2 na deslocação à Madeira, são agora 20 jogos sempre a vencer na Liga BPI. As Leoas têm o impressionante registo de 17 vitórias consecutivas a jogar em casa.

A excepção que confirmou a regra de vitória chegou da equipa de sub-23 que, apesar da exibição, foi traída pelas dúvidas da legalidade do golo do Portimonense SC. Mas para o treinador Filipe Pedro, estas são dores de crescimentos de uma equipa cujo objectivo final é preparar jogadores para o plantel principal: “Fomos claramente prejudicados em vários jogos, mas não vou falar de arbitragem porque acho que não nos favorece e porque o nosso foco é o projecto em si. Por isso, vamos deixar esses lances de lado e trabalhar para conseguir um bom resultado já no próximo jogo”.

No basquetebol, os pupilos do professor Luís Magalhães continuam a fazer história. 29 triunfos consecutivos e a miragem de chegar a 18 de Janeiro só com vitórias para completar um ano desta história 100% vitoriosa. O Sporting CP é líder isolado da Liga Placard com 12 vitórias em 12 jogos, feito apenas conseguido pelo eterno rival na última época. Desde o regresso da modalidade que o Sporting CP tem 39 vitórias e apenas três derrotas (uma na Liga, uma na Taça Hugo dos Santos e uma na Liga dos Campeões) em todos os jogos oficiais disputados. Desta feita, duas vitórias sobre a AD Ovarense, para a Liga Placard por 89-58 e para a Taça de Portugal, por 93-80.

Depois de confirmar o Sporting CP como a maior potência nacional do futsal com a terceira conquista consecutiva da Taça de Portugal, a equipa de Nuno Dias entrou demolidora no novo ano com uns expressivos 15-1 frente ao Eléctrico FC, alcançando a marca de 25 jogos sem perder nas competições nacionais.

No voleibol feminino o fim-de-semana e a entrada em 2021 representaram também o regresso às vitórias. Primeiro no fim-de-semana, vencendo fora o GC Vilacondense por 0-3, depois na noite de terça-feira, recebendo e ganhando ao SL Benfica por 3-0, num dérbi que não acontecia há 25 anos.

Que continuem a lutar como Leões, em todas as modalidades e escalões, são os desejos para todos os meses de 2021.

 

Editorial da edição n.º 3801 do Jornal Sporting

* Responsável de Comunicação Sporting Clube de Portugal

‘Sir’ Nuno Dias

Por Juvenal Carvalho
07 Jan, 2021

(...) Um grande treinador e um Homem que respira e sabe de futsal como muito poucos. Tem nos genes a marca identitária dos ganhadores. Que assim continue. No dicionário dele a palavra derrota é muito residual. Nasceu para ganhar!

Começo o ano a falar de um Homem do desporto que nasceu para ser grande, tão grande como os maiores da Europa. Apropria‑se a ele a velha máxima dos nossos fundadores, a par de tantos outros que representaram o nosso símbolo, na tão linda e ímpar história de quase 115 anos do nosso Clube.

Também a Europa, mesmo lutando com armas desiguais e contra orçamentos estratosféricos de equipas de Espanha, da Rússia ou até do Cazaquistão, já caiu a seus pés em 2019, depois de em Portugal já ter ganho, e por diversas vezes, tudo o que havia para ganhar.

Não é meu hábito fulanizar conquistas ou atribuir méritos individuais, até porque no Desporto como na vida ninguém ganha nada sozinho. Ele faz até da humildade a sua imagem de marca e põe a cada declaração o tónico do “nós” em detrimento do “eu”.

Claro que falo de Nuno Dias, o nosso treinador de futsal. Com o Esforço, a Dedicação e a Devoção de todos os que compõem o grupo de trabalho por ele liderado, a Glória é o nome do meio do nosso futsal desde há vários anos a esta parte, sendo até de bom tom dizer que também já o era antes. Desde que se chamava futebol de cinco, aquando da fundação no Clube, que a palavra vitória é recorrente na modalidade.

Nuno Dias tem a marca que só os grandes, aqueles que nasceram predestinados para ter sucesso, a têm. 

Para ele a sorte, como tão bem o dizia o nosso professor Mário Moniz Pereira, dá muito trabalho. E é feito de trabalho e método tudo aquilo que consubstancia as inúmeras vitórias do nosso futsal.

O ano de 2020 acabou com a conquista da Taça de Portugal com um recital de bem jogar. O ano de 2021 começou da mesma forma. Sei que para ele os festejos são efémeros, porque o trabalho é já a seguir e logo o rumo é olhar para a obtenção de mais e mais títulos. 

Tive o privilégio, no ano de 2014, de ter sido galardoado por um Núcleo do Sporting CP e a coincidência de ele ter recebido nesse mesmo dia o mesmo galardão a meu lado.

Passei algum tempo à conversa com ele. A aprender com ele. Uma pessoa que respira o treino. Que tem tudo planeado e escalpelizado ao pormenor a cada dia. A cada jogo. A cada deslocação. 

É até contagiante a forma apaixonada como fala da sua modalidade. Feita de conhecimento raro. Tive o privilégio de ter trabalhado no Sporting Clube de Portugal com treinadores conceituados que também me ensinaram muito, ganhando mais conhecimento. Nuno Dias tem, porém, um toque de magia. Um não sei quê de fantástico.

Fez recentemente 48 anos e já ganhou muito. Terá ainda muito mais para ganhar no longo trajecto que ainda terá pela frente. Que se mantenha por muitos e bons anos no nosso Clube. 

Ele é para mim o “Sir”, porque pese a designação ser de origem britânica, eles só atribuem esse estatuto a quem é Enorme. Um grande treinador e um Homem que respira e sabe de futsal como muito poucos. Tem nos genes a marca identitária dos ganhadores. Que assim continue. No dicionário dele a palavra derrota é muito residual. Nasceu para ganhar!

O rei vai nu… eles até já dizem… rei vai nu!!!

Por Tito Arantes Fontes
07 Jan, 2021

No nosso campeonato assistimos a muitos jogos para vermos os erros dos árbitros – os na gíria denominados “roubos”! – que conforme as cores das camisolas são perpetrados para beneficiar uns clubes e prejudicar outros

Temos 18 clubes no campeonato nacional. São todos clubes profissionais de futebol. Todos! Ou seja, o futebol é a este nível uma actividade profissional. Todos sabemos disso. E é uma actividade que é – naturalmente – sujeita a regras, desde logo às leis do jogo! São só 17 as leis do jogo… várias sobre as características físicas do campo, da bola, das balizas… algumas outras regras sobre as infracções e as suas consequências. Para administrar estas regras durante os 90 minutos de jogo foi definido, desde imemoriais tempos, a figura do árbitro. O árbitro não joga, apenas dirige e apita, nomeadamente quando as leis do jogo são infringidas. E certo é que ninguém – ninguém é mesmo ninguém! – vai aos estádios (ou – como hoje sucede – vê pela televisão) um jogo de futebol para ver a actuação dos árbitros. O que as pessoas querem ver são os “artistas da bola” e esses são, inquestionavelmente, os jogadores de futebol e as equipas cujas camisolas envergam. Assim deve e deveria ser sempre. Mas em Portugal… não, não é! No nosso campeonato assistimos a muitos jogos para vermos os erros dos árbitros – os na gíria denominados “roubos”! – que conforme as cores das camisolas são perpetrados para beneficiar uns clubes e prejudicar outros. Se se trata do verde do sporting CP o prejuízo é certo… a única incerteza é saber como será concretizado e em que momento do jogo! Se as cores forem do “poder bicolor azul e encarnado” o benefício também é certo! Exemplos disto são‑nos dados todas as semanas, jornada a jornada.

No meio disto há uma casta de jornalistas, comentadores e ex‑árbitros que cirandam à volta deste “circo” e com ele fazem a sua vida e o seu ganha‑pão. São todos muito zelosos do “sistema”, da reputação dos árbitros, da seriedade do campeonato… mas – hélas! – o escândalo atinge proporções de tal modo gigantescas que algumas destas almas, colocando a mão nas suas consciências, até acham que é demais… um bocado ao jeito de “roubar sim, mas tanto também não”!

Vêm ao caso, por isso, as palavras escritas nesta semana por Duarte Gomes (sim, até este ex‑árbitro se enoja com o que tem visto!) num artigo que ele próprio intitulou de “Erros a mais”! Diz este ex‑árbitro (e sabemos bem como o mesmo nos prejudicou… no campo e depois em comentários já fora dele!): “nesta altura do campeonato há demasiados erros de arbitragem para o que era expectável e desejável”; e mais adiante “têm‑se visto erros inadmissíveis para uma competição que conta agora com o auxílio precioso da videoarbitragem”; e ainda “Em cada jornada, parece haver lances que são, aos olhos de todas as pessoas sensatas e razoáveis, francamente mal avaliados. Lances daqueles unânimes e cristalinos, cuja decisão não faz sentido nem pode acontecer. Lances… que deixam toda a gente à espera de uma só decisão: da decisão certa”; e concluindo mais diz”… uma classe que não se pode dar ao luxo de cometer erros que não têm explicação nem justificação exterior”. Acrescentando “A arbitragem tem feito… um esforço notável para crescer em condições, meios e apoios. Dá aos árbitros qualidade de trabalho e de acompanhamento. Em troca, tem o direito de exigir qualidade, compromisso e competência. Acima de tudo, competência”. E – como se não chegasse – remata com esta frase “esse filtro deve continuar a ser feito, para que meia dúzia de jovens… sem qualidade para a função não destruam o trabalho, dedicação e imagem de muitos bons profissionais que andam lá dentro”. Pois, Duarte Gomes, subscrevo (nunca pensei dizer isto na minha vida quanto ao que este senhor escreve) tudo o que diz… com excepção da última frase… é que não são “meia dúzia de jovens”… são quase todos e muitos dos piores são mesmo os que lá andam, na arbitragem, há mais anos!

Perante isto estou – sentado, de poltrona – à espera de ver os habituais e descabelados comunicados e/ou reacções da “virginal” APAF e do seu “gémeo siamês” do Conselho de Arbitragem… e até o anúncio de processos disciplinares que certamente o Conselho de Disciplina conseguirá fundamentar para punir Duarte Gomes… ele merece! Afinal, tal como nós, desta vez ele também disse… “O rei vai nu!”

Esta pouca‑vergonha “assentou praça” mais uma vez em Alvalade neste último jogo… e de que maneira! Mais três penáltis por assinalar a favor do SCP da inefável dupla “Fábio VARíssimo e João Pinheiro”! Este último – que no ano passado viu “só” três penáltis contra o SCP em Alvalade no jogo com o Rio Ave FC – agora, no VAR, não conseguiu ver nenhum! Grande alminha! Num desses lances, o primeiro, o VARíssimo ainda teve o desplante de marcar falta ao ataque do SCP pelo facto de jogadores do SC Braga terem caído… depois de – entre eles, só entre eles – terem chocado uns com os outros! Irra que é demais! E – importa frisar – todos os lances que deram azo a “análises aprofundadas” foram todos em prejuízo do SCP… a verdade é mesmo que não houve um lance de que o SC Braga se possa queixar!

Proximamente falaremos de disciplina… essa que nos atribui cartões amarelos a torto e a direito e perdoa expulsões a Barós, a Taarabts, a Ferros… é fartar, é farta vilanagem!

Última Nota: Parabéns SCP! Parabéns pela Campanha ADN SPORTING”! Eu Sou…

ADN SPORTING!!!

VIVA O SPORTING CLUBE DE PORTUGAL!!!

Um Conto de Natal

Por André Bernardo
31 Dez, 2020

Vamos encarar cada dia como cada jogo, um a um, conscientes daquilo que somos, da prudência que o contexto exige, do longo caminho que ainda há para percorrer, mas com uma visão e foco bem claros, sabendo onde queremos chegar

A famosa obra literária “Um Conto de Natal” de Charles Dickens conta a história de Ebenezer Scrooge, personagem que é visitado por três espíritos que o fazem viajar pelo Passado, Presente e Futuro
Imbuído ainda do espírito natalício, e assumidamente não fugindo ao clichê, aproveitei e arrastei a estrutura narrativa da obra-mestra de Dickens para este editorial.
 
Passado
Há 19 anos que o Sporting CP não passava o ano na primeira posição da Liga NOS. Uma certa narrativa criada em redor do espírito dos 19 natais passados parecia criar a ideia de que um destino fatídico estava traçado ao Sporting CP no futebol, escrito nalgum oráculo que não permitia um futuro alternativo ao Clube. 
Para as maldições e os oráculos “não existirem” importa ter a consciência de que para ter resultados diferentes é preciso fazer as coisas de maneira diferente, com uma visão futura muito clara, com tenacidade, com tempo e colocando sempre o Sporting CP à frente de qualquer agenda pessoal.
No basquetebol, e tal como na época passada, também passaremos o réveillon em primeiro lugar 24 anos depois de termos recuperado a modalidade em 2019.
 
2020 foi um ano marcado pela COVID-19 e por todos os seus efeitos nefastos, mas penso que temos de nos focar no que está ao nosso alcance de controlar e que foi positivo. Por isso mesmo, nesta edição do Jornal damos destaque ao melhor de 2020. 
Para mim, o melhor de 2020 é a constatação de que nos últimos dois anos, apesar da pandemia, temos vindo a consolidar um modelo assente em quatro pilaresPessoas, Estrutura, Sistemas de Suporte e Interacção com o Sócio – e com quatro eixos de actuação bem definidos – Verdade Desportiva, Formação, Transformação Digital e Melhoria da Experiência no Ecossistema Sporting
Na reportagem central de hoje relembramos os mais relevantes momentos deste desafiante ano.
Apesar de ser passado muito recente não posso deixar de enaltecer que antes de ontem o Sporting CP venceu a 8.ª Taça de Portugal de Futsal – a 3.ª consecutiva. Feito inédito na modalidade e que coloca o Clube com o maior número de títulos nesta competição em Portugal. 
 
Presente  
O Presente é uma consequência inevitável do passado e há algumas novidades que o ano de 2020 trouxe ao universo Sportinguista e que são dados adquiridos hoje em dia:
1) o novo cartão de Sócio poderá também ser cartão de Gamebox e, assim que os torniquetes o permitirem, o cartão já terá tecnologia contactless;
2) a próxima vez que pisar a Praça Centenário terá uma majestosa estátua de Leão, esculpida à mão, a recebê-lo;
3) segunda-feira é dia de Raio-X na Sporting TV;
4) terça-feira é dia de podcast ADN de Leão;
5) quarta-feira poderá ser um dia de Inside Sporting;
6) quinta-feira é dia do (renovado) Jornal Sporting;
A última novidade é que o último dia de 2020 será passado em primeiro lugar no futebol, sem medo de sermos felizes, mas com os pés bem assentes na terra para o que aí vem. 
 
Futuro
O Futuro é por natureza incerto, mas também é consequência inevitável daquilo que fazemos no Presente.
Vamos entrar em campo no futebol, assim como nas restantes modalidades, com a confiança de primeiro classificado e a humildade de último. 
Vamos encarar cada dia como cada jogo, um a um, conscientes daquilo que somos, da prudência que o contexto exige, do longo caminho que ainda há para percorrer, mas com uma visão e foco bem claros, sabendo onde queremos chegar.
Já o disse num anterior editorial: estamos a trabalhar para que “2021 não seja como 2021”* e para trazer várias novidades disruptivas ao Universo Leonino. 
Bem-vindo 2021!!! O futuro é Sporting Sempre! 
 
*referência ao editorial do dia 26 de Novembro, onde escrevi que “os Sportinguistas vão poder ver porque 2021 não será como ‘2021’ em alusão ao anúncio de 1984 da Apple cujo claim é “A 24 de Janeiro, a Apple Computer lançará o Macintosh. E tu verás porque 1984 não será como ‘1984’”

 

Editorial da edição n.º 3800 do Jornal Sporting

Regressos e condições

Por Miguel Braga*
31 Dez, 2020

A todos os que continuaram a trabalhar, revelando uma resiliência única e uma perseverança que será determinante para o novo ano que começa amanhã, desejos de um óptimo 2021 livre de erros do passado e com os olhos no futuro

Acabar o ano com a conquista de mais um título é sempre motivo de celebração. Foi em Matosinhos, no Centro de Desportos e Congressos local, que a equipa de Nuno Dias venceu o SC Braga por uns expressivos e categóricos 7-1, trazendo para casa mais uma Taça de Portugal de futsal (a oitava do Clube e a terceira consecutiva), esta referente ainda à época de 2019/2020. Uma demonstração de força e qualidade Leonina: parabéns!

Uns dias antes, a equipa de Rúben Amorim lutou com a Belenenses SAD para conquistar mais três pontos da Liga NOS e acabar este ano marcado pela pandemia de COVID-19 na frente da classificação. Foi um jogo complicado, mas onde vai um vão todos e a união e solidariedade da equipa voltou a prevalecer perante um adversário três vezes mais faltoso com o Sporting CP (26 faltas contra 16 do Sporting CP) do que tinha sido dois meses antes com o outro rival de Lisboa (apenas oito faltas contra 14 do SL Benfica). De assinalar mais uma estreia a titular de um jovem de 18 anos formado na Academia do melhor do mundo, o central Gonçalo Inácio, de quem Bruno Fernandes falou assim em Dezembro de 2019: “Há outro central dos juniores de quem eu gosto muito. Esquerdino… Já falei nele várias vezes. Gonçalo Inácio. É isso! É um jogador que se vier a treinar connosco algum dia pode vir a aprender muito com o Mathieu. Estamos a falar em dimensões diferentes, mas o estilo de jogo é muito idêntico”.

Uma palavra também para outro jovem de 18 anos, o avançado Tiago Tomás, para quem 2020 foi um ano de emoções fortes: começou nos sub-23, emprestou talento aos juniores para a fase final do Campeonato, juntando-se mais tarde ao plantel sénior, estreando-se na equipa ainda no Verão e acabando o ano a titular e a marcar. Que continue humilde e trabalhador. E neste caminho verde e branco de sucesso.

O final do ano também nos deu a conhecer um pouco mais do nosso capitão Coates, sobre a sua personalidade e importância de ter homens assim a liderar o balneário. Seja no Spotify, no YouTube ou na Sporting TV, este é um episódio do podcast ‘ADN de Leão’ que todos os Sportinguistas deviam ouvir (ou ver).

Seja no futebol, no futsal ou em qualquer modalidade, este foi um ano marcado pelo impacto da pandemia da COVID-19. A todos os que continuaram a trabalhar, revelando uma resiliência única e uma perseverança que será determinante para o novo ano que começa amanhã, desejos de um óptimo 2021 livre de erros do passado e com os olhos no futuro. Esse futuro começa agora.

 

* Responsável de Comunicação Sporting Clube de Portugal

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