Reacção ao triunfo no Pavilhão João Rocha

Terminada a partida frente ao CR Leões de Porto Salvo, com vitória do Sporting CP por 4-2, o treinador Nuno Dias fez o rescaldo dos acontecimentos.

“Não só a primeira como a segunda parte foi bem conseguida. No 5v4 o CR Leões de Porto Salvo criou-nos dificuldades, mas fizemos 40 minutos extraordinários. E não é fácil jogar contra esta equipa, que nunca dá um lance por perdido e com jogadores que desequilibram. Tiramos essa iniciativa ao adversário e fomos irrepreensíveis a esse nível”, começou por dizer.

O técnico considerou ainda que ao intervalo “o resultado [2-0] pecava por escasso”, mas nem os golos sofridos na recta final apagam “a excelente exibição” Leonina. “Com tantas limitações, os jogadores entregam-se desta forma e com esta qualidade”, realçou Nuno Dias.

Por fim, o treinador do Sporting CP abordou os 200 jogos de Pauleta no Clube, marca atingida nesta partida. “É um jogador especial pelo que joga, mas e a nível de balneário, porque com ele estamos sempre bem-dispostos. Que faça mais 200, de preferência comigo”, referiu.

De seguida, Rúben Freire, que apontou esta noite o seu primeiro golo de Leão ao peito, também abordou a partida após a última buzina. “Fomos competentes. Era importante cumprir o plano à risca e, apesar dos dois golos sofridos, foi um bom jogo da nossa parte”, resumiu o reforço, feliz ainda pela estreia a marcar.

“O primeiro golo é importante. São coisas que vão surgindo naturalmente se o trabalho for bem feito”, salientou Rúben Freire, traçando de imediato a ambição da equipa, agora que está isolada na liderança. “O nosso objectivo é estar em primeiro e temo-lo conseguido”, concluiu.

Noite de muita solidez superou o CR Leões de Porto Salvo (4-2)

No Pavilhão João Rocha, a equipa principal masculina de futsal do Sporting Clube de Portugal bateu o CR Leões de Porto Salvo por 4-2, esta segunda-feira à noite, na partida relativa à 13.ª jornada da fase regular da Liga.

Para levar a melhor sobre um dos melhores conjuntos do campeonato – actual quarto classificado -, os Leões de Nuno Dias foram extremamente competentes e arrecadaram uns importantes três pontos que, aliados ao empate do SL Benfica em Ponte de Sor (2-2), valem o ‘salto’ para a liderança isolada – com 35 pontos, mais dois que o rival encarnado.

O conjunto de Oeiras, que contou com três jovens emprestados pelo Sporting CP nas opções (Bruno Maior, Pedro Santos e Rúben Teixeira), até vinha de uma derrota com o SC Braga (0-3), mas antes disso o último desaire tinha sido mesmo frente ao conjunto de Alvalade na primeira volta (4-6).

Do lado do Sporting CP, Nuno Dias lançou um cinco inicial composto por Bernardo Paçó, Wesley, Alex Merlim, João Matos e Zicky Té e não pôde contar com Henrique Rafagnin, Tomás Paçó e Allan Guilherme, sendo que este último já não joga mais em 2024/2025 devido a lesão grave.

Até foi o CR Leões de Porto Salvo a colocar Bernardo Paçó em sentido logo a abrir, porém os Tetracampeões Nacionais rapidamente responderam - e dominaram - com Wesley a acertar no poste e tentativas muito perigosas de Diogo Santos, Merlim e Taynan. Pouco depois, Pauleta entrou na quadra e, assim, chegou à marca dos 200 jogos de Leão ao peito.

A insistência, no entanto, teve recompensa antes de cumpridos os primeiros dez minutos, mas foi preciso muita perseverança: André Sousa ainda defendeu in extremis dois remates, mas à terceira já nada pôde fazer e Diogo Santos inaugurou o marcador no Pavilhão João Rocha a favor do Sporting CP.

O domínio continuou a pertencer ao conjunto de Nuno Dias, que também se mostrou muito agressivo defensivamente para não conceder contra-ataques ao adversário. Sob esta toada, três minutos depois, os Leões voltaram a marcar: Zicky Té ‘encheu’ o pé e a bola, antes de entrar, ainda desviou em Rúben Freire para fixar o 2-0 - foi o primeiro golo do reforço ao serviço do Clube.

De forma extremamente segura, a equipa verde e branca encadeou várias posses longas e praticamente ‘manietou’ os visitantes até ao intervalo sem que o resultado sofresse alterações, embora nos últimos instantes o CR Leões de Porto Salvo tenha criado duas boas ocasiões – uma, flagrante, de Rúben Teixeira e outra de Ré travada por Bernardo Paçó.

De novo, o emblema de Oeiras reentrou atrevido no ataque e logo com uma oportunidade de Ruan Silvestre, mas Diogo Santos obrigou André Sousa a uma defesa aperta e estava lançada uma segunda parte mais repartida.

Ainda assim, o terceiro dos Leões parecia mais perto e assim foi através de uma bola parada. Num livre mesmo em cima da área, Merlim e Taynan combinaram, desposicionaram a defesa adversária e o italo-brasileiro limitou-se a atirar a contar à passagem do minuto 27.

Pouco depois, só o poste negou o 3-1 à formação visitante, que apesar do esforço já não conseguiu fazer frente ao poderio do Sporting CP. O recém-entrado Andriy Dzyalo até desperdiçou um claríssimo cara-a-cara, mas o 4-0 tornou-se realidade depois da meia hora de jogo. Wesley cobrou um canto e Taynan, sem deixar a bola cair, disparou uma ‘bomba’ para o fundo das redes.

Ainda assim, foi na recta final que o CR Leões de Porto Salvo conseguiu esboçar uma reacção mais esclarecida e eficaz. Mamadu Turé, a cinco minutos do fim, reduziu e, depois, já com a aposta no guarda-redes avançado, chegou o 4-2 – pelo meio, Diogo Santos só não ‘matou’ a partida porque acertou no poste.

Foram dois minutos praticamente passados na meia-quadra do Sporting CP, mas a vitória estava selada, bem como a subida à liderança isolada da Liga.

Antes de voltarem a jogar para a Liga, que será numa visita ao CRC Quinta dos Lombos, os Leões de Nuno Dias viram as atenções, primeiro, para a Taça da Liga (UP Venda Nova na primeira fase) e, a seguir, para a Taça de Portugal (AD Fundão nos ‘oitavos’).

Sporting CP: Gonçalo Portugal [GR], Tatinho, Zicky Té, Diogo Santos, Wesley França, João Matos [C], Pauleta, Anton Sokolov, Bernardo Paçó [GR], Andriy Dzyalo, Alex Merlim, Taynan, Rúben Freire

Futsal visita AD Fundão na quarta-feira (20h00)

Para iniciar a segunda volta da fase regular da Liga, a equipa principal masculina de futsal do Sporting Clube de Portugal desloca-se, esta quarta-feira, a casa da AD Fundão no jogo relativo à 12.ª jornada.

Completada a primeira volta, que terminou com um empate na Luz (1-1) e manteve o Sporting CP na liderança - em igualdade pontual (29) com o SL Benfica -, Rúben Freire fez um "balanço positivo" desta primeira metade do campeonato.

"Atingimos o objectivo, que era terminar a primeira volta no primeiro lugar", sublinhou, lembrando que está em curso "uma liga muito competitiva".

O reforço dos Leões foi o porta-voz do grupo para fazer a antevisão da visita à AD Fundão e mostrou-se ciente das "dificuldades" que podem encontrar diante do actual quinto classificado (19 pontos), que não perde há quatro jogos e vem de um empate com o SC Braga (1-1).

"Está a fazer um excelente campeonato e é uma equipa muito bem trabalhada", destacou Rúben Freire, antes de se debruçar sobre o tipo de desafio que perspectiva dentro da quadra. "São muito organizados, principalmente defensivamente são muito coesos. Não vai ser fácil 'furar', mas estamos a trabalhar nisso para voltar a conseguir uma vitória sobre a AD Fundão", realçou, uma vez que o Sporting CP venceu na jornada inaugural por 6-1.

E a receita para somar os três pontos fora de casa, revelou o ala, passa essencialmente por "ser Sporting CP". "Temos de fazer aquilo que trabalhamos. Se formos consistentes ao longo dos 40 minutos, certamente vamos ficar muito perto de conseguir a vitória", apontou, antes de apelar à presença dos Sportinguistas nas bancadas: "Estão sempre em todo o lado, parece que jogamos sempre em casa. Agora não será diferente e espero que nos venham apoiar".

Rúben Freire é uma das caras novas do plantel nesta temporada e não escondeu a sua felicidade por fazer parte dos Tetracampeões Nacionais, onde já se sente totalmente adaptado. "Tem sido incrível. Já vivi algumas coisas, como um dérbi, a UEFA Futsal Champions League... Estou muito integrado, já muito à vontade com toda a gente e tem sido incrível", expressou, por fim.

Treinador analisou derrota com o SL Benfica

Terminado o dérbi na Luz, com desfecho infeliz para as Leoas do voleibol (3-1), Rui Silva, técnico do Sporting CP, fez o rescaldo da partida em declarações aos meios de comunicação do Clube verde e branco.

"Sabíamos que ia ser um jogo mais difícil do que no Pavilhão João Rocha [vitória Leonina por 3-0] entre as duas melhores equipas da competição actualmente", realçou inicialmente, antes de abordar a forma personalizada como a sua equipa entrou em cena.

"Depois de sofrermos bastante, conseguimos contornar as dificuldades no primeiro set e, com muita paciência, aproximamo-nos em bolas de transição e nos momentos decisivos assumimos o primeiro set. No terceiro, a história do jogo podia ser diferente e no seguinte caímos muito", resumiu o treinador, que se reconheceu também "limitado nas opções na posição de zona 4 devido a lesões".

No entanto, Rui Silva não escondeu que, fruto do desenrolar dos acontecimentos depois do terceiro set, "o SL Benfica foi um justo vencedor” e o Sporting CP “ofereceu muito jogo”. “Perdemos a paciência e o controlo, e foi isso que tentei falar com as atletas no desconto de tempo. As nossas forças começaram a cair, o SL Benfica ganhou muita confiança e, a partir daí, não conseguimos dar a volta", completou.

As Leoas saem da Luz sem a liderança na classificação, mas o técnico não tem dúvidas que a Liga ainda vai ser longa e muito imprevisível, dada a proximidade nos lugares cimeiros.

"É um campeonato principalmente difícil para os treinadores, mas ainda bem para o voleibol português. Não podemos descansar, porque neste momento entre as seis primeiras equipas umas perdem com as outras, sendo que a sétima e oitava também podem criar dissabores e, depois, ainda teremos os play-offs", reflectiu.

Face a tudo isso, o pensamento do grupo verde e branco foca-se "jogo a jogo", adiantou o técnico, que se mostrou também ciente do "ciclo muito difícil" já em curso. "Temos uma eliminatória da Taça de Portugal com o PV Colégio Efanor, depois vamos aos Açores para enfrentar uma equipa [Clube K] que está a fazer um excelente campeonato [no quinto lugar] e recebemos o SC Braga. São duas equipas com quem perdemos [na primeira volta]", lembrou.

Ainda assim, Rui Silva não tem dúvidas que “com o plantel todo” as Leoas vão “manter a qualidade já demonstrada”, finalizou.

Volte-face no terceiro set precipitou desaire no dérbi (3-1)

A equipa feminina de voleibol do Sporting Clube de Portugal deslocou-se, este domingo, à Luz e perdeu com o SL Benfica por 3-1 no jogo de cartaz da 15.ª jornada da primeira fase da Liga.

As Leoas de Rui Silva até entraram em grande no dérbi com uma recuperação fantástica que valeu o 0-1 e, com tudo empatado no terceiro set, tiveram a hipótese do 1-2 na mão (21-23), mas não fizeram valer a vantagem e quebraram, enquanto as águias arrancaram para a vitória e ‘roubaram’ a liderança do campeonato. Com este desaire, o que não acontecia desde Novembro, o Sporting CP mantém os 36 pontos e o rival encarnado sobe aos 37.

Para enfrentar um SL Benfica que não perdia para o campeonato precisamente desde a sua visita ao Pavilhão João Rocha (3-0) na quarta jornada, Rui Silva, técnico verde e branco, apostou de início em Jéssica Miranda, Leslie Tagle, Özge Kinasts, Sara Dias, Saška Đurović e Daniela Loureiro na Luz.

Como era expectável, o início do dérbi fez-se de muito equilíbrio entre duas equipas que, embora muito ofensivas, se foram anulando no marcador (8-8). A seguir, no entanto, as águias melhoraram, conseguiram o primeiro ascendente com o 13-9 e até alargaram a vantagem para 16-11, mas a reacção estava para chegar.

Os esforços defensivos do lado verde e branco deram frutos, pouco depois, para recuperar de forma meritória um 18-12 para 19-18 e, com tudo de novo apertado no marcador, o Sporting CP – menos errático na recta final - deu um passo em frente ainda maior. Sara Dias causou estragos no serviço e forçou o empate a 21, dois blocos perfeitos – com Amanda Cavalcanti e Leslie Tagle - valeram a liderança em 22-24 e um erro encarnado deu de imediato o 0-1 às Leoas. Excelente recuperação e um início muito moralizador no dérbi.

Já no segundo set, a equipa da casa procurou responder com força no ataque e, apesar da muita solidariedade defensiva das Leoas, conseguiu fixar uma vantagem de cinco pontos (14-9 e 17-12). A réplica verde e branca ‘vendeu caro’ cada ponto, mas o ímpeto, desta feita, não mudou de mãos e o SL Benfica recolocou o jogo na ‘estaca zero’ ao fechar as contas do parcial em 25-16.

A luta continuou acesa no terceiro set com pontos muito discutidos, mas assim que Sara Dias – um das melhores pontuadoras da Liga - começou a concluir os ataques do Sporting CP alcançou-se o primeiro momento de liderança verde e branca (10-11). Nesta fase, houve mais e melhor por parte das comandadas de Rui Silva, que chegaram a estar a vencer por três (14-17), mas de repente o SL Benfica reequilibrou (18-18).

Ainda assim, as Leoas continuaram a ‘esticar’ no marcador e até tiveram o set praticamente na mão (21-23), porém permitiram a reviravolta encarnada à ‘última hora’ e sofreram o 25-23 que deixou o Sporting CP sem margem de erro na Luz – revelou-se o momento decisivo do dérbi.

Além disso, galvanizadas, as águias ‘dispararam’ para 11-4 e, depois, 13-5 a abrir o quarto set e obrigaram a equipa verde e branca, que sentiu o volte-face, a correr atrás do prejuízo. E se a missão ficou logo muito complicada quase à partida, a seguir, tudo correu mal às Leoas, que já não conseguiram reentrar na discussão do set e jogo, fechado com o 25-13 e respectivo 3-1 final.

Assim, após sete vitórias consecutivas, o Sporting CP foi derrotado naquele que foi o terceiro jogo consecutivo fora de casa. Agora, as atenções viram-se para a Taça de Portugal.

Sporting CP: Maria Carlos Marques, Jéssica Miranda (15), Vanessa Paquete, Amanda Cavalcanti (5), Melany Detzel, Leslie Tagle (8), Maria Santos [L], Özge Kinasts (2), Sara Dias (16), Angie Hinestroza (1), Irene Verásio, Mimosa Faria, Daniela Loureiro [C] [L], Saška Đurović (8)

Forte reacção valeu três pontos em Guimarães (1-3)

A equipa masculina de voleibol do Sporting Clube de Portugal deslocou-se a Guimarães, este sábado, para bater o Vitória SC por 1-3 no duelo da 15.ª jornada da primeira fase da Liga.

Depois de uma entrada forte, os Leões foram obrigados a recompor-se de um segundo set exigente e imprevisível, mas responderam de forma inequívoca para sair de Guimarães com mais três pontos, a 14.ª vitória consecutiva e a liderança da Liga intacta (43 pontos).

Perante um Vitória SC no oitavo lugar e que vinha de duas vitórias consecutivas, o set inaugural abriu com muito equilíbrio, mas foi o Sporting CP a conseguir ‘descolar’ com um primeiro ascendente até ao 9-14. Na esforçada resposta vimaranense, a margem chegou a encurtar-se para apenas dois pontos (16-18), mas a liderança verde e branca não saiu abalada – bem pelo contrário.

Com muita solidez, os Leões arrancaram de imediato um parcial de 0-4 (16-22) e desfizeram praticamente a esperança do Vitória SC neste primeiro set. Um bloco fechou as contas em 17-25 e deu o melhor início possível aos comandados de João Coelho em Guimarães.

Já no set seguinte, a equipa da casa mostrou-se bem viva e mais eficiente no ataque: começou por cima (7-3 e 9-5) e nem a imediata reacção verde e branca (9-9 e 12-12) quebrou o ímpeto do Vitória SC, que chegou a liderar por 16-12 e 20-17.

Em desvantagem na recta final do parcial, os Leões até conseguiram reduzir a diferença logo para apenas um ponto (20-19), mas daqui em diante os vitorianos erraram menos e com o 24-21 colocaram-se numa posição privilegiada, mas não foi suficiente para já.

À boleia da potência de Edson Valencia – acabou com 17 pontos - desde a linha de serviço, o Sporting CP recuperou de forma épica e levou para as vantagens um set que parecia perdido. Aqui, até foi a formação verde e branca a dispor do primeiro set point, mas não foi concretizado, contrariamente ao que fez o adversário logo a seguir. 28-26, tudo empatado no Pavilhão Desportivo Unidade Vimaranense e, assim, chegou ao fim a série Leonina de cinco jogos consecutivos sem conceder um set.

E a tarefa em Guimarães continuou a revelar-se complicada também no parcial seguinte, com o Vitória SC novamente a entrar melhor (10-6 e 12-8), sustendo as várias investidas dos Leões. Foram vários os empates forçados, mas faltava voltar a assumir a liderança no marcador, o que aconteceu aos 16-17 – e serviu de ponto de viragem.

De seguida, o Sporting CP fez-se com uma margem de dois pontos (17-19) que, além de não a perder, até a aumentou de forma autoritária e inequívoca. Chegado ao 19-24, Edson Valencia fez o resto no serviço para deixar o Sporting CP a um set da vitória e o conjunto local já sem margem de erro.

Desta vez, a equipa verde e branca não deu margem de manobra ao Vitória SC e entrou com tudo para garantir os três pontos em Guimarães. Sem perder a frente do marcador desde o início (14-16), não permitindo mais do que empates ao adversário, os Leões de João Coelho mostraram a sua face mais consistente e concluíram o trabalho com sucesso depois de terem ‘disparado’ até aos 16-21. 22-25 e mais três pontos para continuar a mandar na classificação.

Imparáveis na Liga, segue-se uma ida à Bélgica para disputar a primeira mão dos quartos-de-final da CEV Challenge Cup com o Decospan Volley Team Menen.

Sporting CP: Tiago Pereira [C], Jan Galabov (14), Vinícius Lersch, Kelton Tavares (11), Edson Valencia (17), Yurii Synytsia, Martin Licek (15), Gonçalo Sousa [L], Pedro Abecasis, Tiago Barth, Jonas Aguenier (7), Armando Velásquez (1), Nicolás Perren [L], Alejandro Vigil

Técnico Leonino considera que empate no dérbi se ajustou

No final da partida que ditou empate a um golo do Sporting CP na casa do SL Benfica na 11.ª jornada da fase regular da Liga, Nuno Dias, treinador do Sporting CP, fez a análise do jogo em conferência de imprensa.

“Na primeira parte, o Sporting CP foi melhor e em que podia ter estado a vencer. Tivemos mais e melhores oportunidades de golo e pela frente um guarda-redes inspirado, que foi negando oportunidades. Na segunda parte o SL Benfica foi ligeiramente melhor, mas olhando para o que foram os 40 minutos, o resultado acaba por se ajustar. Equilíbrio foi nota dominante do jogo, pequenas vantagens de cada uma das equipas, guarda-redes com boas intervenções dos dois lados, o Sporting CP a acreditar até ao fim, mas penso que não era justo o Sporting CP sair daqui derrotado. Foi um bom jogo, equilibrado, competitivo”, considerou.

Com o empate, o Sporting CP sai do dérbi líder com mais um golo do que o SL Benfica (os mesmos pontos), cenário que anima, mesmo não sendo definitivo, até porque Leões e águias apenas fecharam a primeira volta. “Mantemos a liderança, com os mesmos pontos do SL Benfica e não mais do que isso. É um resultado que nos dá um ponto e que nos mantém a liderança”, expressou.

Nuno Dias não deixou passar a oportunidade para felicitar os jogadores Leoninos: “Uma palavra aos meus jogadores, tantas coisas que têm acontecido, tantas contrariedades e a resposta que deram foi fantástica. Tenho de estar orgulhoso e privilegiado por ser treinador desta equipa”.

Sobre o aproveitamento da situação nos últimos minutos do cinco para quatro, Nuno Dias reflectiu. “Costumo dizer que um jogo são três jogos, o cinco para cinco, as bolas paradas e no cinco contra quatro, na parte final, o Sporting CP criou oportunidades, tivemos na fase final outras oportunidades, o golo acaba por chegar num lance de grande penalidade. O resultado dita acima de tudo justiça pelo trabalho que os jogadores fizeram dentro do campo”, realçou.

Quanto aos primeiros meses de competição, que correspondem à primeira volta, Nuno Dias fez um primeiro balanço. “O que foi negativo na primeira volta foi a derrota na Supertaça, que nos tira um troféu que fizemos muito por alcançar. Vai-nos ficar atravessado, um troféu que fica pelo caminho. Estamos em primeiro já jogámos em casa do SL Benfica, do SC Braga e do CR Leões Porto Salvo, já tivemos muitas deslocações difíceis, e agora é em casa”, relembrando que na segunda volta estes jogos serão no Pavilhão João Rocha, continuando: "Boa primeira volta, tirando a derrota na Supertaça. Somos a equipa com mais golos e estamos classificados para a final four da UEFA Futsal Champions League. É a imagem deste grupo, de tanta superação, a força de uma equipa não tem limites e essa frase encaixa na perfeição na marca desta equipa. Equipa unida dificilmente é contrariada e é batida”.

Penálti de Taynan fez o 1-1 na Luz a 29 segundos do fim

A equipa de futsal do Sporting Clube de Portugal empatou, este sábado, a um golo em casa do SL Benfica, em jogo da 11.ª jornada da Liga da modalidade. 

Um golo de Taynan, de grande penalidade, a 29 segundos para o final, mantém a liderança da formação de Nuno Dias na classificação, num jogo em que o Sporting CP teve várias oportunidades, mas pecou na finalização quando não esbarrou na muito boa exibição de Leo Gugiel, guarda-redes das águias, que evitou por várias vezes oportunidades do conjunto verde e branco.  

Num jogo muito intenso e disputado, o Sporting CP teve as melhores ocasiões de golo na primeira parte, fase marcada pela expulsão de Arthur, ala do SL Benfica, que viu segundo amarelo e cartão vermelho com cerca de cinco minutos jogados. O SL Benfica ficou em inferioridade numérica durante dois minutos e a formação Leonina carregou forte junto da baliza de Léo Gugiel, que com um punhado de excelentes defesas evitou o golo da formação verde e branca. O SL Benfica ‘aguentou’ esses dois minutos sem sofrer golo e as duas equipas voltaram a jogar em igualdade numérica. 

Continuou a ser o Sporting CP a ser a equipa com fio de jogo mais apurado, com as águias a terem uma muito boa oportunidade logo que ficaram novamente com cinco jogadores, mas Kutchy, em boa posição, atirou ao lado. Já o Sporting CP foi somando bons lances, mas aos quais faltou a melhor finalização. Sokolov teve um remate muito perigoso ao lado, já o SL Benfica teve um livre de dez metros pela sexta falta averbada aos Tetracampeões Nacionais, em que o remate de Chiskala saiu ao lado da baliza momentaneamente defendida por Bernardo Paçó. 

Com saídas mais fluídas em ataque apoiado, foi de Pauleta mais uma boa oportunidade Leonino antes do intervalo, com o remate do ala, após boa jogada de Wesley, a sair por cima. Ao intervalo, 0-0 no marcador. 

No segundo tempo, o jogo continuou intenso, com o Sporting CP a jogar um futsal mais apoiado e vários remates perigosos, mas aos quais faltou a direcção mais procurada, nomeadamente em tentativas de Merlim e de Wesley. Na baliza, Leo Gugiel continuava a somar boas defesas e a evitar o golo Leonino e quando não era o guardião, era a direcção dos remates, como num cabeceamento de Zicky após boa solicitação de João Matos, mas bola a sair por cima. 

Com 13’54, foi Chiskala a estar bem perto do golo, num remate ao poste da baliza de Rafagnin, após reposição lateral e, com 8’40 para jogar, uma boa condução de bola de Pauleta quase oferecia de bandeja o golo a Zicky, mas o pivô Leonino chegou ligeiramente atrasado para o desvio. Quase a seguir, um remate de Diogo Santos passou ligeiramente ao lado e na resposta, foi Chiskala a aparecer em boa posição, com o remate a sair ao lado da baliza de Rafagnin. 

Entre este vaivém, foram as águias a marcar com 6’37 para jogar, num remate de pé esquerdo de Chiskala, após assistência de Afonso Jesus. Um castigo muito pesado para o Sporting CP, que foi à procura da resposta. 

Com cinco minutos para o final e à procura do empate, o Sporting CP passou a jogar com guarda-redes avançado, no caso Alex Merlim. Diogo Santos apareceu em boa posição, mas rematou ao lado e já com menos de dois minutos para jogar, Sokolov cabeceou para uma defesa que parecia impossível de Leo Gugiel. 

O Sporting CP tudo tentou até final e a 29 segundos para o final, Wesley foi derrubado na área, em lance para grande penalidade. Chamado à conversão, Taynan atirou colocado e empatou o jogo, numa boa partida de futsal.

Sporting CP: Henrique Rafagnin [GR], João Matos, Diogo Santos, Alex Merlim,, Renato Almeida, Zicky, Wesley, Pauleta, Bernardo Paçó [GR], Andriy Dzyalo, Alex Merlim, Taynan, Rúben Freire, Gonçalo Portugal [GR]

Segunda volta começou com goleada ao GD Estoril Praia (1-6)

A equipa principal feminina de futebol do Sporting Clube de Portugal visitou e venceu o GD Estoril Praia por 1-6, este sábado à tarde, no encontro relativo à 12.ª jornada da Liga, que marcou o início da segunda volta.

Um deslize até permitiu à equipa canarinha começar na frente do marcador, mas a reacção verde e branca foi tão forte como rápida e, antes da meia hora, as Leoas já tinham dado a volta – graças a um tento de Diana Silva e um autogolo. Na segunda parte, que foi de domínio absoluto, um livre directo brilhante de Maiara Niehues, o regresso aos golos de Telma Encarnação (‘bis’) e mais um de Diana Silva fizeram o resto para confirmar a goleada e uma importante vitória.

Desta forma, o Sporting CP chegou aos 31 pontos e aproveitou o empate do SL Benfica nesta jornada para encurtar para três pontos a distância face ao primeiro lugar neste início da segunda volta. São já 11 os jogos consecutivos das Leoas sem perder nesta fase da temporada.

Para enfrentar um GD Estoril Praia no nono lugar e que já vinha de duas derrotas consecutivas, Micael Sequeira apostou no mesmo ‘onze’ Leonino que bateu o CS Marítimo na jornada anterior (3-0), composto por Hannah Seabert, Ana Borges, Fátima Pinto, Georgia Eaton-Collins, Beatriz Fonseca, Andreia Bravo, Joana Martins, Maiara Niehues, Cláudia Neto, Diana Silva e Miri O’Donnell - Brittany Raphino, Maísa Correia, Ana Capeta, Ria Bose, Mariana Rosa e Gabriela Vinhas foram as ausências do lado verde e branco.

As Leoas até entraram logo a criar muito perigo no Estádio das Seixas, com Diana Silva a testar a guardiã Ana Rocha num cara-a-cara. No entanto, foi a equipa da casa a inaugurar o marcador, antes do quarto de hora, por Inês Duarte, que aproveitou uma defesa incompleta de Hannah Seabert num livre directo e fez o 1-0 na recarga.

A desvantagem verde e branca, ainda assim, foi ‘sol de pouca dura’. Apenas quatro minutos depois, a capitã Ana Borges indicou o caminho para a reviravolta e, depois de uma excelente arrancada pela direita, cruzou de forma perfeita para o cabeceamento sem oposição de Diana Silva mesmo à boca da baliza. Foi o terceiro golo na Liga da avançada internacional portuguesa, que já tinha ‘facturado’ na jornada anterior.

As comandadas de Micael Sequeira não ficaram por aqui e aos 26 minutos completaram mesmo a ‘cambalhota’ no resultado. Outra vez pela direita, agora foi Cláudia Neto a arrancar e a cruzar tenso para a área e Inês Duarte, do GD Estoril Praia, acabou por fazer um desvio defeituoso que acabou em autogolo.

Corrigida de forma rápida e eficaz a entrada em falso, o Sporting CP – sempre mais dominador - ainda ficou muito perto de alargar a vantagem antes do intervalo, mas na melhor oportunidade Ana Rocha opôs-se a um remate com ‘selo de golo’ de Georgia Eaton-Collins na sequência de um canto.

Assim, o 1-2 seguiu para os derradeiros 45 minutos, onde as Leoas continuaram a ser muito controladoras e ameaçaram logo, outra vez, o terceiro golo. Lançada em profundidade, Diana Silva ainda tirou a guarda-redes do caminho e conseguiu cruzou para Miri O’Donnell, mas o cabeceamento saiu ao lado da baliza. A equipa verde e branca não esmoreceu nessa busca e chegou mesmo – e em grande estilo – ao 1-3.

Antes de que se atingisse a hora de jogo, Maiara Niehues não desperdiçou um livre em zona frontal bem ao jeito do seu pé direito e, através de uma cobrança fantástica, dilatou a vantagem com um ‘golaço’ – a bola ainda bateu na barra antes de entrar.

Pouco depois, Telma Encarnação foi uma das apostas a partir do banco de suplentes e não tardou em deixar o seu nome na lista de marcadoras. A avançada surgiu na cara do golo e não perdoou, numa jogada inicialmente invalidada por eventual fora-de-jogo, mas uma demorada revisão do VAR acabou por reverter a decisão confirmou o 1-4 que dissipou qualquer esperança adversária.

À entrada para os últimos dez minutos deu-se o oposto e mais um golo de Telma Encarnação, inicialmente dado como válido, acabou anulado após o apoio das imagens. Ainda assim, a camisola 20 do Sporting CP voltou a fazer o gosto ao pé e outra vez a contar, aparecendo de rompante e sem marcação ao segundo poste para dar contornos de goleada ao marcador.

As contas da partida, no entanto, só ficaram fechadas em período de descontos e pela mesma receita que as iniciou: Ana Borges cruzou a partir da direita e Diana Silva correspondeu com o desvio decisivo, sentenciando o expressivo 1-6 final.

Cumprida a missão nesta jornada, o que valeu uma aproximação ao topo da classificação, as Leoas de Micael Sequeira têm pela frente mais uma deslocação, agora diante do Valadares Gaia FC, mas relativa à segunda mão dos quartos-de-final da Taça da Liga – depois da vitória por 3-1 na primeira mão.

Sporting CP: Hannah Seabert [GR], Ana Borges [C], Fátima Pinto, Georgia Eaton-Collins, Beatriz Fonseca (Andreia Norheim, 81’), Andreia Bravo, Maiara Niehues (Brenda Pérez, 62’), Joana Martins (Telma Encarnação, 62’), Cláudia Neto (Matilde Nave, 81’), Miri O’Donnell (Jacynta Gala, 62’), Diana Silva