Sporting CP vs SC Braga 11ª Jornada 2017 361862
Rio Ave FC vs Sporting CP 10ª Jornada 2017 361852
Sporting CP vs GD Chaves 9ª Jornada 2017 361842
Sporting CP vs FC Porto 8ª Jornada 2017 361835
Moreirense FC vs Sporting CP 7ª Jornada 2017 361821
Sporting CP vs CD Tondela 6ª Jornada 2017 361813
CD Feirense vs Sporting CP 5ª Jornada 2017 361803
E vão quatro vitórias consecutivas para um leão faminto
27 Ago, 2017
Boa entrada do Sporting CP, com dois golos apontados nos primeiros 11 minutos, vale triunfo frente ao Estoril e confirma arranque promissor no campeonato
Desportivo das Aves, Vitória de Setúbal, Vitória de Guimarães e agora o Estoril. Esta é a lista de vítimas de um leão faminto que se tem mostrado de 'barba rija' neste início de campeonato. Com dois golos apontados nos primeiros 11 minutos, que valeram o triunfo este domingo frente aos canarinhos (2-1), no jogo da 4.ª jornada da I Liga, disputado em Alvalade, o Sporting CP carimbou o melhor arranque dos últimos 27 anos - altura em que Marinho Peres orientava a formação verde e branca.
Os números não deixam ninguém indiferente: quatro vitórias em quatro partidas, dez golos marcados e apenas um sofrido... mérito de Lucas Evangelista, médio às ordens de Pedro Emanuel, que quis manchar o registo imaculado da baliza de Rui Patrício até então e, com um remate indefensável, de fora da área, fez abanar as redes leoninas. Um mal menor, dado o resultado final, que até teve um 'protagonista' diferente do habitual. Sim, o vídeo-árbitro. Mas já lá vamos. Passamos agora a bola para a história do encontro.
Sem Adrien, lesionado, foi Bruno Fernandes quem pegou na batuta a meio-campo. No serviço a Bas Dost, Jorge Jesus apostou em Alan Ruiz, mas foram Gelson e Acuña, os suspeitos do costume, a fazerem 'estragos' no conjunto adversário. Com 'fogo nos pés', o médio argentino trocou as voltas à defensiva contrária e, com espaço, cruzou largo para a área a partir do flanco esquerdo. E se Bas Dost ficou a centímetros do toque final, o mesmo não se pode dizer do irrequieto 'miúdo das trancinhas', que surgiu ao segundo poste e correspondeu da melhor maneira ao cruzamento do colega de equipa (terceiro remate certeiro em quatro jogos). De carrinho, diga-se - desde Abril 2015 que o Sporting CP não marcava de forma tão madrugador.
Um golo de vantagem era bom, mas não chegava. Uma teoria que justifica o 'pé no acelerador' nos minutos iniciais. Os canarinhos procuravam reagir, mas muitas vezes em falta, tal a diferença de 'andamento'. Como aos 10', quando os olhos de Bruno Fernandes brilharam ao ver o árbitro assinalar um livre à entrada da área do Estoril, a castigar um 'toque' em Alan Ruiz. Mesmo a cerca de 29 metros das redes defendidas por Moreira (sim, o guardião que já foi do Benfica), chamou-lhe um 'figo' e atirou a bola para a 'gaveta' - tal como Gelson, somou o terceiro tento em quatro duelos (e sempre fora da área).
No fundo, uma entrada demolidora que até deu para respirar fundo dentro de campo. No lado verde e branco, claro. Já nas bancadas, a festa era imensa para os Sportinguistas. Não era caso para menos. O problema é que a euforia foi diminuindo com o passar do tempo. Fazia, aparentemente, parte da estratégia. Com a vantagem no marcador, os comandados de Jorge Jesus optaram por 'adormecer' o ritmo de jogo. Ainda assim, o controlo das operações nunca esteve em causa. Pedro Monteiro ainda assustou Patrício (23'), através de um canto estudado dos estorilistas, assim como Coates quase aumentou para três ao atirar a centímetros do poste, após uma jogada de insistência de Battaglia, mas o marcador não se alterou até ao intervalo.
Insatisfeito, Pedro Emanuel 'atiçou' os seus jogadores, que surgiram de espírito renovado no segundo tempo. No entanto, os leões conservaram a posse de bola, de forma a não permitirem 'aventuras' do adversário. Gestão pura, tendo em conta que se jogava na 'ressaca' europeia. Até que Lucas Evangelista decidiu dar um 'pontapé' na apatia que se vivia em Alvalade. Foi já aos 85', com a 'redondinha' a entrar no ângulo superior direito da baliza leonina. Consequência: 2-1 no marcador e incerteza no resultado. Pouco tempo antes, Bruno Fernandes (lento a finalizar), Gelson (remate torto) e Battaglia (quase marcou de cabeça) haviam tentado a sua sorte, embora sem sucesso.
Para aumentar ainda mais a emoção na ponta final, entrou em campo o vídeo-árbitro [VAR], salvo seja. Bas Dost chegou mesmo a aumentar a contagem para 3-1, já em período de descontos (90+2'), mas o VAR anulou a festa nas bancadas por fora de jogo de Piccini. E bem! Tal como dois minutos depois (90+4'), quando Pedro Monteiro introduziu a bola dentro da baliza verde e branca, tendo beneficiado de uma posição irregular. Mais uma vez, o VAR, que é como o algodão, não engana, mostrou ser fundamental, dando justiça ao resultado final.
Vitória justa para um leão que quis resolver cedo e acabou premiado com os três pontos. Segue-se a visita ao Feirense, no dia 10 de Setembro.
"Dizem que o VAR tira emoção? Dá emoção"
27 Ago, 2017
No rescaldo do triunfo frente ao Estoril (2-1), Jorge Jesus aplaudiu o recurso à nova tecnologia
Foram minutos finais absolutamente frenéticos aqueles que se viveram no Estádio José Alvalade na quarta jornada da Liga NOS. Quando o marcador apresentava o resultado de 2-1, Sporting CP e Estoril marcaram, mas foram os verdes e brancos que mais festejaram, já que o VAR anulou o empate dos canarinhos em cima do último apito. Na conferência de imprensa, Jorge Jesus sublinhou a importância da nova ferramenta, ainda que primeiramente tenha deixado uma mensagem muito positiva para os seus jogadores e para os Sportinguistas.
"O mês de Agosto tem sido diabólico: fizemos seis jogos em 21 dias sem mexer muito no 11. Sabia que não iria haver muita capacidade física para atingir níveis satisfatórios. Por isso, a mensagem foi passada no sentido de dar tudo o que tínhamos na primeira meia hora. A ganhar 2-0, os jogadores foram controlando a partida. Parabéns a eles, mas também aos adeptos, que perceberam tão bem quanto eu que a equipa precisava de ajuda. Muito obrigada", sublinhou, passando depois à análise dos últimos lances do encontro.
"Dizem que o VAR tira emoção? Dá emoção. Foi determinante. Agora, também é preciso referir que há jogadas em que não é preciso recorrer à nova ferramenta. O fiscal de linha não viu que os jogadores do Estoril estavam um metro atrás da linha do Sporting CP?", questionou.
Por último, o técnico leonino abordou a ausência de William Carvalho da lista de convocados, defendendo que, apesar do médio estar recuperado da lesão, decidiu deixá-lo fora das opções. "Treinou dois dias. Achei que ainda não estava em condições", conclui, dando por terminada a conferência.
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