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Foto José Cruz

"O dérbi não adianta nada se não nos preocuparmos com o Boavista"

Por Jornal Sporting
07 Abr, 2017

Jorge Jesus valorizou o adversário "histórico", apelando à concentração e criatividade para alcançar o oitavo jogo sem perder

Jorge Jesus só pensa no encontro frente ao Boavista, referente à 28.ª jornada da Liga NOS. O técnico da equipa principal de futebol do Sporting CP elogiou o adversário, reconhecendo, de antemão, que a dificuldade do Bessa (vitória por 1-0) pode repetir-se: "O Boavista é um histórico do panorama nacional. Foi campeão, conseguiu uma história bonita, mas no sábado só conta o que cada equipa fizer em campo. Têm qualidade, estão bem trabalhados do ponto de vista colectivo e, nos jogos diante os grandes, têm tido um comportamento forte. O dérbi não adianta nada se não nos preocuparmos com o Boavista e se não formos pragmáticos", disse, em conferência de imprensa de antevisão.

Num percurso de sete jogos sem conhecer a derrota (melhor série no Campeonato Nacional em 2016/2017)  e com apenas um empate pelo meio (Vit. Guimarães), Jesus alertou os jogadores para a necessidade de preservar o ímpeto e de tentar contrariar, com imaginação, uma formação bem organizada: "Quero que os jogadores mantenham esta chama, que apresentem concentração num jogo que será muito disputado, frente a uma das melhores equipas em termos tácticos e com alguns praticantes com qualidade técnica. São também fortes na bola parada, tanto em cantos como em livres, e, neste capítulo, batem-se com as melhores equipas de Portugal. Estamos preparados para as dificuldades, até pelo jogo no Bessa desta época, e temos de apresentar ideias de jogo e criatividade para arranjar soluções e ganhar. Se puderes ganhar e a jogar com qualidade, melhor. A expressão nota artística começou a ser usada por mim e fico feliz quando a equipa a apresenta", explicou o timoneiro verde e branco, antes de elogiar Iuri Medeiros, ausente da partida por estar contratualizado com o Sporting CP: "Se o Iuri tem crescido e se tem sido titularíssimo, demonstra que há potencial para valorizar colectivamente o Boavista. Neste ponto individual podem não ter um jogador tão forte, mas terão de arranjar soluções.

Garantindo "respeito e amizade" para com os colegas de profissão, Jorge Jesus destacou o papel do Clube "em melhorar o futebol em Portugal", não deixando de assinalar que a "comunicação como factor muito importante no panorama desportivo tem contornos menos bons", desvia-se do que é o jogo em si. O capitão de equipa, Adrien Silva, está de regresso e, fora qualquer problema no treino de sábado, estará convocado. Recuperação rápida e com elogios endereçados ao departamento médico do leão rampante: "Clinicamente, o Adrien está curado. O departamento médico fez uma recuperação espectacular, em cinco semanas, próprio da excelência que tem. O Adrien regressará aos convocados se nada acontecer no treino de amanhã [sábado]. 

O Sporting CP recebe o Boavista no Estádio José Alvalade, às 20h30.

 

Foto José Cruz

"Temos de ser os protagonistas"

Por Jornal Sporting
07 Abr, 2017

Coates diz que os leões atravessam uma boa fase e têm de querer ser as figuras da partida frente ao Boavista

O Sporting CP vai defrontar amanhã, sábado às 20h30, o Boavista, em mais um encontro da Liga NOS, numa fase em que os leões recuperaram nas últimas duas jornadas quatro pontos aos rivais que seguem na frente do Campeonato Nacional. Coates, o central uruguaio que tem sido uma das figuras da equipa, diz que a única preocupação do con junto verde e branco tem de ser vencer os seus jogos. 

“Faltam poucos jogos e como temos feito até agora, pensar jogo a jogo”, disse, prosseguindo: “De facto os últimos sete jogos foram bons para nós, apesar de não termos jogado como queríamos num ou noutro jogo, ganhamos, e isso é importante. Temos de tentar jogar o melhor possível e ganhar o próximo jogo”. Para isso, o defesa leonino conta com o apoio de Alvalade e diz que o colectivo da casa tem de querer jogar positivo. "Por sorte, voltamos a jogar com os nossos adeptos, no nosso estádio. Como tem acontecido até agora, vai ser um jogo complicado, em que creio que temos de fazer o que temos feito até agora nestes últimos sete jogos, que é tentar ter a bola e sermos protagonistas no jogo. Esperamos conseguir um bom resultado”, efectivou Coates.

O jogador do Sporting CP completou na última jornada 50 partidas de leão ao peito, e sobre o número o defesa manifestou apenas o desejo de efectuar muitos mais e elogiou o Clube que encontrou há cerca de um ano, quando chegou proveniente do Sunderland. "É um orgulho para mim já ter feito 50 jogos pelo Sporting CP e oxalá que sejam muitos mais, mais do que 50. Disse-o no dia em que cheguei, é um Clube com muita história. É muito grande em Portugal e enquanto jogador é bom vestir essa responsabilidade de estar numa grande equipa e ter de sair todos os dias e todos os fins-de-semana para ganhar", rematou.

Foto José Cruz

Boavista de jogo directo para contrariar regra leonina

Por Jornal Sporting
07 Abr, 2017

Em 53 jogos, só por uma vez o Boavista venceu o Sporting em Alvalade no Campeonato. Agora, vai querer contrariar esse registo com um futebol directo e muita eficácia nas bolas paradas

Pode parecer estranho, dada a competitividade que o Boavista sempre apresentou, sobretudo até à descida de divisão já após o título nacional conquistado, mas em jogos a contar para o Campeonato Nacional, só por uma vez os axadrezados bateram o Sporting em Alvalade. Foi em 1976 quando os leões saíram derrotados, por 1-0, com um golo de Salvador. Desde então, o feito não voltou a ser alcançado. Este ano, a equipa liderada por Miguel Leal pretende precisamente atingir esse objectivo, mas os leões atravessam uma das mais positivas fases de resultados da temporada – mesmo que isso não corresponda a um nível exibicional fulgurante – e, por isso, a tarefa não se afigura fácil. Porém, o próximo adversário da equipa leonina tem os seus argumentos.

Ao olhar para os pontos positivos do Boavista da época corrente, salta à vista o excelente aproveitamento das bolas paradas. Com 17 golos nesse tipo de jogadas, mesmo sendo quatro de grande penalidade, os axadrezados são o conjunto da Liga NOS que mais golos efectuam desta forma. Para essa eficácia, certamente contribui o bom registo no jogo aéreo que a equipa de Miguel Leal apresenta: com 17,9 duelos aéreos ganhos por partida, a equipa do Norte é a que mais bolas vence no ar em termos absolutos – este facto não é dissociável de um outro, que nos mostra que os boavisteiros são também os que mais duelos aéreos disputam. O jogo directo é, assim, uma aposta do clube, que tem nos centrais Philipe Sampaio (1,91m) e Lucas (1,94m), bem como no trinco Idris (1,89m) e no avançado Iván Bulos (1,88m) os esteios principais desta estratégia.

Pelo contrário, o conjunto boavisteiro apresenta alguns problemas quando o tipo de futebol praticado é mais curto e corrido. Para isso, basta constatar que, de acordo com o site Who Scored, é o colectivo que maior percentagem de passes curtos falha, ou que é a equipa que menos dribles eficazes efectua por partida (3,6), o que também denuncia alguma falta de capacidade para desequilibrar individualmente. Essa tendência, de resto, deverá agravar-se neste jogo visto que o mais talentoso jogador das suas fileiras, Iuri Medeiros, não poderá actuar por estar contratualmente ligado ao Sporting. O resultado desta e de outras razões é o facto de o Boavista ser actualmente a segunda equipa da Liga NOS que menos golos marca de bola corrida (10), tratando-se de um conjunto menos perigoso nesses momentos do jogo.

Será com estas bases que Miguel Leal vai tentar evitar que se repitam os últimos sete desfechos das visitas do Boavista a Alvalade, que terminaram todos eles com a vitória do conjunto da casa. Foi em 2003 a última vez que os axadrezados realizaram a viagem de regresso a casa com um ponto na bagagem, por intermédio do empate a um golo. Desde então, nunca mais os leões perderam pontos em casa com o Boavista, e será certamente isso que Jorge Jesus vai tentar repetir.

Com 32 anos, o experiente médio  do Boavista tem sido um dos mais regulares do conjunto axadrezado. Dono de 1,89m de altura, destaca-se pelo poderio no jogo aéreo e pela agressividade que incute em todos os duelos que disputa. Sem se tratar de um jogador muito evoluído tecnicamente, acaba por ser o espelho de todo o colectivo, bem reflectido nas características do seu médio defensivo

Com 51 anos, e depois de duas temporadas meritórias no Moreirense, o treinador português chegou ao Boavista. Sem realizar uma época brilhante, colocou até ao momento o conjunto boavisteiro num tranquilo 10.º lugar da tabela classificativa que assenta numa organização defensiva estável e num alto aproveitamento das bolas paradas

Foto José Cruz

Bas Dost eleito o melhor jogador de Março

Por Jornal Sporting
06 Abr, 2017

Avançado do Sporting CP ficou à frente dos portistas Soares e Brahimi

Seis golos em três jogos, além de vários pormenores técnicos apenas ao alcance dos melhores avançados do mundo, valeram a Bas Dost a distinção de melhor jogador da Liga NOS no mês de março, anunciou na quarta-feira a Liga Portuguesa de Futebol Profissional.

O goleador holandês do Sporting CP, que lidera a tabela de melhores marcadores com 24 remates certeiros, recolheu 19,06% das preferências, contra 16,40% de Soares e 6,97% de Brahimi (ambos do FC Porto).

Foto José Cruz

"Depois de sofrer o primeiro golo, a equipa transformou-se"

Por Jornal Sporting
02 Abr, 2017

O técnico Jorge Jesus falou de um campo tradicionalmente difícil e do comportamento da equipa

Jorge Jesus não escondeu as dificuldades apresentadas pelo Sporting CP no terreno do Arouca. Apesar de os leões terem um registo 100% vitorioso neste campo, a verdade é que a maior parte das vitórias apareceram pela margem mínima. Este domingo, a história repetiu-se, mas o 'mister' admite: "Sempre foi difícil bater este adversário em sua casa".

"Tenho de destacar três pormenores fundamentais: primeiro, a vitória, claro; segundo, o facto de virmos de uma série de sete jogos sem perder, com seis triunfos e um empate. É um bom percurso; terceiro, sempre foi difícil bater este adversário em sua casa", apontou, resumindo de seguida a actuação dos jogadores ao longo dos 90 minutos.
 
"A equipa entrou pouco competitiva em termos defensivos, mas transformou-se depois de sofrer o golo. Executou várias jogadas de grande qualidade técnica, sendo que a vantagem poderia ter dado alguma segurança, o que não aconteceu. Era preciso ter tido mais bola. Claro que fico satisfeito com o resultado. No entanto, preferia que tivesse existido outro comportamento", explicou.
 
Para o final, ficou a abordagem ao que ainda falta jogar neste Campeonato Nacional e a aposta em "jovens com talento". "No Sporting CP trabalhas sempre com pressão porque há a exigência de ganhar independentemente da classificação. É isso que também temos feito com a juventude. Uma coisa é teres talento, outra é teres conhecimento de jogo. Vamos dando minutos para que eles possam ir crescendo", afirmou, referindo-se à entrada de Palhinha e Podence. 
 
Recorde-se que os leões terminaram o jogo frente ao Arouca com cinco jogadores formados na Academia - Rui Patrício, Rúben Semedo, João Palhinha, William Carvalho e Daniel Podence. 
Foto José Cruz

Reacção de leão confirmou a regra

Por Jornal Sporting
02 Abr, 2017

Sporting CP começou a perder, mas em dois minutos deu a volta ao marcador com golos de Alan Ruiz e Bruno César, somando o décimo triunfo em outros tantos jogos frente ao Arouca

O Sporting CP deslocou-se ao Estádio Municipal de Arouca para defrontar a equipa local, em encontro da 27.ª jornada da Liga NOS e venceu por 2-1, tendo somado o décimo triunfo em outros tantos jogos contra os arouquenses.

Os leões entraram com o sistema táctico habitual e com apenas uma alteração no onze inicial: Matheus Pereira deu o seu lugar a Bruno César. A partida começou com o equilíbrio como nota dominante, com a formação orientada por Jorge Jesus – que se apresentou em campo com Bryan Ruiz novamente no apoio a William Carvalho no miolo e Bruno César no lado esquerdo –, a tentar assumir as rédeas do encontro desde o início. À passagem do sexto minuto surge o primeiro lance de perigo, com Coates a isolar Gelson com mestria e o jovem extremo, já dentro de área, a sofrer um encosto e a cair, ficando a pedir grande penalidade.

O Arouca respondeu aos nove minutos e com uma eficácia tremenda. Na primeira vez que se aproximou da baliza defendida por Rui Patrício, a equipa da casa inaugurou o marcador. Jogada de insistência pelo lado esquerdo seguida de cruzamento do lateral esquerdo Vítor, com Mateus a aparecer sozinho na grande área e a cabecear para o fundo das redes.

Os leões reagiram bem à desvantagem. Em livre estudado, com Zeegelaar a aparecer livre de marcação no lado esquerdo e a ir à linha de fundo cruzar para Rúben Semedo, mas o cabeceamento do defesa central saiu fraco e à figura de Bolat.

Sem nunca desistirem, os verdes e brancos, no espaço de dois minutos, criaram duas oportunidades de golo (27’ e 28’). Primeiro foi Bas Dost a cabecear à figura de Bolat após bom cruzamento de Bruno César no lado direito e, logo a seguir, foi Gelson a apostar num cruzamento-remate venenoso, com o guarda-redes do Arouca a defender com grandes dificuldades para canto. O Sporting CP continuou a pressionar e aos 32 minutos Bas Dost, servido na perfeição por Bryan Ruiz, voltou a tentar juntar mais um golo à sua conta pessoal, mas Bolat evitou com uma enorme intervenção.

A equipa orientada por Jorge Jesus tanto insistiu que acabou mesmo por restabelecer a igualdade de forma justa (34'). Alan Ruiz recebeu a bola no lado direito e com uma curta diagonal entrou na área e desferiu um remate forte e colocado. O Sporting CP não estava satisfeito e passado apenas dois minutos deu a volta ao marcador. Zeegelaar ganhou muito bem a linha e cruzou atrasado, com Bruno César a aparecer à entrada da área e a rematar para o fundo das redes. O intervalo chegou então com vantagem da equipa leonina, com a boa reacção ao golo sofrido a ser premiada com dois golos em dois minutos.

O Arouca entrou melhor no segundo tempo, tentando reentrar no encontro depois dos dois socos no estômago sofridos praticamente seguidos. A equipa da casa tentava apostar na combatividade e na qualidade do avançado Walter González, que ia dando muito trabalho a Coates e a Rúben Semedo. Foi mesmo através de uma arrancada desde o meio-campo do atacante paraguaio que o conjunto amarelo e azul criou perigo, com o remate a sair desenquadrado da baliza defendida por Rui Patrício (60’). Do outro lado, os leões, sempre sob a batuta de Alan Ruiz, tentavam aproximar-se com perigo da área, mas pecavam quase sempre no último passe. A praticamente 20 minutos do fim começou a jogar-se também nos bancos de suplentes, com os dois técnicos a mexerem nas equipas. No Arouca, o técnico Jorge Leitão tentou agitar as águas ao colocar em campo o rapidíssimo Kuca e o criativo Nuno Valente, enquanto Jorge Jesus reforçou o miolo ao fazer entrar João Palhinha para o lugar de Alan Ruiz.

Com o aproximar do final da partida foi cada vez maior a luta a meio-campo e as paragens, com o Arouca a tentar cercar a área leonina, mas sem o conseguir fazer. Quanto ao Sporting CP, embora não conseguisse ter muita posse de bola, controlava completamente as operações, demonstrando uma grande coesão defensiva e muita experiência apesar da juventude de alguns elementos em campo.

A etapa regulamentar não teve nenhuma oportunidade clara de golo, tendo sido mesmo o conjunto leonino a ter o melhor lance. À entrada para o primeiro minuto do tempo de compensação, os verdes e brancos podiam ter arrumado com a questão de vez, mas Bolat saiu rápido dos postes e evitou que Gelson finalizasse da melhor forma. Destaque na jogada para o excelente trabalho individual de Podence, culminado com um grande passe para o 77 leonino.

Até ao apito final, a equipa orientada por Jorge Jesus conseguiu colocar o encontro no congelador e garantiu os três pontos num encontro em que terminou com cinco jogadores da formação no onze. Com este triunfo, o Sporting CP conquistou a sexta vitória nos últimos sete jogos e reduziu para oito e sete pontos a diferença para Benfica e FC Porto, respectivamente.

Foto José Cruz

"Tivemos o mérito de dar a volta à partida"

Por Jornal Sporting
02 Abr, 2017

Bruno César, autor do segundo golo dos leões, destacou a capacidade de reacção do Sporting CP

Foram apenas dois os minutos de que o Sporting CP precisou para dar a volta ao resultado no terreno do Arouca. Os leões entraram a perder, com um golo de Mateus aos nove minutos, mas Alan Ruiz (34') e depois Bruno César (36') colocaram os forasteiros na frente, tendo esse resultado permanecido até final.

No rescaldo do encontro, o autor do segundo remate certeiro sublinhou a resposta positiva dada pelos jogadores leoninos em situação de desvantagem. "Sofremos cedo, mas tivemos o mérito de dar a volta à partida. Na segunda parte, e apesar do calor não ter ajudado, soubemos trocar a bola de forma a sair daqui com os três pontos", vincou o brasileiro com a camisola n.º 11.
 
Quando questionado acerca da distância que separa os verdes e brancos de Benfica (oito) e Porto (sete), o Bruno César mostrou-se tranquilo. "O objectivo era sairmos vitoriosos frente ao Arouca, que apesar de não estar tão bem no campeonato, é sempre um adversário forte em casa. Pensamos jogo a jogo, com tranquilidade", finalizou. 
 
 

Convocados para o Arouca-Sporting CP

Por Jornal Sporting
02 Abr, 2017

Lista de convocados para a 27.ª jornada da Liga NOS, em Arouca

O treinador da equipa principal do Sporting Clube de Portugal, Jorge Jesus, divulga a lista de convocados para o encontro da 27.ª jornada da Liga NOS, em Arouca. O jogo terá início às 18h00.

Guarda-Redes

Rui Patrício

Beto Pimparel

Defesas

Ezequiel Schelotto

Sebastián Coates

Rúben Semedo

Paulo Oliveira

Marvin Zeegelaar

Ricardo Esgaio

Médios

William Carvalho

João Palhinha

Bruno César

Bryan Ruiz

Matheus Pereira

Gelson Martins

Ryan Gauld

Avançados

Alan Ruiz

Bas Dost

Luc Castaignos

Daniel Podence

 

"Se tens jovens com qualidade, é o registo que deves salientar"

Por Jornal Sporting
01 Abr, 2017

Jorge Jesus elogia a evolução dos formados em Alcochete, destacando vontade de continuar a vencer, mesmo perante um adversário que é uma incógnita em termos tácticos

O treinador da equipa principal de futebol, Jorge Jesus, garantiu em conferência de imprensa a continuação da política de aposta nos jovens de Alcochete, explicando o processo de adaptação das promessas à realidade da formação A: "Perspectivo a evolução do Matheus Pereira como as que faço com Daniel Podence, Gelson Martins, Rúben Semedo, Ricardo Esgaio, João Palhinha e Francisco Geraldes. É uma estratégia que temos desempenhado e concluído em função da qualidade dos jogadores e da formação do Sporting. Se tens jovens com qualidade, é o registo que deves salientar e o que temos feito em relação ao Matheus. O ano passado já fez vários jogos, não de forma tão seguida, é certo. Contudo, é preciso dar alguma margem de controlo sobre a sua evolução".

O Arouca é o próximo desafio à série de seis jogos sem perder. Manuel Machado durou seis jornadas (todas derrotas) e Jorge Leitão, dos juniores, subiu a treinador principal. Qualidade dos praticantes existe, mas a incerteza da organização é destacada por Jesus: "O Arouca está numa classificação em defesa da manutenção no Campeonato Nacional e o Sporting vem de um registo de vários jogos sem perder. Queremos continuar a subir e ficar mais próximo dos nossos rivais. Posso apenas analisar individualmente porque tacticamente não sei muito bem, já que tem o terceiro treinador da época. Não sei o que pode acontecer, mas sei que é uma equipa com alguma qualidade. O Sporting tem de continuar a jogar e a pressionar no sentido da vitória", disse em antevisão, abordando também a fadiga referente aos compromissos das selecções: "Os jogadores que agora chegam vêm sempre mais fatigados do que os outros. O Sporting tem alguns nessa situação. Mas, na sexta-feira, já deu para ter algum cuidado e para se trabalhar na recuperação. O mais importante é que nenhum apareceu lesionado. Estão todos disponíveis para poder tomar as opções, em jogo naturalmente complicado". 

O timoneiro verde e branco resume que os treinadores nunca gostam de ver os seus jogadores transferidos, mas ressalva a importância de potenciar atletas. Sobre o jogo entre Benfica e FC Porto um pontapé para canto, até porque o Sporting CP vem sempre em primeiro lugar.

"Se fosse um dado certo que vários jogadores sairiam no final da época, claro que mexia com a estrutura da equipa, como aconteceu esta época. Se disser que este ano o Sporting CP perdeu três jogadores que fizeram 55 golos: Slimani, João Mário e Teo Gutierrez, se calhar ninguém se lembra. É o que tenho feito sempre. Formar, potenciar e se os vier a perder,  faz parte do trabalho. Se eu gostava? Não! O que queria era nunca perder nenhum. Mas já sabemos que as equipas em Portugal têm de ser vendedoras. Portanto, sabendo que não fomos campeões no primeiro ano, com 86 pontos, é algo que nunca vou esquecer. Já fui campeão noutros anos com menor pontuação. O Sporting CP joga para a vitória e para o objetivo. A nossa obrigação é jogar para a vitória. Queremos estar cada vez mais perto das equipas que estão à nossa frente. Não queria estar nesta posição, porque normalmente sou eu que estou a lutar pelos primeiros lugares. No fundo, o resultado do clássico é o menos importante. O que acontecer não nos vai beneficiar", reiterou antes de expressar total apreço pela ligação com Octávio Machado e Bruno de Carvalho, não se alongando sobre os castigos impostos pelo Conselho de Disciplina: "São dois elementos com grande responsabilidade naquilo que é o quadro do futebol do Sporting e mais do que isso. Como sempre, estamos em sintonia quando temos razão. E foi nisso que ambos se pronunciaram e o que eles disseram está dito. As decisões dos órgãos serão, depois, motivo de análise por parte do Sporting CP".

Foto José Cruz

Maré negra e quebra-cabeças no banco com navio em mar calmo

Por Jornal Sporting
31 Mar, 2017

O Arouca vive uma época distante da valorosa campanha que o levou à Liga Europa, mas tem uma segurança de 10 pontos para a permanência. As debilidades perante os grandes e a saída do técnico não são bons indícios.

Quando os arouquenses voltaram das férias de Agosto e viram a sua formação eliminar o Heracles na Liga Europa e garantir o embate (perdido depois) contra o Olympiakos, poucos projectariam a ansiedade que se viveria nas hostes do clube na Liga NOS. Na primeira volta, entre as jornadas três e dez só dois empates (Sp. Braga e Belenenses). Agora, quando a série se repete, contam-se seis derrotas consecutivas antes do encontro diante dos leões. Manuel Machado entrou após a vitória de despedida de Lito Vidigal (convidado pelo Maccabi Telavive) e nem um ponto somou, dando lugar a Jorge Leitão, treinador de juniores da equipa nortenha.

O ex-treinador do Nacional saiu do emblema com um score de 17 golos sofridos e três marcados, com cinco derrotas por mais de um golo (Marítimo, 3-1; FC Porto, 4-0; Sp. Braga, 3-1; Chaves, 2-0; Benfica, 3-0) e uma pela margem mínima (Belenenses 2-1). A situação era bem mais favorável há seis jogos. O Arouca era 10.º, a oito pontos do difícil apuramento europeu. Hoje, é 13.º, com 10 pontos sobre Tondela e Nacional. Uma época atípica e de expectativas goradas talvez, mas de permanência praticamente garantida… graças a Lito Vidigal.

Baliza escancarada  

O Arouca tem sido dos mais penalizados pelo confronto com o ‘top-6’ da tabela. A saber, desaires copiosos diante do FC Porto (0-3 e 4-0), derrotas com Benfica (1-2 e 3-0) e Sporting (3-0). Frente ao Sp. Braga foi conquistado um ponto e, em casa, contra o Marítimo, deu-se a única vitória aos seis melhores da liga. O Vit. Guimarães também já derrotou o Arouca. Frente ao Sporting, o registo histórico é de  nove derrotas em nove jogos. Em Alvalade, o adversário amarelo e azul rematou por uma vez à baliza de Rui Patrício, apenas conseguiu 31% de posse de bola e Dost obteve o segundo bis pelos verdes e brancos. A isto junta-se a série de 14 jogos a sofrer golos.

Bom miolo e dúvida na frente   

Depois de uma chicotada psicológica é sempre imprevisível projectar os titulares e a ideia de jogo a aplicar. Rafael Bracalli é a grande baixa, estando lesionado até fim da época, e Bolat não apresenta a mesma solidez entre os postes. Jubal é o defesa mais sólido da formação, sendo bem adjuvado por uma dupla de médios-centro competente. André Santos (ex-Sporting) e Nuno Coelho têm uma alta percentagem de passes realizados e de acerto no mesmo (a rondar os 40 passes por jogo e sucesso perto dos 80%), mas se forem alvos de pressão alta sentem dificuldades na construção. Das alas vem a velocidade, com Kuka e Mateus a perigarem nas transições e com possíveis passes para golo. Na frente mora a principal dúvida: a opção pelo reforço Tomané ou por Walter González, melhor artilheiro. O paraguaio é mais participativo e enquadra-se em contra-golpe; o luso mais talhado para finalizar dentro da área. O Sporting vive fase tranquila, com tranquilidade e qualidade de jogo. Objectivos a manter. 



O dianteiro do Arouca é dos jovens com maior margem de progressão do Campeonato Nacional e, mesmo tendo perdido alguma preponderância, é o melhor marcador da equipa (cinco golos). Destaca-se pela participação nos principais lances de perigo dos nortenhos, até pela mobilidade que consegue apresentar nas transições rápidas, e tem já quatro assistências para golo.   


Nunca é fácil avaliar o que um treinador pode fazer em menos de  uma semana, ainda para mais um técnico com provas dadas.... nos juniores. Recebeu o comando após série de seis derrotas consecutivas e terá muito a ganhar e pouco a perder nesta experiência. Frente ao Sporting, não são expectáveis muitas mudanças no onze base.

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