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Resolver rápido, bem e com classe

Por Jornal Sporting
19 Mar, 2016

Goleada por 5-1 sobre o Arouca na 27.ª jornada da Liga NOS

O Sporting CP recebeu e goleou o Arouca, quinto classificado do Campeonato Nacional, por 5-1, na 27.ª jornada da principal prova do futebol português. Os ‘leões’ fizeram uma primeira parte de luxo e, ao intervalo, já venciam por 4-0, com um ‘bis’ de Téo Gutiérrez e outros dois golos de João Mário. Bryan Ruiz marcou o quinto ‘verde e branco’, já no segundo tempo, com Gegé a fazer o tento de honra dos arouquenses.

O Arouca entrou atrevido, mas foi o Sporting CP quem esteve perto de inaugurar o marcador, logo aos quatro minutos, com Bryan Ruiz a pentear de cabeça uma bola cruzada por Bruno César (com uma exibição de bom nível... a lateral esquerdo), mas ao lado da baliza defendida por Bracalli. Os ‘leões’ procuravam o primeiro golo que justificasse o domínio exercido em campo e o costa-riquenho voltou a estar em destaque, ao picar uma bola para o segundo poste, onde aparecia Slimani, que não chegou a tempo de encostar. O perigo era iminente, o Sporting CP jogava bem e a vantagem iria aparecer: aos 16’, canto batido por Bruno César, desvio de Coates nas alturas e, ao segundo poste, Teo Gutiérrez pertinente a empurrar para o fundo das redes, perante os protestos infundados dos jogadores arouquenses. Walter González conseguiu fugir, logo de imediato, à defensiva ‘leonina’, mas Rui Patrício interveio e defendeu com segurança. A formação de Lito Vidigal não sofria golo há cinco jogos, mas preparava-se para ser invadida por uma armada ‘verde e branca’ que estava insaciável. Bom trabalho de Teo Gutiérrez na esquerda do ataque e a assistência para a zona central, onde apareceu João Mário, que atirou forte e a contar para o segundo da noite, aos 19’.

O Arouca era uma equipa perdida depois do primeiro golo sofrido e mais ficou com o segundo dos ‘leões’. João Mário, que rubricou uma grande exibição, tentou repetir a proeza, mas, após passe de calcanhar de Slimani, atirou por cima, já no interior da grande área. O médio ‘verde e branco’ tinha roubado os holofotes da noite e voltou a tentar a sua sorte depois de um bom lance pela zona central do terreno, mas o remate voltou a não acertar no alvo. A persistência é uma das características deste Sporting CP e, aos 32’, João Mário concluiu um momento de bom futebol: troca de bola dos comandados de Jorge Jesus e Adrien, com uma arrancada desde o meio-campo, a deixar pelo caminho vários adversários, entregando a bola, no momento certo, a João Mário, que rematou em arco levando a bola a aninhar-se na zona interior da malha lateral. O terceiro golo para o Sporting CP e uma obra de arte em Alvalade.

A euforia era grande, o momento de forma do Sporting CP também e Teo Gutiérrez não quis deixar fugir João Mário na lista de marcadores: em lance quase tirado a papel químico do primeiro golo, Bruno César bateu o canto da esquerda, William ganhou de cabeça e o avançado colombiano, novamente oportuno, a desviar para o 4-0 ‘leonino’ e uma partida sentenciada ao intervalo, com aquele que seria o último lance do primeiro tempo.

A segunda parte iniciou-se com uma arrancada de Slimani, que entrou na área e atirou à malha lateral, após intercepção defensiva. Quando chegava a informação de 46.014 espectadores (terceira melhor lotação da época, depois dos jogos frente aos rivais), Bryan Ruiz decidiu presentear todo e cada um dos Sportinguistas presentes em Alvalade. Jogada bem construída pelos ‘leões’, com Slimani e João Mário a trabalharem bem e o argelino a servir Bryan Ruiz, que, com calma e classe, atirou a contar para a mão cheia de golos do Sporting CP. E uma mão cheia de classe, tamanha a qualidade da exibição e dos golos ‘verde e brancos’. O Arouca respondeu e Ivo Rodrigues obrigou Rui Patrício a grande intervenção, antes de Gegé, em posição irregular, cabecear para o fundo das redes, assinando o único golo dos visitantes na partida. Barcos, entrado para o lugar de Slimani, ainda tentou a sua sorte após cruzamento de João Mário, mas a bola não levou a direcção pretendida. Aos 81’, mais um momento de alto nível dos artistas ‘leoninos’: combinação entre Teo Gutiérrez e Aquilani, com o colombiano a servir Gelson Martins, que atirou forte, mas por cima do alvo. William ainda tentou o sexto, mas Bracalli negou, antes do apito final, que consumou a goleada de uma equipa objectiva que materializou o caudal ofensivo em golos... e mais tivessem entrado, a justiça só aumentaria.