Your browser is out-of-date!

Update your browser to view this website correctly. Update my browser now

×

Foto José Cruz

Festa no regresso a casa

Por Jornal Sporting
29 Jul, 2018

Empate (1-1) frente ao Marselha marca o arranque da nova temporada, com três capitães conhecidos durante o encontro

A equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal recebeu e empatou esta noite, por 1-1, frente ao Marselha, encontro que marcou o regresso da equipa orientada por José Peseiro a Alvalade.

Depois de um dia pleno de actividade na Cidade Sporting, que incluiu uma romaria ao Pavilhão João Rocha de forma a homenagear as modalidades que se sagraram campeãs nacionais no ano de estreia da nova casa leonina, a família não quis perder pitada do novo plantel, que uma hora antes teve a sua apresentação individual ao público.

A bola tinha começado a rolar no relvado há quatro minutos quando Germain aproveitou uma falha de Viviano, que tinha recebido uma bola insuspeita (por atraso) de Ristovski, deixando o avançado francês à vontade para encostar e inaugurar o marcador. O guarda-redes italiano ficou desolado, mas havia tempo suficiente para rectificar.

José Peseiro escolheu o seguinte 11 para a estreia em Alvalade: Viviano; Ristovski, André Pinto, Mathieu e Jefferson; Petrovic e Wendel; Matheus Pereira, Bruno Fernandes e Nani (capitão de equipa); com Montero a ponta-de-lança. As dinâmicas apresentadas revelaram que o bom caminho está trilhado. Nota de destaque para Wendel, verdadeiro dínamo de um meio-campo e que em nada deixou transparecer os seus 20 anos (quase 21!) dada a segurança com que comandou, por várias vezes, a subida dos companheiros no terreno. Com Matheus Pereira e Nani nas alas e Bruno Fernandes nas costas de El Avioncito, o esquema não mudou do que já acontecia na época passada, embora nestas circunstâncias com outros intérpretes.

O azar no começo do jogo foi apenas isso. Apesar de defrontarem o finalista vencido da Liga Europa, os leões sempre demonstraram vontade e qualidade que justificassem outro resultado. Nem tudo saiu bem – há rotinas que realmente só são alcançadas com os treinos e mais minutos de competição –, mas a defesa esteve invariavelmente alinhada (recorde-se que apenas Mathieu era titular do quarteto mais recuado na época passada); o meio-campo é, provavelmente, o sector que mais irá beneficiar das referidas rotinas; tendo na frente de ataque um trio de apoio ao avançado que está mesmo só à espera da melhor forma do holandês voador. Bas Dost foi o jogador mais saudado neste regresso a casa.

No segundo tempo, com as bancadas mais irrequietas pela teimosa da desvantagem, a igualdade acabou por surgiu pelos pés de André Pinto. O central surgiu em zona de tiro na grande área, de cabeça, com o guarda-redes francês Pelé a defesa incompleta, dando nova oportunidade ao camisola n.º 6 dos leões, que não desperdiçou.

Aos 63 minutos, Peseiro fez sair André Pinto, Wendel, Montero, Ristovski e Matheus Pereira fazendo entrar para os seus respectivos lugares Marcelo, Misic, Castaignos, Bruno Gaspar e Raphinha. Nada que fizesse ressentir a equipa do que já vinha a fazer, deixando ainda para o fim a entrada dos restantes elementos no banco de suplentes: Salin (Maxi ficou sempre no banco, tal como Carlos Mané), Lumor, Coates, Jovane Cabral, Acuña e Bas Dost. Com tamanha mexida na equipa, a braçadeira passou de Nani para Bruno Fernandes terminando Coates como líder do grupo em campo.