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Foto César Santos e José Cruz

Vencer a corrida dos três pontos de bola parada

Por Jornal Sporting
30 Set, 2018

Bruno Fernandes, de penálti, e Montero, no desenrolar de um livre, deram o triunfo ao Sporting CP frente ao Marítimo

Os primeiros 12 minutos da sexta jornada da Liga NOS, que opôs Sporting CP e Marítimo, foram disputados, apenas, numa das metades do relvado do Estádio José Alvalade: o meio-campo defensivo dos insulares. A isso deveu-se a boa entrada dos orientados de José Peseiro, que mostraram saber a intenção do adversário em jogar apoiado na primeira zona de construção, respondendo com uma pressão alta. Desta conjuntura resultou o primeiro cartão amarelo do desafio, levantado a Zainadine, por ter sido incapaz de controlar o esférico em condições, deixando-o à mercê de Fredy Montero, que já se havia lançado que nem uma flecha na direcção da baliza de Abedzadeh quando foi carregado em falta pelo central.

Percebeu-se a preocupação do técnico Cláudio Braga em condicionar o jogo dos leões pelas alas, mas ao ‘tapar’ de um lado, ‘destapou’ do outro, já que o Sporting CP foi encontrando espaço entre-linhas. Aliás, foi mesmo por aí que descobriu o ‘caminho marítimo’ para o golo. O (excelente) passe de Jovane isolou Raphinha, mais rápido do que o guarda-redes e por isso derrubado no interior da grande área. Chamado à cobrança, Bruno Fernandes rematou classe (12’).

A vantagem no marcador desacelerou as dinâmicas verdes e brancas. Petrovic e Gudelj, a quem, esta noite, José Peseiro atribuiu o papel de ‘pensadores’, tiveram pouca bola a partir do 1-0, culpa de o Sporting CP ter baixado as linhas e procurado maioritariamente as transições rápidas, capítulo no qual Raphinha esteve em destaque, em associações com Bruno Fernandes e Fredy Montero (muito trabalhou este último…). Aos 35’, foi mesmo Raphinha a cobrar o canto à maneira curta, do lado direito do ataque, que viria a dar o 2-0. ‘El Avioncito’, à boca da baliza, pôs termo aos ressaltos e festejou o primeiro golo da época 2018/19. Em cima do intervalo, Acuña protagonizou um excelente highlight, ao ‘tirar o pão da boca’ a Danny.

Houve menos espectáculo leonino na etapa complementar da partida. O Marítimo soube guardar melhor o esférico, tendo, no entanto, faltado critério no último terço do terreno – mesmo perante os espaços concedidos pelo Sporting CP. As tentativas de Rodrigo Pinho e Correa, de meia distância, foram as melhores réplicas dos visitantes. Peseiro ainda lançou Misic, Diaby e Carlos Mané, sendo que o jogador formado nos leões regressou à competição após 15 meses afastado por lesão. 35.238 espectadores aplaudiram de pé a entrada em campo do extremo.

Os três pontos somados permitiram à equipa chegar aos 13 na tabela classificativa, os mesmos do Sp. Braga (menos um jogo), ficando assim a um do Benfica e a dois do líder FC Porto. No próximo domingo, o Sporting CP viaja até ao Algarve para defrontar o Portimonense (20h).